O Destino escrita por Gabriela Duarte
Notas iniciais do capítulo
Mias um capítulo pessoal, essa semana eu posto mais. Eu estou pensando em fazer outra fic, vocês leriam ela também?
bjs amores, e obriga pelo carinho ♥
Pov Nick.
Que raiva! Eu quero partir a cara desse Michael em duas, com ele ousa ficar dando em cima da minha esposa, a Bianca não percebeu isso ela e muito ingênua e não viu os olhares que ele dirigiu a ela. Eu entro na sala, e algumas pessoas ainda estão fazendo a autopsia.
- Algum problema senhor Ross?- o Doutor Miguel pergunta, eu forço um sorriso.
- Nenhum senhor- respondo.
- Você está dispensado, fez um ótimo trabalho hoje- ele estende a mão, e o aperto.
- Obrigado, eu faço o meu melhor.
Eu tiro a roupa hospitalar e pego as minhas coisas, ah saco a chave do carro está com a Bianca, ela está puta comigo agora e eu também estou irritado com ela. Vou deixar ela com o seu novo amiguinho, espero que ele se exploda eu vou ao estacionamento mais o carro não está lá, era de se esperar eu vou pegar um táxi mesmo; eu estou com ciúmes eu não vou negar mais o que eu posso fazer esse cara está dando em cima da minha mulher, ela é minha! Eu fui um idiota hoje eu não devia ter agido daquela forma mais quando eu o vi sentado ao lado dela, admirando-a não agüentei eu só não pulei em cima dele por causa dela, eu pego o meu celular e mando uma mensagem a ela:
“Precisamos conversar, me desculpa”- Nicolas.
Ela não responde, ela está dirigindo eu presumo o trânsito da Califórnia está piorando a cada dia, às vezes eu sinto falta do campo lá e tão calmo eu nasci no campo e fiquei lá até os meus doze anos de idade eu vivi com os meus primos, tios e tias e meu avô Thibalt. O táxi parou em frente a uma floricultura, tive uma idéia.
- O senhor pode esperar uns minutos, eu vou ali à floricultura eu não demoro- eu digo ao senhor, ele sorri.
- Brigou com a esposa?- ele pergunta.
- Sim.
Ele assentiu:- Eu vou estacionar ali para não atrapalhar o trânsito.
Saio do carro e vou em direção a floricultura, uma senhora coreana atrás do balcão as flores estão muito bonitas e o cheiro de flores preenche o ambiente.
- O senhor deseja algo?- ela pergunta, o seu inglês está um pouco puxado.
- Flores do campo, as mais lindas que você tiver- eu digo, ela sorri e pega as flores do campo.
- Vão ser essas, eu quero um arranjo bem bonito. E para a minha esposa- eu explico, eu pego a minha carteira atrás do bolso da calça uns dez minutos depois a senhora me entrega um buquê de flores do campo.
- São trinta dólares- ela diz, eu tiro o dinheiro da carteira e entrego.
- Obrigado.
Vou em direção ao táxi, ele esperou mesmo acho que vai me cobrar uma taxa por isso ele da partida no carro.
- Lindas flores- ele elogia.
- São como ela- eu digo apaixonado, flor do campo combina com ela.
(...)
- Mãe cadê a Bianca?
Ela parece irritada, ah meu lá vem bomba dessa velha.
- Ela entrou tomou um banho é saio faz uns vinte minutos, o que está acontecendo Nicolas?- ela cruza os braços, eu respiro fundo.
- Nada.
Ela bufa:- Como nada?
Eu coloco a minha pasta na mesa de centro, minha mãe não e mulher de desistir fácil então ela me segue até o meu quarto, se não fosse a minha mãe eu jogava ela da escada.
- Agente discutiu só isso, eu vou atrás dela- eu tiro o meu casaco, e entro no closet procurando uma camisa limpa.
- O que você fez?- ela pergunta, ah claro sempre sou eu o culpado.
- Obrigado por confiar tanto em mim mamãe- eu ironizo.
- Vai logo atrás dela, não criei filho meu para brigar com as esposas é...
- Eu entendi- interrompo, antes que ela começa o seu discurso.
Eu pego as flores que deixei na mesa de centro, e pego a chave do carro da minha mãe ela não vai se importar se eu pegar emprestado eu coloco as flores no banco do carona e dou partida. Eu acho que sei onde ela está eu pego meu telefone e disco o número da Amy.
- Olha seja lá quem for eu não estou a fim de falar- a voz irritada dela preenche.
- Sou eu, o Nicolas Ross- respondo, ela não fala nada por um momento.
- Ah! O que houve?
Eu respiro fundo.
- Por favor, se a Bianca estiver ao seu lado não diz que sou eu- eu digo com presa, se ela soubesse que sou eu não falaria comigo- Ela está aí, ou você sabe onde ela está?
- O que você fez com ela!- eu afasto o fone do meu ouvido, ah precisa gritar tanto assim!
- Agente discutiu só isso, e agora eu não sei onde ela está.
- Olha ela não está comigo, eu posso ligar para ela e pegar umas dicas- eu suspiro aliviado.
- Mas isso é por ela, e não por você- ela desliga.
Eu duvido que ela esteja no restaurante do pai, ela sabe que ia ser o primeiro lugar eu iria procurá-la, a noite está limpa e difícil uma noite assim no inverno e sempre tão úmido e frio demais aqui no inverno. Mais e sempre legal os eventos que tem no inverno, muitos góticos e rockeiros se encontram em um galpão á noite para comemorar o inverno, eu já fui a uma comemoração dessas até que não e ruim como as pessoas pensam; eu fiquei andando por algumas avenidas só esperando o telefone da Amy os lugares que eu acho que ela foi com certeza ela não está neles.
Pov Bianca.
Eu odeio brigar com o Nicolas, eu sempre me sinto tão vazia quando isso acontece sei que e normal briga de casal é até natural isso. Mas mesmo assim eu fico mal, e quando ela fica com ciúmes, ah como isso me irrita! Ele sabe muito bem que eu o amo, e nunca iria trair sinceramente eu nunca entendi isso, o porquê da traição se você ama uma pessoa você nunca vai magoá-la. Meu celular vibra no bolso da minha calça, eu pego e olho quem está me ligando. O que a Amy quer?
- O que foi?- pergunto.
- Tudo bem?
- Sim, novidades?
Ela respira fundo:- Não muito que fazes de bom?- ela pergunta, que estranho ela sempre e muito tagarela quando me liga.
- Eu estou fazendo nada de bom, o que está acontecendo?
- Nada, porque estaria acontecendo algo. Eu só posso ligar para a minha amiga quando eu não tenho nenhuma fofoca, ou novidades?- ela responde irritada, eita a TPM está foda esse mês.
- Não é isso... Eu só achei estranho só isso, quando você me liga é sempre numa empolgação. – explico.
- OK, me desculpa acho que é TPM. Onde você está? Aproveitando muito o marido?- ela pergunta, eu olho para o céu que hoje não está nublado e sim limpo.
- Estou... Pensando, eu discuti com o Nicolas- eu digo desanimada.
- Ah o que houve?- ela parece preocupada.
- Briga de casal, vamos ficar bem- abro um sorriso de canto.
- Normal, e a vida. Cadê você? Agente podia ficar junta, e assim derramar as nossas magoas com chocolate e sorvete, o que acha?
Só ela mesma:- Está certo, posso ficar ai com você?
- É claro! Estou indo agora passar no mercado e comprar sorvete e chocolates- ela ri, e desliga o telefone, eu coloco o meu celular no bolso de trás e me levanto limpando a minha bunda, tirando a área que ficou. O céu pode está bonito mais o clima está esfriando e eu só vesti um casaco por cima da regata, eu entro no carro e dou partida ninguém sabe esse lugar que eu descobri, um dia eu estava tão irritada com o mudo e coloquei um tênis confortável e sai andando por ai e acabei encontrando esse lugar, e sempre bom ter um canto só nosso, onde podemos derramar as nossas angustias e magoas e colocar a nossa cabeça no lugar. A voz da Florence preenche o carro, essa cantora e foda, eu amo ela e difícil escolher a minha musica favorita eu gosto de quase todas, Amy mora em um dos apartamentos perto da universidade de jornalismo eu quase fui morar com ela, mas o meu pai não confiava em mim e ela juntas. Vai lá saber né, estaciono o carro perto prédio e ligo o alarme, o bairro não e violento mais e sempre bom está prevenido, e eu e Nick ainda não terminamos de pagar esse carro.
- Entra!- Amy grita assim que eu aperto a campainha.
Eu ri- E um assalto!- eu engrosso a voz, e ela sai da cozinha com uma frigideira na mão. Encosto-me na parede de tanto ri.
- Isso não teve graça, eu quase cuspi o meu silicone!- a cara dela me fez rir mais ainda, até que começou a sair lagrimas dos meus olhos, ah sério? Vai sair lagrimas por onde, dã!
- OK... Parei, é eu acho- eu seguro o riso, eu dobro as pernas- Ai eu vou fazer xixi- eu me ajeito e coloco a bolsa no sofá.
- Isso vai ter volta- ela murmura, eu ri quando vi as revistas pornográficas no banheiro está ao lado da privada como se fosse uma revista de moda, só Amy mesmo.
- Cadê o meu sorvete?- eu abro o freezer e encontro pequenos potes de sorvetes de creme e chocolate, eu pego um de cada sabor.
- Sirva-se, eu estou terminando o brigadeiro- ela está mexendo na panela de chocolate.
Eu pego uma colher e começo a me servi com o sorvete de creme, eu sento em cima da mesa.
- Me conta tudo- Amy pede, ela tira a panela do fogão e despeja o brigadeiro em uma pequena travessa. O cheiro está muito bom.
Dou de ombros:- Têm um cara do meu grupo de enfermagem, o nome dele e Michael e o Nicolas está morrendo de ciúmes dele...
- Tempo- ela estende a mão- Tem um homem na parada, ele é bonito?- ela pergunta de repente.
Eu pego mais uma colher de sorvete e misturo no brigadeiro: - Normal, ele se esforça muito, pelo que eu soube e o sonho dele ser enfermeiro- dou de ombros, Amy coça o queixo.
- É hoje na aula de autopsia, eu desmaiei e quando eu acordei quem estava ao meu lado era o Michael! E não o meu marido eu fiquei puta com isso- eu explico.
- Isso é complicado, mais ele deve ter uma explicação para isso- Amy diz.
- Ah qual? Ele não foi porque estava estudando, ou o professor estava falando algo importante deve ser isso. É depois ele ficou irritado comigo!- eu bufo, ah essa noite vai faltar sorvete, do jeito que eu estou.
- Quanto tempo que vocês não transam?- ela pergunta do nada.
Eu olho pra ela sem entender.
- Amy...
- Ah fala logo, isso deve ser falta de sexo. Vocês se amam e não vão ficar assim por causa de uma coisa boba como essas- ela diz com a boca cheia de sorvete.
- Acho que a ultima vez que transamos foi... Semana passada na quinta-feira, e depois agente só deu uns amasso, quando ninguém não atrapalhava- eu faço um muxoxo, e complicado transar naquela casa.
- Amy você não existe- eu digo, ela joga os cabelos para trás.
- Sou foda, confessa se você não fosse casada você me pegava- ela pisca pra mim.
- Ah claro, uma mulher gostosa com você- reviro os olhos.
- Mais eu não conseguiria viver sem um pau- ela murmura, são palavras dela não minha- Ah Bianca não precisa ficar vermelha!- ela dá uma tapa no meu ombro.
- Idiota.
- Ah mudando de assunto, eu preciso de ajuda no meu trabalho. É sobre eventos que marcou a nossa infância- ela me explica e abre um sorriso de canto- Preciso da ajuda da minha melhor amiga- ela manda beijo pra mim e eu mostro o meu dedo do meio.
- Enfia isso no cú- ela diz, não liguem e o nosso amor.
- OK, o que você lembra-se da sua infância?- pergunto.
- Ah muitas coisas, mais o que foi marcante na minha vida foi quando eu coloquei papel higiênico nos peitos, meu os garotos ficaram loucos!- eu ri, e ela também- Só que na educação física, eu jóquei queimada e a bola bateu nos meus peitos, e um ficou quadrado e o outro ficou no meu umbigo- eu engasgo com o sorvete, e ela bate nas minhas costas.
- Morre não.
- Cara isso pode ser legal no trabalho, e só tirarmos uma foto do papel higiênico e escrever “Isso não serve só para limpar a bunda”, e colocamos um sutiã do lado- eu brinco, e ela ri.
- Até que não é uma má idéia, eu podia colocar uma meia e uma cueca também- ela ri, eu franzo a testa.
- Não entendi, porque meia?- eu pergunto.
- Ué isso acontece muito no ensino médio, os garotos sempre usam meias na cueca para o pintinho dele virar um galo- eu engoli em seco agora.
Ela ri: - É verdade, eu sei isso por experiência própria quando eu namorei o Henrique no primeiro ano, agente estava dando uns amasso ai eu coloquei a mão na sua parte de menino, eu queria saber como era o produto. Mas eu senti aquela coisa estranha, ai eu abri a calça e quando eu vi a meia ela estava lá.
Eu cuspi sorvete, ah puta que pariu.
- Vai ser difícil eu andar com a cabeça erguida hoje- eu brinco.
- Depois que eu soube disso, eu sempre tenho dificuldades- Amy diz.
O celular dela toca, eu olho para o relógio em forma de caveira que está na parede já faz umas quatro horas que eu estou aqui, como o tempo passa rápido. Amy franze a testa.
- Oi... Sim- ela responde, eu olho pra ela.
- Quer que eu saia?- pergunto, ela balança a cabeça negativa.
-... Está tudo bem- com quem ela está falando?
- Quem é?- eu gesticulo com a boca, ela dá de ombros.
- Não por isso... – ela desliga o celular e coloca em um canto.
- Nossa que conversa mais sem graça, quem era?- pergunto.
- Ninguém, uma pessoa aí- ela se levanta- Quer água?- ela olha pra mim.
- Não, e melhor eu ir. Está ficando tarde, e amanhã eu tenho aula- eu me levanto.
- Fica mais um pouco- Amy diz.
Balanço a cabeça.
- Outro dia, eu preciso mesmo ir. Me dê noticias do trabalho- eu peço, um sorriso malicioso forma em seus lábios, ah isso vai da merda.
- Certo me liga quando chegar- ela me abraça.
- Ok.
Em casa...
- Já cheguei!- eu aviso, a sala está apagada ué que coisa estranha eu acendo a luz e não acredito o que eu vejo na minha frente. Nicolas está com um jaleco, hum... Ele está apetitoso ele esboça um sorriso travesso.
- Cadê todo mundo?- eu olho para os lados, a casa está um silencio.
- Saíram, e eu preciso de ajuda com a minha lição- seus olhos estão ardentes, ele se aproxima de mim. Sinto o cheiro da sua loção pós barba, a minha preferida.
- M-mesmo?- eu gaguejo quando seus braços estão me apertando. Ele enterra o rosto no meu cabelo, me puxando para mais perto seus lábios estão em meu pescoço subindo até o meu lóbulo onde ele morde.
-Hum... - eu gemo.
- É sobre anatomia humana, e eu preciso estudar cada pedacinho do seu corpo- ele diz no meu ouvido com a sua voz rouca, cheia de desejos e promessas.
- Ah então vamos começar logo com isso doutor.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Até a próxima...