Fogo Celestial escrita por Kika


Capítulo 4
Mudanças


Notas iniciais do capítulo

Bom, aqui esta mais um capítulo.
Obrigada a Calla Michaelis e Clary por favoritarem a historia, acho que isso significa que estou conseguindo o interesse de vocês não é?! Fico muito feliz com isso.
Espero que gostem deste capítulo ;)



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***

Clary entrou na biblioteca do instituto – um lugar que ela conhecia tão bem – no exato momento em que o irmão do Silêncio dizia que a Clave achava que ela poderia entrar em contato com algum deles, ela realmente teve vontade de rir da tão brilhante conclusão a que eles chegaram. Não era de se admirar que durante todo esse tempo eles não tivessem chegado nem perto dela.

- E ela tem razão. – Disse Clary saindo da escuridão das sombras e chamando a atenção de todos para ela.

- A Clave esta absolutamente certa. Já era hora não é mesmo?! - Ela continuou dizendo, parecia que todos na sala estavam em choque. Ela só não sabia dizer se era pela presença dela, ou se era porque nenhum deles foi capaz de ouvir a aproximação dela.

- Uma pena que ela na verdade não possa ficar com todo o credito. A fita de segurança? Eu deixei lá para que fosse encontrada. Os caçadores que me viram em Pretória? Eu literalmente chamei a atenção deles para o espetáculo. O rastro até aqui? Totalmente proposital. Isso responde as perguntas de por que depois de tanto tempo eu simplesmente apareci no radar? – Clary falava com um total desinteresse que ela sabia que estava espantando a todos, ela até tinha planejado ir devagar, medir suas palavras, mas isso era cada vez mais difícil para ela.

- Eu só não imaginava que além de incompetente a Clave fosse tão lenta. Vinte dias e esse vídeo só chegou aqui agora? – Clary disse com um toque de indignação na voz. – Era para ser um recado de que eu estava chegando, mas eu não tinha todo o tempo para esperar.

Ela parou e olhou nos olhos de cada um na sala – exceto nos do irmão do Silêncio, que apesar de ser diferente dos outros, ainda mantinha seus olhos sempre fechados – e quando seu olhar encontrou o de Jace, o que ela sentiu foi o contrario de reconhecimento, foi como se ela não soubesse quem ele era apesar de saber exatamente quem ele era. Foi uma sensação muito confusa que Clary não soube explicar inicialmente. Mas não demorou muito para ela saber que algo realmente não estava certo com ele.

Apesar de ninguém ter dito uma única palavra desde que ela entrou, Clary notou que essa não era a reação normal de Jace, apesar do espanto, do choque, talvez até do alívio ou do ódio, em situações assim Jace seria o primeiro a fazer qualquer comentário espertalhão tentando tirar vantagem da situação, até mesmo fazer uma piada ou ficar tão indignado que não quisesse sequer ouvir o que ela tinha para dizer. Mas não dessa vez, agora ele estava simplesmente sentado com a mesma expressão de todos na sala, com a mesma atitude até.

Esse não era o Jace que ela conhecia.

Quem quebrou o silêncio por fim foi Jocelyn. Ela se levantou de sua cadeira, deu alguns passos em direção a Clary, mas parou quando esta lhe deu um olhar gélido.

Clary realmente não estava ali para abraços e lágrimas.

- Clary? – disse Jocelyn, como se perguntando se aquela era mesmo sua filha. – Você esta bem?

- Eu estou ótima. – Respondeu Clary simplesmente.

- Você voltou para ficar? – Jocelyn perguntou um pouco mais firme, mas antes que Clary tivesse a chance de responder Isabelle recuperou sua voz.

- Onde diabos você esteve? Por que não mandou nenhuma noticia? Alias por que você foi embora? Não, por que você foi embora sem dizer uma maldita palavra para ninguém? E já que você foi, por que voltou agora? O que você quer?...

Alec foi até Isabelle que disparava perguntas para quais há muito tempo ela queria respostas e a segurou pela cintura. Pareceu mais um abraço disfarçado, talvez de apoio, mas funcionou, Izzy parou com as perguntas, agora ela só encarava Clary, e para espanto de todos parecia fazer uma grande força para não chorar.

Apesar do fato de ela nunca dizer nada e fazer um grande esforço para não demonstrar também, Isabelle foi quem mais ficou magoada com a partida de Clary, até mesmo mais magoada do que Jace. Ela se sentia traída. Simon tentava convence - lá de que Clary estava fazendo o que era melhor, mas ele parecia ser o único que realmente acreditava nisso.

E agora que Clary estava bem ali na frente dela, Izzy não pode se conter, toda a dor e a frustração de meses, desde que Clary se foi saiu em forma de perguntas acusatórias.

Mas se Clary percebeu isso ela soube disfarçar muito bem.

- Eu não tenho tempo para dar explicações agora. Eu preciso de acesso a esta biblioteca e estou aqui para saber se tenho esse acesso? – Disse Clary indo direto ao assunto. Quanto antes isso fosse resolvido, mas rápido ela poderia ir embora.

- Acesso a biblioteca? Para que exatamente? – Dessa vez quem entrou na conversa foi Maryse. Aos poucos todos estavam se recuperando do choque.

- Eu preciso encontrar algo, e para isso eu preciso de informações, e infelizmente ao que tudo me indica as informações que preciso estão exatamente nesta biblioteca. Por isso eu preciso de acesso a ela. – Clary respondeu tentando passar o minimo de informações e manter a neutralidade em sua voz, mas o que ela queria realmente era pegar o que ela precisava e ir embora.

Era verdade que Clary esperava que o vídeo de sua luta com os demônios e os boatos de que ela estava se aproximando já tivessem chegado a alguns dias. Ela não esperava encontrar todos ali, reunidos, falando sobre ela. Na verdade ela gostaria de ter se encontrado somente com Maryse, já que era ela a responsável pelo instituto. Se ela tivesse mais tempo ela teria investigando melhor, esperado o momento em que Maryse estivesse sozinha e ai sim entrado. Mas ela estava correndo contra o tempo.

E justamente por isso ela não estava com paciência para explicações.

- Encontrar algo, o que? Que informações? Você esta sendo muito vaga. – quem falou foi Luke, muito sério, muito profundo com seu olhar intenso nunca deixando Clary. E como ela supôs, eles queriam mais explicações.

Clary suspirou e disse o que ela evitou até agora.

- A Clave esta me caçando a mais de oito meses, eu realmente não poderia me importar menos. Mas às vezes ela é um grande inconveniente para mim. Como agora. Eu preciso de informações que estão aqui, - Clary fez um movimento com os braços sinalizando todo o espaço da biblioteca. – mas teoricamente este é um território pertencente à Clave, e vocês SÃO membros da Clave. Deixar que eu tenha acesso a estas informações seria caracterizado como traição.

Clary olhou novamente para cada um dos presentes na sala e pela primeira vez desde que entrou ali sentiu certa nostalgia. Apesar de tudo ela estava fazendo as coisas dessa maneira porque não queria o mal a nenhum deles.

Por isso ela deixou que soubessem que ela estava se aproximando, se ela chegasse sem ninguém saber, entrasse no instituto e pegasse o que ela precisa ainda sem ninguém a ver, ainda assim todos ali provavelmente seriam acusados de tê-la ajudado de alguma forma, e isso seria traição.

- Por isso, quanto menos vocês souberem melhor.

- Basicamente você esta dizendo que quanto menos você nos contar, menos informações nós poderemos passar para a Clave. É isso não é? – Perguntou Jace, mas como uma afirmação do que como pergunta.

- Também. – Respondeu Clary. – Mas principalmente quanto menos vocês souberem menos eles terão contra vocês. Eu não quero que ninguém se prejudique por minha causa, no entanto eu realmente preciso dessas informações, e eu não estaria aqui se houvesse outra maneira.

- Agora nisso eu acredito. – Isabelle sussurrou.

“Você desafia a Clave e depois vem pedir por informações que ela guarda, e sem medo de mostrar a face. É muita coragem sua, pequena.” – O irmão do Silêncio pronunciou suas palavras dentro da mente de todos ali presentes.

- E por que eu deveria ter medo de mostrar minha cara? Eu não fiz nada errado. Defender minha opinião e seguir o meu próprio caminho não é crime. No entanto eu pareço ser a única a pensar dessa maneira, e já que é assim eu vou arcar com as conseqüências sozinha. Eu não vim pedir pelas informações da Clave, eu disse que eu preciso delas e eu vou tê-las. – Clary disse para o irmão do silêncio que a algum tempo atrás a ajudou a ir embora.

No canto encostado a parede Magnus Bane bufou audivelmente. Clary se voltou para ele, e este arqueando uma sobrancelha disse:

- Corajosa e petulante. Ou muito burra. Eu sabia que você era inclinada a fazer idiotices Clarissa, mas dessa vez você esta se superando.

- E por que você acha isso bruxo? – Perguntou Clary, provocando um pequeno levantar dos cantos dos lábios de Magnus com a menção da palavra bruxo.

- Porque não faz sentido que você venha até aqui dizendo o que você quer. Se você esta tão disposta a conseguir suas informações, por que simplesmente não invadiu e pegou? Não seria a primeira vez!

Clary sorriu.

- Como assim não seria a primeira vez? – perguntou Jace para Magnus, mas quem respondeu foi a própria Clary.

- De fato. Seria muito mais simples entrar, pegar e sair. Devo dizer que eu realmente não estou surpresa por você saber Magnus. Sabe? Descobri coisas interessantes a sue respeito. Realmente interessantes.

- Você teria que me dizer quais coisas, tenho um passado muito longo e muitas coisas interessantes nele. – Disse Magnus não se importando muito com o comentário.

- Londres, cerca de um século e meio atrás. Diz-te alguma coisa?  - E dessa vez Clary conseguiu a reação que queria dele.

Magnus pareceu surpreso, uma leve mudança em sua postura e um sutil arregalar de olhos que ele logo disfarçou, mas ele foi pego pela isca.

Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa Clary continuou.

- E por incrível que pareça, essas descobertas foram o que me lavam a vir até aqui, e aparecer para esta... digamos, conversa. Ao invés de simplesmente pegar minhas informações. – Clary olhou para o irmão Zacharyah, analisando o irmão por alguns segundos. – Além das informações eu preciso falar com você. – Clary não disse o nome do irmão, mas ela tinha certeza que ele sabia que ela se referia a ele.

“Não imagino o que você tenha para falar comigo. Mas mesmo que tivéssemos o que falar por que eu iria contra a Clave e compactuaria com uma traidora?”

Essas palavras feriram Clary mais do que deveriam, mas ela não podia evitar sentir-se mal quando alguém a chamava de traidora, por mais que ela soubesse que ela não era uma.

- Você realmente não imagina, e eu não estou pedindo que você vá contra a Clave e nem que compactue comigo em nada. Eu quero apenas falar com você, e saiba que se você se recusar eu posso pensar em meios de te convencer.

As palavras de Clary causaram espanto em todos.

- Você esta ameaçando um irmão do Silêncio? – Perguntou Alec, não acreditando no que tinha ouvido.

- Ameaçando? De maneira alguma. Estou dizendo a ele, que eu posso convencê-lo se ele precisar ser convencido. – Clary disse arqueando uma de suas sobrancelhas e dando um meio sorriso, ela realmente queria ter essa conversa com o irmão do Silêncio, seria no mínimo interessante e no mais poderia lhe ser muito útil.

- Hora vamos! Porque você não pega logo o que veio buscar e vai embora? – Falou Isabelle – Essa conversa esta me dando dor de cabeça.

- Ela não pode levar nada daqui. – Afirmou Jace. - Não sem dizer o que e para que.

- Ela não pode levar nada mesmo que diga. Ela é uma procurada, se nós a ajudarmos seremos cúmplices. – Disse categoricamente Maryse.

Clary sabia que ela não conseguiria simplesmente sair dali com o livro que ela precisava o objetivo não era mesmo esse. Ela voltaria para pegar o livro mais tarde, quando ninguém estivesse vendo. Ela já havia retirado coisas de outros institutos, e não tinha tido problema nenhum com isso. O objetivo agora era somente fazer com que a Clave saiba que ela esta na cidade, e pensando bem talvez seja até melhor que ela tenha encontrado todos ali ao invés de somente Maryse. Com exceção de sua mãe e Luke. Ela realmente não queria ter se encontrado com eles.

Jocelyn olhava para Clary como se estivesse a ponto de carrega – lá dali para que elas pudessem conversar sozinhas, mas isso não iria acontecer. E Luke, esse tinha um olhar de decepção em seu rosto, o que surpreendeu Clary, de todos, ela achava que Luke seria quem a entenderia melhor. Ele gostava e aprovava a Clave tanto quanto ela.

- Ninguém precisa me dar nada. – Disse Clary, dando as costas e caminhando até a porta. – Nos encontramos por ai Zacharyah.

- Não, espera, aonde você vai? – Jocelyn falou indo atrás da filha. Mas Clary já havia desaparecido no corredor do instituto como nevoa ao contato de raios solares.

Irmão Zacharyah foi o primeiro a se despedir.

“Tenho que comunicar a Clave sobre a aparição de Clarissa” – E caminhou para a porta.

Atrás dele Magnus falou:

- Vou com você. – O irmão não questionou como era de se esperar, somente continuou andando. E Magnus saiu com ele.

- É isso, ela desistiu das informações que ela disse que precisava assim tão fácil? – Isabelle falou quase decepcionada.

- Duvido muito. – Respondeu Jace.

- O que você quer dizer com isso? – Perguntou Maryse.

- Clary não desiste fácil assim, e ela disse que iria conseguir as informações que precisa.

- Mas como? Ela foi embora e disse que não precisávamos dar nada a ela!

- Você ouviu o que Magnus disse, ela vai vir pegar. – E Jace tinha absoluta confiança em suas palavras quando ele as disse.

- Não tem como ela invadir um instituto e levar algo daqui sem ser notada. – Disse Maryse.

- Assim como não tem como ela matar oito demônios sozinha?! – Luke falou ainda muito enigmático.

- Fui só eu, ou mais alguém sentiu a temperatura caindo assim que ela chegou? E a forma como ela fala e age, nem parece mais a Clary. – Disse Alec tentando entender o que havia acabado de acontecer.

- Eu senti também, foi arrepiante. Definitivamente tem alguma coisa errada sobre ela. – Concordou Isabelle.

Jocelyn estava ouvindo, mas se recusava a concordar com aquelas palavras. Tudo o que ela conseguia pensar era que sua filha estava bem e depois de tanto tempo estava de volta, ela só precisava encontrar Clary e conversar com ela, esclarecer tudo.

- Eu não sei do que vocês estão falando! É Clary!  E se mais ninguém vai, eu vou atrás de minha filha. – Anunciou Jocelyn e saiu da grande biblioteca com Luke logo atrás dela.

***

Clary saiu do instituto já ao entardecer, logo estaria escuro e ela ainda tinha muito que fazer.

Mas ela estava tão cansada, ir até ali, ver todos que ela havia deixado para trás. Durante todos esses meses ela pouco pensou no que ela tinha deixado, ela tinha um objetivo e ela gastou cada gota de seu ser para cumprir com esse objetivo e ainda tinha coisas com as quais lidar que ela não poderia sequer ter imaginado quando deixou o instituto de Nova York, então ela não tinha tempo para se apegar ao passado.

Mas estar ali mostrou a ela o quão longe ela chegou, colocou tudo o que ela fez e quem ela se tornou em perspectiva. E esse era um caminho sem volta.

Ela pensou em Simon, seu melhor amigo. Perguntou-se como ele estaria, e o quão chateado ele havia ficado com ela. Não que isso tivesse importância agora, mas ela não queria magoar ninguém, nunca quis. Ela só quer o fim disso. O fim de Sebastian.

Clary caminhou sozinha pelas ruas, até chegar onde queria. Ela entrou no prédio e subiu até o terraço.

O lugar estava bem diferente da última vez em que ela esteve ali. Sem vidro quebrado, sem sangue, sem um corpo imóvel em uma água putrefata, sem demônios, sem uma faca em seu pescoço, sem ameaças, sem nada. O lugar estava limpo, se não fosse pela memória de Clary ela jamais poderia imaginar que o lugar havia sido o cenário de uma noite tão brutal. O começo do fim, do fim dela mesma, aquela noite mudou Clary, as decisões que ela tomou a partir daquele dia a haviam levado a ser o que ela é hoje.

E ali estava ela, exatamente naquele terrível lugar. Ela não sabia por que, mas ela sentiu uma estranha necessidade de ir até aquele lugar.

Clary escorou-se no parapeito do prédio, olhou para os vinte e cinco andares abaixo. Uma bela queda pensou ela. E então ela olhou para cima, para as estrelas. Clary não sabia a quanto tempo ela estava ali, olhando para o céu, as estelas, quando elas sentiu alguém se aproximando. Era assim agora, ela era sempre capaz de sentir quando alguém se aproximava, ela podia sentir também se era mais de uma pessoa e se as emoções da tal pessoa fossem muito intensas Clary podia dizer se eram hostis ou amigáveis.

A presença que ela sentia se aproximando era de uma pessoa só, suas emoções com certeza eram muito intensas e não eram nada hostis e Clary sabia que ela conhecia do fundo de seu ser quem se aproximava. Ela não foi capaz de conter um sorriso, mas este logo se esmaeceu quando ela baixou seus olhos do céu e retornou a realidade.

Ela não se virou, mas ela sabia que ele estava bem atrás dela, ela sentia seu olhar sobre ela.

- Simon! - Ela disse. – Como você me achou aqui?

- Você sabe como é! Eu só sabia onde te encontrar.

- E o que você faz aqui?

- A isso?! É que eu soube que todos tiveram a chance de te tacar a primeira pedra hoje, mas como eu meio que não posso entra no instituto por causa da coisa toda de “vampiro” “lugar abençoado”, perdi isso. Mas eu não poderia deixar essa passar, e como você não me procurou como fez com eles, eu trouxe minha pedra até você.

Clary ainda não havia se virado. E apesar das palavras de Simon parecem as de seu amigo, Clary sabia que ela havia o magoado, talvez mais do que a todos, era muito provável que ele estivesse ali realmente para jogar isso na cara dela. Então ela enfrentaria isso de uma vez.

Clary se virou e o que ela viu a deixou surpresa pela primeira vez no dia.

Simon tinha um enorme e verdadeiro sorriso no rosto, um sorriso de quem esta realmente feliz em ver um amigo que ele não via há muito tempo. Simon abriu seus braços e Clary sem pensar, automaticamente, caiu em meio ao abraço tão conhecido que ela não sabia que tinha feito tanta falta.


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Notas finais do capítulo

É isso. Logo, logo tem mais.



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