Um Amor Quase Impossivel - Brutinha escrita por Juliana


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentarios meus amores



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Na igreja Bruno já estava à espera de Fatinha, não se continha de tanta felicidade e nervosismo.

Olavo: Calma meu filho, vai dar tudo certo, relaxa.

Bruno: Não tem como ficar calmo pai, hoje é o dia mais feliz da minha vida. Você não acha que ela esta demorando de mais?

Olavo: Demorando? As mulheres sempre demoram. No meu casamento sua mãe chegou uma hora atrasada.

Martha: O que os senhores estão falando de mim? –perguntou Martha sorridente-

Olavo: Estou falando para Bruno como você esta linda – deu um selinho nela-

Bruno: Mãe fico muito feliz vendo você sorrindo assim. Estou muito orgulhoso de você.

Martha: Não tem como não ficar feliz em um dia como esse  meu filho. Vou me sentar porque este  salto esta me matando. Vem Olavo.

Assim que eles se sentaram Tata chegou. Quando os músicos viram a linda menina que entraria na frente da noiva, começaram a tocar a Marcha Nupcial, provavelmente  pensando que Fatinha tinha chegado junto com a menina. Tata entrou o mais rápido que pode, afinal estrava sem jeito de ter que dar uma noticia dessas a Bruno.

Bruno: Tata, cadê a Fatinha? – Tata entregou a carta para ele, que pegou receoso-

Tata: Ela não vem Bruno. A Fatinha foi embora.

  Naquele momento não existia mais nada, não existia mas chão, nem pessoas horrorizadas na igreja, nem sei pai e a Ju tentando o consolar, muito menos seu coração batendo, metaforicamente é claro. A única coisa que estava ali  ecoando era a vós de Tata diznendo “A Fatinha foi embora” e uma enorme tristeza que ia o preenchendo cada vez mais. Como Fatinha pode ter feito isso? Como ela pode o deixar ali na igreja a esperando? Ainda mas passar o constrangimento de ser deixado “plantado” ali, com todos olhando encarecidamente para ele. Não abriu a carta, não teria coragem para isso. Apenas saiu da igreja correndo e sumiu pela rua afora. Martha, Olavo e Ju foram inconformados para casa, pelo menos esses dois últimos; pois Martha não se continha de tanta felicidade. Não pela tristeza do filho, estava  ate preocupada com ele, mais sabia que ele voltaria para casa e que tudo iria ficar bem. Agora, sem Fatinha por perto tudo ia ficar ótimo! Pela primeira vez Bruno não bebeu para fugir dos problemas, sabia que nada, nem a bebida poderia tirar o enorme vazio que sentia agora. Não sentia raiva, a amava demais para isso. O dia começou a escurecer e ele foi para casa, não queria preocupar sua família. Chegando lá Ju foi rapidamente o atender, neste momento nenhuma lagrima caia mais de seu rosto, já havia chorado de mais por uma pessoa que não merecia se quer uma lágrima dele.

Ju: - o abraçou bem forte- Bruno eu....

Bruno: Não fala nada Ju, por favor – sentou-se no sofá e viu Martha se aproximando-

Martha: Eu te avisei tantas vezes Bruno que essa garota não servia para você. Mais claro, você não me ouviu. Precisou quebrar a cara pra aprender.

Olavo: Martha, não fale assim. Você não esta vendo como o Bruno esta arrasado?

Bruno: Não pai. Talvez a mamãe esteja certa. – Não queria falar com ninguém e muito menos discutir.  Talvez a Fatinha não fosse mesmo para ser dele, quem sabe? Isso não importa mais. Agora ela já devia estar longe, bem longe.  Se trancou no quarto e não saiu de lá o resto da noite-


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