Changed escrita por Carla Morgenstern


Capítulo 3
Another Way To Die


Notas iniciais do capítulo

Oi, novo caps.Não me odeiem, estive anti-social esses tempos mesmo.Bjs.



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Acordei no outro dia com um peso na minha cabeça, como se alguém tivesse esmagado com martelo gigante. Sentei-me na cama e ví meu reflexo no espelho, olheiras e um cabelo mastigado. Não conseguia me levantar da cama, céus, parecia que estava morta e acredite, eu queria estar.

Não conseguia tirar da minha cabeça o que havia acontecido na noite anterior. Levantei-me da cama, e ao colocar meus pés no chão a imagem daquele homem veio em minha mente tão viva como se ele estivesse ali, ainda me olhando. Precisava de um banho.

''Serei sua sombra de hoje em diante'' era o que ele dissera antes de eu atirar nele. Não poderia sair de casa sozinha, se saisse ele viria atras de mim novamente. Saí do banho e liguei para Eva.

Alô?– Eva atendeu no segundo toque.

– Pode me dá uma carona pro escritorio? - pedi

Você, sua loirazinha infeliz, me deu um bolo ontem! Espero que tenho uma boa desculpa Amelie Verlac...- senti ela reprimindo uma raiva.

– Por favor...

Argh! Passo em quinze minutos ai.

– Obrigada. Até mais.

Vesti uma calça social preta com uma blusa social branca, tentei esconder minha cara de zumbi com base, pó, rímel e um batom coral.

Eva apareceu exatamente em quinze minutos cravados em minha porta. Entrei no carro e a primeira reação dela foi arregalar os olhos ao ver minha cara.

– Meu Deus, Amy o que aconteceu com você?

– Noite mal dormida. - respondi.

– Você pode ir começar a explicando por que deu um bolão em mim ontem? Você estragou a festa surpresa sabia? - ela ligou o carro e saiu.

– Desculpa. Você fez uma festa surpresa? Poxa Eva, desculpa. - falei, reprimindo um riso por ela ter revirado os olhos.

–Então, pode começar a falar. Quero ouvir qual desculpa você vai usar dessa vez. - ela falava e se concentrava no transito infernal da manhã. Eva, a proposito, era psiquiatra. Isso, ela era uma louca que cuidava de outros loucos.

– Saí bem tarde do escritorio, e quando cheguei no meu carro, fui assaltada.

– Como assim Amy? Assaltada? Você foi na delegacia? Ele te feriu? - Eva me olhou com uma preocupação de mãe.

– Não posso ir na delegacia, esse cara pode tá me seguindo e se eu for ele pode me matar. - E sim ele ta me seguindo e sim ele pode me matar, lógico que não poderia falar isso pra Eva.

– Mas Amy, você é advogada, você pode, sei lá, rastrear ele e prender!!

– Sim, vou fazer isso, sendo que não vi nem a cara do sujeito. - Ao falar isso, o rosto dele veio na minha cabeça.

– Amy isso é sério.

– Eva pessoas são assaltadas todos os dias, essa é a civilização que vivemos!! Eu e você estamos sujeitas a isso também, não importa a profissão. Foi só um assalto!! - falei antes que ela pirasse de vez com essa historia.

Paramos enfrente a uma cafeteria e eu respirei.

– Eu fiquei assustada. Ele me seguiu até em casa Eva, mais estava de rosto coberto, tentou me fazer refem dentro de casa mais eu consegui atirar nele. Foi horrivel. - falei, dando um suspiro.

– Vem, vamos tomar um café da manhã.

Sentamos em uma mesa e ela tagarelava sobre um paciente que apareceu e que eles tiveram uma quimica.

Mais enquanto ela falava, ele entrou porta a dentro. Com o mesmo sobretudo da noite anterior, estava sem o chapéu e pude ver seu rosto perfeitamente. Como se soubesse que eu estava ali, seu olhar veio diretamente a mim.

Meu coração parou, ele deu um meio sorriso e passou a mão no cabelo e sentou-se no banco no balcão.

– Amy? Você tá bem? Você ta branca feito papel - Eva estalou os dedos.

– Ahn? Ah... eu... eu... - abaixei a cabeça

– Ah meu deus, você ainda está em estado de choque por conta do assalto. Você realmente precisa trabalha hoje? Você pode vir comigo pra clinica e saímos pra algum lugar na hora do almoço... Amy? - Enquanto ela falava olhei pra ele novamente.

– Eu... não sei... vou no banheiro... - me levantei e saí em direção ao banheiro e pude sentir os olhos dele me acompanhado, queimando em minhas costas.

Fiquei me olhando no espelho, repirando irregular. Contei de um a dez tres vezes. Quando senti que estava recuperada, saí do banheiro e voltei a mesa. Ele não estava mais lá no balcão. Olhei por toda cafeteria, nada.

– Amy?

– Eu... eu aceito ir com você.... - falei bebendo o resto do meu café ainda tremendo um pouco.

Passar a manhã toda na clinica não foi ruim, consegui esvaziar minha cabeça. Eva me deitou em um divã na sua sala e mandou me dar um sonifero que dormi a manhã inteira. Acordei bem depois da hora do almoço.

– Como se sente? - ela sorriu quando me viu de olhos abertos.

– Me sinto uma drogada que acabou de acordar do efeito da droga. - falei me sentando.

– Então, são três da tarde. Quer ir pra onde? - ela falou guardando suas coisas na bolsa.

– Queria passar no escritório, pegar meu notebook para trabalhar em casa.

Ela fez um bico e concordou.

– Escritório da Amy.

Chegamos no prédio e Eva me esperou no carro. Peguei o elevador e entrei na minha sala, deixando a porta aberta.

– Pensei que nunca chegaria. - Era ele.

Virei e ele sorriu fechando porta.


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Notas finais do capítulo

saudades de escrever :(rs beijos amores :*



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