Matemática Do Amor escrita por Lady Salvatore


Capítulo 12
- Botando em prática. Part 2.


Notas iniciais do capítulo

pessoal, desculpem a demora... então, eu sei q na sinopse tá escrito q a elena tem 17 anos, mas é q é assim, ela tem 16, mas vai fazer 17. Vai ter um capitulo da festa de aniversario dela então... Eu sei q no USA as pessoas ficam 4 anos no colegial e q o ultimo ano é aos 18, mas eu queria fazer q nem é aqui pra ñ confundir qm ñ sabe e pra fazer com q a elena seja mesmo uma menor de idade, afinal assim o caso dela com o dam fica ainda mais proibido... Entendem?



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Duas noites foram o suficiente para Elena decorar a rotina de Damon Salvatore. Ele acordava todo dia quarenta e cinco minutos antes do horário matinal dos Gilbert; Tomava banho e depois seu café da manhã. Seguia para o trabalho e quando saía, ia até o Grill encomendar seu jantar. Jantava no quarto, e só quando se certificava de que estávamos em suas devidas camas, ele saia da suíte, lavava a louça e ia dormir.

Agora estava lá ela. O quarto de Damon era acoplado à cozinha.

Havia a cozinha e na porta do canto fica o quarto dele, ali dentro. Ela podia escutar o barulho da televisão; Conseguia ouvir a voz grossa de Morgan Freeman perfeitamente.

A batida foi fraca, tímida.

Do lado de dentro, Damon abaixou o volume da TV e abriu metade da porta devagar. Colocou somente o rosto para fora.

— Gilbert? – Indagou confuso. – O que aconteceu?

De imediato ela não disse nada, levantou o caderno e o apertou em sua barriga.

— To com um problema... Na verdade três.

Ele não a deixou entrar. Seguiram para a sala de jantar e ficaram ali sentados, os dois. Na mesa. Ele na cadeira principal e ela ao seu lado esquerdo.

Elena inspirou profundamente e apontou para o exercício na apostila.

— Mas professor, porque vai ser sete? Deveria ser três, não é? – Perguntou com o lápis ao queixo.

— Bom se você pensar como modulo de menos, sim. Mas nesse caso não... Você leu a apostila como eu mandei, não leu Gilbert?

— Ah, eu. Quer dizer, eu...

— Está gaguejando, Gilbert. – Interrompeu Damon com arrogância. – Se nem o enunciado você leu, realmente não posso te ajudar. Boa noite. – Apoiou-se na mesa e tomou impulso para levantar, sendo atravancado pelo braço de Elena o segurando com delicadeza.

— Não, professor. Por favor, por favor. Fica eu preciso de ajuda. Por favor.

— Se tem duvidas, tire na sala de aula como todo mundo. Agora se me der licença, tenha uma boa noite.

— Mas Senhor Salvatore, por favor...

— Eu já disse. Boa noite, senhorita Gilbert. Não vai ter tratamento especial só porque agora moramos juntos. Já falei com sua mãe, vou tratar você e seu irmão igual como trato qualquer aluno. Seja no colégio ou aqui. E ela concordou comigo. Vocês não terão vantagens, tá ok.

— Mas eu não quero vantagens... Só quero entender. Por favor? – Gemeu ela manhosa.

Elena abaixou a cabeça e encarou o chão. Isso seria mais difícil do que imaginou, mas ela conseguiria. Não tinha nada que Elena Gilbert não pudesse conseguir. Não importa o tempo.

— Por favor...

Damon olhou a figura de Elena. O joelho apoiado na cadeira e o pescoço em alto o encarando. Ele já estava de pé, pronto para ir embora.

Mas voltou atrás e sentou-se. Sentiu pena, e queria sair logo dali.

Como alguém poderia ser tão cabeça dura? Pensava ela, Se meus chinelos Jimmy choo, feitos sob medida, não fossem tão caros. Jogaria na cabeça dele.

— Está bem. Eu ajudo, mas leia o enunciado primeiro. Tenho coisas melhores pra fazer do que ficar aqui contigo.

O que, por exemplo? Se masturbar vendo pornô lésbico? Pensou. Homens...

Eles ficaram ali por mais dez minutos, Damon explicou exatamente o que se deve fazer em cada das situações de modulo e as regras básicas, mas sempre que ela perguntava se um resultado estava correto ou não, ele ignorava. Não falava nada. Se ela ou Jeremy esperassem certo tipo de tratamento especial, não teriam. Definitivamente.

Novamente o pensamento de que aquilo seria mais difícil do que poderia imaginar, voltou em sua mente. Não seria fácil, nem um pouco.

Ela precisava se distrair, fazer o que fazia de melhor e o que mais a acalmava. Compras... Iria ao shopping logo depois do jantarzinho com Tyler.

E de fazer as unhas, claro.

—----x------

Houve duas coisas que surpreenderam Elena naquela tarde. A primeira foi o quanto ela estava amando dirigir, mesmo possuindo carro e carteira de motorista, ela nunca dirigia. Sempre ficava no banco de trás de uma enorme limusine, e quem comandava o veiculo era George, seu antigo chofer, que agora continuou em Nova Iorque trabalhando para seu pai. Mas momentaneamente, o vento batendo em seu cabelo e a sensação de poder controlar uma maquina foi única, já havia dirigido algumas vezes desde que aprendeu, mas em cidade grande é mais complicado colocar o pé no volante e correr loucamente.

Aqui ela podia...

A outra coisa foi o quanto suas mãos ficavam ainda mais belas de esmalte azul.

— Mais ele te ajudou, não foi? – Perguntou Caroline segurando as três sacolas das roupas que havia comprado.

Os shoppings da família de Rebekah eram melhores do que Elena pôde imaginar. Não eram gigantescos como os diversos que já esbaldou-se em consumir, mas não era tão ruim.

Bonnie estava em seu lado esquerdo ouvindo tudo atentamente enquanto tomava um Milk shak de morango, segurava apenas uma sacola. Ao contrario das sete de Elena.

— Ajudar ele ajudou, mas foi um grosso, como sempre. Eu tive que implorar. Logo eu. Um absurdo – Respondeu Elena em voz aguda. – Eu tenho mesmo que tentar ser amiga dessa cara, Bonnie? Quer dizer o plano é fazer o homem ir embora da minha casa. Se ficarmos próximos, ele não vai sair jamais.

— Sim, ele vai. Você só tem que fazer isso porque não podemos levantar desconfiança. Damon é esperto, goste ou não. Ok, senhorita modesta?

Bonnie estava certa. Ele é esperto e desconfia de qualquer um que chegue perto demais. Elena apenas rolou os olhos e não disse nada. Os dois vestidos que havia comprado eram lindos, assim como o sapato preto e as duas calças jeans. Mantinha sua cabeça focada em roupas durante 80% do seu dia, os outros vinte, ela passava olhando-se no espelho.

Seguiam para a próxima loja. Já havia comprado vestidos, calças e sapato. Agora ela precisava de uma blusa, ao menos duas ou três. Estavam em frente há banca de jornal, há apenas cinco metros de distancia de loja que Bonnie recomendou que fossem. Ela sentiu que podia confiar. Bonnie tinha um bom estilo, por mais que algumas vezes exagerasse nos acessórios.

Foi uma pena Rebekah não poder ter vindo, os irmãos dela vieram de Londres para visitar e amanhã, Klaus, o do meio, também viria de Los Angeles. O que deixou Caroline ainda mais animada para as compras. Ao contrario da loira, não era preciso namorado, ou qualquer homem para fazer Elena e seu cartão de credito saírem à procura. Esse era seu passatempo predileto e algo que sempre a acalmava. Em qualquer situação.

Até porque hoje o dia prometia descobertas, de noite teria reunião na casa de Bonnie para falarem do desenvolvimento do plano. Elena tinha que confessar que estava curiosa para saber o que Tyler descobriu sobre o Senhor Salvatore.

Tyler... Talvez quem saiba eu compre uma lingerie especial pra você hoje.

Onça?

Seda?

Talvez uma simples renda. Ele não vale tanto o trabalho assim... Nenhum vale.

— Elena? – Chamou Caroline, hesitante. – Não é você, naquela revista?

Não era novidade para ela estar em uma em um boletim noticiário de fofoca. Passaria andando como se nada houvesse acontecido, afinal, era algo que estava acostumada há algum tempo. Mas o medo e a confusão na voz de Caroline a fez olhar duas vezes.

Após divórcio dos pais, socialite se muda para Rússia com mãe e irmãos.

Seu pai realmente estava falando a verdade...

Ao menos para algo ele serviu.

— Porque estão dizendo que você tá morando na Rússia, Lena? – Falou Bonnie, mas ela mal ouviu. Correu até a frente da banca, colocando as sacolas atrás de si e abriu a revista na pagina em que se encontrara, logo foi seguida pelas duas garotas, parando uma cada uma de um lado.

O chocante divorcio de John e Isobel Gilbert, ou melhor, Isobel Flemming, não é mais uma novidade para ninguém. Mas fontes informam que depois do ocorrido, Isobel decidiu levar consigo também, os três filhos para a residência de sua família em Moscou. Incluindo a blogueira, socialite e ícone fashion, Elena Gilbert que completará dezessete anos em maio. A bela, que constantemente é clicada em eventos da alta sociedade de Nova Iorque se diz contente com a mudança e pede privacidade no momento debilitado que sua mãe vive, após a traição do ex-marido.

John, pai de Elena, é quem confirma a mudança da ex com os três adolescentes: ‘’ Em muitas férias de família íamos para Moscou. As crianças amam a cidade e consideram uma segunda casa. Eles estão felizes em ter mais contato com a família de Isobel, que ainda vive lá. Tivemos todos momentos maravilhosos naquele lugar e com certeza eles terão ainda mais. Estão todos bem ’’.

Para nós da seventeen, só basta só torcer para que Elena não abandone a moda e publicidade e se dedique ao balé.

E em baixo, apenas uma fotografia sua, tirada no jantar de aniversário de Anna Wintour em Novembro do ano passado.

— Graças a deus – Disse Elena aos sussurros, abraçando a revista. Ele disse a verdade...

Pode perceber pela postura de Bonnie e Caroline que não haviam entendido muito bem. Mas não tem o que explicar. Ela não quer que o mundo inteiro saiba que está morando em Mystic Falls, seria vergonhoso para sua imagem. As únicas que sabiam a verdade eram Vicki e Hayley, além de seu pai e a namorada/ex-amante dele. Para os demais, ela havia se mudado e não podia dizer para onde, e agora, essas pessoas, e provavelmente o resto do mundo achariam que Moscou era sua localização atual.

Odiava admitir, mas teria que agradecer ao seu pai por ter inventado essa história. Pela primeira vez em muito tempo ele causou um sentimento diferente de ódio em Elena.

— Ei, mocinhas. – Chamou uma voz rabugenta atrás das garotas. – Vão levar a revista ou não?

Ainda tentando não se deixar abalar, Elena virou-se e apanhou a carteira, procurando uma nota de dois dólares.

— Aqui. – Disse ao entregar o dinheiro. – Muito obrigada.

Mais uma vez, Elena não disse nada, simplesmente pegou suas sacolas e guardou a revista em sua bolsa.

Entrou na loja de roupas que se destinariam. Deixando uma Bonnie e uma Caroline com expressões ainda mais confusas e desentendidas.

Percebendo a situação, ela voltou à porta da loja e de longe as gritou com fúria, após estalar os dedos:

— Vocês vêm ou não? Porque EU ainda quero uma blusa.

Como sempre, as abelhas foram atrás do mel. Ou melhor, as abelhas comuns foram atrás de sua abelha rainha... Seja em Mystic Falls ou em Nova Iorque isso era algo que não muda na vida de Elena. Ela era a líder das meninas. Ela era a garota que quando passa, as outras, xingam e dizem odiar, mas que no fundo apenas desejam ser ela. E Elena amava isso. Amava que a invejassem. Afinal, ninguém inveja o que se é feio. Nem ao menos essa cidade destruirá isso.

Ao final da tarde o que era para ser só uma blusa, virou seis. Em casa, Jeremy assistia a um programa de ciências, e pelo horário o Senhor Salvatore deveria estar saindo do trabalho e indo para o Mystic Grill, como fazia de costume todos os dias. Provavelmente Bonnie viria com mais alguma ideia pra chamar a atenção dele para si.

Decidiu tomar um banho agora, para mais tarde ir a casa dela. Elena costumava demorar muito tempo para escolher o que vestir. Mesmo se fosse para ir à padaria, o que era impossível levando o fato de que ela nunca foi a uma padaria.

Não podia se atrasar.

Por fim, optou por uma saia rodada branca, acima do joelho, e uma blusa listrada horizontal em preto e cinza. Completou com uma simples rasteira. Normalmente ela não se vestia assim de maneira tão simples, fofa e graciosa, ela era sempre preferiu optar por selvagem, ousada e sexy. Mas, essa noite queria ir até o limite com Tyler Lockwood, e se tivesse que encarnar a imagem de menina boa e purificada, ela iria fazer.

Pegou a bolsa e desceu as escadas em direção à sala, dessa vez Jeremy não estava no cômodo. Tudo que ela encontrou ali foi o homem a segurar uma sacola com seu jantar e pastas contidas de tarefas escolares.

— Senhor Salvatore – Cumprimentou fingindo alegria. – Que bom te ver!

Mentira... Preferia usar uma roupa usada a te encontrar.

Damon não se preocupou em olhar para o rosto da menina ao pé da escada. Somente continuou andando. Há um passo da cozinha, ele parou. Elena por um minuto pensou que ele finalmente a cumprimentaria educadamente, fazendo uma parte de seu plano prosseguir em diante. O que poderia parecer desesperador pra muitos, mas ela estava. Queria ele fora de sua casa, e estava, sim, desesperada por isso.

— Ninguém gosta de pessoas falsas, Paris Hilton. Melhore sua expressão facial se algum dia quiser ser atriz. Ou simplesmente, contar uma mentira.

Outch. Pensou ela ao sentir a raiva adentrar por suas veias,

Calma Elena, conte até dez... Melhor, conta até trinta.

Em outra qualquer situação a primeira coisa que ela faria se a afrontasse desse jeito seria se vingar, e dá pior maneira possível, mas ela não podia fazer isso, ao menos por agora. A situação era outra. Continuou exatamente onde estava, esperando a raiva passar. Ao ouvir a porta do quarto dele bater ela simplesmente levou a mão até os cabelos e os puxou tentando abafar um grito.

Ele me fez bagunçar me cabelo.

Iria acabar com esse cara, seguiria o plano de Bonnie em fazê-lo sair de sua casa e nunca mais voltar, só tinha um problema. Eles queriam fazer com que Damon se reconciliasse com os pais ou quem quer que seja.

Pra mim essa peste só pode ter nascido de uma cobra cascavel. Nada mais.

Mas a segunda parte ela faria diferente... Não o ajudaria. Faria da vida dele um inferno. Afinal, ele não é o diabo?


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Notas finais do capítulo

comentem... não recebi mtos comentários pelo ultimo capitulo e me esforcei nele. Não sei se esse ficou mto bom, mas opinem sobre ele e sobre o que vcs gostariam de ver etc... O proximo capitulo vcs vão conhecer um pouco do blog da Lena.