A Procura Do Felizes Para Sempre escrita por V5Crazy


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Novo capitulo, espero que gostem. Me digam se vocês acharam a reação da Mel muito exagerada.
Boa leitura.



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Melaine:

Fiquei paralisada ao ouvir Jack dizendo que me amava, sabia que a gente tinha algo, tipo atração, mas amor. Amor?

– Jackson sai de cima de mim! - digo tentando parecer calma, mas eu estava histérica.

Ele me olho confuso e magoado, mas mesmo assim saio de cima de mim e se deitou ao meu lado. Começo a me levantar com o lençol cobrindo meu corpo. Quando estou dando a volta na cama Jackson agarra meu pulso me forçando a olha-lo, ele parece tão magoado!

– Jackson, me solta.

– Não vou te soltar ate você me dizer por que você esta agindo assim.

Ao ouvir isso entro em pânico, tudo que eu preciso é sair daqui rapidamente. Começo a sacodir meu pulso, tentando me livrar da sua enorme mão, mas ele é muito forte. Então soco seu peito tentando tirar alguma reação dele, mas ele continua imóvel.

– Me... Solta - digo dando pequenos choquinhos em seu peito com meu dedo.

Ao sentir eu tentando machuca-lo, ele agarra minha outra mão, fazendo com que eu solte o lençol, e me vira de costas para ele.

– Se acalma e ai a gente conversa- diz ao meu ouvido.

Não aguento mais, não consigo pensar com sua pele fria encostando nas minhas costas, com seu hálito no meu pescoço e principalmente, com seu membro encostando na minha bunda, se eu continuar assim vou me distrair e nunca vou conseguir sair daqui.

Me transformo em fumaça e me esquivo do seus braços, volto a forma humana, mas Jackson, após se manter um minuto abismado, vem atrás de mim. Forço-o a ficar sentado no chão e caminho para porta.

– Mel, - não resisto a sua voz triste e me viro para olha-lo - você vai embora?

Penso um pouco. Eu não sei, só sei que preciso me afastar dele, urgentemente.

– Não, quer dizer não sei... é... eu só preciso de ar... preciso sair daqui.

Abro a porta e me lembro que estou pelada, faço uma roupa aparecer no meu corpo, somente uma calça e um moletom. Saio do quarto e vou para entrada, destranco a porta e caminho ate a rua. Tem um parque que fica perto da casa do Jackson, caminho ate lá e percebo que não esta tão cheio, só tem alguns adultos correndo, também ainda é cedo para as crianças, deve ser entre dez á onze horas da manhã. Sento-me em um banco e penso no que Jack me falou.

Eu não sei porque fiquei tão histérica, eu só sabia que precisava sair de lá. Meus planos nunca foram ficar com um vampiro, nem faze-lo se apaixonar por mim, mas, o que eu sentia por ele? Não sei se era amor, acho que não, eu sentia afinidade né?

Lembro-me da noite em que passamos juntos, ele foi tão fofo, tão carinhoso, ele me mostrou que não queria só sexo de mim. Aqueles olhos me olhando com carinho enquanto me aconchegava em seu peito, seus pequenos beijos que me fez acordar, ah, quem me dera acordar todo dia daquele jeito! Para de pensar nisso Mel, ele é um vampiro!

–Você não pode ficar pensando em um vampiro. Você não pode se apaixonar por um vampiro! - digo para mim mesmo.

– Por que não?

Assusto-me com a pergunta da minha mãe. É bem a cara dela aparecer assim de repente.

– Mãe, o que você faz aqui? - pergunto tentando desviar da sua pergunta.

– Percebi que você estava mal então decidi fazer uma visitinha para te ajudar.

– Eu não estou mal.

–A Melaine, para de frescura, se sabe que não pode esconder nada de mim. Agora você tem duas escolhas, ou fica aqui caindo em sua própria lamuria ou vem para casa comigo enquanto nos conversamos sobre isso.

Penso um pouco, minha mãe sempre foi boa em dar conselhos, mas será que ela saberia me ajudar em uma situação assim?

–Então filha, você vem ou vai ficar ai? - me pergunta se levantando.

Me levanto para acompanha-la e caminhamos para fora do parque. Vamos para sua casa com seu carro e ao chegar lá minha mãe caminha para cozinha para fazer café para mim e chá para ela.

– Então, você vai me contar o que aconteceu?- pergunta-me.

– Para que contar se você já sabe de tudo?

–Tudo não, um detalhe ou outro escapa, e se você me contar eu fico sabendo o que você sente em relação a isso.

– Ta, você já deve saber que um vampiro esta me ajudando com meu filho né? - ela afirma com a cabeça - Então, nos temos nos envolvido e hoje de manhã ele disse que me ama.

– E...?

–E nada, só isso.

–Não entendi porque você esta magoada? - diz colocando meu café na minha frente.

–Mãe, ele é um vampiro! Um vampiro e uma bruxa? E eu só estou com ele porque ele estava me ajudando a encontrar meu filho.

– Sei, então por que você esta transando com ele? - engasgo com meu café e minha mãe começa a rir- Você achava que eu não iria saber sobre isso, querida, infelizmente esse detalhe não me faltou, e ver a cena foi ate que excitante, ele tem um pên...

– Ta mãe, já chega né? - digo interrompendo-a.

– Ué, filha, só estou falando a verdade.

– Mãe, você não esta ajudando.

– Esta bem querida, vou me comportar como uma mãe normal. Por que você ficou mal quando ele disse que te amava? Você ama ele?

–Não sei. E se eu falasse que também amava ele, onde isso iria dar? E se eu não amasse, ele iria parar de me ajudar? E pior, acho que ele vai me expulsar da sua casa depois do que eu fiz com ele.

– Filha, eu não perguntei o que aconteceria se você amasse ou não ele, eu perguntei se você o ama.

– Na verdade eu não sei.

–Então fala para ele, diz que você não sabe o que sente por ele.

–Mas e se ele me expulsar da sua casa... e não me ajudar mais?- acrescento ao me lembrar que o meu filho era o mais importante nessa história.

– Filha, você é uma bruxa, tenho certeza que você consegue resolver isso, claro, vai ser mais difícil, mas você consegue. Acho que o que te deixa com medo mesmo é não vê-lo mais.

Fico calada pensando no que ela me disse.

–E se for isso e mesmo assim ele me expulsar?- pergunto.

–Eu não acho que ele vá fazer isso.

–Você não acha ou ele você tem certeza?

–Descubra sozinha. Agora, vá, vá, vai falar com ele - diz me empurrando pela porta. Que mãe legal hein?

Me transporto para frente do quarto de Jackson e entro. Encontro o ambiente todo quebrado, com alguns livros jogados pelo chão, a parede esmurrada, a cortina rasgada em pedaços jogada pelo chão, o armário destruído e a cama cheia de penas. Em cima da cama esta o Jack deitado de costas para mim, não sei se dormindo ou só emburrado.

Me aproximo devagar com medo de ele ainda estar com raiva, toco em seu ombro e percebo que ele não tinha notado minha presença ate agora porque se espantou quando me viu. Levanta-se rapidamente, em uma velocidade que só um vampiro poderia ter, endireitou-se e ficou me encarando. Seus olhos estavam frios e o rosto sem expressão, fiquei com medo de ele estar com raiva de mim.

–Ah... Jack, poderíamos conversa?- pergunto olhando para baixo.

– Me diga você, não foi você que fugiu? - me retrai ao sentir o modo frio com que falou.

–Jack, eu precisava de ar, precisava pensar.

– Pensar no que? - continuou ainda irritado.

– Primeiro, preciso pensar no meu filho, eu não estou aqui para me apaixonar. Segundo, você é um vampiro e eu uma bruxa! E terceiro, precisava pensar no que sinto por você.

–E o que você sente por mim Melaine? - perguntou com um tom um pouco mais calma.

–Sinceramente? Eu não sei. Eu gosto de você, de verdade, mas não sei se isso é amor.

–Você poderia ter me dito isso sem fazer aquela cena.

– Como eu disse, eu precisava pensar e também... eu tinha medo que você me expulsasse da sua casa por causa disso - digo sentando-me na cama.

– Oh Mel, eu não vou te expulsar só porque você não me ama, não é por isso que você esta aqui né? Se quiser pode ficar quanto tempo quiser - diz sentando-se ao meu lado e passando o braço no meu obro.

– Obrigada Jack, por tudo.

Ficamos em silêncio, os dois sentado na cama com Jack me abraçando e eu apoiada no seu ombro.

–Então, que tal a gente arrumar isso aqui hein? - pergunta-me tentando quebrar o silencio.

–Só quero ficar deitada com você - digo enquanto estrelo os dedos e o estrago começa a se concertar sozinho.

Jack me puxa para o encosto da cama e ficamos deitados lá olhando os livros sendo guardados, o armário concertado, as cortinas se juntando e indo para seu lugar e os travesseiros reaparecendo novinhos em folha.

–Como eu disse Mel, deve ser muito fácil ter uma vida assim- diz beijando meus cabelos.

–É, super fácil.

Ficamos a tarde inteira no quarto, conversando, brincando, fazendo um pouco de magica, nos beijando e fazendo outras coisinhas também.


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Notas finais do capítulo

Se eu tiver algum leitor fantasma, por favor, comentem, acompanhem a historia, favoritem, mostrem que vocês gostaram. Isso me deixaria muito feliz e mais animada para escrever.
E para os leitores que acompanham, comentam ou favoritam, OBRIGADA!!



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