A Filha de Klaus escrita por Katerina Petrova


Capítulo 29
Capítulo 08


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores'
Gente, estava pensando aqui e vou mudar o dia de postar,como podem ver eu estou postando mais de segunda né...Então alterado pra segunda ! E bônus nas Sextas !
Sem mais delongas...Boa Leitura !



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Entrei em choque quando vi o corpo dissecado dentro daquele caixão, mas não me surpreendi ao ver quem era.

Era meu tio, Elijah.

Era estranho pensar em chamar ele assim. Porque não me considero dessa família, mas eu não sinto raiva dele. Por mais que ele queria me trazer de volta para o Klaus, tem algo nele diferente, ele não parece ser um monstro.

Mesmo tecnicamente morto nesse caixão com uma adaga cravada no seu coração, ele me parece inofensivo. Por que Klaus  o deixaria aqui desse jeito? É o irmão dele...

E essa adaga...Será que funcionaria no Klaus?

 —Lina! Sai dai logo! —Ouvi Seth sussurrar.

 —Estou indo — Respondi.

Tirei a adaga do coração de Elijah e guardei debaixo da minha camiseta nas minhas costas. Tranquei o caixão, subi as escadas correndo e vi Seth todo preocupado.

 —Lina, vamos sair daqui ou vamos nos dar mal!  Conseguiu ver o que era? Espero que tenha valido a pena.

 —Vem, eu te conto mais tarde. —Puxei ele indo até o meu quarto.

 —Lina me conta! —Ele me parou.

 —Entra. —Empurrei ele para dentro e tranquei o quarto.

 —Para de suspense, quem tava lá?

 —O irmão do Klaus, Elijah Mikaelson.

 —Como você sabe? Você nem o conhece.

 —Eu tive um sonho com ele, que não foi exatamente um sonho. Era uma lembrança , meu pai Marcel me disse quem ele era.

 —Cara que loucura, matar o próprio irmão.

 —Eles não podem ser morto Seth, sem a estaca de carvalho branco lembra? Mas isso aqui neutraliza eles.

Tirei a adaga debaixo da minha camiseta e mostrei para Seth, ele arregalou seus olhos assustado.

 —Onde eu estava com a cabeça de ajudar você nisso, você ficou louca? Onde tava isso?

 —Cravado no coração do Elijah. Se pode fazer isso com ele, pode fazer no Klaus também.

 —E você pretende fazer o quê? Chegar no Klaus e colocar isso nele?Assim de boas. Lina acorda.

 —Eu não quero viver com ele, isso pode ser minha única chance de me livrar dele uma vez por todas!

 —E quanto a você aprender a lidar com o que você é?

 —Eu acho que podemos fazer isso juntos, talvez Bonnie me ajudaria.

Seth começou a andar de um lado para o outro.

 —Lina...isso tá errado, não podemos fazer isso. Não conseguiríamos nem chegar perto dele.

 —Mas eu posso! Ele não quer uma filha para cuidar? OK! Eu serei a princesinha que ele tanto sonha e quando ele baixar a guarda, nós atacamos.

Seth havia parado para me ouvir, ele estava pensativo.

 —Fala alguma coisa Seth.

 —Eu não quero fazer isso, você não é assim Lina…

Não mesmo, mas era assim que eu conseguiria minha liberdade e eu não mataria Klaus, eu só deixaria longe de mim.

 —Seth, você é meu melhor amigo. E eu só tenho você pra contar aqui, eu não confio em ninguém, preciso que confie em mim.

Segurei em suas mãos olhando no fundo de seus olhos, eu estava sendo sincera.

 —Eu confio em você Lina.—Respondei ele olhando em meus olhos.

 —Obrigada, isso é importante pra mim.

 —Se é pra você pra mim também é.— Ele me puxou para um abraço.

 —Agora eu acho melhor eu sair daqui, Eva vai acordar e vai querer me matar.

 —Não, se você sair daqui ela vai te matar mesmo, essa noite você fica aqui do meu lado. Amanhã a filha prodiga aqui dará um jeito de preservar sua vida. —Disse brincando com ele.

 —Sem piadinhas.

Mostrei a língua pra ele.

[...]

Quando acordei, Seth estava todo largado na cama improvisada que fizemos no chão. O o que me chamou a atenção foi estar tudo muito calmo, Eva já deveria ter acordado e bem puta.

Não sei como Klaus vai reagir a isso. Eu vou negar até o ultimo e Seth também, será 2 contra uma, mas caso ele não acreditar em mim, eu deveria me prevenir. Então tomei um banho e me troquei, resolvi ir para a cozinha pegar algumas bolsas de sangue, estava morta de fome e não era de comida humana. Eu não queria beber uma gota de sangue, mas era algo que eu não conseguia evitar de pensar.

Cheguei até a cozinha e me deparei com aquela moça de ontem á noite.

—Oi! Você está melhor?—Ela me olhou esquisito e eu lembrei que ela tinha sido hipnotizada.

—Sim, por que não estaria?—Ela ergueu a sobrancelha, depois pareceu que vasculhou suas memórias e concluiu.—Ah sim, porque a Anna decidiu ir embora, né? Eu vou ficar bem.—Ela respondeu, parecia estar bem mesmo.

 —Você está achando o serviço muito pesado, precisa de ajuda?—Perguntei preocupada com ela.

 —Não lindinha, eu dou conta obrigada.

 —Se precisa pode me chamar quando quiser...Ah...eu não sei o seu nome.

 —Você pode me chamar de Peggy. —Ela disse docilmente.

 —Tudo bem.

Fui até a geladeira e senti aquele cheiro maravilhoso, meus olhos havia ficado sombrios sem que eu percebesse. Peguei uma bolsa de sangue e a bebi em poucos segundos, então peguei outra e percebi que estava sendo observada.

 —Me desculpe Peggy. — Disse limpando minha boca.

Meus olhos voltarão ao normal, Peggy estava totalmente parada me olhando, seu coração bateu mais forte.Me senti mal, talvez ela ficasse com medo de eu mordê-la. Peguei algumas bolsinhas rapidamente para levar ao Seth, mas ela segurou em minhas mãos e sussurrou.

 —Ele está aqui.

 —Quem?  

Ela se virou e eu percebi que não foi eu quem  tinha a assustado.

 —Peggy, quem?

Ela não disse mais nada,  apenas sorriu de canto para mim e saiu da cozinha me deixando ali totalmente perdida. De quem ela estava falando?

Estava indo em direção a escada para subir para o meu quarto quando de repente ouvi um barulho forte de algo se quebrando. As bolsas que eu segurava caíram no chão, quando coloquei as mãos no meu rosto me defendendo de seja lá o quê estava caindo. Abri meus olhos e vi Seth sendo jogado andar abaixo, ele bateu suas costas no chão fazendo um grande estralo, aposto que ele devia ter quebrado alguns ossos.

 —O que é isso? —Fiz uma pergunta estúpida vendo ele na minha frente.

Com instinto olhei para cima para ver como ele havia caído e Eva  apareceu. Ela tinha jogado Seth do andar de cima e eu não pensei duas vezes em correr até ele . S seu rosto estava sangrando, o que me faz pensar que ela deveria ter batido ele, antes de joga-lo.

 —Seth, você está bem ? —Perguntei preocupada.

Ouvi os passos delas andando devagar degrau por degrau como se tivesse apreciando essa cena.

 —Essa maluca... —Ele disse rangendo os dentes tentando se levantar.

 —Espera, você tá machucado, deve se quebrou alguma coisa — Disse mexendo nele com cuidado procurando por mais machucados.

 —Lina me ajuda a levantar… —Ele estava falando com dificuldade na respiração e olhava para sua perna, acho que ela havia quebrado.

 —Ontem o lobinho não precisou de ajuda alguma não é mesmo? —Eva disse atrás de nós com toda aquela pose.

Ela estava com seus olhos sombrios e quando eu a olhei ela mostrou seus dentes caninos e veio para cima de mim com sua velocidade. Com força me atirou contra parede e eu bati minha cabeça. No mesmo instante, senti meu corpo inteiro doer, achava que sendo hibrida eu não sentiria nada, mas pura ilusão, meu corpo inteiro doía, ela era muito forte.

Fiquei com dificuldade para levantar, passei a mão na minha boca e havia sangue.

 —Eva... —Seth rangiu os dentes para ela.

Mesmo machucado ele iria me defender, pude sentir ele tentando levantar, mas sua perna não deixava. Se ele avançasse nela agora, iriamos criar uma briga que eu não saberia me defender.

 —Seth não... —Disse a ele. —Eva, desculpe por ontem! Foi uma mal entendido, não quero problemas. — Eu disse olhando para ela.

 —Mal-Entendido? —Ela fixou seus olhos em mim.— Vejamos, eu digo a princesinha que é proibido de entrar lá e o amiguinho dela vem de papo furado e quebra meu pescoço. E então,  caixão é removido do lugar e Klaus fica histérico comigo. Ele colocou todos os vampiros a procura desse maldito caixão e você me diz que é um mal-entendido?

Então esse era o motivo de não ter ninguém aqui, Klaus não deu sinal de vida pela manhã e enquanto eu ia a cozinha não tinha sinal de vampiro algum.

 —Nós não pegamos nenhum caixão.—Afirmei e ela deu uma risadinha.

—Claro que não, vocês nunca conseguiriam tirar aquele caixão daqui, porém teve a ajuda de alguém.

Eva acenou para os dois vampiros que estavam na porta e estavam caminhando em nossa direção. Olhei assustada, eles eram enormes.

 —Nós não tiramos o caixão daqui Eva.—Disse quase gaguejando me levantando. Os vampiros não tinham uma cara agradável e com certeza não estavam vindo para conversar. Eu não sabia o que fazer, mas decidi apelar —Eva, se fazer algo conosco, Klaus não ficará feliz com isso.

 —Pequena princesinha, pode ficar tranquila o que eu quero nesse momento é o seu amiguinho, já você eu não poderia tocar um dedo mesmo. Só não posso dizer o mesmo por Klaus, ele está furioso com você.

Olhei para Seth sem saber o que fazer.

 —Agora era um bom momento de você fazer aqueles seus pequenos terremotos e grandes estrago na minha cabeça bruxinha, com certeza eu aguentaria. —Seth estava certo.

Por mais que eu tinha vontade de fazer aquilo, eu não sabia como . Todas as outras vezes eram por raiva e agora eu estava com medo.

 —Lina...qual é cara, faz seus paranauê ai!—Seth continuou e eu tentei, mas nada.

 —Ela não pode lobinho, ela é fraca. —Eva disse —Ela nem se alimenta direito, nem ao menos sabe lutar de verdade, pode ser até o ser mais poderoso do mundo, mas  não aqui e não agora.

Eva dizia com um sorriso nos lábios, estava sendo debochada...E era o que eu precisava naquele momento pra me atiçar. O meu medo medo estava indo embora, meu coração ficou acelerado e eu sabia o que estava prestes a acontecer.

 —Essa é minha garota. —Ouvi Seth dizer.

Aqueles dois vampiros hesitaram ao olhar o jeito como eu estava. Estava respirando fundo. Meus olhos ficaram sombrios e bem diferentes dos de Eva.  Minha respiração estava mais rápida que o normal e eu sabia o que viria depois dquilo. Seth estava tão machucado e eu não queria machuca-lo ainda mais. Tentei me controlar mais foi inevitável, ele estava segurando sua cabeça e segurando a dor que estava sentindo.

 —Isso coloca as garras pra fora princesinha—Eva provocou.

Os dois vampiros mostraram suas presas pra mim e em posição de ataque. Eles não era vampiros de Klaus? Eva estava traindo ele ou aqueles vampiros, minha resposta veio a tona quando Eva olhou para eles.

 —Não!

Ela empurrou um deles para bem longe, mas o outro veio pra cima de mim. Não hesitei em mostrar minhas presas. Ele segurou meus braços com força, ou melhor, ele pensou que tinha colocado força porque eu não senti nada. Tirei sua mãos de cima de mim e me virei  ficando frente a frente com ele. Senti vontade de arrancar a sua cabeça naquele momento.

Mas ele simplesmente gritou, sem eu ao menos ter tido tempo de tocar nele novamente. Não entendi o que aconteceu.

Eu estava olhando para ele mas não havia feito nada ainda, sua pele começou a ficar cinza e o peso do seu corpo fez com que eu o soltasse. Olhei para o seu coração tinha apenas um vazio. Levantei meu olhar e me deparei com alguém me observando com o coração daquele vampiro nas mãos.

 —Minha garotinha cresceu muito mais do que eu imaginava. —Ele jogou fora o coração, retirou um lencinho do seu terno todo surrado e limpou suas mãos sendo o mais cavalheiro possível.

Meus olhos voltaram ao normal e me surpreendi comigo mesma ao sentir que eu estava sorrindo para ele.


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Notas finais do capítulo

E ai meus amores, o que acharam?
Imaginem quando Klaus chegar...Ele ficará feliz por seu irmão estar de volta? Vai ficar bravo pela filha ter trazido ele? Conhecendo o King como conhecemos...

Não perca o próximo cap tá, lembrando que Sexta tem bônus,vou fazer cap menores nas sexta e maiores nas segundas...