Matemática Do Amor escrita por Lady Salvatore


Capítulo 57
- Tchau Nova York. Olá dúvidas.


Notas iniciais do capítulo

Gente, não sei o que me passou. Esse capítulo foi tão curtinho que eu terminei ele em um dia, domingo acho. Mas estava tão ocupada escrevendo o próximo ( q vem dps desse) que é bem intenso que acabei, n sei, me esquecendo desse. Quando vi, acabei percebendo que n tinha postado. Aí corri pra cá, perdão. Sei que esse tbm ficou pequeno, mas é porque o próximo tá bem grandinho, então dificulta...
Bom, espero que gostem.



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DIAS DEPOIS.

– Nem posso acreditar que amanhã vocês tão indo embora. – Exclamou Stefan de maneira nostálgica, naquele que seria o último almoço de todos juntos.

A mesa que ultimamente era posta recheada por guloseimas repletas de glúten e pouco saudáveis, hoje estava distinta por frutas, sucos naturais e um jogo de pratos inédito que Tessa estreava pela primeira vez junto a uma toalha rendada por linho italiano. Tudo para tornar aquelas preciosas ultimas horas da maneira mais saudosa de se recordar.

– Bom, ao menos vocês sentiram nossa falta em Nova York. Já nós... Sentiremos falta de vocês em Mystic Falls. – Ironizou Elena, apanhando a mão do médico.

– Vantagem pra vocês. – Endossou Damon.

Stefan ficou pensativo.

– Só acho que a gente devia ter saído mais, pela cidade por ai. A maior parte do tempo ficamos aqui pra almoçar ou pra ver um filme. Devíamos ter aproveitado melhor, não sei.

– Ah não, Stefan. – Tessa pareceu discordar. – Saímos sim, principalmente nos primeiros dias. Depois esfriou, é normal. Mas aproveitamos bastante.

– É, mas isso foi eu, você e o Damon. Tô falando de nós quatro. – Rebateu frustrado.

Elena desviou o olhar para o chão e em seguida Damon acariciou seus braços por de baixo da mesa, confortando-a.

– Tudo bem. – Disse ela, timidamente enquanto disfarçava uma leve tristeza. – Não teria como ir pra muitos lugares. Acredite, o que eu menos iria querer pra vocês seria um passeio estragado por um bando de fotógrafos encima.

Silêncio. Tessa engoliu mais um terço de seu café com os olhos sob a xícara encarando Stefan sugestivamente. Não devia ter dito isso. Os olhos dela diziam.

Contrariando o peso do ambiente, Damon sorriu.

– Pois eu achei tudo perfeito. – Falou com convicção. De imediato todos o fitaram com certo estranhamento. – Sério. O que eu poderia pedir a mais? Reencontrei meu irmão. – Direcionou-se para Stefan. – Fiz uma amiga. – Seguiu para Tessa e em seguida para Elena. Houve uma curta pausa acompanhada de um olhar apaixonado, das duas partes. – E tive você... De novo. Não poderia querer mais nada de Nova York.

Satisfeito com aquelas palavras, Stefan calou-se. Cada vez mais durante essa convivência amenizava as preocupações dentro de si sobre o que aconteceria quando Damon se fosse. Era inegável aquela felicidade, e ele sabia, quanto mais feliz mais longe de copos tóxicos. Até porque, nesse sentido sabia que Elena cuidaria dele para que essa versão sóbria reinasse por tempo indeterminado.

Terna, Elena o fitou respondendo, apenas com o olhar, toda a doçura das palavras dele.

– Também estou feliz... E pra mim também não tem do que se arrepender.

– Desde que os convidados fiquem satisfeitos, também ficamos. – Tessa interviu alegremente. – Mas mudando de assunto. Janta com a gente hoje, Elena? É a última noite.

A expressão de lamento da garota respondeu antes de si.

– Infelizmente não vou poder tenho um jantar com uma amiga. A Nicole.

– Nicole? – Stefan repetiu o nome. – Tudo bem, pode chamar ela se quiser.

Tentada, Elena pensou um pouco.

– Até que eu queria, mas não daria certo. Damon, que horas são? – Perguntou virando-se para ele, que checou o relógio de pulso.

– 13:47. – Respondeu.

– Vou ter que ir. Meu pai e a Miranda já devem tá voltando do shopping.

– Então a gente só vai se ver amanhã no aeroporto? – Lamentou Stefan.

– Infelizmente. Bom, é melhor eu ir agora.

– Eu te levo até a porta. – Disse Damon levantando-se em seguida.

Rapidamente, Elena deixou um beijo nas bochechas dos restantes da mesa. Sentiria falta. Deles, daquela casa e até de Nova York, o que era completamente devastador somado ao fato de que também desejava sentir o cheiro puro sem poluição de Mystic Falls.

– Pelo menos um do outro a gente não tem que se despedir. – Suspirou Damon ao atravessarem o corredor.

Ela passou os braços pelos ombros dele.

– Ainda bem. Porque isso eu não aguentaria.

– Eu também não. – Completou, colando seus lábios ao dela.

No mesmo instante, Elena correspondeu arrastando seus dedos por dentro dos cabelos negros dele, bem ao seu alcance. Não cansaria daqueles beijos, ficaram tanto tempo sem um mínimo toque como aquele que a cada um entregavam todo o valor que merecia. Porque, para eles, um simples beijo de '' tenha um bom dia'' valia muito quando as chances de ser o último se intensificavam.

Despediram-se com mais alguns beijos castos antes de Elena partir pela escadaria.

–--x---

– Damon porque você não vai nesse jantar com ela? – Stefan inquiriu logo ao voltar a sentar-se.

Damon deu os ombros.

– Não sei não me sentiria a vontade.

– Mas você não conhece essa amiga? – Tessa estranhou.

– Conhecer eu conheço.

– Então porque não foi? – Stefan voltou a inquirir.

– Porque vocês também conhecem e mesmo assim não vão. Além do mais eu conheço, mas não pessoalmente.

Compreendendo o que Damon estava tentando deduzir, ambos assentiram em entendimento.

Tessa mordeu um pão.

– Então é famosa. Quem é?

– Nicole... Richie.

– Ah, sim. E a Elena vai substituir a Paris Hilton em The Simple Life? – Ironizou Stefan, gargalhando junto há Tessa.

– A Elena já fez o seu próprio The Simple Life quando mudou pra Mystic Falls. Não tem necessidade de mais um.

– Tá, chega desse papo. – Interviu Tessa, pondo fim nas risadas suas e de Stefan. – Já arrumou suas malas, Damon? – Ele assentiu.

– Como é sua última noite aqui você paga a pizza, irmão.

– Desde que eu escolha o sabor. – O mais velho concordou.

A expressão de Stefan se intensificou, transformando-se em seriedade.

– Hoje de noite quero que a gente converse. Urgente. É a sua última noite e eu tenho que falar uma coisa séria.

Silêncio. Tessa olhou para os lados sentindo-se deslocada. Preocupado, Damon fitou o chão e assentiu positivamente. Já não era de hoje que estava reparando que o irmão necessitava lhe dizer algo que o preocupava, mas pelo visto Stefan tinha resolvido esperar até os últimos segundos restantes para fazer. Só se perguntava o que tão delicado era para o sempre honesto Stefan ter tanta cautela.

–--x---

– Onde você foi? – John perguntou, assustando-a. Estava escondido em uma fresta qualquer, provavelmente há sua espera.

Com o susto, Elena elevou a mão até o peito.

Revirou os olhos.

– Fui desenhar no central park como toda manhã. – Sorriu, respondendo calmamente.

Para não haver mais desconfianças de seu pai sobre seu paradeiro durante o almoço ou o café da manhã, levava sempre seu caderno junto as suas idas na casa de Stefan. Isso, para que aquele pequeno livro fosse seu mais perfeito álibi.

– Tem saído demais pra desenhar. As férias inteira. Não consegue mais ter inspiração dentro de casa? Antes conseguia.

– Com tamanha decoração como quer que me inspire? – Rebateu em sarcasmo.

– Elena não fizemos nada nessas férias. Nem conversamos direito.

– E por isso as férias foram ótimas. – Repetiu o mesmo tom de antes. – Mostra que essa sua ideia foi inútil. Não tente se esforçar por uma batalha perdida. Eu não quero mais contato algum com você e quando voltar espero que nunca mais perca seu tempo em me ligar, porque eu não vou atender. – Disse ela, convicta em cada uma de suas palavras.

Sem necessidade de mais ditos, saiu em rumo ao seu atual quarto.

–--x---

Com um abraço forte, Tessa deixou um pequeno rastro de lágrima pelo ombro de Elena. Haviam feito uma amizade incrível naqueles dias que para ambas havia significado importante. Descobriu coisas em comum com ela e até confidencias trocaram em tão pouco tempo.

Pelo restante do aeroporto, cenas como aquela se repetiam.

– Pensa naquilo que a gente conversou. – Stefan sussurrou para Damon, enquanto o abraçava.

Hesitante, o mais velho preferiu mudar o assunto.

– Se cuida. Cuida da Tessa também.

– Pode deixar. – Abraçaram-se outra vez. – E você também se cuida.

O anuncio de voo em um microfone qualquer os despertou. Precisavam ir. Ao menos seu pai não insistiu em acompanhá-la até ali. A pequena conversa de ontem havia sido suficientemente clara para ele a ponto de aceitar o lugar que agora tinha na vida dela.

Despediu-se de Stefan com algumas promessas de que ficaria bem e em seguida, quando viu, já estavam embarcando. Havia sido tudo muito rápido, levando em consideração o fato de que chegaram atrasados ao aeroporto. Afinal, primeiro tinha chego Damon com o irmão e Tessa e em seguida ela com Peter.

Para o nascimento da preocupação de Elena, Damon silenciou-se. Reservando-se apenas em concentrar-se no seus pensamentos, que segundo sua expressão, indicavam intensidade. Temeu. Mal haviam saído da cidade para que ele já voltasse as mesmas estacas de antes. Não. Tinham que evoluir.

Calou-se também, teve medo de perguntar.

Damon por sua vez, concentrava-se nas palavras de Stefan na noite anterior. Talvez ele tivesse razão. Mas era difícil pensar naquela possibilidade ciente das poucas certezas que tinha; Era definitivamente um passo em falso e sabia que não era certo que se arriscasse tanto assim.

Não poderia perder Elena, mas também via razão no que Stefan tinha dito.

Realmente ele estava certo. Seria impossível manterem aquela relação sem uma ajuda de fora. Um auxílio de alguém para os apoiar. Ter que esconder algo de toda uma cidade quando se estavam sozinhos era uma missão impossível no qual já haviam falhado na primeira tentativa. Stefan, além de sugerir que dissessem tudo para alguém que ficassem de seu lado, também cotou um nome.

Um nome perigoso e arriscado que agora pendurava em sua mente.

Será mesmo que eu deva contar? Pensou durante toda a viagem.

Bom, a possibilidade de estarem sozinhos nessa era pior. Não havia saída e Stefan estava certo, teria que contar.


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Notas finais do capítulo

Então, quem será que vai ficar sabendo desse romance? Será que essa pessoa vai ajudá-los ou vai prejudicá-los? Comentem...