Heroes High School escrita por Sparky


Capítulo 4
Capítulo 3 - Amanhecer


Notas iniciais do capítulo

Êêêêêêêêê capítulo 3!!!
Tá um pouco curto, mas tá mara!

Nota Importante!!!!
As falas e pensamentos em negrito são originalmente em japonês, apenas traduzido, ou seja, só quem fala japonês entende.



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O som de Guns’n’Roses encheu os ouvidos de Peter. Quando ele finalmente achou que ia dormir em paz, algum maluco resolve ouvir Sweet Child O’Mine no último volume. Como se não bastasse ser Sweet Child O’Mine, ainda no último volume.

Levantou-se e espichou-se pela janela para ver quem era, enquanto Sylar roncava audivelmente na cama ao lado. Viu que Elle também estava olhando por sua janela. Ela estava com o cabelo todo bagunçado e vestia uma camisola cor de rosa. Ela coçava os olhos quando o viu, e ele percebeu que ela corou de novo, porém sorriu e acenou para ele. Ele fez um gesto para perguntar “de onde diabos está vindo esse barulho” e ela apontou discretamente para a casa ao lado.

Como ele não pensara nisso antes. As garotas do intercâmbio.

Ele se lembrava bem do dia que elas chegaram. Não fazia muito tempo, fora apenas um mês atrás. Vindas diretamente da terra do sol nascente, a irmãs gêmeas Mey Lin e Rarussamy vieram para mudar a vida de todo mundo. O dia da chegada foi marcado por um temporal, uma nevasca, um incêndio florestal e há que diga que viu árvores se soltando do solo e saindo andando por aí. Sem falar de algumas rebeliões animais muito anormais.

Elas tinham a mesma idade que ele e Sylar, porém parecia que tinham muito menos. Suas mentes não tinham amadurecido o suficiente. Pareciam duas crianças dementes e felizes, saltitando por aí todas serelepes e pirilâmpicas. Mey Lin sempre de rosa, com os cabelos coloridos, e Rarussamy com o que eles julgavam ser um casacão vermelho berrante, e uma saia preta que chamar de curta seria muito.

E... elas iriam entrar com eles no colégio daqui a 5 dias.

O inglês delas não era tão ruim assim (tudo bem, o de Rarussamy era deplorável), mas elas ainda tinham certa dificuldade e preferiam conversar entre si em japonês. Provavelmente irão se dar bem com Hiro e Ando.

Peter se arrumou e desceu as escadas; tá, mentira, ele voou escada abaixo e saiu da casa. Caminhou calmamente até a porta da casa das garotas e bateu, com força. Esperou. Sweet Child O’Mine ainda enchia seus ouvidos. Nada. Bateu de novo. Nada.

Então ele subitamente ouviu um berro. Em japonês.

EU TAMBÉM GOSTO DE SWEET CHILD O’MINE, SÓ QUE EU TAMBÉM QUERO ESCOLHER UMA MÚSICA!

[N/A: as falas e pensamentos em negrito são originalmente em japonês, apenas traduzido, ou seja, só quem fala japonês entende]

NEM VEM! O RÁDIO É MEU HOJE! – alguém gritou em resposta.

Nada fez sentido nenhum para Peter. Ele bateu de novo, sem resposta.

COMO VOCÊ SE APOSSA DO RÁDIO DESSE JEITO? – retrucou a primeira voz, que ele julgou ser Rarussamy – EU SOU A IRMÃ MAIS VELHA, ESQUECEU?

COMO SE  DOIS MINUTOS E MEIO FIZESSEM A DIFERENÇA!

AH, CALA A BOCA E ME DÁ ESSE RÁDIO!

NADA A VER, É MEU!

EU DISSE: ME DÁ O RÁDIO!

E EU DISSE QUE É MEU!

Elas provavelmente estavam puxando o rádio de um lado para outro, porque logo Peter ouviu o barulho de vidro quebrando e viu alguma coisa voando pela janela. A força descomunal das garotas fez com que o rádio atravessasse a rua e batesse na parede da casa dele, espatifando-se ruidosamente.

PRONTO! – exclamou Mey Lin, dando um tapa tão barulhento na irmã que Peter ouviu lá de baixo (e foi a única coisa que ele entendeu até agora) – VIU O QUE VOCÊ FEZ? FODEU O RÁDIO!

Afe, você é muito tonta, Mey Lin. Eu vou lá buscar para ver se tem jeito de consertar.

Ela desceu as escadas e encontrou com Peter, que a encarava com uma cara de “onde-já-se-viu-sweet-child-o’mine-ás-oito-da-manhã”, e ela deu-lhe um sorriso amarelo.

– Oi, você por aqui? – ela perguntou com seu notável sotaque.

– Sim, eu por aqui – ele respondeu – Impressão minha ou vocês quebraram o rádio? De novo?

– Então, né? – ela tentou fazer uma carinha fofinha para ele, mas não deu muito certo porque ele já estava muito mal-humorado por causa delas.

De repente, Elle apareceu por trás de Peter, dando um susto em Rarussamy, e Mey Lin chegou por trás desta. As irmãs conheciam Peter, mas nunca haviam visto Elle na vida.

– Oie, gente! – cumprimentou Mey Lin, alegremente – Ei, Peter, quem é a sua amiga?

– O-oi – bocejou Elle, acenando. Ela colocara por cima da camisola um robe da mesma cor – Sou Elle. Me mudei para cá ontem.

– Você costuma sair na rua de camisola? – indagou Rarussamy, super discreta.

– O que...? Não... AI MEU DEUS! – ela acabara de se tocar que estava de robe – Esqueci de me trocar, estava com tanto sono...

Ela voltou correndo para casa, enquanto as gêmeas desatavam a rir. Peter nem processou o que estava acontecendo.

O que o sono faz com uma pessoa... – comentou Mey Lin para a irmã, fazendo Peter olhar para ela com uma cara de “não-compreendo-o-intuito-de-seu-comentário”.

- Sono, nada. Isso aí é demência – replicou Rarussamy, cruzando os braços e rindo.

Você acha que ela e o Peter tão ficando? - perguntou a outra, tapando a boca como se estivesse fazendo uma fofoca.

Ela chegou aqui ontem – ela fez uma pausa, refletindo – Claro que sim. Você viu o jeito que ela olha para ele?

Peter, totalmente desfocado da conversa, deu as costas às duas e voltou para sua própria casa. Ele estava morrendo de sono e não tinha cabeça para ouvi-las falando dele sem que ele entendesse nada. Além de ficarem falando coisas indefinidas, ainda estavam perdidas no fuso horário.

Este vai ser um longo ano.


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Notas finais do capítulo

Hope you liked ^^

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