Daughter Of Water And Ice escrita por Paola Araujo


Capítulo 10
Divina


Notas iniciais do capítulo

AHhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Estou incrivelmente e estupidamente feliz. A história recebeu a sua primeira recomendação! Isso é incrível. Obrigada querida Cookie pela linda recomendação e também por todos os comentários que fizeste.
Beijos e boa leitura.



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O vento soprou os cabelos rubros da Scarlet que segurava o braço que a enlaçou pela cintura. Ryuu estava adorando poder lhe segurar. Flare sorria. Era tão bom sentir esta sensação de aconchego com uma pessoa como ele. Flare soube que o pai de seu amado não era muito romântico como o filho, mas ela, secretamente, agradeceu por isso.

Parou em meio a rua que estavam e segurou o braço dele para que fizesse o mesmo. Achou estranho o comportamento da garota, mas a olhou com carinho. Nunca em toda a sua vida achou tão belo ser, parecido com ela. O cabelo vermelho que lhe lembrava a beleza das rosas era incomparável, os olhos que eram duas avelãs que queria ele poder semear todos os dias, os lábios finos e rosados chamava-lhe sempre para um beijo. Naquele momento, Flare o olhou com os olhos brilhando e antes que pudesse dizer algo. A menina segurou-o pelo pescoço, ficou na ponta dos pés e beijou-lhe os lábios timidamente.

O menino ficara tão encantado pela docilidade dos lábios da garota que deixou se aprofundar mais. Sentiu estar  irrequieto, querendo logo explodir o mundo com a chama que crescia dentro dele, devido a ela. Mas segurou. Nem mesmo a menina sabia o quê estava fazendo.

Ryuu pediu espaço com a língua para poder apreciar mais aquele beijo e sentir mais o gosto dos lábios dela. Flare o deixou explorar a sua boca. Encontraram-se em um abraço apertado enquanto um explorava a boca do outro e travavam uma luta com as suas línguas. A menina conseguiu fincar as unhas nas costas do menino que gemeu com o toque agressivo.

O moreno sentiu voltar ao tempo, no dia em que conheceu a ruiva que agora tem nos braços. Voltou a dez anos atrás, na guilda. Estava ele segurando a mão de sua mãe que sorria com a chegada de seu marido, Gajeel. O menino sempre fazia o mesmo que ela quando o homem chegava a casa. Naquele dia turbulento e de chuva, Ryuu esperava ansiosamente pelo pai, pois descobrira sua magia e podia entrar finalmente na guilda que seu pai estava. Sorriu ao ver a sombra dele ao longe e correu para a porta e gritou, antes mesmo do homem entrar dentro de casa:

-Otōsan... Okaerinasai (Papai... Bem vindo de volta). - sorriu de orelha a orelha com os olhos fechados.

-Ryuu? - disse o homem ao longe. Em seus braços descansava uma menina de cabelos rubros. Ryuu ao abrir os olhos e ver aquilo nos braços de Gajeel, recuou antes de gritar por sua mãe. A família sempre ajudava quando necessário.

Meia hora depois, após Gajeel entrar em sua casa e contar o que houve de uma maneira que a criança não entendeu, mas mesmo assim não deixou de nos contar o que houve. O Redfox havia ido em uma missão com Erza, e a menina havia ido escondida. Erza havia tentado de todas as formas fazer com que a menina voltasse para casa, mas suas forças foram em vão, a criança batera o pé, mas prometera que não sairia do hotel que estavam para que ela não fizesse nenhuma besteira. Mas a ruiva encontrou o homem errado na hora errada.

A missão que tinham que fazer equivalia pegar um mago que podia sugar a magia de um outro mago. A criança não tinha nem ao menos despertado seus poderes, mas o enfrentou para salvar a mãe que apareceu para salvar a filha. Flare Scarlet evaporou o homem com a força da magia divina, igualmente ao do pai. Erza sorrira, mas estava dão danificada que pediu para Gajeel levar a filha para a casa dele e cuidar dela até que estivesse apta para aquilo.

E lá estava a menina de cabelos rubros e que naquela época eram curtos, deitada em sua cama. O moreno a cada dez segundos aparecia no quarto para ver se ela não havia acordado e mexido em seus brinquedos. Levi olhava para aquilo e ria descontroladamente:

-Pare com isso Ryuu. Ela não vai mexer em seus brinquedos e mesmo que o faça você terá que dividir com ela. - disse Levi, a mulher de cabelos azuis repicados que sempre estavam presos com uma faixa laranja, cutucando a testa do filho com o indicador.

-Mas eu não quero dividir. - disse fazendo bico.

-Oras Ryuu. - sorriu-lhe. - Cedo ou tarde vai querer algo que alguém também empreste algo a você e ela não te emprestará também se não o fizer.

-Mas ela é uma garota. E eu sou um homem. Garotas brincam com bonecas, homens brincam com outras coisas. - falou ele com o peito levantado para cima. Levi riu novamente.

-Você é tão cabeça dura quanto o seu pai. - bagunçou os cabelos dele antes de lhe dar um beijo no alto da cabeça. - Seja bonzinho com ela. A mãe dela é dez vezes pior que o seu pai. - avisou-lhe.

-E-eu n-não t-tenho m-medo.

-Você terá assim que vê-la. - riu novamente.

O garoto apenas suspirou pesadamente e foi em direção ao quarto. E encontrou Flare com os olhos abertos fitando o teto. Ryuu ficou sem reação para com a menina e quis ele tentar dizer alguma coisa. Olhou para o lado e viu a estante de livros que sua mãe lhe mandara ler. Suspirou novamente e olhou de canto para a menina que não movia um músculo se quer. Pegou um livro da estante e chegou perto dela, seu rosto ficou em cima do rosto dela, mas afastado.

-V-você e-esta b-bem? - gaguejou. Ela não lhe respondeu. - Q-quer a-alguma c-coisa.......?

-Minha mãe. - respondeu-lhe com a voz fraca.

-D-desculpe, mas ela não pode te ver agora...

-Ela nunca consegue fazer isto mesmo. - respondeu com os olhos enchendo-se de água. - E nunca mais fará.

-Por quê? - perguntou pondo-se de joelhos em sua cama quando a menina se virou de costas para ele não ver as suas lágrimas.

-Eu não consegui protegê-la. Ela consegue proteger todo mundo, mas eu não consigo proteger ninguém...

-Sabe... Minha mãe disse... Que não precisamos estar junto com a pessoa para protegermos.

-Hum?

-Se você pensar nela com todo o amor do mundo e sentir que a esta protegendo, você estará. - o silêncio que se estalou ali deixou o pequeno RedFox inquieto. - Ne... Você quer que eu leia para você?

-Obrigada. - disse ela se voltando para ele com o sorriso que hoje ele ama. - Muito obrigada por fazer as minhas lágrimas secarem.

-Ei! N-não f-fale c-coisas a-assim. - disse ele ficando de costas para a menina.

-Assim como? - perguntou secando as lágrimas com a manga do vestido rosa de bordados em azuis que recebera de Levi para usa-lo.

-Porque.... Bem...Porque eu não gosto de te ver sorrir. - disse ele fazendo a menina ficar confusa. - Não me olhe assim.

-Seus olhos... - disse ela chegando perto do menino que ficou constrangido.

-Ah! - ele correu e pegou seu boneco favorito e esticou o braço com o boneco em mãos. Fazendo o brinquedo de escudo. Flare riu vendo-o daquela maneira e depois, quando viu que o menino estava constrangido com aquilo parou de caçoar dele e pôs as mãos na cintura.

-Não vou te machucar. Você esta com medo de mim? - pergunou chegando perto dele novamente.

-NÃO ESTOU COM MEDO DE VOCÊ! - berrou.

-Então o que você tem?

-E... Eu... Estou querendo te dar ele. - disse colocando nas mãos dela o boneco. Flare olhou para o brinquedo, ele era feito de pano, era parecido com o gato que eles tinham e que sempre saia com Gajeel.

-Engraçado e parecido com aquele gato que tem aqui. - disse com um sorriso torto.

-O gato se chama Pantherlily, e sim eles são parecidos... É que o meu pai o tem e eu também queria um... então eu o fi... A minha mãe o fez para mim não me sentir tão sozinho. - disse coçando a cabeça.

-Por que se sente sozinho? - ele apontou para os seus olhos.

-Todos dizem que tenho um olhar demoníaco e de delinquente então simplesmente me julgam sem conhecer. - ele sorriu de leve. - Não deve ser nada considerado para uma menina bonita quem nem você, que deve ter um monte de pessoas a sua volta...

-Isso não é verdade. - ela o interrompeu. - De alguma forma e consigo fazer as pessoas também não se aproximarem de mim. Mas agora que conheço alguém como eu, posso mudar isso.

-Como? - perguntou vermelho.

-Você não ira ficar mais sozinho e nem eu. Por que vamos ficar juntos!

Os ventos fizeram Flare sentir um frio an espinha, e logo uma explosão vindo de um dos lados que Mei e Chang estavam ecoou pelo lugar. A menina saltou e se virou para a explosão enquanto Ryuu segurava-a pela cintura:

-Aquilo é... - começou o Redfox.

-Temos que ajuda-los. - disse Flare correndo em direção a batalha.

-Flare espere... - gritou Ryuu, mas fora tarde de mais. Uma sombra a agarrou e a jogou longe.

Flare bateu com força contra um muro de paredes quebradas, conseguindo também atravessar algumas. Ryuu jogou com força um pedaço grande de pedra contra a sombra que ficou a admirar o que fizera com a ruiva. A pedra conseguiu atingir um lado da sombra que desapareceu como fumaça.

-O quê? - perguntou incrédulo.

Ao longe Flare levantava com um pouco de dificuldade. Ergueu o rosto que estava com uma linha fina de sangue e tentou caminhar até onde estava, mas fora impedida pela dor que seu pé lhe deu com o movimento. Grunhiu de dor, e mesmo assim não deixou de caminhar e ver o que estava acontecendo com ele.

Ryuu procurava pelos lados algum movimento de seu inimigo, lembrou-se que ela trabalhava nas sombras e provavelmente estaria nelas. Atacou com seu punho que brilhava na cor do metal o chão que rachou e depois se abriu. De lá pulou uma bela mulher de cabelos castanhos e olhos verdes intensos. Vestida com o manto da noite e com a alma escurecida estava ela lhe sorrindo maliciosamente para o garoto a sua frente. O moreno pareceu intrigado, mas depois correu de encontro a ela com os punhos fechados e loucamente a mulher ria. De todas as formas, ele não conseguia acerta-la.

-Mas o quê... - o Redfox foi jogado longe por um soco em seu rosto. A mulher pairava acima dele, como se nada tivesse acontecido. - Como? - perguntou ele quando conseguiu se levantar.

-Eu não sou usuária de magia de sombras. Mas sim consigo controlar qualquer metal. - Ryuu riu.

-Mas não o meu. - Ergueu as mãos fazendo um círculo antes de fecha-las. - Tetsu Ken. (espada de ferro) – caiu em suas mãos uma espada e nela o brilho do sol ofuscou os olhos da inimiga. E quando abriu havia sido tarde de mais. Ryuu a atacou com a espada e a mulher caiu ao chão.

-Quem você pensa que é? - perguntou quando se levantou e olhou para ele com um olhar mortal.

-Só alguém que vai te deixar cair novamente.

Nisso o menino avança contra ela, que ri. Balançando o cabelo de um lado para o outro. E sem encostar nela ele cai. Ryuu balança a cabeça inconformado e volta a tentar acerta-la, mas novamente cai.

O que está havendo? - perguntou a si mesmo.

Levantou-se e esticou um braço em direção a ela com o punho fechado e depois pôs a mão no cotovelo da mão esticada. Fechou os olhos enquanto um halo de luz verde dançava a sua volta. Abriu os olhos de cor vermelha, o círculo magico de magia abriu-se como se fosse a boca de uma arma e disse:

-Aianshotto (tiro de ferro) – ecoou pelo lugar o som de uma explosão. O brilho verde da magia do moreno voou até a mulher que tinha um sorriso nos lábios. Ela ergueu a mão e num instante a esfera verde parou no ar. Ryuu arregalou os olhos e depois viu a esfera voltar até si em tamanha velocidade. E naquele momento o céu se fechou trazendo a triste chuva.

Do outro lado da cidade.

-Sinto muito. - era tudo que conseguia dizer. Fehou os olhos quando sentiu a magia de seu inimigo próximo de si. Sabia ela que viria o ataque final. Ouviu um estrondo e depois sentiu patas no seu ombro a empurrando levemente.

-Mei-Chan. - ouviu seu nome. Abriu devagar os olhos para encontrar os olhos escuros de Happy. - O que posso fazer? - ele estava tremendo. Estava com medo.

-Á... Água. Dê-me água. - conseguiu ela dizer com a voz falha.

Happy abriu as suas asas e voou. Enquanto isso tentava ela novamente chegar até o loiro que ainda não se movia. Concentrou-se mais uma vez para tentar ouvir o coração dele. Mas o barulho de uma luta sendo travada não a deixou. Nem se importou em saber quem estava utando contra quem, queria apenas saber se ele estava vivo. A torrente de água que caiu sobre si evaporava toda vez que se encontrava com sua pele.

Ela não podia beber da chuva, pois elas eram as suas lágrimas, o que fazia ela ser sua. Conseguiu ouvir o bater de asas próximo a si e sorriu ao pensar que o gato encontrou alguma coisa.

-Abra a boca. - disse ele ainda tremendo. Mei obedeceu e ele começou a derramar a água goela a baixo. Happy percebeu que os ferimentos de Mei desapareciam conforme ela bebia a água, seu rosto pegava um pouco de cor e ela já conseguia pegar a garrafa de água com as próprias mãos. E quando a esvaziou a olhou com o olhar triste. - Chang-Chan... Ele...

-Não... Eu... - a chuva ficara mais intensa. - … Não pude protegê-lo. Eu perdi. - Mei ficara de joelhos e fincava os dedos no chão úmido pelas lágrimas da chuva.

-Mei-Chan? - ergueu-se ela, cambaleante, olhou para o céu e berrou. Olhou para trás para o garoto estendido no chão. Debruçou-se sobre ele e o virou para ver-lhe o rosto de menino arrogante dele, viu-se segurar o rosto dele em conchas e sorrir ao sentir o coração dela falhar devagar.

-Você é um idiota. Você que se dizia inteligente e poderoso ter perdido tão facilmente. - disse ela com um sorriso de canto.

Ficou em cima dele e pousou o rosto sobre o peito dele, e conseguiu ouvir algo falhando. Levantou rapidamente a cabeça e respirando rapidamente começou a empurrar o peito dele para baixo (n/a não sabia descrever corretamente... Sorry) e deixava-o subir. Tampou o nariz dele com os dedos, engoliu em seco, e passou a fazer respiração boca a boca nele.

-Mei-Chan!? - berrou o gato ao lado dela.

-Você tem que acordar! - berrava por entre os seus soluços depois que tirou a sua boca da dele e lhe socava o peito. - Todos precisam de você. Chang sua mãe não vai te perdoar por deixa-la com o seu pai agora que soube que terá mais um filho. Você deve ajudar a sua irmã que vai nascer neste mundo terrível. Você... Eu... Preciso de você. - disse a última parte baixo o suficiente para que Happy não ouvisse.

Viu ela uma luz rosa conseguir abater o velho com quem enfrentava e depois vê-o conseguir fugir?

-M-Mei...

Ryuu e Flare.

Ryuu gritou de dor. Estava ele perdendo uma luta. Flare havia entrando e conseguido fazer o ataque que a mulher havia conseguido parar e jogar contra ele. Ryuu a havia agradecido com um sorriso terno. Mas logo foi jogado longe com o punho da mulher. Flare se esticou e junto com ela um círculo magico de tom dourado brilhou em sua volta. Juntou as mãos em forma de oração e disse:

-Que o Senhor abra as portas do céu,que deixe o canto de teus eternos criados invada a escuridão que habita no mundo e que com ela as flechas sagradas penetrem a carne daquelas que são malfeitores! - com isso o círculo se expandiu e diversas flechas de luz surgiram e foram em direção a mulher que ficou a desviar de todos e quando menos esperou conseguiu ser abatida por um soco de Ryuu.

-Malditos. - disse ela limpando um pouco de sangue que havia em seu rosto.

Aianshotto (tiros de ferro). - disse o moreno atacando a mulher que nem ao menos havia levantado.

E mais uma vez ela conseguiu mover os ataques de Ryuu, mas desta vez foi contra Flare que ela fez o ataque dele se virar. A ruiva não se mexia, não conseguia mover um músculo se quer. Ouviu Ryuu gritar o seu nome e depois o viu ficar na sua frente. E ser perfurado pelo seu próprio ataque. Flare arregalou os olhos e quando ele caiu no chão, seu coração escureceu. Percebeu que tinha agora o controle de seu corpo, fechou os punhos com tanta força se sentiu sua pele ser perfurada pelas unhas. Olhou para a mulher com o famoso olhar que sua mãe tinha.

-Imperdoável... Imperdoável - foi tudo que disse antes de um novo círculo magico erguer-se atras dela, levantando os pedaços de pedras que havia no chão. Enquanto erguia as mãos para cima ela recitava – Que os espíritos brancos espalhados pelo mundo tragam-me a força, o poder e sua magia para fazer o mal cair e o bem triunfar contra aqueles que são contra a lei celestial! Abra-te infinito, mostre-me o poder das estrelas juntamente com os anjos de meu Senhor e traga a vitória para aqueles que estão ao lado da luz! - o círculo magico de Flare girou até tomar a forma de uma estrela e uma luz começar a ser emitida dele. - Espíritos brancos unam-se para trazer a vingança contra aqueles que lhe prejudicaram no passado... - a luz começou a se formar em algo - ...Que as estrelas emprestem-me o brilho eterno para iluminar a tristeza, o ódio, a luxuria, e todos os outros pecados existentes... - a luz se tornou uma esfera. - … Celestial Sphere!

A esfera caiu no chão e rachou a terra indo em uma velocidade enorme para cima da mulher. Uma explosão que fez tudo voar pelos ares ocorreu naquele instante. As outras duas duplas olharam pra o espetáculo de poder emitido naquele ataque. E tudo que a ruiva conseguiu foi encontrar um escudo grande o suficiente que seu próprio parceiro havia feito.

-Ryuu...? - perguntou confusa.

-Eu controlo todo o tipo de metal. - começou a mulher – é óbvio que ele tem o corpo coberto por metal. E mesmo ele desacordado e sem magia alguma consigo fazê-lo fazer o que eu quiser. Flare trincou os dentes. Seu último ataque sugou tudo que tinha e não sabia se conseguia lutar.

A magia de Ryuu foi ativada e Flare apenas riu quando o viu abrir um olho apenas.

-Desculpa por isso minha Aika, mas não consigo me mover. - conseguiu dizer a ela.

-Tudo bem.

-Será que vamos morrer hoje?

-Se sim quero te encontrar novamente... Quero te devolver aquele brinquedo.

-Você ainda o tem?

-E porque não o teria? Foi o primeiro presente que meu namorado me deu, eu tinha que guarda-lo. - ela deixou que lágrimas começassem a cair pelo seu rosto.

-Que bom. Pelo menos posso morrer com um sorriso no rosto.

-Eu te amo cabeça de prego.

-Eu te amo... Chorona.

-Pai... - começou ela a dizer baixo, pois sabia que nunca poderia dizer aquilo ao homem. - Desculpe-me por odiá-lo por tanto tempo. Mei me fez enxergar o que eu fazia, não peguntei para a mamãe ainda sobre você, e também não o poderei perguntar, mas espero que volte logo para casa. Mamãe ainda o espera. Cuide dela por mim! Por favor.

-Momento doce este. Pena que vai acabar logo. - dissera a mulher. Flare fechou os olhos para não ver o rosto de Ryuu quando a própria magia dele a ferisse. Mas tudo que ouviu foi o grito da mulher ecoar pelo lugar e o barulho do corpo do moreno cair ao chão. Abriu os olhos rapidamente e encontrou-o no colo de alguém que estava encapuçado. A pessoa lhe ergueu os olhos que lhe lembraram alguém.

-Você não é a Erza. Onde ela está?

-Ela esta em casa... Mas... - ela não conseguiu terminar de falar pois caíra no chão incumbida de dor e exausta. Enquanto a chuva lavava-lhe o medo de seu corpo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capítulo de Flare e Ryuu?
O próximo será da Akemi e do Seiji.
Beijos e obrigada por lerem.