Heart Half-blood. escrita por Anieper


Capítulo 69
Confissões.




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Quando Annabeth e Percy chegaram na sala de jantar, Percy ajudou Annabeth se sentar e se sentou na frente dela. Percy estava encantado com o brilho do olhar de Annabeth. Ele sabia que tinha sorte por estar com ela. Ele pensou em tudo que aconteceu nos últimos dias e em como a vida deles ainda teria muita reviravolta, mas ele estava feliz, por ter ela.

– Senhor? Já podemos servi?- uma ninfa perguntou parando ao lado dele.

– Claro. - ele respondeu sorrindo. - Fez minha comida azul?

– Sim. - disse a ninfa começando a servi. Quando ela terminou fez uma reverencia para Percy e Annabeth, se afastando logo em seguida.

– Você tem muitos empregados? - Annabeth perguntou olhando para a sopa.

– Sim. Aqui é grande, preciso de um certo número de pessoas para cuidar. - ele respondeu pegando a mão dela. - Se quiser amanhã você pode conhecer a todos.

– Eles são felizes aqui?

– Acho que sim. Mas isso você deverá pergunta para eles. - Percy apertou a mão dela. - Eles já trabalharam para muitos deuses, mas como você deve saber, deuses mudam de ideia facilmente. Alguns deles não tinham nada para fazer, alguns trabalhavam para humanos. Outros para qualquer um que pagasse. Quando minha ilha ficou pronta, tive que ir para o acampamento, foi quando meu pai se ferio. Eu não tinha como cuidar daqui, então pedi para Grover ver alguns amigos deles, e quando eu vi tinha bastante gente trabalhando aqui.

– Então você é mais importante do que fala. - Annabeth sorriu para ele. - Tem um castelo cheio de empregados.

– Sim e não. Eu ajudo eles e fico feliz por isso. Mas como essa é a primeira vez que venho para cá não acho que sou tão importante.

Annabeth balançou a cabeça e começou a comer. Percy mandou um beijo para ela e fez o mesmo. Eles passaram a maior parte do jantar em silêncio, apenas aproveitando a presença do outro. Annabeth notava que ás vezes Percy ficava como o olhar perdido. Ela sabia que isso acontecia quando muita informação chegava na cabeça dele. Ela queria poder ajudar mais, queria pode receber um pouco dessas informações, mas não podia.

– O que você quer fazer agora? - Percy perguntou quando eles terminaram o jantar.

– Não sei. Acho que podemos andar pela praia. Ou quem sabe assistir um filme.

– Vamos andar um pouco pela praia, e depois podemos ver o filme. - ele disse entrelaçando seu braço no dela.

– Claro.

Eles foram em direção a praia. Prestando atenção nas estrelas. Percy sorriu quando Annabeth disse que dali dava para ver estrelas que no mundo mortal não se via mais. Ele explicou que isso era possível por que nunca nenhum humano conseguiu chegar até ali. Ali estava do mesmo modo de quando foi criado. Puro e selvagem.

– Agora eu sei por que você adora vim para a pria. - Annabeth disse olhando para o mar. - Ver o mar assim, tão calmo, faz com que você fique calmo também.

– Quando eu era pequeno e brigava com meu pai, eu ia para o lago de canoagem e ficava olhando para a água. E isso me deixava mais nervoso. Um dia percebi que isso acontecia, por que eu sabia que o lago sempre ia ficar calmo, diferente do mar, que teria dias em que estaria tão agitado que levaria tudo o que estivesse em seu caminho.

– O mar é controlado por seu pai, e você sabe que quando ele está agitado, é por causa de seu pai. Acho que isso também é um dos seus motivos, não é?

– Eu acho que sim. Muitas vezes eu e meu pai discutimos por coisas sem sentido, mas eu sei que sempre posso contar com ele. Sei que não importa o quando as coisas sejam difíceis, ele vai estar lá comigo, mesmo que ele não concorde.

– Qual foi a pior briga que você já teve com seu pai?

Percy olhou um tempo para o mar. Ele nunca acho que as suas brigas com seu pai fossem tão ruins. Ele sabia que muitos semideuses tinham brigas piores do que as dele.

– Quando eu tinha quatro ano, eu fui para o mar. - ele começou. - Quando cheguei lá, meu pai estava brigando com meu irmão. Meu pai tinha acabado de se separar e Tritão me culpava. Sou fruto de um a traição e tudo mais. Me lembro que eu cheguei e falei para eles pararem com aquilo. Meu pai disse para mim, que isso não era assunto meu e que eu deveria ir para meu quarto. Eu disse que era assunto meu sim, já que eu era o motivo da briga. Naquele dia, nós dois falamos coisas. Coisas feia, coisas que nenhum filho deve falar para seu pai, e nenhum para deve falar para seu filho. Sei que teve um momento que eu falei para ele que queria que ele não fosse meu pai, que qualquer pai seria melhor do que ele. E fui embora. No outro dia eu ia me desculpar, mas tive que ir atrás do raio de Zeus. Só fui falar com meu pai depois de devolver o raio. Depois disse estamos bem.

– Quando estamos com raiva falamos coisas que não queremos.

– É.

Eles ficaram em silêncio por um tempo. Percy sabia que Annabeth queria falar alguma coisa para ele, mas esperou. Ele sabia que quando ela estivesse pronta diria.

– Uma semana antes de fugi de casa meu pai me levou ao parque com meus irmãos. A irmã da minha madrasta estava na cidade e todos formos para o parque na verdade. Lembro que eu fiquei tão feliz. Fazia tempo que eu não saia com meu pai. Quando chegamos ao parque, meus foram brinca com os primos e eu fui para o balanço. Um menino chegou e perguntou se eu queria brinca com ele e com os amigos. Já que eles estavam brincando de corrida de três pernas e ele não tinha par. Perguntei para meu pai se podia e ele apenas levantou os ombros. Então eu fui. Ficamos algumas horas brincando. Eu fiquei com sede e fui atrás do meu pai. Mas não o encontrei. Quando eu fui olhar na caixa de areia onde eu tinha visto meus irmãos pela a última vez a irmã de uma das meninas com quem eu estava brincando disse que eles já tinham indo embora. O parque ficava de uma lado da cidade e minha casa do outro. Eu liguei para casa mas não tinha ninguém. Lembro que pensei: como um dia que estava tão bom pode ficar tão mal e um segundo? Eu fui embora sozinha. Devia ser umas três da tarde, eu andei tanto, parei três vezes para ligar para casa, pensando que meu pai podia ir me encontrar, quando eu ia ligar pala quarta vez apenas coloquei o telefone no gancho e segui em frente. Quando cheguei em casa era cinco horas da manhã. Estava tudo fechado. Eu estava cansada, com frio e com fome. Lembrou que toquei a campainha e me encostei na parede. Acho que levou alguns minutos até meu pai abrir a porta. Ele me olhou com os olhos arregalados. Ali eu vi que ele não percebeu que eu não estava em casa. Passei por ele e fui para meu quarto. Quando meus irmãos nasceram, meu pai passou meu quarto para o porão, mas isso não importa agora. Quando cheguei lá a sobrinha da minha madrasta estava dormindo na minha cama, não liguei. Apenas pequei um roupa e fui tomar banho. Quando sair, estava indo em direção a escada quando meu pai veio falar comigo. Eu apenas fique olhando para ele, enquanto ele se explicava, tinha muita criança eu não devi ter indo para longe, essas coisas. Lembro que eu falei que não importa. Eu sabia que era um peso e me virei, quando eu estava quase no topo da escada, tudo ficou escuto. Eu acordei no outro dia no hospital. Minha madrasta estava dormindo ao lado da minha cama. Eu fiquei lá olhando para o nada, até que uma enfermeira entrou. Ela me disse que eu cair da escada depois de desmaiar, mas tive sorte, apenas tinha machucado o pulso, mas já estava de alta, só estavam esperando eu acorda. Assim que ela saiu do quarto sai da cama, me troquei e acordei minha madrasta disse que já podia ir embora. Passei o resto da semana traca no meu quarto. Só sai para comer e tomar banho. Meu pai tentou falar comigo, mas eu apenas disse para ele que eu não ligava mais. Nunca mais falei com ele. Até aquele dia no acampamento.

– Eu sinto muito. - Percy a abrasando.

– Eu também. - ela disse com lágrimas nos olhos. - Eu queria que as coisas fossem diferentes. Quando eu vejo Sally, eu penso, por que meu pai não me ama, como ela ama Percy?

– Seu pai estava perdido, mas agora está tudo bem.

– Eu sei.

– Venha, vamos assistir um filme. Já está tarde e eu não quero que você fique doente.

Percy a levou para dentro, rezando para que ela esquecesse essa dor.


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