Overturn escrita por Bells


Capítulo 3
Assassinato


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos e queridas, quero reclamar para vocês que a fanfic está com nada mais nada menos do que 9 leitores, o que deveria gerar 9 comentários por capitulos, a fic deveria ter 27 comentários, mas ela tem 3, o que não é nem a metade, porque a metade de 27 é 13,5 e nós não temos 13 comentários.
E isso me deixa extremamente triste, eu devo ser uma péssima escritora. E eu já tentei ameaçar dizendo que não postaria sem 3 reviews, é, eu ganhei 1, mas to aqui, postando, porque eu vou terminar de escrever essa fic. Sejam legais, me deem comentários, e eu postarei com mais frequencia, ok?
Obrigada.

AGORA QUEM QUER VER A ANNABETH LOIRA DE OLHOS CINZA?
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LINDA PORRA, ME COME.
BOA LEITURA



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PDV PERCY

–Percy – Uma deusa morena me chamava em meu sonho, perto de minha orelha eu ouvia sua respiração – Percy – Estava insistente, eu sorri para ela, babando por sua beleza – Percy! – Estava ficando furiosa, seria Afrodite com tamanha beleza? – Perseu!

Acordei com o grito de Annabeth em meu ouvido, pulei e encarei sua figura em minha frente, nua, me olhava com o cenho franzido, seus olhos cinzentos assustados.

Limpei a baba do canto da boca.

–Você baba enquanto dorme – Ela comentou.

–Me acordou para dizer isso? Ou quer repetir alguma coisa? – Fiz menção para seu corpo nu a minha frente, da cintura para baixo ela estava tapada por um lençol, mas eu podia ver seus seios arredondados, por mais que parte de seu cabelo o tapasse.

Ela corou e puxou o lençol, dei um sorriso maroto.

–Alguém está batendo na porta – Alertou – Quase a derrubando.

Franzi o cenho confuso sem entender quem poderia ser. Até me lembrar de Thalia, e do tal agente.

–Deixa que eu vou ver isso, fique aqui, tudo bem?

–Se você tá achando que tem alguém mal intencionado lá embaixo por que diabos eu ficaria aqui? E por que diabos ele bateria na porta, ein, Perseu? Seu Cabeça de Alga! Eu vou...

A calei com um beijo e ela sorriu, corando sem graça quando minha mão massageou seus seios.

–Er... Ahn... Eu... Hum...

–Relaxa Annie, eu já volto.

Vesti um calção e os chinelos depois passei a mão no rosto tentando me livrar do sono, caminhei até a sala e espiei pela janela, não era Thalia ou o agente. Era um rapaz loiro de olhos claros, como os de Thalia, que olhava para os lados o tempo todo e se encolhia em um casaco preto.

Abri a porta e o encarei esperando sua reação, ele me entregou um envelope, e então me olhou de cima abaixo.

–Eu nunca estive aqui.

Depois desse aviso ele atravessou a rua, um caminhão passou e eu não o vi mais. Nem sei se gostaria.

Onde eu estava metido?

Fechei a porta e abri o envelope, dentro havia um papel arrancado de uma folha de caderno azul, com uma grafia tremida e escrita rapidamente: Na praia. Às oito horas. Esteja lá. Thalia.

Arregalei os olhos, guardei o papel no envelope, liguei o fogo do forno e botei fogo, observei queimar até que eu não pudesse mais segurar e então joguei na lata de lixo.

Um barulho de passos atrás de mim me dizia que Annabeth estava vindo. Vir-me-ei para ela, que agora estava vestida, estava linda, mas descobri que a prefiro sem as roupas. Ela apareceu com um vestido branco de saia verde água, sem maquiagem alguma ou qualquer outra futilidade.

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–Consegue ficar mais bonita? – Perguntei sorrindo torto enquanto ela se aproximava de mim.

Ela sorriu e botou uma mexa do cabelo para trás da orelha.

–Posso tentar.

Enlacei sua cintura e a beijei, suas mãos voaram para meu pescoço, uma delas se ocupava em segurar meus cabelos com força, eu apertei sua coxa envolta de minha cintura e a sentei em cima da mesa, afastei-me dela para sussurrar:

–Sem roupa você fica mais linda ainda.

Ela riu e eu beijei seu sorriso, ela arranhou minha nuca, massageei sua cintura, então minhas mãos escorreram para as costas dela, a procura de seu zíper, ela me impediu.

–Quem estava na porta?

–Ah... – Afastei-me e a avaliei, ela acharia que eu era louco.

–O que foi? – Ela me avaliou desconfiada, Annabeth era a garota mais inteligente que eu já havia conhecido, era impossível enganá-la.

–Era um homem – Contei por fim, me afastando e botando misturando um ovo com queijo e leito para uma omelete.

–O que ele queria, Percy?

–Entregar a correspondência – Esperei que fosse o suficiente, não era totalmente uma mentira. Mas eu sentia os olhos de Annabeth me queimarem, desconfiados. Enfim ela suspirou e se aproximou de mim, por trás enlaçou minha cintura e mordeu meu ombro, então sussurrou:

–Você é tão sexy cozinhando – Ela começou a deslizar suas mãos por mim, provocando-me. –Vamos continuar da onde paramos – Ela passou a mão pela minha masculinidade que já estava excitada, então a apertou. Desliguei o fogo e virei para ela, a pegando em meu colo, passando suas pernas pela minha cintura, enquanto apertava suas coxas, mergulhamos em uma dança sensual em que sua língua comandava a minha, ela puxou meus cabelos e me aproximou mais de seu rosto.

Acabamos caindo no sofá, onde eu despi o vestido dela e ela minha camiseta, desci beijos pelos pescoço dela e por sua clavícula, ela mordeu o lóbulo de minha orelha e eu gemi enquanto dispersava beijo pelos seus seios perfeitamente redondos, eu estava chegando em sua intimidade para despir sua calcinha quando a campainha toca novamente.

–Droga – Esmurrei o sofá.

–Shh – Annabeth sorriu travessa e me roubou um beijo – Finja que não estamos em casa.

Então ela soltou um risinho de prazer. Eu a beijei novamente e ela arranhou as unhas em minha bochecha. Eu queria fazer o que ela dizia, mas sabia que se não abrisse, com as experiências que tenho tido, alguém entraria ali e eu estaria ferrado.

–Vai ser rápido, Annie.

Levantei e coloquei a blusa. Abri a porta e encontrei Nico, o detetive, ótimo, rolei os olhos e fechei a porta, para Annie não se envolver isso e para que ele não visse o corpo da minha namorada.

–O que você quer agora? – Bufei.

–Gosto disso tanto quanto você. Algo para me contar? – Ele arqueou as sobrancelhas.

–Não. A não ser que você esteja me vigiando.

Ele meio que soltou um riso curto.

–Na verdade, não estou, mas teria algum motivo?

Nesse momento gelei, eu era tão lerdo, caramba. Eu perguntei aquilo só para saber se ele havia visto o loiro de olhos iguais aos de Thalia que apareceu aqui. Eu precisava inventar algo...

–Seria constrangedor... – Passei a mão pelos cabelos pensando em Annabeth.

–Não está sozinho – Ele adivinhou com um sorriso malicioso, balancei a cabeça. – Entendo. Garoto eu vou continuar te visitando, você é o contato mais próximo que tenho com aquela mulher. Não a proteja. Apesar de que na sua idade e com seu conhecimento, eu iria protegê-la também.

Do que ele está falando? É poucos anos mais velho que eu.

–Tudo bem, se importa se eu voltar para... Meus compromissos.

Ele balançou a arma que parecia não largar sua mão e deu mais um riso divertido.

–Não exagere, ein.

Então deixou a casa em um carro preto, que com certeza, custou uma nota.

Voltei para dentro de casa e tranquei a porta, apenas por precaução, imaginei que Annie perguntaria quem era e já formatei algumas respostas na minha cabeça, me aproximei da sala onde eu havia a deixado no sofá, mas lá apenas havia seu vestido. Torci o nariz confuso e olhei ao redor, no chão havia uma de suas sandálias, e mais adiante outra. No meio de meu quarto, ou quarto do meu pai, estava o sutiã dela, e na porta do banheiro estava sua roupa de baixo, o chuveiro estava ligado.

Sorri e apanhei sua parte de baixo, tirei minha camiseta e bermuda, fechei a porta do banheiro e me aproximei do chuveiro, onde eu via apenas a silueta de Annabeth e de seu cabelo caindo em cascata até os quadris. Chutei o rádio para dar play a música e começou a tocar a música mais careta e romântica possível, I Can’t Take My Eyes Of You.

Não me importei e abri a cortina do banho, balancei sua roupa de baixo de renda vermelha e sussurrei:

–Isso pertence a você.

Ela tirou de minha mão e jogou para sei lá onde, então me agarrou, colando-me ao seu corpo molhado e quente, antes de me beijar ela falou:

–Você pertence a mim.

Pude até imaginar ela cantando Taylor Swift, cantora favorita dela, e quase ri. Mas antes que pudesse seus lábios selvagens me atacaram, colando-me aos azulejos da parede molhada, alisei seu corpo que se colava ao meu.

–You are Just so good to be true – Cantei reprimindo o riso, pude ver ela rolar os olhos, antes de beijar minha orelha e a mordiscar, para depois distribuir beijos e mordidas pelo meu pescoço, pelo meu peito, minha barriga, as mãos a acompanhavam, ela me arranhava em todos os lugares que beija. Então se ajoelho, ficando a altura de meu amigo, que estava de pé por ela. Ela o acariciou e então o beijou, e deixou uma mordida ali o que me fez gemer. Ela sorriu, e voltou a se levantar deixando as mãos massagearem em movimentos circulares meu companheiro, então ela mesma o introduziu em si, foi minha vez de virá-la, e deixá-la contra a parede, massagear os seus seios e morde-los, também pude ter o prazer de chupá-los, enquanto a penetrava em um vai e vem constante, ela se jogava para trás enquanto gemia meu nome, e eu fiquei grato por não ter vizinhos nessa época do ano.

Enfim, no ápice, desabamos no chão, ela no meu colo acariciando os cabelos de minha nuca e eu distribuindo beijos pelo seu pescoço e lábios. Ela sorriu e olhou para janela.

–Suponho que já sejam três horas da tarde.

–Quem tem noção de horas? Quando estou com você não tenho noção de nada.

Ela riu harmoniosa, então levantou e me puxou para levantar também.

Saímos do banho e eu segui Annabeth para cozinha, obviamente depois de vestidos, e a observei preparar o prato que tanto fez propaganda. Quando nós terminamos com tudo, digo o preparo da massa, ao qual foi como duas crianças cozinhando, os beijos que interromperam o preparo, a sobremesa, mousse de chocolate, que acabou mais em nossos rostos do que no prato, já eram quase sete horas da noite, e Annie deitou para ver um filme, busquei um cobertor e deitei ao lado dela, enquanto ela repousava a cabeça em meu peito e nós assistíamos A Mulher de Preto, era do mesmo cara que fazia Harry Potter, e era o ator favorito de Annie, não sei o que ela vê de demais nele, e não, isso não é ciúmes, não é!

Enfim Annabeth acabou adormecendo, e o filme acabou as sete e cinquenta, eu tinha dez minutos para chegar a praia e não queria descobrir o que aconteceria se não chegasse, deixei Annabeth confortável na cama e peguei meu casaco.

Eu cheguei a beira da praia, na frente das dunas, e olhei ao redor esperando Thalia, nada além do vento frio soprando em meus ouvidos. Resolvi dar a volta nas dunas, botei a mão nos bolsos e comecei a andar, logo me arrependi. O mesmo garoto loiro de olhos azuis, tais como os de Thalia, estava ali. Jogado em uma das dunas, olhos fixos para o céu, o sangue escorrendo do abdômen, manchando as suas roupas e a areia ao seu redor, eu me aproximei, resistindo ao impulso de correr. Não parecia um tiro...

–Foi você, garoto? – A voz já familiar de Nico soou atrás de mim, virei em um pulo.

–Não! Você acha que eu faria isso?

Ele balançou a cabeça e se abaixou, tocou o pulso do rapaz e depois o pescoço, então confirmou:

–Morto, não há muito tempo, o corpo está quente.

–Ah, então há um assassino por perto, ótimo.

Ele se levantou enquanto me avaliava.

–O que estava fazendo aqui?

Olhei para o mar, como se ele me desse uma resposta, uma mentira boa o suficiente para convencer um detetive.

–Caminhada noturna, mantendo a forma, amo a praia. – Falei atravessado.

–Uhum, venha comigo. – Nico começou andar a minha frente, não vi outra escolha se não segui-lo – Tenho que alertar a policia sobre esse garoto, conhecia?

–Entregou correspondência hoje lá em casa. – Falei dando de ombros, esperando que ele não perguntasse mais sobre isso.

–Meu carro está logo... Ei! O que é isso?! – Nico saiu correndo atrás do carro preto, que estava indo embora, sendo roubado por provavelmente o assassino. Ele não se importou comigo, correu em velocidade luz atrás do carro, segui seu exemplo, mas fui para casa.

As chaves se atrapalharam em minha mão, mas consegui abrir e entrar em casa, fechei a porta e a tranquei, em cima e embaixo. Batia as costas na porta e respirei com dificuldade. Nesse vuco-vuco eu nem sequer pensei em Thalia, nem precisava, quando liguei a luz lá estava ela em meu sofá.

–Onde você estava? – Ela perguntou me estudando com os olhos azuis.

–Como entrou aqui?

–Chave embaixo do tapete, épico. Onde estava?

–Praia. Seu bilhete.

–Mandei Jason lhe avisar que achei mais seguro nos encontrarmos aqui. Ele não estava lá? – Ela levantou uma sobrancelha preocupada.

–Jason? Loiro, olhos azuis? Alto?

–Meu irmão – Ela assentiu.

–Ah, droga! – Bati na parede, e depois me arrependi sacudindo a mão que estava latejando.

–Qual o problema?

–Olha eu... Eu não sei como te contar isso, mas sim seu irmão estava lá.

Ela levantou.

–E o que tem para me contar?

–Olha, ele não estava bem acordado quando cheguei...

–Desmaiado? Bêbado?

–Isso não seria um problema, olha não queria que fosse eu a lhe dar essa notícia, não queria ser eu a achá-lo, e não queria que fosse verdade, mas aquele detetive louco confirmou.

–Confirmou o que, Perseu?! – Ela gritou, tapei a boca dela.

–Shhh, vai acordar Annabeth... – Ela assentiu e eu deixei sua boca livre, respirei fundo e soltei tudo de uma vez, como arrancar um esparadrapo – Seu irmão foi assassinado.

–O quê?

–Eu sinto muito.

–Você está mentindo, não podia ser ele. Não era ele, meu irmão está bem...

–Era o mesmo cara que me entregou sua carta hoje...

Ela irrompeu em soluços, e se escorou no meu ombro, tentei acalma, enquanto afagava suas costas e ombros e sentava no sofá com ela.

–Sinto muito – Repeti, como se isso pudesse melhorar as coisas.

Ela me estudou, os olhos vermelhos transbordando de lágrimas, o peito convulsionava. Ela me agarrou, tascou um beijo com seu batom vermelho em meus lábios, mantive os olhos abertos, estava chocado, ela passava as mãos pela minha masculinidade me excitando, e seu beijo era bom, mas Annie estava ali, afastei-a, e limpei o batom do meu rosto.

–Thalia, eu tenho namorada, e ela está no meu quarto. Isso é errado.

Ela limpou as lágrimas e o batom borrado.

–Ah, desculpe... Eu só...

Ela soluçou de novo, abracei-a enquanto massageava seus ombros.

–Escuta por que não toma um banho e dorme no meu quarto? Pode passar a noite aqui... Vou fazer um leite para você.

Ela fungou e assentiu, sumiu no banheiro do corredor e eu fui para cozinha, preparei o leite com açúcar e deixei na cômoda ao lado de minha cama de solteiro, depois retirei do armário de pesca de papai um moletom velho dele, e deixei em cima da cama, caso Thalia quisesse usar como pijama, depois segui para o meu quarto, e abracei Annabeth por trás, me surpreendendo ela virou e me encarou com os olhos cinza, vidrados em mim.

–Quem está ai? – Ela sussurrou.

–É uma... Amiga. Ela está com alguns problemas.

–Amiga?

Annabeth levantou uma sobrancelha, sabia que ela desconfiava do que meu amiga significava, eu a beijei para confortá-la.

–Amiga. O irmão dela foi assassinado, e um cara meio louco está atrás dela.

–Ah, isso não é perigoso para nós?

Dei de ombros.

–Talvez, sinto muito te meter nisso.

Ela, inesperadamente, sorriu para mim e se aconchegou em meu peito.

–Você é um homem bom, Percy.


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Notas finais do capítulo

COMO VCS PODEM NÃO ME DAR REVIEWS?
EU SOU PÉSSIMA ESCRITORA
EU TINHA TANTAS IDEIAS PRAS FICS, MAS VOU ME APOSENTAR :c



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