A Nova Geração De Semideuses escrita por Little Right Mandy
Notas iniciais do capítulo
bem, aqui está o capítulo. Sinto muito pela história, é que estava com preguiça :B
Espero que gostei *----*
(E não esqueçam de dar reviews ><)
Eu a chamava em minha mente, mas demorou uns minutos até que ela voltasse:
“Noah, apresse-se! Venha e me salve!”
Dessa vez, a voz era mais forte, mais fácil de detectar da onde ela estava vindo, então eu me levantei e me pus a caminho de Louise.
Corri e logo estava em um cômodo cavernoso e foi então que eu vi: meus amigos estavam todos amarrados pelas mãos, pés e boca, em um poste grande de madeira e ao redor uma fogueira que ardia vivamente. Um monstrengo horroroso se virou para mim e me encarou com seu único olho cheio de remelas:
_Você veio, meu herói..._ ele disse na voz de Louise, mas ela não estava amarrada, nem a Carter e a tia Analy. Meu corpo foi tomado por uma tremedeira enorme e meus pelos do braço e da nuca estavam totalmente arrepiados.
_Mas..._murmurei, sem entender muita coisa, e os gritos abafados de Amanda, Leandro, Tómas e Christina não ajudavam em nada a não ser me deixar mais confuso. Foi quando me lembrei da história que o Percy me contou uma vez, do porque a Annabeth não gostava de ciclopes. Ali estava acontecendo o mesmo e a única coisa que eu podia fazer era dar tudo de mim para salvá-los.
Do nada, cai na chão. Louise caira em cima de mim. Olhei seu rosto, e a expressão determinada que ali havia deu lugar a medo quando analisou a cena.
_O que está acontecendo?!_ Louise gritou, perdida
_Acontece que usei meus poderes de ciclope para conseguir meu jantar._respondeu o ciclope em uma voz grossa e rouca, com um sorriso de apenas quatro dentes, que nojo... Olhei para minha espada, que brilhou intensamente. Eu me levantei, olhando para ela, e quando me pus de pé, voltei minha atenção para o monstro:
_Sinto em lhe dizer que você vai ter que passar fome._ encarei-o e sorri confiante. Parti em ataque na direção do ciclope, gritando, e desferi um golpe em sua perna gorda, o que resultou em nada mais do que um “ai” baixinho.
_Louise, apoio!_ gritei para ela, que logo se levantou e começou a correr atirando flechas na direção da criatura.
Enquanto eu ia atingindo-o nas pernas e desviava de suas tentativas de me agarrar, Louise corria disparando flechas, mas não era o suficiente. Nossos golpes não causavam danos suficientes, mas ai eu vi a mochila de Christina jogada próxima a uns entulhos perto da entrada daquela “caverna”, então eu disse a Louise:
_A mochila!! Pegue-a!_ ela entendeu e procurou pela bolsa. Não demorou muito para ela achar e correu parta pegá-la. O ciclope viu, mas era muito lerdo, o que permitiu que eu o mantivesse ocupado com alguns ferimentos leves. Louise pôs a mochila nas costas e perguntou:
_E agora?
_Liberte os outros!_gritei em resposta. Ela assentiu com a cabeça e a primeira coisa que fez foi pegar seu arco e flecha dourado, uma corda e uma faca. Amarrou a corda em uma das flechas, atirou-a em uma tora de madeira que ficava no teto, pôs a faca na boca (o que me fez ficar com medo por ela, porque tipo... ela não pode cortar sua boca, nem a beijei ainda!), pegou impulso (segurando a corda) e pendurou-se nela, e dessa forma foi parar no poste enorme de madeira onde todos estavam. Segurando-se firme, cortou a corda que prendia nossos amigos, que foram um por um saindo dali pela corda. Louise foi a última. Fiquei impressionado com sua esperteza.
Todos pegaram suas armas na mochila de Christina – menos Amanda, porque sua espada é um anel mágico – e vieram em meu apoio. Com todos juntos, conseguimos causa no ciclope cortes mais graves, enfraquecendo-o aos poucos.
_Louise, o olho!_ Amanda gritou. Logo, Louise atirou uma flecha dourada no olho enorme do ciclope, que urrou de dor... Quase que seu grito me surdava de tão alto e agonizante que foi. Ele caiu no chão e Tómas subiu em seu peito, espetando sua espada negra no coração do monstro, e assim, ele virou pó dourado.
Todos comemoramos, sujos e cansados da luta. Parabenizamos cada um e já estávamos recolhendo as nossas coisas para ir atrás de Carter e Analy e ir embora, quando Leandro chamou a gente:
_Galera, olha isso aqui.
Era uma pata de dragão empalhada, mas uma de suas garras tinha manchas de sangue. Aquilo emanava uma aura estranha e assustadora, ao mesmo tempo que eu queria largar aquilo ali mesmo, queria levar comigo.
_O que é isso?_ perguntou Tómas.
_Pata de dragão._respondi_ devemos levar.
_Para que você quer essa porcaria?_perguntou Tómas
_Nem eu sei disso Tómas, só sinto que devemos levar.
_Ok, mas você toma conta disso. Não quero essa coisa perto de mim._disse Christina
_Pode deixar._respondi. Olhei para Louise, que olhava com medo para a pata e logo para Amanda, que encarava aquilo de uma forma meio sinistra, realçando sua cicatriz no seu rosto agora sujo.
_Tudo bem Amanda?_perguntei
_Ah, sim... Tudo sim..._ respondeu ela, como se tivesse saído de um transe._Vamos.
Assim que ela disse isso e se virou para a saída do lugar, um grito ecoou por todo o local.
_aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!_ era Carter.
_Mas o que...?!_ ouvi Tómas murmurar antes de que todos nós corremos em direção ao grito.
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