Fogo Celestial escrita por Kika


Capítulo 18
Sonho interativo


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi,oi..
Capítulo super novo para vocês.

Eu estou meio atrapalhada com os dias de postagem - vocês devem ter percebido. Por isso decidi mudar a tática: vou continuar postando duas vezes por semana, mas agora sem dia definido, vou tentar manter o capítulo de sexta na sexta rsrs (vamos ver) mas o outro capítulo poderá vir em qualquer dia! Isso pelo menos até eu me organizar novamente, ok?

Muitos obrigada por todos os comentários, adorei cada um deles.

E Brenda sua linda, adorei os seus comentários em cada capítulo que você ainda não tinha comentado. Para que eu não sofrer um ataque de cosquinhas aqui está o novo capítulo hahahaha..

Bjos e boa leitura.



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Quando Clary conseguiu normalizar sua respiração, e parte das sensações de pesadelo haviam passado ela se afastou dos braços que carinhosamente, mas firmemente a mantinham em um abraço. E foi assim que ela viu os olhos dourados de Jace, ele tinha as sobrancelhas unidas e uma intensidade no olhar que fez com que ela sentisse algo que ela não sentia a muito tempo: vergonha.

Ela baixou o olhar e percebeu que mesmo que ela tivesse se afastado ele continuava com os mãos segurando seus braços, como se ela precisasse de apoio ou que a qualquer minuto ela pudesse fugir, ou evaporar no ar.

— Você está bem? — Ele perguntou, ainda com aquele olhar, que a fazia querer se encolher. Mas ela não fez isso é claro. Porém as lembranças do tal sonho que ela acabará de ter estavam deixando-a perturbada.

Poderia ter sido apenas mais um sonho? Um pesadelo como tantos que ela vem tendo ultimamente. Ou isso realmente era coisa de Sebastian? Ele havia entrado em seu sonho e o manipulado de tal maneira que ela havia sido torturada e ainda sentia os ecos da dor, mesmo acordada? E se foi isso, como era possível?

— Clary? — Ele parecia ficar mais preocupado quanto mais ela demorava para o responder. Ele levantou sua mão e acariciou sua bochecha, Clary teve que resistir para não fechar os olhos e inclinar o rosto em sua mão. Antes que ela fizesse exatamente isso ela resolveu falar. Falar neste momento seria mais seguro.

— Antes de você ser possuído, quando estava tendo aqueles sonhos, alguma vez você viu Sebastian neles? — Ela perguntou em voz baixa, estranhando a si mesma, mas assim parecia mais confortável então ela continuou em quase um sussurro. — Você sabia que estava sonhando quando sonhava?

A ansiedade de Jace se transformou em pura preocupação, as linhas em sua testa se aprofundaram ainda mais e seus olhos se estreitaram.

— Você acha que alguma coisa está tentando te possuir? Com o que você sonhou?

— Hmpf eu odeio quando respondem minhas perguntas com novas perguntas. — Ela falou, agora em um tom mais alto, lembrando-se que Jace era mestre em fazer isso.

Ele baixou a cabeça e respondeu as perguntas dela sem discutir, mas agora quem falava baixinho era ele.

— Sim eu vi Sebastian em meus sonhos. Não me lembro muito bem deles, você vai entender se eu disser que não fico pensando muito nisso. — Jace levantou a cabeça para encontrar os olhos dela e deu um sorriso torto. — Sebastian não é exatamente o garoto dos meus sonhos. — Clary percebeu sua tentativa de fazer piada do assunto, mas ela não estava propensa a rir neste momento e percebendo isso ele continuou. — E não, quando os sonhos vinham eu não sabia que estava sonhando, pelo menos não até acordar, e muitas vezes mesmo assim era difícil acreditar que era um sonho, eu tinha que me certificar de onde eu estava, com quem, se tudo estava... bem.

Jace parou de falar e ficou olhando para Clary, que por sua vez o olhava de volta, nenhum dos dois parecia saber o que falar e Clary estava pensando no que Sebastian havia dito a ela no sonho, que as pessoas não sabiam que estavam sonhando quando sonhavam e que ele já havia estado nos sonhos de Jace, o quão perturbador deve ter sido para ele todos aqueles sonhos. E no fim ele disse que também já tinha estado nos sonhos dela. Ela se lembrava de ter sonhado com ele outras vezes, mas nada como aquilo.

Jace por fim quebrou o silêncio.

— O que aconteceu Clary? Eu acordei com os seus gritos, não sei como mais ninguém acordou. Fiquei preocupado porque você não parava de gritar e quando cheguei aqui você se debatia como se tivesse tendo um ataque. Primeiro eu achei que fosse isso mesmo, mas você tinha os olhos fechados e eu percebi que estava dormindo. E quando enfim acordou você parecia tão... assustada.

Clary ficou olhando para Jace como se ele tive dito que ela saiu andando na rua com somente folhas de bananeira para se cobrir. Ela estava gritando e se debatendo? No sonho ela permaneceu imóvel e todo o som que saiu de sua boca foram gemidos. No entanto Jace não poderia estar mentindo, por que mais ele estaria em seu quarto e tentando com tanto afinco acorda-la?

— Clary? Você bateu com a cabeça na cabeceira da cama?

Clary, em um movimento brusco se desvencilhou das mãos de Jace que ainda estavam em seus braços, e de repente ela sentiu muito frio.

— É claro que eu não bati com a cabeça. — Ela disse tentando aparentar irritação para que ele não percebesse seu pequeno tremor.

— Bem, você está meio lenta.

— Eu estava dormindo, só você é capaz de acordar já a cem porcento.

Esta afirmação mereceu um levantar de sobrancelha de Jace.

Ela esfregou o rosto com as duas mãos e as deixou ali, ela sentiu a cama ficar mais leve e quando tirou as mãos dos olhos Jace lhe oferecia um copo-d’água, que ela aceitou com gratidão ela sentia como se toda a areia daquela cidade fantasma estive presa em sua garganta.

Pensar na cidade a fez voltar a realidade rapidamente, ou melhor a fez querer descobrir o que era real e o que não era. Sebastian havia dito que aquele era o lugar onde ele estava, ela tinha que descobrir se realmente existiu uma cidade assim no mundo.

—Você vai me dizer o que está acontecendo ou não? — Jace perguntou rispidamente, parecia que sua paciência havia chegado ao fim.

Ela na verdade não sabia se contava ou não sobre o seu sonho para Jace, ela precisava realmente falar com Benjamin, se alguém poderia saber alguma coisa sobre esse tipo de sonho seria ele. Entretanto Jace estava ali, preocupado, e foi ele quem a tirou da tortura do pesadelo. Talvez ele merecesse alguma explicação.

— Eu sonhei com Sebastian. — ela disse, determinada a responder suas perguntas.

— Depois de tanto tempo o estranho é que tenha sido a primeira vez.

— Não foi a primeira vez. Mas dessa vez foi diferente. — Agora isso chamou sua atenção. Ele voltou a se sentar na cama, de frente para ela.

— Diferente como?

— Eu sabia que estava sonhando. E... ele falou comigo como se aquilo não fosse um sonho, falou como se fosse alguma realidade dentro do sonho.

Jace não a interrompeu, mas tinha um olhar de incredulidade. Clary contou sobre como o sonho começou, falou sobre a cidade e as casas com portas e caminhos nos tetos, falou de como Sebastian apareceu e desapareceu de repente e tudo o que ele havia dito a ela. Ela omitiu apenas a parte em que ele apareceu em seu sonho para exigir os livros e foi justamente dessa parte que Jace percebeu o lapso.

— Mas o que ele queria afinal?

— Provavelmente só me torturar. — Disse Clary acreditando que essa era uma meia verdade.

— Você ainda está escondendo alguma coisa. — Jace disse pensativo, olhando para o colchão, mas já não tinha o olhar de incredulidade. Ele acreditava nela, o que de fato a surpreendeu. — Mas pelo menos você está dizendo alguma coisa. — Ele olhou para ela, e tinha um brilhos nos olhos dourados que ela tão bem conhecia, ele estava planejando alguma coisa. — Se esse seu sonho tinha de fato alguma realidade, o que nós temos que fazer agora é encontrar essa cidade, provavelmente, agora que você sabe, Sebastian já não deve estar mais lá, mas ele pode ter deixado alguma pista, talvez até de propósito, esperando que você chegue lá.

Jace expressou exatamente o que ela já tinha pensado.

— Você sabe por onde começar?

— Benjamin. — Ao ouvir este nome Jace fez uma careta descarada de desgosto.

— Eu nem me lembrava que ele existia. O que você precisa com ele exatamente que eu não possa te dar?

Clary tentou não pensar muito no duplo sentido da pergunta e decidiu ser direta.

— Ele vai saber por onde começar.

E foi assim que quase ao amanhecer Jace estava com Clary batendo a porta do garoto-haikai-bom-de-briga. E quando este abriu a porta sem camisa, com uma calça de franela cinza folgada, os cabelos desgrenhados, com a bochecha esquerda vermelha provavelmente por estar comprimida contra o travesseiro e esfregando os olhos verdes opacos. Jace não resistiu a piada, o que foi uma surpresa, ele não vinha fazendo muitas piadas desde que Clary chegou.

— Desculpe tira-lo do berço bebe, mas temos um assunto a tratar. — Jace não esperou um convite, foi logo entrando e sentando-se na cama, mas logo se levantou, como se algo o tivesse feito pensar melhor.

Como Benjamin virou para encarar Jace, Clary entrou no quarto e fechou a porta atrás de si.

— Não vejo que assunto nós podemos ter para tratar as... — Ele fez uma pousa para procurar por seu relógio — as cinco da manhã? Clarissa ao contrario de você eu valorizo muito o meu sono — Agora ele parecia confuso, e olhando para Clary percebeu que de fato deveria ser importante, ela estava pálida e tinha os olhos quase imperceptivelmente mais abertos que o normal. Ele sentou-se na cama e esperou com toda a calma que lhe contassem a história.

Quando Clary terminou mais uma vez o relato de seu estranho sonho, Benjamin inclinou a cabeça como um cachorrinho curioso.

— E o que ele queria? — Como Jace estava presente ela omitiu também de Benjamin o assunto dos livros, mas ele não parecia querer colaborar.

— Eu não sei.

— Você vai ter que fazer melhor do que isso para mentir para mim. — Ben a encarrou e tudo o que ela fez foi encarrar de volta, não disposta a dizer nada. Enfim Ben suspirou, olhou para Jace, que permaneceu todo o tempo calado e observando os dois, e voltou para Clary.

— Mais cedo ou mais tarde você vai ter que falar sobre os livros Clarissa.

— Não eu não vou.

— Sim você vai e sabe disso, você não poderá passar a vida toda fugindo e... — Benjamim estava prestes a dizer mais, porém Clary o interrompeu.

— Eu não estou fugindo de nada e não pretendo fugir de nada.

— Você está fugindo sim, só ainda não admitiu isso para si mesma. — Neste momento foi possível ver através de toda a calma de Benjamin, e o que se viu foi algo guardado, preso, que causaria muito dano se libertado. — Você está fugindo desde que me deixou. E eu pensei que só fugia de mim, mas desde que eu cheguei aqui eu só consigo ver você fugindo... de tudo.

— O que você está dizendo não tem o menor sentido, eu nem... — agora quem foi interrompida no meio da fala foi Clary. Ela foi interrompida por Jace, e isso fez com que ela se lembrasse que ele estava ali e se calasse.

— Talvez vocês queiram deixar a discussão de casal para mais tarde, a não ser que queiram acordar todo mundo com essa gritaria. — Jace parecia completamente a vontade dizendo isso, para quem não o conhecia acharia mesmo isso, mas Clary o conhecia, ela lembrava-se muito bem da capacidade de Jace de esconder seus reais sentimentos e lembrava-se também que ele sempre sinalizava de forma muito sutil quando isso estava acontecendo. Por exemplo apertando o dedão dentro da mão, como ele estava fazendo agora.

Ela respirou profundamente, no entanto antes que pudesse dizer alguma coisa Jace continuou.

— Você pode dizer alguma coisa sobre esse sonho de Clary? — Perguntou ele, dirigindo-se a Benjamin.

— Sonho interativo. Quando outra pessoa interage com você em seu sonhos, elas usam uma técnica Randorim para fazer isso, como o interrogatório Randorim Clarissa. E como o interrogatório não é uma técnica fácil de se aprender e nem de ser usada, é muito poderosa, antigamente usada para extrair informações sem que a pessoa sequer soubesse que as estava passando, — Ben parou e olhou firmemente para Clary. — porque normalmente as vitimas não sabem, durante o sonho, que estão sonhando, e quando acordam pensam que foi realmente só um sonho.

— Então foi isso que Sebastian quis dizer com: pensam que foi um sonho até que as consequências apareçam. Ele achou que poderia descobrir alguma coisa assim.

— Exatamente. Acho que você o pegou de surpresa quando deixou claro que sabia que estava sonhando, e digo mais, eu não sei em que condições e nem como ou quando Sebastian aprendeu isso, mas por mais forte que ele seja, não acredito que seja como eu ou você, por isso onde quer que ele esteja deve estar muito debilitado.

— Então se nós pudéssemos encontra-lo agora seria...

— Espere um pouco. — Falou Jace, interrompendo Clary. — Técnica Randorim? Como aquele maldito interrogatório? O que você sabe sobre isso?

— Tudo eu diria, atualmente eu sou o único que pode realizar esse interrogatório com segurança. Eu só o ensinei para Clarissa porque, bem, você deve saber como ela pode ser insistente. — Ben tinha um certo ar de orgulho ao dizer estas palavras.

— Insistente. — Jace repetiu a palavra sob sua respiração pouco antes de avançar sobre Benjamin.

Este pego de surpresa e ainda meio sonolento não conseguiu desviar de seu furioso atacante. Assim Jace com toda a sua força acertou o peito de Ben e agarrado a seu pescoço os dois rapazes rolaram sobre a cama, mas ao chegar ao chão Ben já estava completamente sob seu controle e unindo as pernas no abdômen de Jace o jogou na parede, do outro lado do quarto. Jace bateu fortemente contra a parede e escorregou para o chão, mas antes que pudesse puxar uma respiração já estava de pé e avançando novamente.

Ben, também em pé, aguardava o contra-ataque, no entanto Clary foi a mais rápida dessa vez e se pôs entre os dois lutadores. Jace em uma parada brusca, ainda tentou desviar-se dela, mas ela agarrou-se com muita força em sua camisa o parando de vez.

— O que você acha que está fazendo? — Ela perguntou não levantando a voz.

Jace respirava pesadamente, mais pela raiva do que pelo esforço.

— Aquele maldito interrogatório poderia ter te matado. Te deixou desacordada e sem saber se você voltaria por horas, e ele mesmo disse que é o único que pode fazê-lo em segurança. Ele o ensinou a você. — Jace puxava os cabelos com as duas mãos. — E você pergunta o que eu estou fazendo?

Jace tentou avançar novamente, porém foi interrompido pois neste momento a porta se abriu e todos pararam para ver uma Isabelle toda gloriosa e nem um pouco amassada em seu robe de seda preta, não aparentando que havia acabado de sair da cama, mas sim como se pudesse matar um exercito de demônios.

Ao ver toda a cena Izzy levantou uma sobrancelha e disse:

— Eu pensei que talvez alguma parede houvesse caído em cima de alguém, mas pelo o que eu vejo, vocês estavam apenas se divertindo... os três. — E ela ainda teve a presença de espirito de soltar uma risadinha e piscar um olho para Clary, que ainda tinha as duas mãos firmemente agarrada a camisa de Jace.

Imediatamente ela o soltou e olhou para Benjamin que descaradamente sorria para Izzy.

— Eu não pensei que diria isso, mas que bom que você chegou.

— Garota você sabe que Jace é como um irmão para mim e, — Ela olhou Ben de cima a baixo, demorando muito mais do que o necessário em seu peito nu. — seu bad boy ai é um pedaço do céu, mas você sabe que eu tenho o meu Simonzinho, então acho que eu vou ter que deixar os dois para você. — Ela terminou fazendo um biquinho.

— Pelo Anjo. Você quer calar a boca Isabelle.

— Nossa Jace, se você não gosta de compartilhar não deveria estar aqui.

— Ahhhh. — Jace virou e caminhou até a janela, abrindo-a bruscamente e completamente, como se precisasse do ar.

Apesar de Izzy estar completamente fora do contexto, sua interrupção foi bem vinda e acabou afastando Jace de procurar por mais briga. Clary sentou-se na cama, mas ainda em alerta para ter que separá-los novamente. E pensou que ela não sabia o que fazer, e ela não gostava de não saber o que fazer.

— Ok, vocês não estão com cara de quem estavam se divertindo. — Isabelle ainda não entendia nada do que acontecia. Ben sorriu novamente para ela e tentou explicar.

— Jace só está chateado porque que ensinei uns truques para Clarissa que ele mesmo não podia.

— Benjamin... — Clary tentou fazê-lo ser mais razoável, mas parece que a ordem do dia erra não deixar que ela formasse uma frase completa.

— Uns truques, é assim que você chama? — Disse Jace afastando-se um pouco da janela. O que fez com que Clary se levantasse. — Deixe eu te dizer uma coisa, nem todos são super poderosos como você, HAIKAI. — Jace cuspiu a palavra como se fosse um xingamento. — E mesmo que eu soubesse, jamais a teria arriscado dessa maneira.

— Não você não teria. Você acha que ela é quebrável e precisa de proteção o tempo todo, talvez se você tivesse percebido antes que ela é mais forte do que aparenta, ela não tivesse ido embora.

— Você está dizendo que...

— Chega. — Isabelle parecia novamente furiosa, mas dessa vez sua fúria não era dirigida a um possível exercito de demônios e sim a Benjamin Wharlook. — Você é muito bonitinho, e me parece uma boa pessoa sem contar em todo esse poder que você diz que tem, mas você não vai vir até a minha casa e acusar o meu irmão de qualquer coisa que ele não tenha feito. Não comigo aqui.

Se por medo da ira de Isabelle ou por perceber o olhar no rosto de Clary, ou por notar a seu erro ninguém saberia dizer, o fato é que Ben pediu desculpas, primeiro a Isabelle e surpreendentemente para os dois irmãos, mas não para Clary, também se desculpou com Jace.

— Me desculpem, os dois. Eu me excedi, o que Clarissa contou sobre o sonho me deixou um pouco nervoso. E você está certo Jace, eu não deveria ter ensinado o interrogatório para ela, mas eu o fiz por dois motivos: se eu não a ensinasse, ela descobriria uma maneira de aprender sozinha, e acho que eu não preciso explicar porque isso seria muito mais perigoso. E segundo, porque eu tinha certeza que ela poderia suportar, Clarissa é mais forte agora Jace, você deve ter percebido.

— Muito bem, pedido de desculpas aceito, desde que não aconteça novamente. — Isabelle caminhou pelo quarto e sentou-se onde antes Clary estava, na cama. — E agora quem vai me explicar o que está acontecendo? De que sonho vocês estão falando? E o que exatamente você ensinou a Clary que deixou Jace tão bravo?


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Notas finais do capítulo

É isso ai pessoal,
espero que tenham gostado.
Até o próximo!

Bjoss ^^



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