O Destino escrita por Gabriela Duarte


Capítulo 17
Você não pode nós deixar...


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que eu prometi 3 capítulos, mas eu não aguentei e vou postar só um, eu estou um pouco ocupada, e se eu postasse três capítulos ia demora muito, obrigada pelos comentários, isso só me deixa mais feliz e empolgada para escrever mais, eu já estou colocando em pratica outra fic.

Obrigada CatarinaS, pela recomendação eu adorei. Bjs sua linda!!!!

Esse pov vai ser do Nick, e talvez mais dois. Vocês vão entender rsrs

Bjs amores ♥

Ah e uma música para dar um clima, eu escrevi esse cap com ela e eu chorei rios de lágrimas kkkk

http://www.youtube.com/watch?v=aNzCDt2eidg



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Pov Nick.

- Bianca!- eu grito mais uma vez, e nada ai eu sou uma besta mesmo como eu deixo uma garota sair assim pela mata, e ainda mais sendo a Bianca eu sei eu fui grosso e tudo mais.Só que ela perdeu a porra do mapa! E eu prometi ao pai dela que eu ia cuidar dela, a culpa está me correndo por dentro eu paro perto de um rio, eu me abaixo e lavo o meu rosto, a água está fria e isso ajuda. Ah Bianca por favor me de um sinal qualquer coisa! Eu me levanto e vejo uma coisa esquisita na água eu coloco a lanterna em cima.

- Sangue?- meu corpo todo fica gelado, não...não pode ser sangue de algum animal eu digo a mim mesmo- Bianca!- eu grito mais alto, meu coração está acelerando eu pego a minha mochila e vou andando pelo rio na direção contrária da pequena trilha de sangue, e parece que o sangue não para meu deus por favor, não seja a Bianca ela não. Quando eu tiro um galho da minha frente eu quase caio no chão, Bianca está desmaiada no chão toda machucada a sua mão está dentro do rio e o sangue está escorrendo pelo seu pescoço...

- Bianca!- eu chego perto dela, ela está gelada eu verifico o machucado que a na sua cabeça eu preciso ficar calmo e cuida dela, eu tiro a sua mão dentro do rio com cuidado a pulsação está fraca. Graças a Deus ela está viva, eu abro a minha mochila e pego o kits de primeiros socorros pego a gaze e limpo o ferimento na sua cabeça, eu tiro o meu casaco e coloco por cima dela ela pode ter hipotermia desse jeito a sua blusa rasgou na frente, olho para o lado e vejo uma ribanceira a lembrança da Sofia a pareceu de repente quando fomos acampar...

- Não, você e forte Bianca. Por favor não me deixa- eu murmuro e dou um beijo em sua testa, depois de tudo limpo na sua cabeça, eu olho para a sua perna direita ela quebrou tenho certeza. Eu coloco a minha cabeça em seu coração e conto os seus batimentos cardíacos está muito fraco só 32 batimentos por minuto não e nada bom, eu pego o seu pulso com o indicador e o dedo médio da mão esquerda. eu pressiono suavemente essa área, o fluxo sanguíneo está fraco.

- Bianca!- ouço uma voz de mulher, eu acho que e a Amy.

- Aqui! Socorro!- eu grito- Ela está ferida!- abro a minha mochila e pego o sinalizador, paro o minuto e estão chamando meu nome vou em direção das vozes e disparo o sinalizador-  Aqui! Estamos aqui!- eu grito, eu fico cedo quando uma luz da lanterna para em meus olhos.

- Nick?- ouço uma voz masculina, e o Brian ele olha para o corpo da Bianca e corre até ela mais eu seguro ele.

- Não toque nela, ela pode ter fraturas internas- eu digo, ele começa a chorar baixinho.

- O que você fez com ela!- ele me empurra, suas mãos estão em punhos.

- Olha, não e hora pra isso ela precisa ir para o hospital a pulsação dela está caindo cada vez mais!- eu estou arfando, ela não pode morrer. Não ela não pode.

(...)

Brian vai buscar ajudar, algum tempo depois paramédicos chegam e mobiliza Bianca em uma maca eu estou com muito medo, e como se o meu fantasma estivesse aqui me assombrando quando chegamos ao local da partida e uma ambulância estava esperando, o diretor Walker estava perto da ambulância.

- Oh meu deus, Bianca- Amy começa a chorar, Brian abraça ela.

- Os batimentos estão caindo!- um paramédico que está olhando o seu batimento grita para os outros, eu empurro ele e fico ao lado da maca. Ela está fria.

- Não faça isso Bianca!- eu grito- Por favor...

- Pega o desfibrilador- o paramédico diz. Sinto as lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

 E tudo muito rápido, os paramédicos coloca ela dentro da ambulância e fecha a porta eles não me deixa entrar, eu caio de joelhos e coloco as mãos na cabeça. A culpa e minha e toda minha, se ela morrer eu não vou aguentar eu não vou! Lucas chega ao meu lado e coloca a mão no meu ombro.

- Calma Nick, tudo vai ficar bem- ele diz, eu balanço a cabeça.

- Não vai! Ela está morrendo!- eu grito, eu não posso deixa-la morrer eu não posso! Um paramédico sai da ambulância.

- Como ela está?- Amy pergunta, Brian está ao seu lado o paramédico abaixa a cabeça e balança a cabeça negativamente.

- Não!- ela grita, cai no chão- Ela não morreu! Não morreu!

Eu balanço a cabeça e me levanto, entro dentro da ambulância.

- Ei você...

- Deixa ele John- a paramédica olha pra ele e sai da ambulância deixando-me sozinho com ela.

Eu fico ao seu lado, e seguro a sua mão fria.

- Não faz isso, volta por favor- minha garganta fecha, eu olho para o seu rosto agora sem vida- Você sempre foi tão teimosa, nunca desistiu de mim e agora eu peço não desista da sua vida! Pensa no seu pai Bianca, na Claire então, em todos nós. Precisamos de você! Eu preciso de você!- eu estou dizendo tudo que está no meu coração, eu coloco a cabeça em seu peito- Eu imploro! Eu prometo se você voltar eu vou ser um médico como você queria, eu prometo ser um homem melhor...

- Bianca!- ouço os gritos do Adrian, e meu coração aperta ainda mais.

- Está ouvindo, seu pai está aqui ele precisa de você- eu fico balbuciando as palavras.

- Ela e a minha filha! Eu quero entrar- ele ainda está gritando, ele abre a porta da ambulância eu levanto a minha cabeça- Não!- meu pai está ao seu lado ele segura o braço de seu amigo, ele respira fundo e vem até a maca.

- Isso e uma pegadinha, só pode- Adrian olha pra o rosto da sua filha- Por favor, isso não está acontecendo- ele está ofegante, meu pai coloca o seu braço no meu ombro- Eu não vou aguentar, eu já perdi a minha Christine, não posso perder a minha Bianca!

- Adrian...

Ele olha pra mim, está tão desolado como eu eu começo a chorar feito uma criança toda a dor, todo o desespero está nessas minhas lágrimas. Nós três choramos e imploramos para ela voltar, coloco a minha cabeça em seu peito e rezando baixinho, não sei se eu estou louco mais aos poucos, senti seu coração voltando aos poucos, eu não digo nada e fecho os meus olhos e começo a sorrir ela voltou!

- Ela voltou!- eu exclamo, Adrian e meu pai olha pra mim.

- Nick...

- E verdade, olha ela está voltando a respirar!- Adrian está sorrindo, ele pega a sua mão e começa a chorar, só que dessa vez lágrimas de felicidade meu pai sai da ambulância e chama os paramédicos.

- Vem Adrian e Nick, vamos esperar lá fora- meu pai diz, eu olho mais uma vez para ela e saio da ambulância.

- O que está acontecendo?- Amy pergunta para mim.

- Ela voltou- eu suspiro aliviado- Ela voltou!

- É sério isso?- ela pergunta assustada, eu assenti e ela me abraça.

- Acho que deus não aguentou ela lá em cima- ela brinca, e começamos a rir.

- Eu também acho- eu digo.

- Só pode ser milagre, os pontos vitais dela estão melhorando- a paramédica diz, Adrian ficou com a Bianca na ambulância enquanto eu e o meu pai estavam atrás com o carro, Amy e Brian estão com agente também, estamos indo para o hospital que o Austin está internado. Chegamos ao hospital e os paramédicos levaram para a sala de exames, não podemos entrar.

- Cadê ela!- Claire entra na sala preocupada, eu seguro seus braços.

- Calma mãe, por um tempo ela não estava conosco...

- Oh meu deus...

Seus olhos encheram de lágrimas, meu pai afagou suas costas.

- Agora ela está bem, não se preocupe. Como está o Austin?- ele pergunta, ela funga.

- Ele ficou com um pouco de febre, o doutor Steve disse que e normal isso e agora ele está dormindo. O bom e que no quarto dele tem um garotinho, ele tem problemas nos rins os dois estão muito amigos- ela responde.

- Como isso acontece filho?- ela olha pra mim, eu não quero falar disso agora eu ainda estou em choque.

- Depois ele conta Claire, ele está muito abalado- meu pai esboça um sorriso.

- OK, onde está o Adrian?- ela pergunta.

- Está assinando alguns papeis, eu vou lá ver como ele está- meu pai sai da sala, a sala que estamos e um lugar esterilizado, e no final do corredor uma porta dupla e em cima uma placa de neon está escrito “ Cirurgia e Exames” a plaquinha está no verde, quer dizer que a alguma cirurgia ou exame. A sala não e muito iluminada, e médicos e enfermeiros circulam pelo local minha mãe estava comigo segurando a minha mão, eu encostei a minha cabeça na parede e fiquei olhando para o relógio, os ponteiros andavam muito devagar eu acho que está quebrado.

- Alguma noticia?- Amy aparece, minha mãe diz que não.

- Eu vou ver como está o Austin, você vai ficar bem querido?- minha mãe passa as mãos no meu cabelo, eu assenti e ele da um beijo na minha testa- O amor cura tudo meu anjo- ela diz no meu ouvido. E sai da sala, Amy e eu não dizemos nada ambos estamos perdido em nossos pensamentos, depois de um tempo Adrian aparece na sala já faz três horas e nada de noticia eu já perdi a quantidade de copos de café que eu tomei, acho que não vou dormir por um bom tempo.

- Filho você precisa descansar- meu pai senta ao meu lado, eu balanço a cabeça negativamente.

- Não vou conseguir- respondo, nisso a plaquinha fica vermelha, o doutor Steve sai da sala.

- Como está, a minha filha doutor?- Adrian pergunta.

- Vamos para o meu consultório, e melhor- ele diz, acompanhamos o doutor Steve até a sua sala no quinto andar, o ambiente aqui e um pouco “menos hospitalar” as paredes são um laranja opaco e não aquele branco gelo horrível, entramos na sala do doutor Steve. A sala não e muito grande, e um ambiente confortável; fotos da sua família estão espalhados pela sala.

- Então doutor Steve?- Adrian pergunta, ele está ansioso meu pai coloca a mão em seu ombro.

- O caso dela e muito delicado, ela teve parada respiratória. E um pequeno edema cerebral, ela vai ficar na UTI- ele explica.

- Por quanto tempo ela pode ficar na UTI?- Eu pergunto.

- Por causa desse edema, ela está em coma induzido. Vai depender dela agora,ela pode ficar em coma por setenta e duas horas, ou mais- ele responde, tudo isso?

- Ah alguma cirurgia, para esse edema?- meu pai pergunta, eu balanço a cabeça.

- Só se esse edema crescer, não e doutor?- eu digo, ele assenti.

- Verdade, se por ventura esse edema crescer e apresentar alguma piora no quadro dela- ele dá de ombros- Pelos exames que fizemos, não a motivo para cirurgia. Vamos deixa-la na UTI em observação.

- Ela pode receber visita?- eu pergunto.

- Um de cada vez, só vinte minutos- ele sorri.

 (...)

Estamos na ala da UTI, aqui e muito frio Adrian está com ela há quinze minutos. Eu coloco a minha mão no vidro, ela parece tão pequena nessa cama como todos esses aparelhos.Adrian sai do quarto e tira a roupa hospitalar.

- Você vai entrar?- Adrian olha pra mim.

- Vou sim- respondo, ele assenti.

- Eu vou pra casa, amanhã de manhã eu volto. Vou deixar meu número de telefone na recepção- ele olha para o quarto, pelo vidro.

- Ela está bem meu amigo, ela e forte- meu pai diz- Agora vamos, todos precisam descansar. Estou esperando você no carro filho- meu pai me dá um abraço e sai com o Adrian. Eu coloco uma roupa hospitalar, a enfermeira me dá quinze minutos. O quarto não e muito frio como lá no corredor, eu fiquei sentando na cadeira que está ao lado do seu leito...Ela está tão frágil, o monitor está indicando que ela está aqui, eu pego a sua mão com cuidado e como se ela fosse uma boneca de porcelana.

- Eu só tenho quinze minutos, então eu vou ser breve- eu olho pra ela, espero que ela esteja ouvindo- Me desculpa, a culpa e toma minha eu falhei na tentativa de cuidar de você. Era eu que devia está aí.

O monitor faz um bip, sua perna esquerda está engessada e em cima de um travesseiro; um tubo está ajudando na sua respiração.

- Eu vou ter que ir agora, a mais tarde eu volto- dou um beijo na sua testa.

- Já deu quinze minutos- a enfermeira abre a porta, eu assenti.

- Boa noite- eu digo.

- Boa noite.

  Eu encosto a minha cabeça na parede, os fantasmas do passado está sempre conosco, apenas esperando para bagunçar o presente.


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