A Morte Lhe Cai Bem escrita por MahDants


Capítulo 15
|| Peeta é Humilhado


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEEEEY, PIPOU LINDA. Apenas acho que essas notas do capítulo vão ficar gigantes.
Primeiro, eu vou falar da Nathy. Você é especial, sabia? Com poucas palavras, você me deixou imanesamente feliz, sabia? Muito obrigada pela recomendação. Eu ainda preciso responder tua MP, me lembre de fazer isso quando voltar ao computador - eu estou pelo netbook, mendingando internet na casa da minha avó.

Então tá, a outra coisa que eu queria falar é sobre os comentários. Estou vindo aqui, com trinta reviews, como havia falado. Eu recebi um comentário, que não me chateou, mas é por causa dele que vim explicar uma coisa aqui. Primeiro, a pessoa que me mandou é diva. Provavelmente, a melhor leitora que tenho e uma autora fantástica, além de ser minha mana. Não, não fiquei nem um pouco... Sentida por causa do comentário. Só decidi explicar uma coisa, porque muitos devem pensar o mesmo.
O comentário dela foi "você, justo você, escrevendo por review?"

Eu comecei com essa história de meta de comentários por causa de uma autora famosa de THG. Eu não vou citar nomes, mas tive uma conversa com ela, e perguntei como ela era tão... Famosa.
Ela disse que fazia meta de reviews. E eu resolvi fazer isso. No dia seguinte, fui falar com ela "O problema dessa coisa de meta, é que a pessoa comenta só por comentar, mas não tem amor nenhum", e ela perguntou "Você quer amor ou quer review? Eu quero review".
Fiquei inclinada a responder que eu queria amor. Porque é o que eu ainda quero. Só que... Eu tinha sessenta leitores, e algumas palavras dela ficaram na minha cabeça, sabe? Eu me deixei levar. Sessenta leitores e menos de quinze comentários? Isso realmente desanima.
E essa história é muito importante pra mim. A Babi, a Marii e a Larissa, sabem o quanto essa história é importante. Sabe, de todas as histórias que eu escrevo... Essa... Essa é A história. Não é a melhor história, mas pra mim... É a que eu melhor escrevo. A que eu me sinto mais confortável e sorrio lendo.
Enfim, eu não escrevo por reviews. Só queria um pouco de reconhecimento, conseguem me entender?
Tenho leitores aqui que viviam comentando, mas que sumiram, e eu poderia citar nomes, mas nem vou.
Tenho leitores que chegaram agora - oi Marii -, mas que são mega especiais pra mim, por causa da qualidade dos reviews.
Bem, não tô reclamando daqueles que comentam uma simples frase, ou um simples "amei". Não sei. Não sei nem por qual motivo eu estou explicando tudo isso aqui. Vocês não estão interessados.
Agora, eu tenho 114 leitores. E só os trinta da meta comentam.
Bom, eu não vou mais escrever por meta, porque eu gosto de escrever, e não quero passar essa imagem, a imagem que só escreve pra ser famosinha. Se eu só tiver 2 reviews, e esse review for como o da Marii, ou da Liz, ou da Becky, e acho melhor parar de citar nomes, enfim... Se for como o review delas, eu vou ficar imensamente orgulhosa de terminar essa história com poucos reviews, mas que mostram que se importam. Essas garotas são fantásticas.
Tem a LoveLoveTHG, que agora é Angel, a Estrela, e eu realmente odeio citar nomes, porque sempre falta alguém, e esse alguém pode ficar sentido, sei lá. Quem me manda reviews divosos, sabe. Não preciso citar aqui.
De qualquer forma, é isso.

RESUMINDO: eu vou postar mesmo que não tenha 30 reviews, mas... Bom, acho que vocês sabem o que deve vim depois desse "mas". Tem gente aqui que não comenta, mas que manda MP. Eu fico muito feliz com isso. Porque não é por review, é consideração mesmo. E tem gente que comenta, recomenda e manda MP - oi Nathy.

Vou terminar esse textão agradecendo meus leitores. Os que eu, querendo ou não, criei um carinho e afeto. E NÃO VOU MENCIONAR NOMES, hehe. Sempre esqueço de alguém. Mas eles sabem



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Abri os olhos devagar e sonolentamente. Por fim, eu acabei cochilando de verdade naquela tarde. Quando acordei, acordei babando, com muita fome - mesmo que não pretendesse comer nada, por conta dessa coisa de emagrecer - e confusa.

Eu havia sonhado com Peeta.

Não um daqueles sonhos ridículos e românticos - isso seria demasiadamente nojento e mais parecido com um pesadelo do que um sonho -, mas sim um sonho estranho e normal. Veja bem, sonhos sempre são estranhos; ter sonhado com minha escola em mais um dia de aula normal, com exceção de um tigre e uma zebra andando pelos corredores, e do nada as pessoas correndo e gritando, então eu esbarrar em John Lennon, tirar uma foto com ele e magicamente o cantor virar um idiota, vulgo Peeta Mellark... Bom, pode sim ser considerado normal.

Ou quase normal.

Sentei na minha cama e observei o chão do quarto, um pouco preguiçosa, sem querer levantar, e um pouco confusa: eu havia acabado de beijar o Mellark, e fui dormir com isso em cabeça.

Isso não significava nada em meu coração, nem em meu corpo. Não envolvia sentimento, nem desejo. Entretanto, quantos meninos eu já havia beijado até ali? Só um. Só um menino. Eu escolhia a dedo, sempre tendo em mente os “príncipes encantados” que poderiam me fazer feliz depois. Pode parecer um pensamento altamente iludido, mas eu não era de ficar, e sim de namorar.

E namorar Peeta Mellark com certeza não estava em meus planos. Aquele miserável havia acabado com os valores que eu tinha! Só beijar namorados - ou noivos ou maridos: plano fracassado por causa de um garotinho mimado que... Agora eu estava com raiva. Com muita raiva.

Finalmente levantei e fui em direção ao banheiro, analisando minha imagem de calcinha e sutiã no espelho; havia pelo menos três dobrinhas ali. Bem, era o que eu via. Eu realmente precisava parar de comer. Era errado parar de me alimentar, tinha consciência disso, mas era o jeito mais fácil. Esse ou...

Olhei para a bacia, prendi meus cabelos e me ajoelhei de frente a ela, piscando fraquinho e absorvendo o que eu estava fazendo. Fiquei uns quatro minutos ali, pensando em vomitar ou não vomitar. Balancei a cabeça, tirei o resto da roupa e entrei no banho.

Entretanto, o boxe era de vidro, o que me permitia ver todo o banheiro. Enquanto a água quente do chuveiro batia em meus ombros e escorriam até o chão, fiquei olhando para o sanitário.

Eu não vomitaria. Claro que não vomitaria. Eu sabia que se vomitasse, entraria em um vicio que mais de 40% das adolescentes já entraram, e eu não queria isso. Então, contanto que não fizesse uma primeira vez, mesmo que tentador, eu estava livre de ter bulimia.

Quando me enrolei na toalha, acabei escorregando até o chão e chorando. Chorando por medo dos meus próprios pensamentos. Que tipo de coisa eu estava pensando? A que ponto eu havia chegado? Era isso que me assustava: o fato de ter considerado a bulimia um jeito de emagrecer.

Não, eu não faria isso. Eu entraria em uma dieta, de só comer uma vez por dia, e o alimento seria um copo de suco ou uma fruta. Só.

Troquei de roupa, colocando um short verde e uma blusa de manguinhas preta, e lavei o rosto. Esperei alguns minutos, para a cara de choro sumir - cara esta que eu odiava, porque meu rosto inteiro sempre ficava inchado e vermelho -, e saí do banheiro em direção a sala, para assistir um pouco de TV.

Ao chegar na sala, encontrei duas pessoas que eu não esperava ver ali: Clove e Madge. As duas estavam conversando animadamente. A loira, com uma trança nos cabelos; a morena, com seu usual coque frouxo. Estavam rindo de algo, e pararam quando me viram.

– Oi, Katz - cumprimentou Madge e franzi as sobrancelhas.

– O Marvel comentou que você odeia o Kat - explicou Clove. - Por que não disse antes?

– Pudim.

– Sempre o pudim - brincou Madge e eu me sentei.

– O que estão fazendo aqui?

– Não tem aula amanhã - respondeu Clove.

– Eu entrei no site hoje e vi que amanhã é dia de conselho de classe - completou Madge. - Então vim pra cá. A Clove teve a mesma idéia.

– Hum - murmurei. - Vocês viram o Peeta por aí?

Peeta? - brincou Clove. - Pra onde foi o Mellark?

– Ah...

Mellark é muito hostil! - disse Madge.

– Claro - Clove revirou os olhos. Eu precisava intervir naquilo.

– Ele me beijou.

– O que? - a Madge soltou algo que parecia um gritinho. Clove novamente revirou os olhos.

– Ele queria um meio de me irritar, então me beijou.

– Você não gritou com ele, gritou? - perguntou Madge, preocupada.

– É claro que ela gritou! - Clove se exaltou. - Tinha que ter gritado!

– Não gritei - abaixei a cabeça.

– O que? - a voz da Clove de repente ficou fina.

– Mas mordi a língua dele - sorri maldosa.

– O que? - Madge soltou um gritinho.

– Ah, qual é! Parem com isso - pedi.

– Eu preciso ir ao banheiro - disse Madge, cordialmente.

– Vai lá.

Ela se levantou e foi, um silêncio entre mim e Clove se instalou. Não sabíamos o que falar. Ela pegou minhas mãos e olhei para o seu rosto; ela encarava minhas unhas. Sorriu tristemente e soltou minha mão.

– Perdi você - ela disse.

– Perdão?

– Você é uma vadia falsa agora.

– Claro que não! - me defendi. - Eu ainda sou a Katniss.

– Aham. Responda, Katniss, você estava morrendo de vontade de brigar com ele, não estava? De gritar com ele?

– Estava - murmurei.

– E olhe só para suas unhas! Desde quando liga pra isso?

– É só que...

– Isso realmente importa? Eu estava decida a não interferir nas suas decisões, mas isso importa?

– Não sei - minha voz falhou.

– Qual a última vez que você falou um palavrão? Porra, Katniss, você não pode evitar isso.

Fiquei em silêncio e ela continuou:

– Você me escuta se quiser. Agora, é muita falsidade você continuar sorrindo amigavelmente para o Mellark. Pelo menos é assim que eu encaro.

Absorvi as palavras de Clove atentamente por cinco segundo, a resposta àquilo já estava formada na ponta da língua, a explicação. Mas antes, eu precisava saber de uma coisa.

– Você está chateada com essa mudança?

Minha falta de confiança me faria desabar se ela dissesse que sim; eu abandonaria tudo e voltaria a ser a Katniss antiga. Como eu estava manipulável!

– Não.

– Não?

– Isso soa muito gay, mas... Você é minha melhor amiga e eu... Até entendo seus motivos.

– Entende, de verdade?

– Sim.

– Você sabe... Uma hora nós vamos crescer. Vamos nos tornar mulheres independentes e profissionais. Da alta sociedade, quem sabe, se nos dermos bem. Precisamos aprender desde agora... Estamos no primeiro ano do médio, não somos mais crianças. Não é falsidade, é ter classe. É ser impassível.

– Eu sei. Eu concordo com você. Mas isso não nos impede... Entenda, Teka - sorri à menção do apelido que havíamos inventado na quarta série. Tanto Clove, quanto eu, éramos Teka. - Você precisa ter classe com os outros, mas... Em casa, ou comigo... Seja você mesma. Não é falar palavrão toda hora, é só... Ser você mesma, entende? Pra que ter classe comigo? Eu sou sua melhor amiga.

– Não.

– Não o quê?

– Você não é minha melhor amiga, a Madge é.

Ela olhou descrente pra mim, abriu a boca uma ou duas vezes, e se levantou. Conhecia Clove o bastante pra saber que ela estava a ponto de chorar. Eu tinha vontade de rir, com o que falaria em seguida, mas antes que eu falasse, ela me interrompeu:

– Eu deveria saber, não vale mais a pena - e foi em direção a porta.

– Clove, você é minha irmã.

Ela bateu a porta atrás de si e fui atrás dela.

– Ei, você não ouviu?

– Sai.

– Clove, eu estava brincando.

Ela se virou sorrindo:

– Se você pode brincar comigo, também posso brincar com você.

– Mas que puta - eu ri e ela também.

– Falou palavrão! - ela riu. - Aê!

– Tá nas minhas origens.

Nos abraçamos de lado.

– Isso é muito gay - ela comentou.

– Aham. E o que eu falei sobre irmã... Você lembra?

– Claro que lembro - ela sorriu e voltamos pra sala. - Aquela série de TV americana.

– É.

Há alguns anos atrás, na mesma época que inventamos o Teka, assistimos a uma série de TV infantil, onde a personagem principal falava algo parecido. Eu me lembrei disso, e quis reproduzir, considerando os fatores atuais.

Madge apareceu e a incluímos na conversa, falando da América. Madge era americana, então nos contou com detalhes tudo que a América tinha de diferente da Europa, a começar por homens menos cavalheiros, o que nos fez rir.

Na hora do jantar, recusei a comida de vovó, alegando já ter comido bastante de tarde. Vi que Peeta me olhou curioso pelo canto do olho, mas não comentou nada, então bebi apenas um suco sem açúcar. Snow estava lá, assim como mamãe.

– Katniss, podemos conversar um pouco? - pediu Snow.

Franzi as sobrancelhas, mas mesmo assim assenti.

– O Peeta... - ele balançou a cabeça para os lados, decepcionado, assim que chegamos na sala. - Eu não sei o que fazer com ele. Sei que não é fácil, Katniss, mas... Ajude-o, por favor. Ele me mostrou as provas na mochila dele, quando cheguei aqui. As notas são apenas abaixo de cinco!

– Ajudar como?

– Ensinando a matéria.

– Como sabe que não estou ensinando?

– As notas dele continuam baixas. Sei que se você se esforçar, você consegue colocar algo na cabeça dele.

– Eu vou tentar. Prometo.

– Vou chamar ele aqui. Você pode ensinar alguma coisa agora?

– Posso tentar fazer um horário de estudo pra ele... De acordo com suas notas.

– Ótimo.

O velho sorriu e foi atrás do filho. Fiquei esperando, pacientemente, e com raiva de ter aceitado aquilo tão fácil. Frenquentemente tinha raiva de ter um coração meio mole e sempre ajudar os outros.

Avisei as meninas que ia estudar com o Peeta, causando algumas piadinhas por conta do beijo. Eu realmente queria socar a cara dele. Respirei fundo, e fui até a varanda, onde o Peeta estava me esperando, sentado no pequeno sofá que tinha ali.

– Cadê suas provas?

– O que?

– As provas, Peeta. Preciso ver quais suas maiores dificuldades.

– Não vou mostrar minhas provas - ele se colocou de modo meio protetor na frente da mochila, entregando o esconderijo da prova.

Tivemos meio que uma guerrinha, com direito a tapas e empurrões, mas consegui pegar as provas. Olhei as notas surpresa; eu não sabia que ele era tão ruim assim, e o ano mal havia começado. Desviei os olhos para Peeta e, mesmo que ele quisesse esconder, vi que em seus olhos continha vergonha e talvez medo.

Peguei um papel, para começar a fazer o horário de estudos pra ele, conciliando com meu horário de estudos, para que eu pudesse ajuda-lo sem me comprometer. Por fim, olhei pra ele e sorri.

– Parece que você não está tão confiante agora que está por baixo - ri um pouquinho. - Sabe, Peeta, o beijo não me irritou nem um pouco, mas com certeza precisar da minha ajuda está te irritando. Não gosta de humilhação?

– Apenas vá logo com isso - ele pediu e reprimi a vontade de rir.

– Seu pai me pediu ajuda, como sabe - de repente, fiquei um pouco envergonhada por ele. Mas logo isso passou. Sinceramente, era gratificante jogar na cara dele o quanto tínhamos divergências quanto ao grau de inteligência. - Pelo que soube, quase que você repetia de ano. E, Peeta, agora você está no primeiro ano. Já enfrentou a primeira semana de provas... Que por acaso, vieram bem antes do que as minhas, mas enfim... Primeiro ano não é fácil. Você viu com suas notas e... Ér...

– Eu já entendi. Sem sermões, apenas vamos logo com isso. Tenho mais o que fazer.

– Tem, é? - desafiei.

– Apenas continue - ele mandou, encarando o chão com uma carranca no rosto.

Talvez ele não estivesse tão à vontade com isso. Ponto pra mim.

– Continuando - sorri. - Imagino que ano passado você decorou as matérias, o que é bem diferente de aprender. Com isso, fiz um horário de estudo pra vocês, e é bom você seguir. De tarde, vou te ensinar os básicos, o que você já deveria ter aprendido. De noite, você vai acompanhar sua escola.

– Nem fodendo que eu vou perder meu dia estudando. Videogame e sexo, onde fica?

– Eu deixei espaço pra isso - revirei os olhos. - Menos a parte do sexo. Eu não ia imaginar que... Bem. Você tem quinze anos!

– E você dezesseis - ele revirou os olhos. - De qualquer forma, sem chances de ficar sem sexo durante a semana.

– Você faz o que quiser no seu tempo livre! Mas cumpra os horários comigo. Se não, Mellark, eu não ajudo e você, com certeza, repete.

Ele revirou os olhos e arrancou o papel da minha mão. Eu amava fazer horários de estudos, principalmente os complicados, como os do Mellark. De acordo com o papel, ele deveria se encontrar comigo de duas horas, na minha casa, de segunda a sexta, e até as três, veríamos o básico de uma matéria. De três e meia às cinco, iríamos rever essa matéria, com exercícios mais difíceis. Ele estaria livre até as sete e meia, quando ficaria aqui até as nove e meia, e veria uma matéria do dia, assim como a lição de casa.

Ele bufou:

– Não vou fazer isso. Vou chegar em casa de que horas, dez?

– Dez e meia, talvez.

– Não vou..

– Olha aqui, Peeta, eu já falei o que penso. Você tem chances de passar. Não é burro, só age como um. Aos olhos de qualquer um, você é isso: um burro, sem valores e idiota.

– Vai parar?

– Não, eu não vou parar. Estou tentando te ajudar!

– Isso é ajuda? - ele ficou na defensiva. - Tá mais para um passeio de cavalo, onde você é o cavalo que só sabe dar coice.

– Isso é gente? - perguntei, tentando tocar na ferida dele. - Não sabe multiplicar 200 por 5?

– E sua delicadeza, pra onde foi?

– Não confunda delicadeza com falsidade. Não vou fingir que você é brilhante só pra te fazer bem.

– Ótimo - ele gritou. Impressão minha, ou ele estava a ponto de chorar? - Eu vou repetir de ano.

– Do jeito que você é...

– Do jeito que você é, duvido que arranje um namorado antes dos quarenta. Ele teria que ser doente.

– Não mude o foco das coisas para mim - gritei. Suspirei, tentando manter a calma. - Meu único desejo, de verdade, é a sua morte. Ela lhe cai tão bem...

– Pelo menos, estaria livre de você.

– Não tenho estômago pra isso - e era verdade, eu estava quase chorando; aquilo havia me esgotado. - Não tenho. Se vire pra passar de ano.

Me levantei, mas não queria entrar em casa. Fui andando até o jardim, e me sentei embaixo do limoeiro que tinha ali. Eu podia chorar, mas não tinha mais tanta vontade assim. Que ódio! O pior é que eu tinha prometido ao Snow...

– Por favor - ergui a cabeça, para o dono da voz.

Peeta estava ali, de cabeça baixa. Os cabelos azuis-esverdeados pareciam preto à luz da Lua. Os olhos azuis estavam um pouco molhados, e suas bochechas pareciam vermelhas. Aquele pedido parecia sincero.

Suspirei e me levantei.

– Eu explico, você tira dúvida - impus. - Você vai pra casa, eu vou dormir.

– Combinado.

– Vamos começar por física - resmunguei.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Awn, a partir daqui, as coisas vão... Piorar. Piorar por mais um capítulo e depois... AWWWWWWWWWWN. Não falarei nada.
Apenos esperam que tenham gostado... E entendido o que eu quis explicar lá em cima.