Matemática Do Amor escrita por Lady Salvatore


Capítulo 77
- Without you


Notas iniciais do capítulo

Falei que estaria postando rápido.



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3 ANOS DEPOIS...

O costume de brindar com taças de cristais, acompanhado de um champagne caro, já parecia algo remoto em sua lembrança, levantava orgulhosa o copo de plástico com um suco de alguma fruta exótica jamaicana dentro.
Um brinde coletivo, entre ela, os voluntários, a equipe administradora da UNICEF e, logicamente, as mais de cem famílias do abrigo. Todos reunidos juntos em uma organizada platéia, com Elena, Gillian e Kai de frente ao público.
— Eu sei que hoje todos nós ficamos uma confusão. - Gillian continuou com seu discurso. - Felizes por todo trabalho que Elena fez, incansavelmente, agradecidos por tudo, cientes que ela precisa voltar pra sua vida, seguir seu caminho. Mas também fica o sentimento de tristeza pela saudades que vamos ter, que já estamos tendo na verdade. - Sorrindo, ela virou-se para mirar Elena. - Eu estou extremamente orgulhosa do seu crescimento, você chegou aqui com dezessete anos, pronta pra vida e agora vai seguir um novo passo tão madura e, realmente, pronta pra vida. Todos nós vamos ficar torcendo muito por você. - Disse, indo abraçá-la em seguida.
Elena recebeu contente o toque, enquanto todos aplaudiam o momento. Com a suplência do povo que pedia por um discurso seu, acatou um tanto emocionada.
— Eu realmente não posso colocar em palavras direito o quanto que eu estou agradecida. Por tudo, até por essa festinha surpresa que vocês resolveram me dar. - Sabia o quanto as coisas faltavam ali e fazerem um esforço como aquele apenas para despedir-se era um dos gestos mais belos que já haviam feito por ela. - Quando a Gillian fala sobre isso de alegria com saudades, ela não fala apenas de vocês, porque eu também sinto o mesmo. Eu aprendi demais esse tempo, mais do que eu achei que conseguiria e que fosse possível. E eu não quero que pensem que isso foi por pena, mas sim pela admiração que eu tenho por cada um aqui. Eu vou embora carregando uma nova pessoa e, no fim, acho que a caridade foi tão voltada pra mim quanto pra todos. - Disse, o que menos queria era que pensassem que estava usando da falta de mantimentos das pessoas para fazê-la se sentir melhor e aprender com a vida. Era mais que isso. - Eu prometo que não vai acabar nisso. Eu ainda vou fazer muitas coisas por esse lugar. Tenham isso muito claro na mente. - Encerrou a fala sendo ainda mais aplaudida.
Ao longo do encerramento do bater de mãos, a fala de Gillian, um tanto apagada pelo barulho, foi crescendo.
— Só é uma pena que perderemos dois essa semana. - Relembrou.
Elena franziu as sobrancelhas confusa.
— Como assim? - Perguntou. - Que eu saiba eu sou a única que está indo. Quem mais vai? - Olhou em volta.
— Eu. - Uma voz masculina soou atrás de si. Kai
— Já faz quase dez anos que estou aqui e também pretendo voltar, mas... também acho que está na hora de começar um capítulo. - Explicou-se com um sorriso no rosto. - Viajo com você pra Nova Iorque depois de amanhã.
—--x----
— Porque não me contou? - Elena bufou, ainda sem compreender.
A festa improvisada já havia encerrado, estavam lavando os pratos e os recipientes usados em um tanque logo ao fim do terreno.
— Queria fazer uma surpresa. E o que eu disse é verídico, já estou aqui há tanto tempo. Preciso focar em mim também, não acha? - Ele não entendia a reação abalada dela.
— Desculpa Kai. - Suspirou ao perceber como estava agindo. - É que eu fiquei tão abalada esses dias percebendo que eu tinha que ir e se eu soubesse que você iria comigo, poderia ter ficado mais animada.
Terno, Kai lhe sorriu e passeou os dedos rapidamente pelas bochechas da garota.
— Fico feliz que pense assim. Fico muito feliz na verdade.
Elena não estranhou o toque. Desde a primeira vez que saíram juntos, há três anos, conectaram-se de maneira incrível. Todo final de mês escapavam para um programa. Riram, contaram planos e até confissões. Ela lhe contou sobre Damon algumas noites após aquela saída. De primeira, ele pareceu decepcionado pelas suas palavras e amor recitado, mas aprendeu a conviver com o tempo.
Ainda tinha esperanças com ela e por isso iria junto.
—--x----
— Damon, está ocupado? - Douglas adentrou a sala, onde Damon recostava a cadeira com os pés à carteira, lendo um livro.
De imediato, interrompeu a leitura e aprumou sua postura.  
— Não, só estou lendo. Pode entrar, senhor. - Disse em tom educado.
Esperou o chefe sentar na carteira rente a sua mesa, para poder fazer o mesmo.
— Está tudo bem? - Questionou. Douglas raramente procurava, ele era do tipo que observava mais do que falava.
— Sim está tudo ótimo. Só queria falar com você sobre uma ligação que recebi hoje do Texas.
Texas? Pensou ele. A única vez que esteve no Texas foi para uma rápida reabilitação na adolescência. Algo de duas semanas.
— E do que se trata? - Começou a ficar nervoso novamente.
Será que haviam falado algo de seu passado para a reitoria?
— Um velho amigo meu de escola é o reitor dessa universidade lá no Texas. Ela está entre as dez das melhores do mundo a propósito, nós aqui somos apenas um mero top trinta. - Sorriu, em piada. E Damon acompanhou. - Eles estão precisando de um professor pra bases matemáticas. Querem alguém jovem, pois parece que estão renovando o corpo de docentes de lá. Ele me ligou há três meses perguntando se eu conhecia alguém e eu recomendei você pra ocupar esse cargo.
De imediato, seu queixo abaixou alguns centímetros formando um ''O'', não pareceu entender direito ou achar possível o que escutou. Sua mente, por breves segundos manteve-se paralisada, até Douglas reiniciar a fala novamente por seu choque.
— Eles querem você lá no Texas pra uma entrevista daqui há dois meses. Eu to te avisando agora porque essa entrevista é quase que um procedimento formal mesmo, o cargo já é praticamente seu se quiser. - O rapaz levou as mãos a boca. Sem saber identificar um pensamento sequer. Sua mente estava em branco. - E você terá que ter tempo de organizar sua mudança, por isso resolvi falar com antecedência. - Terminou, prendendo um riso pelo choque na expressão do homem. - O que me diz?
Houve uma curta pausa, para Damon poder refletir sobre cada coisa que lhe jogaram em cima. Nunca pensou em sua vida que receberia uma oportunidade como aquela, mas ao mesmo tempo implicava em mudanças muito radicais em sua vida. Elena, o nome atravessou o cérebro como um cometa. Uma estrela cadente se encaixava melhor.
Aquela era chance de sua vida, em troca da mulher de sua vida. Em completo desarranjo por dentro e por fora, não soube como agir. 
— Mas eu... Eu pensei que estava feliz com meu trabalho. - Falou gaguejando. - Eu fiz alguma coisa pra querer me mandar pra longe? Errei em alg...
— Absolutamente não. - Douglas o interrompeu. - Damon o que acontece é que o corpo de docentes da faculdade está completo e nenhum contrato vai expirar pelo menos para os próximos cinco anos. - Retirou seus óculos, e o encarou mais a fundo. - Apesar de amar esse lugar e querer que você ficasse, porque sei do seu potencial, eu não posso segurar isso. Eu estaria sendo egoísta, impedindo um futuro pra você. Um futuro como professor universitário e não como um de reforço. Seria injusto da minha parte. - Houve uma curta pausa para ambos refletirem. - Então o que me diz? Aceita? Marco sua passagem?
—-x---
Toc, toc.
A madeira ressoava em um toque quase que tímido. Os olhos da manhã despertaram preguiçosamente e enquanto beliscava um pedaço do primeiro pão do dia, o barulho soou. Grace e Stefan se entreolharam um tanto surpresos.
Era apenas oito da manhã. Um horário na qual não recebiam visitas.
— Deve ser o sindico. - Disse Stefan, indo até a porta e a mãe o seguiu.
Abriram direto, sem o costume de usar o olho mágico.
A curiosidade pelo momento peculiar esvaziou-se assim que a madeira foi puxada e revelando o rosto do outro lado.
— AI MEU DEUS. - Gritou Grace, indo abraçá-la.
— Elena? - Questionou Stefan com a mesma felicidade, enquanto a menina sumiu nos braços da mãe.
Elena gargalhou pela maneira efusiva de Grace ao recebê-la.
— Vem, entra. Mãe deixa ela entrar. - Disse o filho. Adentraram ainda com o sentimento de explosão e choque.
— Elena que susto, eu nem sabia que você tinha voltado. - A mulher lhe apanhou pela mão levando-a até o sofá. - Está linda com esse cabelo chanel. - Rapidamente reparou nas vestes da menina enquanto ela sentava-se. Saia cintura alta preta, salto bico fino e uma blusa de ceda vermelha. Estilo executiva, na qual se vissem diriam que se tratava de uma mulher de negócios, dez anos mais velha do que ela realmente era.
Stefan sentou-se junto.
— Nossa Elena, você é a rainha de fazer surpresas de verdade. Íamos tomar café, quer comer algo? - Perguntou o de praxe para as visitas, pois o que não faltava em sua cabeça agora era perguntas. 
— Eu comi antes de sair de casa. Desculpa ter vindo tão cedo, mas eu tenho uma reunião no almoço e provavelmente só conseguiria passar aqui agora. - Explicou-se, um tanto quanto mais formal do que eles estavam acostumados. Novamente estranharam. Tanto Grace, quanto Stefan. As roupas, a postura, o jeito de falar. Pareciam-se diante a uma mulher de quarenta anos. - Antes que me perguntem, vou explicar. Cheguei a dois dias e não avisei quase ninguém ainda. Nem meus pais sabem.
— Como assim não sabem? Onde está ficando? - Grace inquiriu, cada vez mais desentendida.
— Avisei pra eles que só chegaria no fim do mês. Meu pai está de férias no Caribe agora com a Miranda e eu aproveitei pra voltar quando ninguém estaria em casa. - Ia ficando mais a vontade conforme ia expressando-se. - Queria ficar um pouco sozinha, entende? Respirar. Nesses últimos três anos, tudo que eu não fiz foi isso: ficar sozinha. Eu precisava desse descanso. - Ambos a olharam em compreensão. - Mas estou bem, liguei pra Denise ontem de noite e conversamos melhor. E ainda hoje vou falar com meus pais.
Stefan suspirou recuperando-se do pequeno baque.
— E vai fazer o que hoje? Vai ficar sozinha?
Negou com a cabeça.
— Tenho uma reunião no almoço. - Falou, mal controlando a animação em seu peito. - Vou me encontrar com uns investidores da moda. - Deu uma pausa em sua fala para respirar forte em alívio. - Eu vou lançar minha própria coleção como estilista. - Disse um tom acima do normal. E recebeu a mesma gritaria em troca. Esperou eles cessarem para reiniciar sua fala.
Respondeu cada pergunta. Desde o conceito de sua coleção até seus dias na Jamaica que foram desde rotinas até histórias sobre anedotas que viveu lá. Momentos de tristeza também. Recebeu elogios por sua atitude e comentários sobre sua mudança. Realmente se sentia como eles disseram: Uma adulta. Uma adulta madura, forte e decidida, sem precisar ser mimada ou respondona.
Eles também contaram suas novidades. Stefan agora estava ao fim de sua residência e perto de se tornar efetivo. Tessa não morava mais com eles, havia casado com um antigo conhecido mas ainda morava perto. Grace tirou proveito do curso de costura e agora trabalhava em uma confecção há um bom tempo. A troca de cartas entre eles foi curta por isso não estavam muito a par das novidades de cada um. Priorizou seus irmãos, Denise, Vicky e Hayley, até porque se mantivesse contato com eles faria com que perguntasse sobre Damon, de maneira inevitável, e sentia que não era certo. Caso soubesse de algo que não a agradasse ou a preocupasse, por menor que fosse, iria correndo atrás dele e abandonaria tudo.  
— Hum.. - Murmurou enquanto engolia um gole do café preto feito por Grace. - Acham que vai dar pra mim organizar boa parte disso até a volta do Damon? Tem só dois meses pro prazo acabar, acho que não né? Vou ter que adiantar muita coisa, trabalhar muito. - Evitou perguntar sobre ele logo de primeira ou rapidamente para que pudesse aproveitar esse tempo com os dois, afinal eram pessoas na qual seu interesse passava de apenas convivência obrigatória por estar com alguém de seu laço familiar.
Stefan e Grace trocaram um olhar misterioso de dúvida. Apesar de terem em mente que ela iria questionar sobre ele mais cedo ou mais tarde durante sua vinda, não estavam preparados para tal.
Elena percebeu-se, mas calou-se. Teve medo de saber a resposta.
— Elena... - Stefan começou, com uma expressão de '' sinto muito''. - Semana passada, ligamos pro Damon pra perguntar quando que ele voltava. - Mantinham o contato de uma vez por semana com ele. - E... Ele recebeu uma proposta de trabalho incrível no Texas. - Fez uma pausa. Fechou os olhos e parou por breves segundos. Elena sentia suas mãos suarem e seu peito apertar-se contra seu coração. Deixou a xícara em cima da pia, com medo de largá-la pela falta de força. - Damon está bem, está sóbrio, reabilitado, também amadureceu e está agora trabalhando na Flórida, em MIAMI. - Narrou resumidamente os anos do irmão, na esperança de adiar suas palavras. Mas não havia como fugir mais. Respirou fundo e franziu o rosto inteiro praticamente. - Ele aceitou essa proposta e não vai mais voltar. - Disse finalmente.  
Esperaram por um escândalo que não veio. Esperaram por uma raiva e por uma chuva de lágrimas também. Mas nada disso aconteceu. A encararam um tanto sem entender e também tentando desvendá-la.
Tudo que ela fez foi sentar na cadeira um pouco atrás de seu corpo e ficar em silêncio. Entenderam o que aquilo queria dizer e lhe deram privacidade. Ela estava se segurando para não fazer com eles ali.
Assim que saíram, seus olhos fecharam-se e um choro veio. Um choro pequeno, de lágrimas leves.
Mas isso não significava que a dor era menor.
Sentia a vida escapando de seus dedos de novo. Droga, droga, droga. Tentar descrever o que sentia era inútil, desejava não sentir mais nada. Nunca o teria, nunca seria o seu o que mais desejava e o que a fez fazer tudo isso. Não iria desistir no meio do caminho do que tinha que fazer, mas doía tanto. Queria abandonar, queria voltar a ser menina mimada que iria até ele cobrar uma explicação, mas não poderia lutar mais por quem não a queria. Não acreditava em dignidade quando se está apaixonado, mas teria que fazer.
Levantou-se ainda em lágrimas e voltou a sala. Onde os encontrou em silêncio sentados no sofá. Assim que a viram levantaram-se.
— Vocês vão entender se eu disser que preciso ir embora? - Rezou para que não insistissem que ficasse.
— Claro, Elena. - Grace respondeu em um sussurro.
Assim que lhe foi dado a autorização, saiu porta a baixo veloz como um flash. Não queria mais aturar aqueles olhares de pena por mais amor que tivesse por quem a olhasse.
Ainda chorava quando o telefone em sua bolsa começou a tocar. Procurava seu carro no estacionamento de convidados do prédio.
Tão atônita pelo sofrimento, atendeu direto sem checar quem se tratava.
— Elena? - Era Kai. - Tudo bem? Liguei pra saber como você está, se chegou bem em casa.
Sua cabeça ainda rodava como um carrossel. Sem conseguir prestar atenção no que lhe atravessa do outro lado da linha.
— Kai eu não to com tempo agora, tudo bem? Estou ocupada. Podemos nos falar de noite. - Limitou-se em dizer, não queria ser grossa.
Ele preocupou-se com o tom dela. Parecia que estava passando mal.
— Que tal nos vermos de noite? Posso ir até sua casa e conversamos. Você não parece bem, Elena.
Caso negasse teria que adiar ainda mais a ligação até que ele a convencesse. Respirou fundo antes de concordar, ele sabia o endereço. Afinal havia levado-a quando chegaram do aeroporto.
— Chega as oito, ok? - Desligou assim que ele confirmou, interrompendo o garoto no meio de uma fala.
Achou o carro e recostou o corpo, surpresa por vim mais lágrimas para sua face. Sentia-se pior do que quando teve de deixá-lo, pois naquela vez teria a esperança de um reencontro. E agora nada. Lhe tiraram como quem arranca uma leve folha de uma árvore. Não tinha mais como regressar.  
Adentrou no veículo onde ficou até recuperar-se, tinha uma reunião em poucos minutos e tinha de parecer a mulher sã que era quando acordou pela manhã.
—--x---
— Você sabe que não tem que se culpar por isso, não é? - Disse Kai em um tom obvio. - Foi ele quem desistiu. Não você. Tem que seguir em frente, seu futuro está mais do que nunca brilhando, não pode deixar isso atrapalhar. Coisas como essa se superam, todo mundo passa por experiências assim.
Estavam na sala, terminando de comer toda uma pizza e engolir taças de vinho. Na televisão passava um filme na qual não prestavam atenção, já que Elena lhe vomitou tudo que passou em seu dia e a dor pela qual lhe perseguiu.
— Eu sei. - Disse em desanimo. - Não posso ter tudo e também não dá pra forçar alguém a me querer. Eu fiz isso com ele por muito tempo.
— Sente que ele te ama? - Fez uma oração dentro de si para ela dissesse que não.
Ela deu os ombros. Tanto em dúvida quanto em descaso.
— Talvez sim, mas também acho que o amor dele não seja forte o bastante. - Refletiu, odiando a si mesma por admitir algo assim. - Só sei que agora, o que eu queria era não sentir nada.
Era agora. Pensou Kai.
— Pois eu digo que não precisa desistir do amor, só porque alguém desistiu de você. - Sua voz saiu cortada. - Alguém que  certamente não é o único que te ama.
Ela o encarou em dúvida.
— O que quer dizer com isso? - Questionou.
Antes que qualquer resposta pudesse vim dele, seu rosto foi apanhado tão rapidamente quanto a maneira que ele colou seus lábios no seu. Quase que a força, mas não bruto o bastante para machucá-la. Era a oportunidade que ele esperou por anos, na qual agora via o céu brilhar para o sonho que tanto esperou, desacreditou e agora acreditava outra vez.
— Posso fazer você feliz. Sei que posso. - Separaram-se calmamente, enquanto colava sua testa na dela. Pelo susto de Elena pelo seu ato, ele não soube identificar se ela o correspondeu ou não. - O que me diz? 


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Notas finais do capítulo

Esse foi o penúltimo. Depois vem o último e, finalmente, o epílogo. Vejo vcs em breve.



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