Dentro, do saco, estava um bebé somente enrolado numa manta suja. A bebé tinha um colar com uma medalha que dizia “Megan” e estava pálida demais. Tirei-a rapidamente do saco e também tirei o meu casaco, e pus à volta dela. Andei apressadamente para perto de Edward.

Megan:

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–Precisamos de ir ao hospital.- disse-lhe.

Entramos no carro em silêncio, no caminho, eu pensava se estava tudo bem com ela, uma preocupação desconhecida instalou-se no meu peito, tinha medo que ela tivesse algum problema, com esse pensamento o meu peito apertou-se e comecei a chorar. Edward percebendo o meu estado, disse:

–Não vale a pena chorar, vai ficar tudo bem.

Chegamos ao hospital, Edward pegou Megan ao colo com todo o cuidado possível, fomos directos à recepeção.

–É uma emergência, encontramos a minha irmã à porta de casa do meu pai. - falei rapidamente, para uma enfermeira que se encontrava lá.

–Chamem o DºCarlisle. – gritou a enfermeira.

Pegou rapidamente, a bebé do colo de Edward e deitaram-na numa maca vazia que havia no corredor. Carlisle chegou, alguns segundos depois.

–O que aconteceu? – perguntou.

Edward explicou – lhe, porque eu não conseguia falar, de tanto chorar. Meu corpo termia e, com a ajuda de Edward, sentei -me na cadeira mais próxima. Edward pediu um copo de água com açúcar. Fiquei abraçada a Edward, enquanto Carlisle não chegava com o copo de água. A preocupação corroía o meu ser, passado alguns minutos chegou com a água e foi para junto dos enfermeiros.

–Bella, acalma-te, por favor. – disse. –Não te esqueças que estás grávida.

A realidade atingiu-me em cheio eu não tinha dinheiro para cuidar de dois bebés, na hora eu não pensei nas consequências, eu só queria que a minha irmã estivesse segura .

–Eu não tenho dinheiro para sustentar dois bebés. - disse em choque.

–Hey, eu vou ser pai de duas bebés lindas, por isso eu vou ajudar. – alertou-me.

–Não quero depender do teu dinh…O quê? Como podes ter a certeza que é uma menina. – perguntei.

–Intuição de pai, e eu tenho muita certeza de que será uma menina linda igual a mâe– disse.

Com essa atitude, fez-me rir, era nítido nos seus olhos que ele estava a tentar manter-me calma. Abracei-o fortemente. E eu agradeci por tê-lo ao meu lado neste momento tão importante. Uma enfermeira, veio em nossa direcção, levantamo-nos rapidamente. A enfermeira sorriu e disse:

–Ela está estável, só está um pouquinho desidratada e nós pusemo-la a soro. Podem ir vê-la se quiserem o DºCarlisle está com ela, a fazer uns exames finais.

–Muito obrigada. – dissemos em conjunto.

A enfermeira levou-nos ao berçário, e Carlisle estava lá. Chegamos perto dele.

–Não precisam-se de preocupar porque esta bebé está saudável. – disse-nos.

Respirei fundo, de alivio. A minha irmã ia ficar bem. Carlisle olhava para mim com curiosidade.

–Já estás melhor, Bella? Ouve um boato que a senhorita tinha ido à parte dos ginecologistas.

–Não é boato. É verdade que fui a parte dos ginecologistas. – disse-lhe, corando, Edward colocou o rosto no meu pescoço e senti o seu sorriso contra a minha pele. – Eu e o Edward temos uma coisa para contar. Contas tu ou eu?

–Eu conto, com todo o orgulho. – Edward respondeu.

Carlisle olhava, desconfiado, para nós . Edward e eu rimos da sua cara.

–A Bella está grávida.

O choque atravessava a sua cara. Ele devia estar pensando que era impossível, mas agora parei para pensar no assunto, o corpo das vampiras não podia mudar e não podiam ovular como as humanas, por isso o meu corpo pode mudar e posso ter filhos com Edward. Carlisle saiu da fase de estátua.

–Céus! Que surpresa agradável. – disse feliz.

Carlisle abraçou-nos e de repente comecei a chorar de felicidade, mas eles entraram em desespero por não saberem.

–Eu estou bem, só estou feliz. – disse-lhes.

Eles começaram a rir, eu resmunguei, sim estes hormónios de gravidez está a afectar o meu sistema emocional. Edward abraçou-me fortemente e disse para Carlisle que queria ver Megan. Meu coração batia fortemente, eu ia pegar na minha bebé sem ter a preocupação estampada nos meus olhos. Carlisle entregou-me Megan, com todo o cuidado. Edward passou os braços ao redor da minha cintura, que dentro de poucos meses ela vai desaparecer, e ajudou-me a segurá-la.

–Ela é tão linda. – falou.

–E saber, que vamos ter outro anjinho daqui a alguns meses, o meu coração vai explodir de tanta alegria.

Ficamos, em silêncio, a observá-la porque estava a dormir, passado algum tempo, Carlisle apareceu dizendo que poderíamos leva-la para casa. Carlisle tirou uma manta dum armário que estava perto de nós e disse que depois devolvia ao sítio onde ele pertencia. Fomos em silêncio até ao carro, Carlisle foi no carro dele, Edward e eu fomos no novo volvo que ele comprou à duas semanas.

Carro de Edward:

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Edward ajudou-me entrar no carro, pois ainda estava com a bebé no colo. Seguimos rapidamente para casa. Entramos, e Rosalie foi a primeira a nos ver, que olhou directamente para os meus braços.

–Olá, Rosalie. – disse-lhe.

Ela apenas assentiu, e seguimos para a sala onde estava quente, o suficiente para aquecer a Megan.

–Posso pegar nela, por favor. – Rosalie disse, cautelosamente.

–Claro que sim. – respondi.

Rosalie veio até mim e pegou-a dos meus braços. Olhei para Edward, eu queria contar para toda a família, agora.

–Podemos contar agora, por favor eu não aguento ficar mais calada. – falei manhosa.

Edward riu da minha atitude, eu tinha certeza que ele estava a pensar que os hormónios da gravidez estão a manifestar-se.

Edward chamou toda a gente, sem gritar já que não é preciso. Rosalie entregou-me de volta a bebé , que acordou e abriu os olhos, eu ofeguei seus olhos eram de um intenso verde. Edward olhou para mim preocupadamente, Esme me tinha dito que os olhos de Edward eram verdes, mas nunca viu, foi Carlisle que lhe tinha dito.

Continua…