Overturn escrita por Bells


Capítulo 4
Vazo ruim não quebra.


Notas iniciais do capítulo

EU QUERO IR VER MAR DE MONSTROS, MAS NÃÃO SÓ SEMANA QUE VEM, ATÉ LÁ EU VEJO NA INTERNET PORRA.
E MEUS PAIS QUE QUEREM QUE EU VÁ NO CINEMA COM MINHA IRMÃ VER UM FILME QUE ELA JÁ VIU. PRA QUE? PRA ELES TREPAREM, NÃO TO BRINCANDO, ELA PRATICAMENTE FALOU ISSO.
AAH, SÓ QUERO DIZER QUE É THÁLIA E NÃO THALÍA, CHUPEM, SEMPRE ESTIVE CERTA, EU SOU FODA, AHAM AÉ AHAM AÉ

AINDA TO NUM MAU HUMOR

TO ASSIM DESDE ONTEM

EU VO CHORA

PQ EU NÃO GANHO REVIEWS? TEM 10 LEITORES 10! DEVIA TER 10 REVIEWS POR CAPITULO! 30 AO TOTAL E TEM OQ? 5! EU VOU CHORAR! VOU SIM!

PQ VCS ME ODEIAM?

VO ME APOSENTAR DO MUNDO DAS FICS, É SÉRIO, TODAS AS OUTRAS IDEIAS VÃO AGUA ABAIXO.



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PDV PERCY

Acordei com risadas femininas, nem me importei em abrir os olhos, apenas sorri.

-O que foi Annie? – perguntei sonolento.

Ela não respondeu, franzi o cenho, eu nem ouvia sua respiração, tateei ao meu lado e não senti nada além do lençol,  abri os olhos. Annie não estava lá.

Levantei em um pulo, as risadas vinham da cozinha, eu vesti o calção e caminhei até lá, Thalia estava preparando algo no liquidificador, enquanto Annie comia morangos em um pote verde e ria divertida.

-Hey... – cumprimentei meio confuso.

-Oi, amor – Annabeth sorriu radiante para mim, eu me inclinei e recebi um beijo seu.

-Você dorme bastante, Perseu – Thalia observou – E Annie disse que você baba enquanto dorme.

Corei.

-É... Pelo visto está melhor.

-Vazo ruim não quebra.

- E pelo visto são amigas.

-Não me falou que ela não era uma patricinha – Thalia disse – Eu imaginei você como o cara que só pega garotas que choram por quebrar a unha.

Annie torceu o nariz.

-Acho que isso foi um elogio.

-Foi – Thalia sorriu radiante, estava com uma calça jeans que supus ser de Annie e o moletom verde – Então Percy, estou preparando uma caipirinha, tá afim? Annabeth disse que você pode fazer o churrasco, seria ótimo!

-Bem, posso. Que horas são?

-Quase uma hora da tarde – Annabeth disse mordiscando outro morango, ela ficava incrivelmente sexy assim, eu não resisti e lhe roubei um beijo, enquanto ela ainda mordia o morango.

Ela riu.

-Se queria um pedaço era só pedir.

-Quero um pedaço seu.

-Você me tem inteira.

-Ah não! Sem ser melosos! – Thalia reclamou.

-Ok, senhoria – ironizei – Eu vou até lá fora preparar o churrasco, já que estou me sentindo excluído.

As duas riram. Mulheres.

Tirei a carne do congelador da garagem e arrastei a churrasqueira portátil para a área onde antigamente ficava nossa piscina de plástico.

Depois de algum tempo cozinhando os salsichões em perfeita paz e ouvindo as risadas das garotas lá dentro, sentindo a maresia, aparece meu novo amigo, Nico, o detetive. Palmas.

-E ai? – cumprimentei com um dar de ombros, não era novidade ele aparecer do nada.

-Fala, criança...

-Olha você pode parar com isso, deve ser só uns três anos mais velho que eu, não diga que não. Como já é detive?

Ele bufou.

-Estou na academia policial e na faculdade de direito, o cara só me contratou porque era mais barato, mas te chamar de criança me faz sentir melhor.

-Ta colega, saquei, problemas com a idade.

-Alguma noticia?

-Não. Nada. Aliás, sinto muito pelo seu carro, conseguiu recuperá-lo?

-Não, o cara sumiu, mas deu para afirmar a delegacia do assassinato e roubo, só que até eles se mexerem...

-É, policia local, não transmite uma segurança boa.

-Nem pensar.

A gargalhada de Thalia ecoou na cozinha. Droga, pensei.

-De quem é essa risada.

-Annabeth. Minha namorada – respondi rápido.

-Uhum. Ela é esquizofrênica?

-Oi?

-Para rir sozinha.

-Ahn, não, deve estar lendo ou vendo TV.

-Estranho ela não te fazer companhia, né?

-Não gosta muito do ar livre.

-Ah, compreensivo. Vou me apresentar.

Antes que eu reagisse ele já estava entrando lá em casa, corri atrás dele e quando entrei, prendendo a respiração, não havia acontecido nada demais. Annie estava sentada com pernas de índio no sofá, vendo um programa qualquer na TV de poucos canais. Thalia não estava a vista, Nico analisava o lugar.

-Com licença? – Annabeth se pronunciou.

-Ah, sinto muito – ele estendeu a mão para ela – Nico di Angelo.

-Annabeth  Chase – ela cumprimentou não muito animada – Procurando algo?

-Alguém, mas não está aqui. Desculpa importunar.

Olhei para cima, Thalia havia rapidamente escalado a parede e se grudava no teto, Nico nem pensou em olhar para lá, uma gota de suor escorreu de minha testa.

-Claro que pode entrar, Nico, fique a vontade, invada minha casa, importune minha namorada desconfie mais de mim – ironizei e bufei no final.

-Sinto muito – ele pediu sem ser sincero e ergueu as sobrancelhas, então saiu da casa e já no portão me alertou – Eu estou de olho, Perseu.

-Certo, certo.

Quando ele já sumia na esquina sorri para Annabeth que deu um risinho entusiasmado e Thalia deu um mortal e pousou no chão.

-Como fez isso? – perguntei não muito crédulo.

-Trabalho como contorcionista, se quer mesmo saber.

-Ah, ótimo. – não pude deixar de imaginar como seria ela na cama e pelo olhar de Annie achei que ela lia mentes – Almoço?

-Bora, to morrendo de fome – Thalia saiu na frente até o jardim, passei o braço ao redor dos ombros de Annabeth e lhe beijei a bochecha.

-Então, Percy – Thalia se pronunciou depois de terminar o frango que chamávamos de tulipa, um frango pequeno e fácil de fazer, especialidade minha – Me conte como fugiu do detetive ontem.

Achei que Annie ia me perguntar que detetive e que loucura toda era aquele, olhei cauteloso para ela, que riu.

-Eu já sei de tudo, senhor misterioso – ela comentou.

-Então, ok né. Bem o carro dele foi roubado e eu corri...

-Roubado? – Ela repetiu.

-Roubado – confirme.

-Luke Castellan – ela grunhiu.

-Oi?

-Luke Castellan é meu marido, obrigatoriamente casei com ele quando ele me prometeu uma vida incrivelmente boa. Ele é o dono do circo, o mágico, ele faz as coisas do público desaparecerem, e olha só, elas não retornam. Luke é um péssimo marido, violento, não dava para aguentar ele então Jason – o olhar dela entristeceu, Annie a consolou em um aperto na sua mão, mulheres e seus códigos – que era meu único amigo, irmão, me ajudava a suportar tudo aquilo, eu fugia de vez em quando sabe, eu conheci um sujeito, Leonardo, Leonardo Valdez, sempre se exibindo tanto por suas relíquias, era quase Luke, ignorava-me completamente! Eu sumi. Com seu punhal.

-Por isso estão atrás de você – Concluiu.

Ela assentiu e levantou, do bolso do jeans tirou uma chave de um veiculo e apertou, no meio do mato eu vi uma moto reluzir, ela pulou a cerca e correu até ela, acenou.

-Vou resolver isso – ela partiu pelo mesmo caminho de Nico.

Eu e Annie apenas nos entre olhamos.


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Notas finais do capítulo

Desculpe pelo ataque, mas é meu natural.

Mandei um e-mail pra Lauren Kate, ela e a Stephenie Meyer são minhas escritoras favoritas, minhas inspirações. Claro q amo o Tio Rick tb.

ai gnt to choranu



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