A Nova Geração De Semideuses escrita por Little Right Mandy


Capítulo 15
Capítulo 15




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_An, Amanda...?_ chamei

_Sim?

_Eu tive outro sonho enquanto dormia na viagem e acho que não tem pessoa melhor do que você no momento para eu contar isso._disse, um pouco atrapalhado.

_Fico feliz que confie tanto em mim, Noah. Pode contar._ ela disse, com um sorriso triste. Atualmente, é o único sorriso que ela consegue dar.

Contei tudo a ela, do início ao fim, e quando terminei, entreguei-lhe o papel com as letras.

_SFMOMA..._ela analisou as letras por um tempo._Oh, Noah... como você é lerdo! Essa é a sigla para SF Museu de Arte Moderna (SF Museum of Modern Art). Devemos ir para lá rápido, provavelmente será aqui que encontraremos a garota de seu sonho, a ruiva dos olhos lilases!_ ela riu por um breve momento, mas parou rapidamente e ficou pensativa._ Ruiva... Noah, você não disse que ela perguntava pelo irmão?

_Disse sim, por quê?_perguntei, curioso.

_Talvez essa garota seja irmã do garoto ruivo de seu primeiro sonhos a respeito de isso tudo. Quantos anos você acha que ele parece ter?

_Mais ou menos a idade de Luke...

_E a garota?_ ela fingiu que não ouviu o nome dele, para se manter concentrada no assunto, mas em seus olhos, um traço de tristeza e saudade surgiu e lá ficou por um pequeno tempo. Compreendi o que ela tentava fazer, não queria perder o foco da missão por bobagem amorosa.

_Quinze, aonde quer chegar com isso?

_Você também disse que ela foi entregue aos braços do irmão, isso significa que ela tem um irmão mais velho!_ concluiu ela. Claro! Tudo se encaixava... Se não fosse por Amanda, meus sonhos seriam como borrões, quase nunca os entendo, digamos que não tenho uma mente muito brilhante, mas em compensação, sou bom espadachim.

_Agora faz sentido!_exclamei

_Ótimo, já temos um rumo._ela se virou para os outros_ Vamos visitar um museu!

_Por quê?_ perguntou Christina

_Não precisam saber o motivo, atrasaria demais. Nós temos que ir depressa.

_Ok né. Venha Tómas, eu te ajudarei a andar mais rápido._disse Leandro e, por incrível que pareça, Tómas aceitou, um pouco relutante, mas não questionou nem recusou a ajuda.

    (...)

Acabamos de chegar no SF Museu de Arte Moderna. É o lugar grande e bonito, e como é de se espera de um museu de arte, é cheio de obras e quadros um pouco bizarros, nunca entendia essa coisa.

_cadê a garota?_murmurei baixo, mas Louise, que estava ao meu lado, escutou.

_Que garota?_perguntou ela, confusa e também não pareceu gostar muito.

_Você saberá, Louise._disse Amanda antes que eu pudesse abrir a minha boca para pronunciar alguma palavra. Ela olhou o salão por um tempo _Vamos fazer duplas: Noah e Louise, Leandro e Christina e eu e o Tómas. Espalhem-se e a quaisquer sinais de monstros procurem por outra dupla ou tentem avisar de outro modo._ Ela foi na direção de Tómas, ajudou-o a pôr-se de pé e a caminhar, e eles seguiram para um corredor a esquerda.

_Bem, vamos._disse eu à Louise, minha dupla. Amanda sabe que eu gosto dela, deve ser por isso que me pôs como dupla dela.

_Para onde?_perguntou ela._Esse lugar é tão grande que fica difícil saber para onde ir.

_Pois é._Olhei à procura de Christina e Leandro, para ver onde eles estavam indo, e era para frente. “Vá em frente, Noah.” Uma voz familiar soou em minha mente, era serena e feminina. A Náiade... Era ela. Resolvi seguir seu conselho e corri em direção aos dois. Pude ouvir Louise gritando “Aonde você indo?” mas continuei, e pude sentir ela seguindo-me em passos devagares.
_Ei, gente, deixem eu e Louise irmos por aqui, vão para o corredor à direita._ disse, ao chegar perto deles.

_Por que quer ir por aqui e não pelo corredor à direita?_perguntou Leandro.

_alguma coisa diz que eu devo ir por aqui. Por favor, deixem._pedi.

_Ok, vamos para o corredor leste._ assentiu Christina.

_Valeu. Louise, vamos por aqui._ peguei-a pela mão e a puxei pelo corredor reto e bastante largo, que nem chegava a ser um corredor de verdade.

Andamos, andamos e andamos... E nada e acharmos a garota.

_Este lugar é imenso! Nunca vamos achar essa tal menina misteriosa._ resmungou Louise.

_Calma, eu sei que conseguiremos. Estamos no lugar certo._eu disse, confiante. E de fato, estávamos no caminho certo. De alguma forma, sabia para onde ir, para onde levá-la, algo dentro de mim dizia “por aqui” e “por ali” ou “Está quase, Noah.”. A Náiade dizia o caminho que eu e Louise devíamos seguir, e eu apenas segurava a mão dela e a puxava em direção a esse caminho. Depois de tanto ouvir a ninfa dos mares, chegamos em uma sala grande e vazia, onde havia apenas uma mulher grande e larga olhar uma das obras do museu. Porém, era a única obra da sala e, julgando como só havia aquela mulher parada ali, não devia ser muito conhecida ou apreciada. “Chegaram” a Náiade disse e logo sumiu de minha mente.

_Não é lindo?_ disse a muher, com uma voz estridente, mas ela disse mantendo o tom baixo.

_Ah sim... Desculpa incomodar, senhora, nós... Nós estamos indo..._disse Louise, sem graça, mas segurei-a pelo braço para impedir que saísse.

_O que está fazendo?_ ela sussurrou.

_É aqui._respondi, também sussurrando

_Aqui? Mas aqui não tem nada!_ela exclamou, mas ainda dizendo baixo.

Olhei para frente e consegui ver o que aquela mulher estranha observava, era o arco e flecha que eu havia visto nos sonhos. “Você guiou o seu sol, Noah. Guiou-o até o presente de Apolo.” A náiade voltou, mas logo se foi novamente.

_Era isso..._murmurei, dessa vez ainda mais baixo e olhei para Louise, que não tirara seus olhos da mulher de costas para nós. Louise é o meu sol, filha de Apolo, filha do sol... como não tinha pensado nisso antes? Burro, burro, burro.

A mulher finalmente parou de olhar o presente de Apolo para encarar-nos. Seu rosto era estranhamente... estranho. Parecia um réptil com aqueles olhos amarelados, pele com aspecto escamoso e sorriso amedrontador com seus dentes finos.

_Quem sssão vocêsss?_sua voz lembrava uma cobra. Será ela uma górgona?

Eu e Louise nos mantemos calados e a mulher inspirou o ar e soltou-o lentamente

_Ah, sssemideussess, filhosss de Posseidon e Apolo... veio atrásss do pressente de sseu papai, garotinha?_perguntou ela para Louise, que nada entendeu.

_N-não...

_Sim, viemos atrás do presente de Apolo.

_Que bom então, masss tem um problema_ ela foi se aproximando de nós enquanto se transformava em uma enorme cobra._Sssó terão ele por ccima do meu cadáver!!!

Ela logo tentou morder-nos, mas eu empurrei Louise para o lado e também desviei e logo peguei minha espada. A cobra gigante veio em minha direção com a boca aberta, na intenção de me morder e novamente eu desviei, desferindo um golpe em suas costas. Enquanto o monstro investia sobre mim, Louise parecia perdida, mas apontei, com minha espada, o arco e flecha dourado. Ela balançou a cabeça, assentindo, e foi em direção ao vidro na parede onde ele se encontrava.


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