O Destino escrita por Gabriela Duarte


Capítulo 39
Divulgando :*


Notas iniciais do capítulo

Esse e o primeiro capítulo da minha nova fic, que já está disponível para leitora aqui *-*

http://fanfiction.com.br/historia/416585/Fantasmas_Do_Passado/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/387584/chapter/39

Tudo estava sombrio, eu não conseguia ver nada além de fumaça e pessoas gritando as figuravas circulavam em minha mente, havia sangue...

- Rose- alguém me sacode - Rose, acorde.

 Abri os meus olhos, minha visão ficou embasada por um curto tempo.

- Foi o mesmo sonho?- Victoria pergunta, eu balancei a cabeça.

- Mais o menos, no começo era o mesmo sonho. Mais depois mudou, tudo ficou escuro e sombrio...

Victoria senta ao meu lado:- Está tudo bem, só foi um sonho ruim- ela me tranqüiliza, ah claro um sonho que eu tenho quase todos os dias, e algo muito normal.

  Ficamos ali sentadas por algum tempo, sem dizer nada. Quando eu estava mais calma, Victoria foi ao banheiro eu olho para o relógio, são quase seis horas da manhã, inclinei-me em direção a mesinha de cabeceira que fica entre nossas camas acendi o abajur. Peguei a minha agenda, nisso o gato do vizinho que sempre vem nós fazer uma visita, Larry, saltou para dentro pela janela entreaberta.

- Olá- eu o cumprimento, ele recuou para longe de mim- por alguma razão, esse gato não gosta de mim- Victoria saiu do banheiro, e ele se aproxima dela ronronando. Ele adora a Victoria, ela pega ele no colo e faz um cafuné na sua cabeça.

- Oi coisa fofa, eu senti saudades- ela murmurava, eu franzo a testa.

- Então que cara é essa?- Victoria deita na sua cama com o gato, ele olha pra mim e fica um pouco agitado.

Olho pra ele: - Não vou fazer nada com você gatinho- volto a minha atenção para Victoria, que estava acariciando o Larry, que agora estava se acalmando- Estamos tempo demais aqui e Portland. Victoria faz um muxoxo, eu sei que ela esta cansada de fugir como eu mais, eu quero ser livre assim como ela também quer e essa e a única chance.

- Isso não vai ser pra sempre- eu digo, ela não olha pra mim vira o rosto e olha para a janela aberta.

- Você sempre diz isso Rose- ela murmura, eu odeio vê-la assim.

- A esperança e a ultima que morre, e eles não vão me pegar tão fácil assim- eu cerro os dentes.

- Estamos fugindo há quase um ano, estou cansada. Às vezes eu penso em voltar...

Eu me levanto: - E ficar sobre aquela monarquia de merda!

- Não eu não quero!- Victoria deixa o gato no chão e se levanta – Mais vamos ser realistas, eles são mais forte que agente, não importa se temos dom ou o escambau!

- Ok! Eu sei disso, mais precisamos lutar! Se você quiser voltar fique a vontade- eu saio do quarto, moramos em um lugar um pouco afastado do centro, não queremos chamar atenção então estamos morando em um prédio de três andares onde só mora pessoas que estuda na faculdade daqui do lado, praticamente moramos no campus.

  Quando saio, uma brisa morna- morna até demais para um outono aqui em Portland- chicoteou os meus cabelos, a rua ainda estava escura e relativamente silenciosa, do outro lado da rua uma lâmpada estava piscando daqui a pouco ela queima mais está fornecendo luz em um pedaço da calçada o bairro e um lugar calmo e com muitas residências, fui para o quintal ouvi um barulho eu me viro e vejo silhuetas das árvores e dos arbustos.

 Um homem está observando.

  Esquivei-me surpreendida. Vi outro vulto perto da macieira, eles estava muito perto eu corri para dentro da casa, subi as escadas em três em três degraus eu não olhei para trás.

- Nós temos que ir. Agora.

 Victoria arregala os olhos, ela ainda não entendeu, e, então ela arfa entendendo o que eu quis dizer.

- Você... Tem? Certeza- ela gaguejava, eu assenti.

- Pega o dinheiro, e documentos e vamos embora!- eu corro para o quarto e tiro a minha bolsa de viagem de dentro do armário, eu abro a última gaveta da cômoda peguei os documentos, e dinheiro que juntamos.

- Rose, agente está praticamente nua!- Victoria diz enquanto, eu a puxo para fora. Ela está exagerando, ela está com uma camisola até as coxas e eu bem... Estou usando uma camisa preta da Muse e uma calcinha boxe, mais a camisa ajuda um pouco.

- Vamos precisar de um carro- Victoria diz.

- Nós temos um carro- eu digo, ela abre a boca para perguntar mais eu a empurro para caminhonete laranja que está estacionada no meio fio da rua

- Você vai roubar?- ela está incrédula.

- Entra logo, o dono não vai sentir falta- Eu entro no carro e entrego a bolsa para Victoria. Eu me abaixo, e puxo os fios para fora, eu pego o fio azul e vermelho e encosto um no outro, o carro liga depois da quinta tentativa eu respiro aliviada e amarro os fios e dou partida, a caminhonete da um solavanco. Eu ando 70 km/h a caminhonete e velha não posso abusar muito.

- Será que eles estão atrás da gente?- Victoria olha para trás, e pelo retrovisor.

- Sim, estão.

- Para onde agente vai?- ela está roendo as unhas.

- Vamos até a estação de trem e de lá vamos para Los Angeles.

Assim eles não vão nós encontrar, estamos no trem duvido que eles vão fazer alguma coisa com tanta gente, eu espero que a estação esteja cheia.

  Eu pensei que morar em um campus universitário, seria mais difícil de nos encontrar tem tantas pessoas, eu e Victoria somos melhores amigas desde que a minha mãe me entregou para os Buteis, e uma longa história. Olhei para o retrovisor, um carro preto estava nós seguindo, eu aumento a velocidade para 100 km/hora, o carro protestou.

- Merda- eu xinguei, porque eu peguei um carro tão velho. O carro acelera e fica ao meu lado.

- Rose!

 O carro bate na caminhonete, que vai para esquerda eu bato no carro também que faz um estrago na lataria. O carro e muito rápido.

- Eles vão nós pegar!- Victoria diz com a voz carregada de medo.

- Ah não vão não!- eu acelero o carro a 110 km/ hora, a Mercedes preta vira á esquerda e para na nossa frente, íamos bater com tudo se não fosse eu ter virado com tudo para fora da pista, à caminhonete virou e o carro cai em ribanceiras abaixo, ambas gritamos tudo foi muito rápido, as coisas começaram a cair, o vidro estava destruído como a caminhonete. Quando o carro parou, tudo estava girando, o meu corpo estava doendo.

- R-rose- ouço Victoria me chamar, mais tudo estava girando eu tentei abri a minha boca mais eu não saio nada. Tento manter os olhos abertos, mais eles estão pesados demais, senti meu corpo todo ficar anestesiado e acabei me entregando para a escuridão.

Pov. Victoria.

- Rose acorde!- eu tirei Rose do carro, mais ela está desacordada, a sua testa está sangrando, ela bateu a cabeça com força quando caímos, eu tive sorte e não quebrei nada só estou machuca como ela, meu corpo está dolorido mais nada além disso. O sol já está nascendo, estamos no meio da floresta o carro está destruído e a Rose desmaiada, e eu não posso gritar pedindo socorro. Menos de três metros do carro, um homem atravessou os arbustos, ele era mais velho que nós, que deve ter uns vinte seis anos por aí, ele é alto, provavelmente um metro e noventa- se ele não tivesse nós perseguindo eu o acharia lindo, cabelos castanhos, na altura do pescoço. Seus olhos são castanho escuro. Está usando um casaco longo marrom com os que os cavaleiros usavam, mas o fato de ser tão atraente era um obstáculo em nosso caminho. Eu chego mais perto de Rose, ela começa abrir os olhos devagar.

- Rose, fala comigo!- eu ignoro o homem, Rose abre totalmente os olhos só que ela não diz nada- Fala alguma coisa.

Ela pisca os olhos, e vira a cabeça para o lado e para o outro. Ela tenta se levantar, o homem se aproxima.

- Fica longe- eu rosno, ele para. Rose tenta se sentar, e eu a ajuda.

- Vamos embora- ela tenta se levantar mais e em vão, ela acaba caindo no chão.

 Mas antes deu tentar pega-la, o homem a colocou no colo.

- A deixa em paz!

- Não vim fazer mal- responde.

Rose tremeu, ela não estava bem.

- Meu nome é Steven Scherbistsky- disse. Eu distinguir um leve sotaque russo- Eu vim para levá-las aos Buteis, princesa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Destino" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.