Phantom School escrita por Shinobu


Capítulo 1
Capítulo 1 - Phantom School?


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo, assim como o seguinte, servem para relatar a história de Phantom School, e de como é que esta ficou como todos a conhecem hoje em dia~



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Phantom School. Primeiro andar, na sala 1-1.
A nossa escola realmente tinha um nome estranho...mas eu nunca me havia questionado sobre isso.
No entanto...

- Tens a certeza? - Perguntei, um pouco receosa.
- Podes ter a certeza que sim.
- Marie...
- Se ela diz que tem a certeza, é porque sim. Vamos é despachar-nos.
- Maro...
- Incrivel como és sempre a mesma coisa, Rosemary.

Olhei para o grupo de 6 pessoas à minha volta. Haviam comprado pedras com símbolos estranhos e colocaram-nas em forma de círculo no chão. Cada um deles segurava uma vela, menos Marie, que segurava um boneco voodoo.

- Para que é esse boneco idiota? - Perguntei, apontando para o boneco de Marie.
- Foi uma oferta...a dona da loja onde compramos tudo isto deu-o como um bónus. - Disse Marie, sem expressão como de costume. Ela estava sentada, assim como quase todos os membros, e eu encontrava-me encostada à parede.
- Duvido que essa coisa resulte mesmo...isso, e essas pedras e velas. - Disse Daze, com uma cara aborrecida.
- Sim Daze...já todos sabemos que somente vieste porque o Halli veio.
- O quê? Não! Estás a perceber tudo mal, Marne!
- Ai sim?
- Claro!
- Halli, a tua namoradinha está um pouco inquieta...
- Eu não sou namorado dela... - Disse Halli, que estava sentado em cima de uma mesa.

Daze virou a cara e a Marne começou a rir ao ver a cena. Halli sempre fora o desportista popular, mas como era muito aério não fazia a mínima ideia que era o alvo dos suspiros da claque feminina. Até suspeito que ele goste da Daze no fundo, por ser gentil com ela...mas, se há coisa que ele definitivamente não sabe, são os sentimentos que ela nutre por ele.
Marie apenas observava a cena de Marne a forçar Halli a admitir que gostava de Daze. Ela fora aquela que insistira em virmos, e comprar todas estas coisas. Ela sempre acreditou em fantasmas, e queria provar a sua existência a todos nós. Entre as pessoas da escola, ela era extremamente criticada pelas suas crenças...todos achavam que era conversas idiotas, e que nada disso existia.
Quanto a mim...sempre tive dúvidas, mas nunca tencionei saber nada sobre isso.
Por mim saia daqui o mais depressa possivel...mas nenhum deles tinha a mesma intenção que eu; aliás, até estavam distraídos com outras coisas.

- Daze, não te devias importar tanto com o Halli...ele é só um jogador idiota de basebol! - Disse Tritch, a olhar com a sua habitual cara de idiota apaixonado para Daze.
- Tritch, Tritch...ainda tens muito para aprender. - Disse Daze, ironicamente.
- E se fosses tu a ensinar-me?

As bochechas da Daze ficaram vermelhas, e ela piscou os olhos algumas vezes antes de desviar o olhar.
Tritch realmente conseguia deixar as pessoas sem palavras...principalmente se fosse a garota de quem ele gostava.
Mas apesar da sua aparência de ser somente um mulherengo...ele era uma das pessoas com os pensamentos mais obscuros que eu já havia conhecido.
Não aquele normal pensamento de dominar o mundo e afins, como qualquer um tinha...mas sim coisas com nexo, apesar de não serem corretas por involverem sacrifícios para as obter.

- Acabaste de soar como o Mad Ray, idiota. - Disse Marne, com um sorriso irónico.
- Esse professor maníaco...como é que me podes comparar com uma coisa daquelas? - Disse Tritch, fazendo uma careta.
- Comparando, há.
- Ele é só um frustrado... - Disse Daze, evitando o olhar de Tritch.
- Até a minha querida Daze concorda comigo!
- Podem não mudar de assunto, sim...? A Marie parece que quer começar... - Disse Halli, a olhar para eles um pouco frustrado.
- Oooh, não me digas que estás interessado na Daze e tens ciumes do Tritch! - Marne levantou-se e ia colocar a sua vela no chão para em seguida ir cutucar Halli, como sempre fazia. No entanto, Marie agarrou no braço dela.
- Não. Ainda não acabámos.
- Marie, não vai acontecer nada...
- Vai sim!

Confesso que nesse momento fiquei com medo dela. Nunca havia visto Marie com qualquer expressão que fosse...e esta face irritada dela não era algo bonito de se ver, definitivamente. Creio que nesse momento todos ficaram com medo dela, a julgar pelas suas expressões...menos o Maro, que era igual à irmã.
Eles suportavam-se mutuamente, e nenhum deles demonstrava emoções...mas Marie era vista como uma maluca, enquanto que Maro era um pouco popular.

- Então, porque é que não despachamos logo isso? - Disse Marne, aborrecida.
- Não.

Todos olharam para mim, por ter dito aquilo.

- Rosemary, não me digas que tens medo! - Disse Daze, a sorrir como sempre.

Ela era de facto muito simpática, apesar de um pouco fútil...totalmente o oposto de Marne, que era rude para quem não conhecia, e detestava qualquer pessoa futil. No entanto, elas as duas eram amigas desde crianças, então Marne estava habituada à parte de Daze de que não gostava.

- Se eles existirem e realmente vierem, o que é que--
- Eles não existem... - Disse Halli, suspirando.
- Existem sim, e eu vou provar-vos. - Disse Marie, fazendo um gesto para todos se sentarem à volta do círculo de pedras. Cada um de nós se sentou de pernas cruzadas, e colocámos a vela à nossa frente, conforme Marie nos ia ordenando para fazer.
- Agora... - Disse Maro, enquanto lia as instruções.
- Se bem me recordo, tudo o que temos que fazer é ler o feitiço...
- Feitiço? Acredito mesmo que isso vá funcionar. - Disse Marne, arqueando a sobrancelha.
- Marie...se funcionar, o que é que--
- Vai funcionar. Agora calem-se, e somente observem. - Disse Maro, olhando para Marie.

Nesse momento, comecei a interrogar-me do porquê de ter sido convencida a assistir a algo assim. Marie começou a ler o feitiço, e eu levantei-me, já que não tencionava participar. Todos olharam para mim, mas Marie continou a ler. Eu virei costas e fui sentar-me numa cadeira. No entanto, quando voltei a olhar para eles, haviam uma espécie de portal no meio do círculo, e umas coisas que tentavam sair dele, mas que não conseguiam. Eram umas coisas azuis e estranhas, e eu não percebi o que era aquilo. Marie continuou a ler o feitiço, e as coisas azuis começaram a passear pela sala.

No entanto, mais tarde pude perceber do que se tratava...


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Notas finais do capítulo

Daqui a autora da fic que acabou de ler. (uhu, primeira fic do Trickster no Nyah! Que orgulho *_*)
Enquanto passeava pelo computador encontrei a Phantom School, que havia sido escrita à algum tempo. No entanto, parei a meio por ter desistido um pouco do Trickster, mas agora que voltei a jogar, sinto vontade de a continuar.

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