Verflucht Lovers escrita por Lucy


Capítulo 2
Domingo, 10 a.m.




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 Estou eu e eu mesma, nós duas, no quarto ouvindo minha musiquinha no dia em que

....Vrmmmm...Vrrrmmm...

    - Aiiiiii o telefone! – Me assustei, estava tão longe.Pulei de cima da cama, peguei ele e atendi.Fazer o que, né?
     -Alô?
     -Oi amor! Bom Dia! – Era Frank
     -Oi Lindo tudo bom?
     -Tudo sim.Honey o que você está fazendo agora?
     -Bom terminei de acordar, já tomei banho, já me troquei e estou escrevendo...
     -Ai que linda minha amada escrevendo sobre nós.- fui cortada.
     - Sim sim amor.
     - Ah, então hoje, eu poderia passar aí na sua casa umas 11 horas?
     - Claro, mas para que? Uhnn, já sei.Está com saudades.
     - Não...mas também lógico.Mas queria era dar uma volta com você.
     - Ah, tudo bem.Minha mãe me chamou pra sair, mas falo que vou sair contigo.Ela não liga.
     - Tá bom então, amor. Beijo.Até daqui a pouco.
     - Tcahu lindo.

Frank era uma menino muito amável, uma gracinha. Baixinho “olha quem fala” ta, eu sou baixinha mas ... “sei você queria alguém um pouco maior” sim, mas ele é mais alto do que eu ,e sou muito baixinha “ vocês têm 2 cm de diferença” hihi é verdade; e de porte mion, quem o visse julgaria-o extremamente frágil. Mas só na aparência, porque quando mechem com ele não há nada neste mundo que o segure. 

Namorávamos a cerca de 8 meses, desde que nos conhecemos em show de rock. Tinha uma franja enorme q lhe cobria boa parte do rosto quando a botava pra frente. Tinha também 2 piercings: um no nariz e outro na boca, este que é o meu preferido.Adoro beijar ele e puxar aquele piercing com a boca. Ele fica louco quando eu faço isso.Não vou falar muito dele, com o tempo vocês verão como ele é. 

Pronto posso voltar a escrever agora em meu diário.

 Assim que desligo o telefone, de repente uma pedrinha bate na sacada. Já sabia era minha vizinha que sempre, desde pequena me chama da mesma maneira, Pansy.

Morava nesta casa desde que era um lindo bebê, “sua convencida”. Não enche. Continuando, moro nesta casa desde pequena e, consequentemente, escrevi uma vida nela. Cresci junto com a Pansy. Ela era uma garota muito explosiva, brigava com todo mundo, discutia até com a pedrinha que tropeçasse na rua, vocês precisam conhecê-la.  

Diferente de antigamente, ela que possuía cabelos ofuscadamente loiros, agora eram exageradamente azuis, em um corte estranho, que não sei se descrevo ele como ‘excêntrico’ ou ‘um-corte-de-cabelo-feito-por-alguem-que-não-sabe-cortar-cabelos’, “pra variar um pouco, você mesma sabe que essa menina é estranha por inteira” é, eu sei disso. Enfim, não me atreverei a descrevê-lo “faz bem Lú”.   

Nossos quartos ficavam na lateral de cada casa, um quarto de frente ao outro, podíamos conversar sossegadamente de nossas sacadas, creio que só tenha uns 7 metros de distância *agora vocês me perguntam, como você sabe disso?* Oras, porque a louca da Pansy, quando fico bêbada *pra variar* teimou que conseguia voar de uma varanda pra outra. Dia muito engraçado aquele.Chamávamos uma a outra jogando pedrinha na porta da sacada.Como ambas eram de vidro, lógico que de vez em quando ás quebravamos

Toc....Toc.....PLOFFFFFFFFTTTTT*pedrinha na porta*


Abri a porta.

  -Luuuuuuuuuuuuuucy! Menina, você viu?
  -Nossa. Bom Dia pra você também, Pansy! Eu estou bem também e a sra.? – Putz lá vem besteira.Quando ela fala assim ela deve ter visto um ator lindo, conheceu uma banda nova, tem novidades,fofocas...Vamos ver o que será o de hoje.
  - Ah desculpa Lucy!... Mas então você viu?
  - Puta que paiu Pansy, vi o que?
  -Os novos vizinhos o que terminaram de chegar. Você fica com o som tão alto escutando Guns’n Roses que nem escutou o barulho que fez a mudança deles.
  - Ahhh Pansy o que quê tem vizinhos novos? Pra enxerem o saco!Já custa o pessoal que se mudou ontem e minha mãe falou que viriam aqui em casa. Tenho muito em que pensar. Frank me ligou agora pouco e falou que vamos sair minha mãe que sai comigo. Ave, eu sei ninguém vive sem mim. Mas não é pra tanto... - eu não era nem um pouco modesta, mas aquilo tudo já estava me deixando nervosa. “ela se estressa fácil gente”
  – Lucy,honey, eu só estou comentando. Vamos lá comigo ver que são os novos vizinhos?A gente passa na casa dos vizinhos que chegaram ontem, chama aquela menina, e passa lá pra ver o movimento.Pensa bem... VOCÊ tem namorado e EU não.
  Na hora pensei que fosse besteira.Essa menina não tinha namorado porque não queria. Ela só queria ir lá olhar se valia mesmo à pena, ou de longe ele era lindo e de perto muito feio.
  -Ta bom Pansy,vamos.- Por que eu sempre sedo o que ela me pede? - Vou perguntar pra minha mãe o nome da dita cuja.
  -Okay,te espero na sua porta.
  Fechei a porta na cara dela. Acho que se ficasse lá por mais algum tempo ia acabar ficando louca, bem ,eu já era mas tudo bem.Terminei de me arrumar,peguei meu celular e meu óculos.Estava muito sol.Eu ODIAVA sol! Peguei e fui pra cozinha procurar minha mãe.
  -Mãeeeeeeeeeeeeeeeee!
  -Oiii amor!!!
  -Mãe,qual é o nome dos novos vizinhos?
  -Quais filha os que chegaram agora ou os de ontem???
  Nossa, minha mãe já sabia o nome dos meus vizinhos que chegaram à 1h.
  -Os dois mãe.
 - Ah, os de ontem a menina se chama Olívia...
Uhnn bom nome... -Os que terminam de chegar o mais velho é Gerard e o mais novo o Mikey.-Aiiii mãe brigada.- Aonde você vai???
 - Vou conhecer os novos vizinhos... –Falei de longe, já em direção á porta.            Bom, o que importava pra minha mãe,era aonde eu iria me matar,  e eu não ia matar ninguém. Bom, pelo menos acho...
Peguei a chave e sai, Pansy estava sentada em frente à porta da casa de Olívia com a própria. Bom acho que demorei um pouco.Tinha que atravessar a rua para ir. No caso uma rua estreita costume nunca olhar para atravessar. Abaixei minha cabeça olhando para uma pedrinha que brilhava com o reflexo da luz do sol, que estava no chão.Quando cheguei à calçada...dei de cara,bom não foi de cara, foi de peito,com um moleque.

  -Heyyyy olha por onde anda!Você derrubou meu óculos.
  -Ahan Olha você não sabe olhar pra frente não?– disse uma voz linda e suave mas na hora meio nervosa.
 Ele pegou meu óculos e me deu, ao abaixar, ele deu uma olhada pra mim... Deus... que olhos são aqueles ,nossa!Lucy... pare A-G-O-R-A com esses pensamentos, mocinha.

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