Três Reis Contra O Tempo escrita por Lord Iraferre
Kayla e o Homem de capuz desapareceram no horizonte.
Mais o grupo não teve tempo de lamentar a partida de Kayla. Pois um grande estrondo se espalhou pelo labirinto atrás deles.
— Você disse que o dragão tinha morrido! — diz Brady tremendo olhando para trás.
— Ele morreu... — diz Mikayla.
— Gente, o que é aquilo? — diz Boomer. — Por favor digam que é uma miragem.
— Aquilo é real — diz Lanny.
— Não seja estraga prazeres Lanny. — diz Boz.
— Isso não parece certo? — diz Mason. — Todos nós já enfrentamos nossos pesadelos.
Do labirinto se levanta uma enorme coluna de fumaça, e pouco a pouco surge um monstro gigantesco, dela. O monstro tinha mais de 30 metros de altura e andava nas quatro patas.
A criatura tinha uma aparência bem distinta: seu rosto lembrava suavemente o da Mikayla, mais seus dentes e garras eram de dragão, seus membros dianteiro eram maiores, como os de um gorila, sobre seu corpo havia uma pelugem que lembrava um poodle, era verde como um Bicho Papão, e tinha pernas traseiras Ogro.
— Aquilo deve ser a soma de todos os nossos medos. — diz Mason chocado.
— Alguém pode me explicar por que o monstro tem a minha cara? — diz Mikayla dando um soco no braço de Brady, já sabendo a resposta.
— Talvez se nós ficarmos quietos ela não perceba que estamos aqui. — diz Brady esperançoso.
Naquele momento o monstro se volta para eles e cospe uma enorme bola de fogo, o disparo atinge o chão a cinco metros de distancia do grupo causando uma pequena explosão.
— Ok — diz Brady. — Ele nos viu, mais graças a Deus, tem uma péssima mira.
— Como vamos enfrentar aquilo? — diz Mason.
— Que, enfrentar o que! — diz Brady. — Olha o tamanho daquilo.
— O que faremos então? — diz Mason a contra gosto.
— A nossa especialidade — diz Boomer olhando sério para seus dois irmãos.
— CORRER!!!! — dizem os três reis disparando para o deserto.
Todos começam a correr na direção oposta a da criatura.
— Mas para onde? — diz Mason.
— Que tal para aquela coluna de fogo no horizonte? — diz Mikayla. — Aquilo deve ser o fim do labirinto.
— Eu sou a favor de os reis enfrentem o monstro! — diz Lanny disparando o mais rápido que podia.
— Eu prefiro a opção da Mikayla — diz Brady. — Ela não envolve mortes desnecessárias.
O monstro percebendo que eles estavam fugindo, solta um brado irado e começa a andar, cada passo seu levantando uma nuvem de poeira. A sorte é que a criatura parecia muito lenta.
O grupo correu e correu. O sol já havia se postado alem da vista, mais a coluna lançava uma luz tão forte sobre o deserto que era como se fosse meio dia.
— É minha impressão ou nós não nos aproximamos nem um pouco daquela coluna? — diz Boomer arfante.
— Primeiro pense em sobreviver, depois em chegar a algum lugar! — diz Brady.
Uma eternidade se passou quando eles enfim puderam enxergar o que era a coluna brilhante. Ela era um portal no limiar do deserto.
O grupo diminui o ritmo.
— Ué cadê o monstro gigante que estava atrás da gente? — diz Boz.
— Você viu como ele era gordo? — diz Brady. — Vai ver não aguentou a corrida.
De repente o monstro se levanta a poucos metros de distancia do grupo jogando a areia dourada para todos os lados.
— Acho que ele não gostou de ser chamado de gordo. — diz Boomer.
O grupo voltou a correr dessa vez com menos ímpeto, por causa do cansaço.
Quando eles enfim chegam diante do brilhante portal a frente deles, o monstro estava a cerca de duas passadas de esmagá-los.
— Será que é seguro nós atravessarmos este AAAAAAAAHHHHHHHHH!!! — diz Brady sendo empurrado pelo Lanny para dentro do portal.
O grupo se joga na luz, a um triz de ser pisado pelos pés de ogro, da criatura.
O grupo de repente se encontra em um cômodo oval, com pisos de mármore, e colunas de ouro puro. Eles nãos estão mais com as roupas do labirinto, mais sim com as roupas comuns do inicio da jornada, com a diferença de que estavam novas em folha.
— Cadê a porta pela qual passamos? — diz Boomer olhando para trás e só vendo uma parede com mosaicos coloridos.
— Meus parabéns! — diz uma voz poderosa. — Vocês venceram o labirinto...
— Quem é que está falando? — diz Mason.
Uma enorme luz surge diante do grupo. O que eles veem deixam todos com os olhos arregalados.
— Eu sou o Poderoso Guardião do Artefato do Tempo.
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