Heart Half-blood. escrita por Anieper


Capítulo 59
A hora da verdade está chegando...




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Quíron levou as mãos à cabeça e olhou para Percy. O filho do deus do mar apenas pegou um boneco e jogou na frente de Jason.

– Sra. O’Leary senta. – ele mandou. Sua cadela pegou o boneco e saiu, indo até onde sua cama ficava e deitando lá, começou a morde o boneco.

Poseidon e Percy saíram da arena. Eles andavam lentamente. Percy queria saber o que seu pai queria, mas para ele ter ido até o acampamento, deveria ser uma coisas seria e grave. Eles foram para o chalé número três. Quando eles entraram ficaram em silêncio por um tempo.

– Está do jeito que eu me lembrava. – Poseidon disse olhando em volta.

– Quando meu chalé ficou pronto, mostrei a foto para alguns filhos de Atena que deixaram como era antes. – Percy disse se sentando na cama. – O que foi?

– Atena está em Atlântica. – ele disse se sentando ao lado do filho. – Ela chegou lá confusa, falando que se ela fosse mesmo sua filha iria vingá-la e coisas desse tipo.

– Ela está bem?

– Dei um calmante para ela, está dormindo. Zeus me pediu para ficar com ela até que Annabeth volte, bem se ela voltar. Não estou dizendo que ela não vai, mas é uma possibilidade. Então, você me entendeu.

– Claro, pai. O que mais? – ele perguntou pegando sua espada.

– Zeus sabe que Annabeth está sendo protegida por seus amigos. Ele não ficou com raiva, e sabe que você não está ajudando diretamente, então está tudo bem.

– O que foi? De verdade pai.

– Ontem me entregaram isso. – Poseidon mostrou a faca de Annabeth. – Me falaram que viram Blackjack e foram falar com ele. Eles estavam com problemas. Eles não iam ajudar, mas quando ela perdeu a faca eles decidiram ajudar. Eles estavam sendo atacado por alguns monstros do mar. Nada muito grave.

– Ela está bem?

– Sim. – ele respondeu. – Estou preocupado com o que possa acontecer. Uma viagem sozinha para as terras antigas. As coisas estavam cada vez pior.

– Onde?

– Em todo lugar. Você sabe o que está acontecendo?

– Sei. Gaia está tentando acorda novamente. Ela está cada vez mais agitada. Eu sei que conseguir a fazerela voltar a dormi há alguns anos atrás, mas ela está acordando novamente. Por isso temos que uni os semideuses. Separados somos fracos, mas juntos somos incríveis.

– E como vamos fazer isso filho?

– Deixa isso comigo. – ele disse. – Tem mais coisas que tenho que me preocupar agora.

– O que você vai fazer?

– Agora? Termina de arrumar meus papeis. Depois? Ainda não sei.

Percy saiu do chalé e voltou para o seu. Ele passou o resto do dia arrumando os papeis. Quando ele finalmente acabou o que estava fazendo, ele foi para o lago com a Sra. O’Leary.

– Se eu me aproximar, ela vai pular em cima de mim? – ele escutou a voz de Jason.

– Pode ficar tranqüilo, ela não vai te pegar.

– O que faz aqui?

– Pensando. – ele disse jogando uma pedra na água. – O que faz aqui? Achei que todos estavam na fogueira.

– Eu te vim vindo para cá, e vim ver se estava tudo bem. – Jason se sentou ao lado dele. – Então, tudo bem?

– Não. – ele respondeu. – Eu estou com dor de cabeça.

– Só isso?

– Para um deus isso é muito. – ele respondeu. – Segundo me pai me disse quando ganhei a imortalidade, eu ainda estou muito ligado com os humanos, minha mãe ainda está viva, sou deus dos heróis. Bom, ainda tenho muita coisa que os humanos têm. Sou o deus mais humano que tem no mundo.

– E isso te deixa mal?

– Não. O que me deixar mal é ser tão humano e não poder ajudar os humanos. Sendo o deus dos heróis tenho que saber quem ajudar e quando ajudar. Mas por ser o deus dos heróis sei o que vai acontecer com cada semideus que ajudo ou não. Sei o poder das minhas escolhas e principalmente, sei o poder das escolhas dos outros. Sei o que cada um passou com os pais. Sei sua história, sei que você sofreu, e nada posso fazer. Sei o que você vai sofre e também não posso fazer nada. Apenas torço para que escolha o melhor caminho.

– Mas nem sempre podemos escolher o melhor. – Jason disse.

– O certo seria dizer que quase nunca escolhemos o melhor. – Percy começou a andar sobre a água. – Quando me transformei eu vi o que poderia ter acontecido comigo caso eu escolhesse outro caminho. Se não tivesse escolhido salvar o acampamento, eu teria um futuro mais calmo. Teria me dado bem, não teria quase morrido tantas vezes, mas esse não era o certo para mim, nem para ninguém. Por ser filho de Poseidon, não consigo ficar parado, antes mesmo de ser um deus, podia mandar e desmandar em todos aqui no acampamento, por que sou um líder nato. Nunca aceitei um não como resposta, mesmo quando não era a única resposta.

– E isso é assim tão ruim?

– Sim. – Percy tirou a camiseta e mostrou suas cicatrizes. – Essa eu ganhei quando tinha três anos na minha primeira batalha. – ele apontou para uma cicatriz em ia do braço até a barriga. – Quando eu cheguei aqui depois de ter sido ataco pelo minotauro estava com esse machucado. – Esse quando eu tinha quatro, esse cinco e esse ontem. – ele colocou a bolsa de volta. – Eu posso fazer tanta coisas, mas todas têm um preço. Posso fazer tanta coisas, mas a que preço?

– Eu não sei.

– Eu ganhei isso do meu pai quando descobri quem realmente era. – ele mostrou a caneta. – Quando me tornei um deus Zeus me perguntou se eu queria mudar de arma, mas essa espada tem uma bela história.

– Espada.

Percy tirou a tampa da caneta que se transformou em uma bela espada de Bronze.

– Essa é uma arma antiga. Hércules a ganhou de uma menina chamada Zoe. Ele a traiu depois que conseguiu o que queria. Com o passar dos séculos, ela foi machada com o sangue de muitos monstros, e de muitos heróis também. Ela é amaldiçoada, e ao mesmo tempo não é.

– Como ela pode ser e ao mesmo tempo não ser amaldiçoada?

– Uma arma apenas fere, se quem estiver com ela ter o coração mal. Nunca usei essa espada para ferir um meio sangue. Ela é uma arma divina, não pode ferir humano e mesmo se pudesse eu não a usaria. Já matei monstros, mas apenas os que não podia deixar vivo, ou que era melhor matar para salva outras vidas. Eu não mato por matar, mato para sobreviver. E assim que você tem que ser. Um verdadeiro herói não conta quantos matou, mas se lembra de cada um para ver o que não fazer com ninguém.

– Você é um bom herói.

– Não. Eu nunca fui. – Percy respondeu sombrio. – Eu tenho um defeito assim como todos os heróis e esse defeito quase custou à vida de muitos.

– Que defeito?

– Um que não é bom comentar agora. – Percy saiu de perto dele e foi em direção ao chalé. – Vá dormi Jason e não deixe as Fúrias pegarem você.

Especial Annabeth....

Annabeth fechou os olhos com força. Ela queria dormi, mas sua mente não deixava. Ela e Blackjack estavam a dois dias de Roma. Desde que Annabeth saiu do apartamento de Sally estava em estado de alerta. Ela até tinha conseguido fugir na primeira noite, mas quando eles foram atacados por varias monstros ela não conseguia dormir. Ela percebeu que apesar de serem atacados, os ataques não eram tão ruim como podia ser. Ela agradeceu a Percy por isso. De alguma forma ela sabia que isso era por causa dele. Annabeth perdeu a conta de quantas vezes eles foram atacados e pelo que. Ela podia jurar que foi ataca por seres que nunca ouviu falar e ela tinha certeza que sabia o nome de todos os seres mitológicos.

Depois de algum tempo ela abriu os olhos.

O sol estava se pondo e ela queria muito está no acampamento com Percy agora. Ela sentiu que ele ia falar alguma coisa para ela, mas quando encontrou Atena lá, ele mudou de idéia. Mesmo ele falando que ia contar para ela assim que ela voltasse.

Ela estava tão cansada que nem reparou quando caiu no sono.

– Você demorou. – ela escutou a voz de Percy ao lado dela.

– Percy. – ela gritou e pulou em cima dele.

– Oi Sabidinha. – ela a abrasou de volta. – Eu senti sua falta.

– Eu também.

– Não temos muito tempo. – ele disse. – Eu queria saber como você está. Tudo bem?

– Acho que sim. Apesar de sermos atacados dá para agüentar.

– Fico feliz.

– E falando nisso obrigada. Sei que tem uma mão sua nisso.

– Eu não sei do que está falando. – ele disse sorrindo. – Você vai chegar mais cedo em Roma. Pedi para um velho amigo te dá uma carona. Quando você conseguir a estatua quero que você feche seus olhou e pense em mim. Você saber que você está bem.

– Tudo bem.

– E mais uma coisa.

– O que?

– Eu te amo.

– Eu também te amo.

Quando eles iam se beijar o sono acabou.

Annabeth abriu os olhos quando sentiu alguma coisa a molhando. Quando ela olhou para trás viu uma anda enorme atrás dela. Ela percebeu que essa era a carona que Percy falou.

Ela chegou a Roma ao anoitecer. Ela olhou envolta. Estava na hora.


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Notas finais do capítulo

Eu não ia escrever nada sobre a viagem da Annie, só de como ela conseguiu a estatua e a volta para casa, mas como pediram, aqui está um pouco da viagem.
Lyne.



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