A Nova Geração De Semideuses escrita por Little Right Mandy


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Oi oi oi, andei demorando muuuito para postar, e como já havia dito, creio que será assim por um tempo.
Enfim, aqui está o capítulo >



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POV Carter

Eu e tia Analy caminhávamos cautelosas pelo armazém abandonado, bem, pelo menos eu caminhava de forma cautelosa pelo armazém abandonado, minha tia estava tão tranquila que me assustava, ela era sempre tão medrosa e de repente era uma mulher repleta de coragem, como assim? Eu a seguia sem nada questionar ou dizer alguma coisa, estava com medo daquele lugar, aquela névoa sinistra fazia minha pele se arrepiar e meus ossos congelarem, eu estava em alerta a qualquer barulho, ou pelo menos tentava ficar em alerta, ali parecia que havia alguém no fundo de cada corredor comprido que tinha naquele lugar ou alguém preso em todas as paredes, e suas vozes eram de arrepiar: gélidas, secas e extensas, que murmuravam nada além de palavras emboladas (se o que diziam eram mesmo palavras), mas dava para sentir a maldade por trás delas. Fiquei imaginando se os outros estavam ouvindo as mesmas vozes ou se estavam com tanto medo quanto eu, ou os dois...

De repente, tia Analy para e fica encarando a parede da sala deserta na qual parou. Fiquei sem entender o porque dela ter parado, logo ali, que havia vários ossos e marcas de sangue pelo chão. Será que era mesmo um armazém?

_Aaan, tia... por que parou?_ perguntei, talvez até com um pouco de medo da resposta, mas era a minha tia, ela tem uma boa razão para ter parado aqui, afinal foi ela que cuidou de mim durante todos esses anos.

_Ah querida, simples... aqui é um lugar calmo para podermos esperar os seus amiguinhos semideuses._ ela respondeu, mas o tom de voz que ela usou não era o que ela sempre usava, doce e gentil. Esse soou como uma faca cortando a minha barriga, era afiada e doia só de ouvir, pois conseguia sentir que algo de ruim nele.

_Tia, a senhora está bem?_perguntei.

_Claro que estou, Carter! Não poderia estar melhor..._a medida que ela foi respondendo, sua voz foi mudando: de doca e calma, foi para estridente e irritante 

e ela foi se transformando em um pássaro horrendo, com as penas tão cinzas que pareciam estar queimadas. Os olhos tomaram um amedrontador tom vermelho e um aspecto assassino.

_O... que é você?!_ gritei, apavorada.

_Sou uma harpia, garota. Que semideusa mais estúpida, nem sabe o que eu sou!_ respondeu ela.

_O que você fez com a minha tia??!_ gritei novamente.

_Ah, ela está cheia de almas "amigáveis" como companhia, láaaaaa no submundo. Capturei-a quando você dormia, sonhando a sua vida perfeita.

Fiquei paralisada, eu me lembrava desse sonho: eu, meu irmão, minha tia Analy, o papai... todos juntos, como uma feliz família e minha mãe, Hécate, protegia-nos lá do céu. Achei estranho ter um sonho que não era cheia do morte e agonia, mas agora tudo faz sentido: mexeram em sua mente para que não quisesse mais acordar, uma distração. E agora, sua tia estava morta por isso...

_Você... MATOU A MINHA TIA?_agora eu estava a beira de um derrame sem fim de lágrimas. Estou cansada de perder aqueles que eu amo!

_Não garota... ela está apenas de refém do meu senhor._Aquilo fez com que eu relaxasse um pouco, graças aos deuses tia Analy está viva! Mas... esse tal senhor, era o que tirou todos de mim e quem eu e os outros semideuses do acampamento estamos atrás. Deixei a harpia no vácuo e pensei rapidamente: submundo, harpias....

_Você serve a Hades..._falei.

_Dim dim dim!!!! Acertou a resposta! Quer ganhar o seu prêmio?_respondeu o monstro, sarcástica. Não sabia que harpias tinham humor negro, bizarro... Novamente, nada respondi, mas ela não esperou a minha resposta, dizendo:

_Morte instantânea.

Assim que ela disse aquilo, ela piou um grito estridente, ato que quase me deixou surda, mas não sem voz:

_AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH_ gritei de pânico.

_E ai vocês chegaram._ eu tinha acabado de contar o que havia acontecido comigo enquanto estive sozinha no armazém aos meus amigos.

_Ele deve querer finalmente se vingar pelo fato de ter sido jogado para fora do Olimpo e trancado no submundo._disse Amanda, séria.

_Faz sentido._ agora foi o Noah quem disse.

_Pelo menos sabemos agora contra quem nós estamos lutando._ falou Leandro.

_Coisa que não me alivia muito, mas vamos tentar não pensar nisso. Montaremos um mini acampamento aqui e iremos partir logo que o sol nascer. De manhã irei entrar em contato com Quíron e contar sobre o que aconteceu hoje._ ordenou Amanda.

Todos assentiram sem nada dizer.

"Eu observava de longe a cena de meu sonho preferido: a minha família reunida. Todos nós passeávamos por São Francisco animados e sorridentes em um dia ensolarado, mas de repente, tudo escureceu e apenas nós ficamos, perdidos no vasto sombrio. Uma mão esquelética surgiu e foi pegando um por um e eu fui pega por último.

_Carter,eu irei pegar todas aquelas pessoas que você ama e trazê-los para o meu lado, e você não ficará para trás, garota. Seus amiguinhos semideuses inúteis não conseguirão me vencer!! Sou imbatível!_ disse uma voz profunda, maligna e sombria que fez todos os pelos de meu corpo se arrepiarem e comecei tremer como se estivesse com frio, e realmente estava. Aquela névoa era tão gélida que congelava meus ossos e me paralisava junto com aquela voz. Do escuro, eu podia ver apenas a mão que raptou meus parentes, mas aos poucos, eu pude ver a metade de baixo do rosto da criatura. Ele lançou um sorriso maligno e abriu os seus olhos, que de tão brilhante que era o negro das íris que podia se ver duas esferas brilhosas no escuro. Então ele abriu a boca e riu histericamente uma risada maléfica, sumindo nas trevas novamente.”

Até que acordei tremendo e suando frio...


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Notas finais do capítulo

Pronto, capítulo terminado!



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