Neemotivan escrita por W A Dieminus


Capítulo 4
Toda história tem um inicio - Part. IV




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Já anoitecia quando eu saia da minha casa e uma fina camada de neve já cobria o chão e o teto das casas ao redor, deixando o vilarejo num tom fantasmagórico. No pergaminho descrevia a missão que o mestre queria, era a descrição de uma missão ate simples, era so pegar uma gema chamada Gartic, trazer de volta para Síverhow e entregar a Viktor. Simples, fácil e rápido, só que não foi nada disso, o mestre só esqueceu de dizer que a gema foi roubada, perdida e que estava sendo procurada por três grupos de dois diferentes mundos... Coisas bem banais para serem esquecidas. No pergaminho estava escrito também que eu me encontraria com Novak, outro aprendiz dele, na entrada do vilarejo e que nos seriamos levados de carroça ate a outra cidade.
Ao chegar na entrada do vilarejo não encontrei ninguém la, so uma nevoa gelada que estava impedindo um pouco a minha visão, ate que do meio daquela nevoa começo a escutar uns rangidos de madeira velha e molhada, e um a silhueta de uma figura negra vindo dela – Era a carroça – em pensei, so que uns sons meios estranhos vinha de outro lugar, parecia uma lamentação ou um choro de algo muito estranho, o tempo estava ficando mais frio e a nevoa mais densa fazendo com que a silhueta não mudasse muito de forma, e os sons ficando mais altos e agonizante, o silencio era quase mórbido, so sendo cortado pela minha respiração e os sons que vinham e desapareciam. Ate que eu disse

– Isso esta muito estranho, ate para Síverhow – olhando para todos os lado e não vendo muita coisa além da silhueta e de alguns pontos de luz vindo do vilarejo, mas por um instante eu senti outra respiração vinda atrás de mim, logo me virei para ver quem era e uma figura imensa e grotesca, feita totalmente de sombras estava parada olhando para mim com um olhar amarelado apareceu diante de mim e no mesmo instante eu fique paralisado de susto, não conseguia mexer nenhum dedo, e aquele monstro estava cada vez mais perto de mim, eu comecei a me desesperar em minha mente eu so pensava que iria morrer, ate que uma risada excêntrica quebra a minha tensão e a tensão do ambiente, e junto com a tensão o monstro desapareceu, não havendo mais nada ali. Uma confusão extrema veia a minha cabeça, eu não parava de pensa o que tinha acontecido ate me voltar para onde a risada estava vindo e para a minha surpresa a carroça estava ali e três figuras de preto estavam me observando e a que estava rindo, jazia em pé e tinha uma estatura bem baixa, começou a falar.

– Kroos? Não acredito que você caiu nesse truque, mas que idiota! – E ele não parava de rir, e enquanto isso, eu estava perplexo ate tentei dizer algo, mas so me saiu isso.- Novak?
– Sim, esse é eu – ainda rindo, rindo tanto que tropeçou na borda da carroça e caiu de cara no chão, mas rapidamente se levantou e o capuz que tampava o seu rasto caiu mostrando um rosto branco quase albino de cabelos negros que iam ate o nariz. Mas o sorriso ainda estava estampando no seu rosto, só agora era um sorriso sem graça.

– Você me enfeitiçou? Maldito! – Sentindo uma raiva tremenda comecei a conjurar uma magia de gelo para congela-lo, rapidamente disse o nome da magia para conjura-la – Garticbase! – e em menos de um segundo, muito por causa da minha raiva, ele estava congelado ate o pescoço. Com um leve sorriso no rosto caminhei ate Novak olhei para a cara dele, dei dois tapinhas em seu rosto e disse com um tom de superioridade e arrogância.

– Bom Novak, pronunciei corretamente? Você parece ser bem engraçado, estou morrendo de rir agora, estou quase chorando de tanto rir, mas tenho uma pergunta para você, você sabe correr? Por que o caminho é longo ate a próxima cidade e já estamos partindo – e com o mesmo sorriso no rosto subi na carroça e mandei o carroceiro seguir caminho ate a próxima cidade, o carroceiro olhou para mim e seguiu a minha ordem.

– Ei grande amigo Kross você não vai me deixar aqui? Pensei que você tinha o mesmo senso de humor que o mestre, vamos ser razoáveis – não havia mais nenhuma risada no ar, só o som da voz de Novak reinava naquele momento, mas aos poucos ia ficando menos perceptível ao passo que a carroça ia se distanciando.


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Notas finais do capítulo

Ela toda e eu nada

Toda noite eu vejo ela indo embora
Toda tarde eu estou com ela
Toda manhã eu espero por ela

Toda noite eu penso nela
Toda tarde eu falo com ela
Toda manhã eu encontro com ela

Toda noite eu sonho com ela
Toda tarde eu me preocupo com ela
Toda manhã eu não sei o que falar pra ela
Todos as noites, tardes e manhãs

Todos os segundos, minutos e horas
Eu não tenho coragem
Eu não tenho sentimentos
Eu não tenho atenção

Eu só tenho pensamentos
Só racionalizando o motivo
De não poder esta com ela
Eu sou um desmotivado

Não luto e nem fico de luto
Não choro e nem falo
Não escuto e nem fico puto
Não amo, só fico mudo

Sempre encostado no canto
Feito um relógio de parede
Só esperando a hora da minha vida acabar
Sozinho, parado, apaixonado e esquecido

Ass.: W. A. Dieminus



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