Naruto e Sakura escrita por SMening
“Naruto andava a correr atrás de um canguru, consegue apanhá-lo mas acaba por cair da montanha. Chegando ao chão:
Governal - É a isso que tu chamas caçar?
Naruto – Não a isto, eu chamo treinar.
Governal - E falta-te muito treino para aprenderes a cair?
Naruto – Quando for cavaleiro, já deverei estar preparado.
Governal - E se o Rei não te armar cavaleiro?
Naruto – Que pergunta engraçada… Claro que vai armar-me cavaleiro, sou o seu único filho. Vou ser cavaleiro. É para isso que me preparo desde que sei andar.
Governal - Konoha não precisa de cavaleiros. Precisa de dirigentes, de pessoas que saibam aprovas leis e construir cidades.
Naruto – E se alguém nos invadir? Fazem-nos falta soldados.
Governal - Há mais de duzentos anos que não há guerras. E se nos declarassem uma, ripostaríamos com…
Já no castelo:
Sasuke – Estas máquinas de guerra!
Naruto – É espantoso!
Sasuke – O que é que achas, Naruto? É soberba, não?
Diego – Perfeito! Perfeito!
Naruto – E funciona?
Diego – Desta vez está pronta, Majestade.
Sasuke – Observa, meu filho! – Chegando perto da arma de guerra. – É uma verdadeira obra de arte. Lança uma pedra enorme a 350 metros.
Naruto – Destruireis a Torre Norte?
Sasuke – Sim. Não é segura.
Naruto – Mas deve haver outra forma.
Sasuke – Para quê? Esta catapulta tem a precisão de um bisturi.
Naruto – Pai, não me parece prudente…
Sasuke – Cuidado com as cabeças! – Sasuke puxa a alavanca.
Diego – Vai partir como uma flecha!
Naruto empurra Sasuke, antes de a pedra atingir a catapulta.
Sasuke – Obrigado! Obrigado, meu filho.
Diego – Bem, pelo menos alguma coisa foi destruída…
Naruto – Obrigado pela demonstração. – Sacode o pó do braço. – Bem, vou regressar ao meu treino.
Sasuke – O quê? Não, vais deixar os teus afazeres. Vem comigo, rapaz! Vem comigo. – Para Diego – Substituí-me essa máquina amanhã, sim professor?
Diego – Sim, senhor.
Governal - Devias mudar de roupa.
Naruto – Sim, óptima ideia. Vamos.
Mais tarde, no salão do trono…
Sasuke – Entra, meu filho. Entra
Karin – Naruto! O meu menino tornou-se um homem.
Sasuke – Naruto, observámos-te ao longo dos últimos meses e decidimos que chegou o momento de… te casares.
Naruto gago – Dedededede memememememe casar? Dizei antes de me tornar cavaleiro!
Sasuke – Não, não, de te casares! O meu amigo, o Rei Gaara de Suna, tem uma filha chamada Gabi. Tem exactamente a tua idade.
Naruto – Mas nem sequer a conheço!
Sasuke – Gaara pensou em tudo. Mandou enviar retratos. – Mostrando os retratos. – Olha como a pequena é adorável.
Governal - Ela parece gozar de boa saúde.
Karin – Que diz Gaara da personalidade da filha?
Sasuke – É um cordeirinho… quase sempre. É verdade que houve aquele incidente com a forquilha. – Rindo. – Foram precisos três homens fortes para a dominar.
Karin – Sasuke!
Sasuke – Sim, querida?
Karin – Não devias desmotivar o Naruto.
Naruto sussurrando para Governal – Ajuda-me! Diz qualquer coisa.
Karin – Ele precisa de tempo para pensar. – Vai saindo da sala com Sasuke.
Sasuke – Com certeza! Com certeza! Devíamos fazer o casamento numa tenda.
Governal para Naruto, já depois dos pais do mesmo saírem – Muito bem! Tu já percebeste que vais ser Rei?
Naruto – Rei?
Governal – Rei de Konoha e Suna. OS vossos filhos serão tão belos e inteligentes como…
Naruto – Os nossos filhos? – Andando pela sala – Devo permanecer absolutamente calmo. Um cavaleiro deve enfrentar os mais terríveis perigos sem pestanejar, sem a mínima preocupação com a segurança.
Há noite… Naruto vai descendo pela janela do quarto… Até o seu pé ser agarrado por alguém…
– Sem a mínima preocupação com a segurança?
Naruto – Governal!
Governal – Um cavaleiro deve enfrentar os mais terríveis perigos…
Naruto – Sim, eu sei! Mas querem que seja rei, marido e pai!
Governal – E então?
Naruto – Isso faz três pessoas e eu sou apenas um. – Pegando o saco. – Não há dúvida, escolheram a pessoa errada!
Governal – Espera, onde vais?
Naruto – Para a Akatsuki, é um país livre. O lugar ideal para mim.
Governal – Para a Akatsuki?
Naruto – O rei é o meu tio Itachi. Pode armar-me cavaleiro. Mas primeiro, vou Às cavalariças. Preciso de um cavalo veloz. - Governal assobia e aparece um cavalo, vindo detrás dos arbustos. – Olá, Akamaru! Obrigado por tudo, Governal.
Governal – Trata de olhar por ti. E não te esqueças: dois pés, duas botas.
Naruto – Sim, tentarei não enfiar os dois pés na mesma bota!
Governal – Boa sorte, Naruto.
Muitos dias e muitas noites depois… numa floresta…
Naruto lendo o mapa – Segundo dizem, a Akatsuki é um país frio e ventoso. Deve ser um microclima. – Pouco tempo depois. – É magnífico! – Mais algum tempo depois. – Não sei o que é isto, mas é duro como pedra. Deve dar um excelente bordão. – Vai para cortar a planta, mas uma outra planta agarra-o pelos pés, levando-o acima das árvores.
- Olá! Gostas de acrobacias aéreas? É o meu desporto favorito. Faz subir a adrenalina.
Naruto – És capaz de me explicar…?
- Sim. Quase me esquecia. Já ouviste falar de propriedade privada? – pega num pauzinho de madeira e começa a chatear Naruto.
Naruto – Quê? Pára!
- Pois é verdade! Passei dez mil anos a tornar este lugar agradável e tu chegas aqui e começas logo a estragar tudo.
Naruto – Quem és tu?
- Sou o teu pior pesadelo, meu rapaz. – Naruto olha para ele com desprezo. – Além disso, chamam-me Iruka.
Naruto – Não tinha intenção de estragar nada…
Iruka – Claro, é sempre a mesma desculpa esfarrapada.
Naruto – Queria apenas fazer um bordão.
Iruka – Querias o quê?
Naruto – Já percebi, errei.
Iruka – Sabes… Normalmente, sou um duende dos bosques pacífico. Não incomodo os vizinhos, respeito a natureza… Mas tu fizeste-me chegar a mostarda ao nariz! – Aperta o nariz de Naruto. Aparece uma planta carnívora atrás de Naruto. – Apanha-moscas, para a mesa!
Naruto – Estás a brincar? Esta planta é pequena demais para me devorar!
Iruka – Vai uma aposta?
Naruto – Sim, sei o que digo.
Iruka – Perdeste. – Faz a planta ficar gigantesca.
Naruto assustado – Tem calma… para baixo, planta. Não sou comestível. Arriscas-te a ter enxaquecas e mau hálito. – Faz força com os braços na “boca” da planta para não ser devorado. – Larga-me.
Iruka – Vá lá, apanha-moscas… se não comes a carne, não há sobremesa.
Naruto ainda assustado – Não, espera… sou demasiado jovem para servir de refeição. Vá lá, Naruto, acorda. Isto é um pesadelo.
Iruka – Que disseste? – Encosta a orelha há planta. – Podes repetir o teu nome?
Naruto – Naruto.
Iruka – Falam mais alto. Não consigo ouvir-te.
Naruto – NARUTO!
Iruka – Os meus tímpanos ressoam como tambores. Mas que voz! Nunca pensaste tornar-te trovador?
Naruto – Não! Já chega!
Iruka – Podes dizer-me se por acaso és… o famoso Naruto?
Naruto – Eu venho de Konoha.
Iruka – Fantástico! – Salta de alegria. – É mesmo ele, em carne e osso! Que loucura! – Fazendo caretas. – Acreditas, Mikoto? A profecia mesmo debaixo dos nossos olhos!
Naruto – A profecia? De que estás a falar?
Iruka – Desculpa… como poderia adivinhar que um dia, atravessarias a minha floresta? Quando penso que quase te apaguei da face da Terra para te oferecer a esta estúpida planta carnívora… - Saltando em cima da planta. – Até fico com pele de galinha! Volta ao tamanho normal, grande glutona e comporta-te! – Faz a planta voltar ao normal.
Naruto – Podes soltar-me?
Iruka – Nem imaginas os perigos que te esperam.
Naruto – SOLTAS-ME OU NÃO?
Iruka – Sim, é para já. – Naruto cai, gritando. – Desculpa a aterragem; lamento muito.
Naruto – Espero bem que sim.
Iruka – Estavas a vandalizar a minha obra-prima. Que esperavas que fizesse?
Naruto – Iruka, a tua hospitalidade é tão estranha como as tuas criações.
Iruka rindo falsamente – Tens muita graça! Estamos empatados e a bola continua em jogo.
Naruto – Afinal, que história eh essa da profecia?
Iruka – Não eh lá muito animador. Vais ser traído.
Naruto – Traído? Por quem?
Iruka – Se queres sair são e salvo desta história, há três coisas que deves evitar completamente. Primeiro, não te ofereças como voluntário para nada. Segundo, não te apaixones. E terceiro, evita o castelo do Rei Itachi, eh lá que tudo deve começar.
Naruto – O castelo do Rei Itachi?
Iruka – Sim, aquele ali, com uma torres muito grandes. – Aponta para sul.
Naruto – Obrigado. – Indo embora. – Adeus Iruka, prazer em conhecer-te.
Iruka para Mikoto – Será que lhe indiquei a direcção do castelo? Não fui muito inteligente. Eu sei. Eu sei. – Pensativo. – Mas… sempre sonhei jogar com o destino dos outros. E gosto muito deste rapaz. E tu, que achas? – Mikoto concorda. – A caminho! Faz as malas, não há tempo a perder! Vamos seguir o seu cavalo! – Eh “comido” pela planta. – Não sou nenhum príncipe encantado! Larga-me, apanha-moscas dum raio! Está quieta ou arranco-te os estames há dentada! Tu não brinques comigo. Tu não brinques comigo.
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