O Destino escrita por Gabriela Duarte


Capítulo 30
O amor falou mais alto...


Notas iniciais do capítulo

Mias um capítulo pessoal, essa semana eu posto mais. Eu estou pensando em fazer outra fic, vocês leriam ela também?

bjs amores, e obriga pelo carinho ♥



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Pov Nick.

  Que raiva! Eu quero partir a cara desse Michael em duas, com ele ousa ficar dando em cima da minha esposa, a Bianca não percebeu isso ela e muito ingênua e não viu os olhares que ele dirigiu a ela. Eu entro na sala, e algumas pessoas ainda estão fazendo a autopsia.

- Algum problema senhor Ross?- o Doutor Miguel pergunta, eu forço um sorriso.

- Nenhum senhor- respondo.

- Você está dispensado, fez um ótimo trabalho hoje- ele estende a mão, e o aperto.

- Obrigado, eu faço o meu melhor.

Eu tiro a roupa hospitalar e pego as minhas coisas, ah saco a chave do carro está com a Bianca, ela está puta comigo agora e eu também estou irritado com ela. Vou deixar ela com o seu novo amiguinho, espero que ele se exploda eu vou ao estacionamento mais o carro não está lá, era de se esperar eu vou pegar um táxi mesmo; eu estou com ciúmes eu não vou negar mais o que eu posso fazer esse cara está dando em cima da minha mulher, ela é minha! Eu fui um idiota hoje eu não devia ter agido daquela forma mais quando eu o vi sentado ao lado dela, admirando-a não agüentei eu só não pulei em cima dele por causa dela, eu pego o meu celular e mando uma mensagem a ela:

“Precisamos conversar, me desculpa”- Nicolas.

 Ela não responde, ela está dirigindo eu presumo o trânsito da Califórnia está piorando a cada dia, às vezes eu sinto falta do campo lá e tão calmo eu nasci no campo e fiquei lá até os meus doze anos de idade eu vivi com os meus primos, tios e tias e meu avô Thibalt. O táxi parou em frente a uma floricultura, tive uma idéia.

- O senhor pode esperar uns minutos, eu vou ali à floricultura eu não demoro- eu digo ao senhor, ele sorri.

- Brigou com a esposa?- ele pergunta.

- Sim.

Ele assentiu:- Eu vou estacionar ali para não atrapalhar o trânsito.

Saio do carro e vou em direção a floricultura, uma senhora coreana atrás do balcão as flores estão muito bonitas e o cheiro de flores preenche o ambiente.

- O senhor deseja algo?- ela pergunta, o seu inglês está um pouco puxado.

- Flores do campo, as mais lindas que você tiver- eu digo, ela sorri e pega as flores do campo.

- Vão ser essas, eu quero um arranjo bem bonito. E para a minha esposa- eu explico, eu pego a minha carteira atrás do bolso da calça uns dez minutos depois a senhora me entrega um buquê de flores do campo.

- São trinta dólares- ela diz, eu tiro o dinheiro da carteira e entrego.

- Obrigado.

  Vou em direção ao táxi, ele esperou mesmo acho que vai me cobrar uma taxa por isso ele da partida no carro.

- Lindas flores- ele elogia.

- São como ela- eu digo apaixonado, flor do campo combina com ela.

(...)

- Mãe cadê a Bianca?

Ela parece irritada, ah meu lá vem bomba dessa velha.

- Ela entrou tomou um banho é saio faz uns vinte minutos, o que está acontecendo Nicolas?- ela cruza os braços, eu respiro fundo.

- Nada.

Ela bufa:- Como nada?

Eu coloco a minha pasta na mesa de centro, minha mãe não e mulher de desistir fácil então ela me segue até o meu quarto, se não fosse a minha mãe eu jogava ela da escada.

- Agente discutiu só isso, eu vou atrás dela- eu tiro o meu casaco, e entro no closet procurando uma camisa limpa.

- O que você fez?- ela pergunta, ah claro sempre sou eu o culpado.

- Obrigado por confiar tanto em mim mamãe- eu ironizo.

- Vai logo atrás dela, não criei filho meu para brigar com as esposas é...

- Eu entendi- interrompo, antes que ela começa o seu discurso.

Eu pego as flores que deixei na mesa de centro, e pego a chave do carro da minha mãe ela não vai se importar se eu pegar emprestado eu coloco as flores no banco do carona e dou partida. Eu acho que sei onde ela está eu pego meu telefone e disco o número da Amy.

- Olha seja lá quem for eu não estou a fim de falar- a voz irritada dela preenche.

- Sou eu, o Nicolas Ross- respondo, ela não fala nada por um momento.

- Ah! O que houve?

Eu respiro fundo.

- Por favor, se a Bianca estiver ao seu lado não diz que sou eu- eu digo com presa, se ela soubesse que sou eu não falaria comigo- Ela está aí, ou você sabe onde ela está?

- O que você fez com ela!- eu afasto o fone do meu ouvido, ah precisa gritar tanto assim!

- Agente discutiu só isso, e agora eu não sei onde ela está.

- Olha ela não está comigo, eu posso ligar para ela e pegar umas dicas- eu suspiro aliviado.

- Mas isso é por ela, e não por você- ela desliga.

 Eu duvido que ela esteja no restaurante do pai, ela sabe que ia ser o primeiro lugar eu iria procurá-la, a noite está limpa e difícil uma noite assim no inverno e sempre tão úmido e frio demais aqui no inverno. Mais e sempre legal os eventos que tem no inverno, muitos góticos e rockeiros se encontram em um galpão á noite para comemorar o inverno, eu já fui a uma comemoração dessas até que não e ruim como as pessoas pensam; eu fiquei andando por algumas avenidas só esperando o telefone da Amy os lugares que eu acho que ela foi com certeza ela não está neles.

Pov Bianca.

Eu odeio brigar com o Nicolas, eu sempre me sinto tão vazia quando isso acontece sei que e normal briga de casal é até natural isso. Mas mesmo assim eu fico mal, e quando ela fica com ciúmes, ah como isso me irrita! Ele sabe muito bem que eu o amo, e nunca iria trair sinceramente eu nunca entendi isso, o porquê da traição se você ama uma pessoa você nunca vai magoá-la. Meu celular vibra no bolso da minha calça, eu pego e olho quem está me ligando. O que a Amy quer?

- O que foi?- pergunto.

- Tudo bem?

- Sim, novidades?

Ela respira fundo:- Não muito que fazes de bom?- ela pergunta, que estranho ela sempre e muito tagarela quando me liga.

- Eu estou fazendo nada de bom, o que está acontecendo?

- Nada, porque estaria acontecendo algo. Eu só posso ligar para a minha amiga quando eu não tenho nenhuma fofoca, ou novidades?- ela responde irritada, eita a TPM está foda esse mês.

- Não é isso... Eu só achei estranho só isso, quando você me liga é sempre numa empolgação. – explico.

- OK, me desculpa acho que é TPM. Onde você está? Aproveitando muito o marido?- ela pergunta, eu olho para o céu que hoje não está nublado e sim limpo.

- Estou... Pensando, eu discuti com o Nicolas- eu digo desanimada.

- Ah o que houve?- ela parece preocupada.

- Briga de casal, vamos ficar bem- abro um sorriso de canto.

- Normal, e a vida. Cadê você? Agente podia ficar junta, e assim derramar as nossas magoas com chocolate e sorvete, o que acha?

Só ela mesma:- Está certo, posso ficar ai com você?

- É claro! Estou indo agora passar no mercado e comprar sorvete e chocolates- ela ri, e desliga o telefone, eu coloco o meu celular no bolso de trás e me levanto limpando a minha bunda, tirando a área que ficou. O céu pode está bonito mais o clima está esfriando e eu só vesti um casaco por cima da regata, eu entro no carro e dou partida ninguém sabe esse lugar que eu descobri, um dia eu estava tão irritada com o mudo e coloquei um tênis confortável e sai andando por ai e acabei encontrando esse lugar, e sempre bom ter um canto só nosso, onde podemos derramar as nossas angustias e magoas e colocar a nossa cabeça no lugar. A voz da Florence preenche o carro, essa cantora e foda, eu amo ela e difícil escolher a minha musica favorita eu gosto de quase todas, Amy mora em um dos apartamentos perto da universidade de jornalismo eu quase fui morar com ela, mas o meu pai não confiava em mim e ela juntas. Vai lá saber né, estaciono o carro perto prédio e ligo o alarme, o bairro não e violento mais e sempre bom está prevenido, e eu e Nick ainda não terminamos de pagar esse carro.

- Entra!- Amy grita assim que eu aperto a campainha.

Eu ri- E um assalto!- eu engrosso a voz, e ela sai da cozinha com uma frigideira na mão. Encosto-me na parede de tanto ri.

- Isso não teve graça, eu quase cuspi o meu silicone!- a cara dela me fez rir mais ainda, até que começou a sair lagrimas dos meus olhos, ah sério? Vai sair lagrimas por onde, dã!

 - OK... Parei, é eu acho- eu seguro o riso, eu dobro as pernas- Ai eu vou fazer xixi- eu me ajeito e coloco a bolsa no sofá.

- Isso vai ter volta- ela murmura, eu ri quando vi as revistas pornográficas no banheiro está ao lado da privada como se fosse uma revista de moda, só Amy mesmo.

- Cadê o meu sorvete?- eu abro o freezer e encontro pequenos potes de sorvetes de creme e chocolate, eu pego um de cada sabor.

- Sirva-se, eu estou terminando o brigadeiro- ela está mexendo na panela de chocolate.

Eu pego uma colher e começo a me servi com o sorvete de creme, eu sento em cima da mesa.

- Me conta tudo- Amy pede, ela tira a panela do fogão e despeja o brigadeiro em uma pequena travessa. O cheiro está muito bom.

Dou de ombros:- Têm um cara do meu grupo de enfermagem, o nome dele e Michael e o Nicolas está morrendo de ciúmes dele...

- Tempo- ela estende a mão- Tem um homem na parada, ele é bonito?- ela pergunta de repente.

Eu pego mais uma colher de sorvete e misturo no brigadeiro: - Normal, ele se esforça muito, pelo que eu soube e o sonho dele ser enfermeiro- dou de ombros, Amy coça o queixo.

- É hoje na aula de autopsia, eu desmaiei e quando eu acordei quem estava ao meu lado era o Michael! E não o meu marido eu fiquei puta com isso- eu explico.

- Isso é complicado, mais ele deve ter uma explicação para isso- Amy diz.

- Ah qual? Ele não foi porque estava estudando, ou o professor estava falando algo importante deve ser isso. É depois ele ficou irritado comigo!- eu bufo, ah essa noite vai faltar sorvete, do jeito que eu estou.

- Quanto tempo que vocês não transam?- ela pergunta do nada.

Eu olho pra ela sem entender.

- Amy...

- Ah fala logo, isso deve ser falta de sexo. Vocês se amam e não vão ficar assim por causa de uma coisa boba como essas- ela diz com a boca cheia de sorvete.

- Acho que a ultima vez que transamos foi... Semana passada na quinta-feira, e depois agente só deu uns amasso, quando ninguém não atrapalhava- eu faço um muxoxo, e complicado transar naquela casa.

- Amy você não existe- eu digo, ela joga os cabelos para trás.

- Sou foda, confessa se você não fosse casada você me pegava- ela pisca pra mim.

- Ah claro, uma mulher gostosa com você- reviro os olhos.

- Mais eu não conseguiria viver sem um pau- ela murmura, são palavras dela não minha- Ah Bianca não precisa ficar vermelha!- ela dá uma tapa no meu ombro.

- Idiota.

- Ah mudando de assunto, eu preciso de ajuda no meu trabalho. É sobre eventos que marcou a nossa infância- ela me explica e abre um sorriso de canto- Preciso da ajuda da minha melhor amiga- ela manda beijo pra mim e eu mostro o meu dedo do meio.

- Enfia isso no cú- ela diz, não liguem e o nosso amor.

- OK, o que você lembra-se da sua infância?- pergunto.

- Ah muitas coisas, mais o que foi marcante na minha vida foi quando eu coloquei papel higiênico nos peitos, meu os garotos ficaram loucos!- eu ri, e ela também- Só que na educação física, eu jóquei queimada e a bola bateu nos meus peitos, e um ficou quadrado e o outro ficou no meu umbigo- eu engasgo com o sorvete, e ela bate nas minhas costas.

- Morre não.

- Cara isso pode ser legal no trabalho, e só tirarmos uma foto do papel higiênico e escrever “Isso não serve só para limpar a bunda”, e colocamos um sutiã do lado- eu brinco, e ela ri.

- Até que não é uma má idéia, eu podia colocar uma meia e uma cueca também- ela ri, eu franzo a testa.

- Não entendi, porque meia?- eu pergunto.

- Ué isso acontece muito no ensino médio, os garotos sempre usam meias na cueca para o pintinho dele virar um galo- eu engoli em seco agora.

Ela ri: - É verdade, eu sei isso por experiência própria quando eu namorei o Henrique no primeiro ano, agente estava dando uns amasso ai eu coloquei a mão na sua parte de menino, eu queria saber como era o produto. Mas eu senti aquela coisa estranha, ai eu abri a calça e quando eu vi a meia ela estava lá.

Eu cuspi sorvete, ah puta que pariu.

- Vai ser difícil eu andar com a cabeça erguida hoje- eu brinco.

- Depois que eu soube disso, eu sempre tenho dificuldades- Amy diz.

 O celular dela toca, eu olho para o relógio em forma de caveira que está na parede já faz umas quatro horas que eu estou aqui, como o tempo passa rápido. Amy franze a testa.

- Oi... Sim- ela responde, eu olho pra ela.

- Quer que eu saia?- pergunto, ela balança a cabeça negativa.

-... Está tudo bem- com quem ela está falando?

- Quem é?- eu gesticulo com a boca, ela dá de ombros.

- Não por isso... – ela desliga o celular e coloca em um canto.

- Nossa que conversa mais sem graça, quem era?- pergunto.

- Ninguém, uma pessoa aí- ela se levanta- Quer água?- ela olha pra mim.

- Não, e melhor eu ir. Está ficando tarde, e amanhã eu tenho aula- eu me levanto.

- Fica mais um pouco- Amy diz.

Balanço a cabeça.

- Outro dia, eu preciso mesmo ir. Me dê noticias do trabalho- eu peço, um sorriso malicioso forma em seus lábios, ah isso vai da merda.

- Certo me liga quando chegar- ela me abraça.

- Ok.

Em casa...

- Já cheguei!- eu aviso, a sala está apagada ué que coisa estranha eu acendo a luz e não acredito o que eu vejo na minha frente. Nicolas está com um jaleco, hum... Ele está apetitoso ele esboça um sorriso travesso.

- Cadê todo mundo?- eu olho para os lados, a casa está um silencio.

- Saíram, e eu preciso de ajuda com a minha lição- seus olhos estão ardentes, ele se aproxima de mim. Sinto o cheiro da sua loção pós barba, a minha preferida.

- M-mesmo?- eu gaguejo quando seus braços estão me apertando. Ele enterra o rosto no meu cabelo, me puxando para mais perto seus lábios estão em meu pescoço subindo até o meu lóbulo onde ele morde.

-Hum... - eu gemo.

- É sobre anatomia humana, e eu preciso estudar cada pedacinho do seu corpo- ele diz no meu ouvido com a sua voz rouca, cheia de desejos e promessas.

- Ah então vamos começar logo com isso doutor.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima...