Capitulo 10 - LA PUSH

Sai correndo e entrei na minha Mercedes, ainda não tinha dirigido desde que o ganhara no meu aniversario, agradeci pelo presente do meu pai, mas mentalmente agradeci a tia Rose, o carro corria muito mais do que eu podia imaginar. Não ia demorar muito e eu ia chegar a La Push. Comecei a pensar no que dizer, estava com borboletas no estomago, não sabia o que fazer – pare de ser covarde - pensei comigo.

Ensaiei varias vezes o que ia falar, o que ia fazer, imaginei se ia chegar gritando o quanto eu o amava ou se ia apenas agarrá-lo, preferia a segunda, mas pelo pouco que eu me lembro do meu sonho acho melhor não, é capaz de ninguém conseguir separar a gente. Maaaaaaaaas, lá vem a minha cabeça, e se ele não me amar mais? Comecei a ficar na duvida de novo, balancei a minha cabeça e criei coragem, preciso vê-lo.

Meu coração acelerava cada vez mais, assim que cheguei a La Push fui correndo para a praia, queria respirar fundo antes de correr pros braços do meu Jacob. Foi quando eu vi Jake, parado na praia, sentado em um banco, meu coração se inflou, me senti quase completa, ainda faltava encontrar seus lábios. Ele estava curvado, olhando pra baixo, admirei as suas costas torneadas e comecei a corar, queria passar meus dedos e contornar todos os músculos dele, começando pelas costas, depois pescoço, peito, descendo pelo abdômen e descendo, ops, melhor parar por aqui.

Comecei a andar em sua direção, ele ainda não tinha me visto, o vento estava a meu favor, ele ainda não tinha sentido meu cheiro. Foi quando cheguei bem perto dele que ele se virou, vi uma lágrima de tristeza no seu olho e enxuguei. Ele olhou fundos nos meus olhos e eu disse

- Não chore meu Jacob – eu disse beijando a ponta do seu nariz – Eu te amo pra todo o sempre.

Ele sorriu e me abraçou, andamos pela praia um pouco de mãos dadas, ate que chegamos na floresta. Ele olhou pra mim com os olhos intensos, sem nem perceber, mas querendo muito eu me inclinei para beijá-lo, senti o abraço dele cada vez mais forte quando eu comecei a me pressionar contra ele, queria estar ali com ele o maximo possível, não me incomodei com a força, pra falar a verdade queria que ele me abraçasse o mais forte possível. Timidamente passei a mão pelo seu peitoral esculpido – ai meu deus como é lindo – enterrei minha mão em seus cabelos e ele me apertou contra uma arvore, passando a língua em meus lábios, começamos a nos beijar mais intensamente e o desejo que eu ia sentindo estava me tirando o controle, acabei empurrando ele mais forte e caímos.

Ele me olhou com os olhos cheios de desejo e paixão, me deu um selinho e disse

- Eu te amo tanto Nessie, agora que você sabe, eu sou o homem mais feliz da vida – ele mostrou um sorriso lindo.

- E eu sou a mulher mais feliz do mundo – eu disse enquanto deitei quase em cima dele e comecei a beijá-lo, mais uma vez, como se um fogo tivesse me consumindo eu perdi o controle, enquanto ele me beijava eu me afastei, procurei seu pescoço, sua orelha e dei uma pequena mordida, ele gemeu e falou meu nome

- Eu te amo – sussurrei no seu ouvido, agora ele que parecia perder o controle, rolamos na floresta, agora ele estava em cima de mim, sentia como se meu coração fosse explodir. Sua boca procurava a minha insistentemente, enquanto suas mãos percorriam a lateral do meu corpo, senti um calor úmido que me era desconhecido e uma sensação de prazer indescritível quando ele pegou a minha perna e prendeu em seu quadril. Cada vez mais o desejo me consumia, ele estava perdendo o controle e eu também, comecei a arranhar as suas costas, arrancando cada vez mais gemidos dele, aquilo me dava uma sensação de satisfação imensa, estávamos sem fôlego já, ele parou de me beijar, eu olhei para ele confusa

- Porque você esta parando – eu disse maliciosamente enquanto rolava pra me colocar em cima dele

- Nessie – ele disse me restringindo – não me provoca. Você esta brincando com fogo – ele riu

- Quem disse que eu não quero me queimar? Comecei a me mover em cima dele, ainda estávamos com as roupas, mas super sensível. Pude sentir que ele queria tanto quanto eu

- Nessie, não faz isso, seu pai me mata se eu fizer alguma coisa com você – ele estava quase desistindo, eu estava me movendo em cima dele, deitando pra capturar os seus lábios, movendo minha língua pela sua boca, indo para o seu pescoço e mordendo de novo a sua orelha.

- Ele não vai saber – eu disse pegando a mão dele e colocando na minha cintura – Além do que eu aprendi a bloquear a minha mente, então se você não contar ele não tem como descobrir.

- Mas ele pode ler a minha, não vou poder chegar perto da sua casa nunca mais - ele ainda tentava, mas não ia dar certo, meu corpo o desejava e eu sentia o quanto o corpo dele também queria – Nessie – ele gemeu no meu ouvido – quero fazer isso direito, quero falar com o seu pai, quero que ele aceite nosso namoro e não venha me caçar por eu ter tirado a inocência da sua filha – ele riu

Não queria lembrar do meu pai nesse momento, mas pude ver as verdades nas suas palavras, não queria realmente começar uma guerra, apesar de saber que ele aprovava nosso namoro ele ia pirar quando lesse na mente de Jake o que estava prestes a acontecer.

- Tudo bem – eu disse – você esta certo, vamos falar com ele primeiro – eu rolei para o lado pra recuperar o meu fôlego e um pouco do meu bom senso.

Ele me deu um selinho e sorriu, tão lindo.

- Maaaaaaaaas, você vai ter que aprender a pensar outras coisas na frente do meu pai, senão é capaz de você correr com três pernas – eu ri

Nós saímos da floresta, comecei a pensar q foi bom ter pararmos por aqui, alguém da matilha de Jake poderia aparecer e não ia dar certo. Fomos a casa do Vovô, ele adorou a minha visita, depois fomos a casa de Billy, Jake avisou que ia voltar comigo, avisamos a matilha também, Leah ia ficar como responsável de deixar Jake a par de tudo o que acontecia.

Pegamos a minha Mercedes e seguimos viagem, íamos chegar ainda a noite em casa, meus pais estariam me esperando, eu não sabia o que falar. Olhei pro Jake, nunca tinha visto um sorriso tão grande nele, ele estava feliz, eu estava feliz, respirei fundo e me senti completa, pela primeira vez.