When I Look At You escrita por Ana C Pory


Capítulo 7
VII - Acidente


Notas iniciais do capítulo

EEEEEEEEEEEEEE AÍ PESSOAS? TUDO BELÊ?
"Num país tropi, abençoado por De, e boni por nature... Mas que belê!"
Vish, vocês vão querer me matar, tenho certeza... Mas a Lia di Angelo, acho, vai gostar desse capítulo, ou do que seguirá a esse. A Maya, a diva da Maya, aparece.
Deixa eu ver... º-º Quem vai ganhar o capítulo de hoje?
MEU DEUS DO CÉU, EU NÃO CREIO NO QUE EU TÔ VENDO. A MARIANA RECOMENDOU A MINHA FANFIC? COMO É QUE EU NÃO VI ISSO ANTES? DEIXA EU LER.
EU NÃO ACREDITO.
Mariana, essa diva :*
Essa linda da Mari, Mari Mombach para quem quiser saber, está fazendo uma fanfic comigo... Sua safada, estava tentando me distrair com aquele papo da recomendação da menina, né? Own :3
Ou será que só recomendou agora? Seja o que for, essa diva, homenageada no primeiro capítulo de minha história, o que é uma grande honra, está ganhando este capítulo de presente ^-^
Aproveite bem, girl :*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/385667/chapter/7

 “Não tinha medo o tal João de Santo Cristo...”
Bernardo tateou a cômoda até achar seu celular e desligou o alarme. Estava no modo “soneca”. Havia sido tocado cinco vezes seguidas.
Agarrou a roupa que estava em cima de sua cadeira e foi até o banheiro vestir-se. Ao sair para sala, a campainha tocou.
– Você tem que mudar esse alarme – Maya disse, dando um passo em direção à porta. – Nós vamos perder o ônibus. Ou agarre uma banana e venha comigo ou você compra lá na escola.
– Oi para você também – Bernardo respondeu, pegando uma banana e sua mochila. – Aquela música não me parece a mesma, já que está como alarme. E lá na escola é muito caro.
– Oi – ela respondeu, sorrindo –, sim, é isso que acontece quando você põe sua música favorita como alarme. Vamos logo, você sabe que o professor Lucas não aguenta que os alunos se atrasem, especialmente nós dois.
– Provavelmente ele deve nos achar o casal mais inteligente da sala – Bernardo abriu a porta – mas ainda considero você mais inteligente.
– Está bem, como quiser – Maya o seguiu.
– E ainda não entendo como você pega ônibus com todo o dinheirão de seu pai.
A garota fez uma careta.
– Bernardo... Você sabe como eu fico quando você fala sobre isso.
– Sei sim, e ainda não admito você trabalhar numa sorveteria.
– O cheiro de lá é bom – eles já tinham chegado à parada de ônibus.
– Não acho que uma garota como você mereça trabalhar. Seus pais são ricos – respondeu Bernardo, perspicaz.
Maya o encarou. Realmente, era muito bonita. Os cabelos negros caíam em cima do ombro, pois quanto mais ele crescia mais ela o cortava. Seus olhos verdes eram bonitos e ela parecia uma garota que se daria bem como uma patricinha, mas felizmente não seguira esse caminho, pois o considerava entediante. Seu nariz era pequeno.
– O que está querendo dizer, Bernardo? – ela perguntou séria. – Você está...
– Não estou querendo dizer nada – ele respondeu rapidamente.
Ela o dirigiu um olhar suspeito e tentou ver se o ônibus chegava.
– Se você ainda não se lembra – ele pigarreou – eu ainda sou seu namorado.
– Pois bem, meu caro, você está escondendo algo de mim e eu não vou falar com você direito sem você me contar.
Bernardo hesitou.
– Você não iria acreditar.

– Eu não acredito – murmurou Maya, a cabeça encostada no vidro do ônibus. – Você? Portador de... – ela olhou para os lados –... de você-sabe-o-quê.
– Bem, é que...
Mas Maya não ouviu a partir daí. Desceu do ônibus e foi até o colégio sem falar com ele.

Pietro sorria.
– Eu já falei que você é o melhor amigo do mundo? – ele perguntou, acompanhando ele até a sala de aula.
– Bem – Bernardo respondeu –, já, umas quinhentas e tantas vezes.
– Você merece, cara. Merece mesmo. Quem me dera você, justo você, ir lá e...
– Shiu – fez Bernardo – eles podem ouvir – e apontou para uma câmera.
– Eles não veem nada – resmungou Pietro. – Uns caras traficam onde querem, pois o segurança está dormindo.
– Hmmm, Pietro, te vejo na sala. Vou ir ao banheiro – Bernardo disse.
Pietro deu de ombros enquanto o garoto saia. Acontece que isso não ia dar certo.
Ele passou o corredor rapidamente e estava quase dentro do banheiro quando viu algo na rua. Curioso, aproximou-se.
Pé ante pé, atravessou a porta da escola e foi ver o que estava acontecendo. Parecia uma feira do outro lado da rua. Ele olhou para os lados: nenhum carro. Foi andando até a feira.
Um carro vermelho descontrolado chegou a alta velocidade e atravessou a estrada. O motorista levava uma vodka na mão e um maço de cigarros noutra, com nenhuma mão no volante. Seu carro foi indo em direção ao garoto, que estava andando até o outro lado, e ele nem buzinou.
Talvez se buzinasse poderia impedir o que vinha a acontecer: talvez, se estivesse são isso não aconteceria. Que maluco faria isso?
Mas a resposta para o “talvez” não é bem a que gostaríamos. A frente do carro chocou-se no garoto, que voou uns três metros e caiu no cimento duro em frente ao supermercado.
– MEU DEUS! – uma moça gritou, pegando o telefone e ligando para a ambulância. Algumas pessoas deixaram seu lugar numa fila que se estendia até o mercado, mas outras só ficaram olhando. Não estavam disposta à perder o lugar da fila.
Um homem que estava passando calmamente na rua e presenciou a cena foi para cima do motorista. O idiota estava fumando dentro do carro, que estava parado, e quando o homem passou por ele, o motorista soprou a fumaça na cara dele. Isso gerou uma briga. De repente, a moça no telefone gemeu.
– SEM AMBULÂNCIAS! – ela berrou desesperada.
Outra mulher desistiu da fila: foi ajudá-la a cuidar do garoto desconhecido. Pegou o celular e ligou para a polícia. Nada.
De repente, outro garoto saiu correndo do colégio e se agachou diante ao amigo. Desesperou-se e ligou, às pressas, para casa.
– Alô? – disse a voz. Seu pai. Pietro pensou em desligar, mas naquele momento o amigo precisava dele.
– Leonardo? Meu Deus, Leonardo, o Bernardo foi atropelado, está sangrando... Por favor, não há ambulâncias. Ajude-nos.
Leonardo não parecia um bom homem aos olhos de Pietro, mas ele imediatamente ligou para alguns conhecidos e perguntou onde Pietro estava.
– Na frente da escola – o garoto disse, vendo o amigo esticado na calçada.
Uma mulher apareceu correndo da escola e foi até o garoto.
– Deus! Maya pegue os primeiros socorros agora!
Esta não hesitou: foi direto para o colégio e pegou o kit de primeiros socorros. Chegando lá, a mulher tentava tratar do garoto caído no chão.
– Por favor – Maya soluçou. Ela não era cristã, mas mesmo assim virou-se para o céu: – Por favor, bom Deus, se o senhor existe, por favor, ajude Bernardo. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vocês não querem seguir o exemplo da Mari, dessa linda, perfeita, diva, maravilhosa? Eu tenho mais leitoras, só que essas fantasminhas não comentam. A Yoo lia a fanfic minha e da Mari, e a gente não postava porque tinha poucos comentários, e ela foi lá e recomendou e eu pensei "Uau? Ela estava lendo mesmo? Não comentou" Então, pessoal, eu posso muito bem fazer essa fanfic parar... por um longooo tempo. Vocês sabem do que eu sou capaz.
Se alguma garota aqui - porque eu sei que são só garotas que leem essa fanfic - não seja cristã, não se preocupem. Isso é só... hm, eu não vou contar. Mas a história não vai se girar em torno da fé cristã e blá-blá-blá, mesmo que isso seja absolutamente interessante. Sou católica e estava lendo o livro - olha a Mari aqui de novo! Ela me emprestou o livro - A Cabana, e é realmente muito interessante. Eu recomendo.
Então, vocês ainda estão com vontade de me matar, provavelmente. Respirem fundo. Okay, você está lendo isso muito rápido porque faz isso quando está com raiva e indignada. Está bem. Libere sua raiva.
Estou esperando as sentenças *u*
2bjs,
Je (: