https://www.youtube.com/watch?v=w1oM3kQpXRo

- Certo, mas como você vai me ensinar a ser a Katherine? - Elena falou melhor se ajeitando no sofá.

- Simples, ensinando. - Caroline falou batendo as duas palmas das mãos.

- Caroline, sua exatidão me impressiona.

- Brigada, eu acho. - Caroline falou balançando a cabeça para se afastar dos pensamentos e da conversa tola e voltar com sua concentração para o ensinamento de como ser Katherine Pierce. - Elena, primeiro paço, deixe-me ver... Ah é claro, seu nome todo. Katherine Pierce Salvatore.

 Elena revirou os olhos e riu, isso é claro que ela já sabia.

- Caroline, cadê a novidade? - Ela perguntou ainda rindo.

- Ah isso você já sabia é? - A loira perguntou como se tivesse desafiando Elena, e ela concordou. - E você sabia que ela era adotada?

- Bem, isso não. - Elena falou negando e agora ficando curiosa.

- Aham, ela era recém nascida, eu não me lembro o dia que ela nasceu, mas nem se preocupe que não é esse mês, e o Damon também não vai perguntar pra você quando é seu aniversário, ele não liga muito para essas datas, só o aniversário de casamento sempre foi importante por causa, você sabe. - Caroline falou baixando a cabeça.

- O acidente. Agora eu entendo o porque que você ficou tão pasma quando se lembrou que o acidente foi no dia de aniversário do casamento do Damon e da Katherine.

- Exato, mas como eu disse antes, vamos esquecer as tragédias. O que mais você precisa aprender...

- Sobre a família? - Elena perguntou.

- Sim, claro, bem, os pais adotivos de Katherine morreram três anos atrás, ela não guarda muita mágoa, ela fala sobre isso um pouco triste claro mas não se desespera ou nega o assunto, mas ela e o Damon não falam muito sobre as mortes da família, já a nossa família é cercada e cheia de velhos interesseiros.

- O que? Como assim? - Elena perguntou rindo da simplicidade com a qual Caroline pronunciou a última frase.

- Aham, quando a tia Edna conheceu o tio Giuseppe, ele recém tinha terminado a faculdade de direito e estava a procura de algum sócio, a tia se lembrou que meu pai, que na época já estava casado com a minha mãe também tinha cursado direito, ela apresentou os dois e eles começaram a criar a S&F, as mulheres, minha mãe e tia, eram as únicas que davam apoio para eles, todos da família do tio se recusavam a ajudar eles, quando a agência, empresa ou seja lá como você preferir chamar, começou a enriquecer, todos da família Salvatore e Forbes começaram a por o olho em cima do negócio e tentar ajudar, mas ai ninguém mais precisava de ajuda, e eles chamavam a tia de intereseira, pois o tio queria casar no papel com ela só quando a empresa já fosse independente finanseiramente e ele queria poder sustentar a tia e os filhos, e foi assim que aconteceu, quando a empresa começou a gerar dinheiro eles se casaram, então para a família, a tia era interesseira porque ela só se casou com o tio quando a empresa gerou lucro, e a minha mãe era acusada do golpe do baú, porque sguindo a linha do tempo, a tia ficou grávida do Damon, dois anos depois engravidou de novo do Stefan e só mais dois anos depois se casou, e foi nesse ano que eu nasci, e a família diz que a minha mãe e pai estavam em uma crise e ela engravidou para segurar no casamento. Eles são um bando de hipócritas, prova disso é que eles não foram ver o Damon o hospital. Idiotas. Vagabundos. Filhos de uma p...

- Eita, calma Caroline. - Elena falou rindo. - Fúria é o que não falta ai não é?

- Desculpa. - Caroline entrou na risada contagiante de Elena. - O que mais você precisa saber? Ah é claro, sobre a casa. Ela é antiga, é a casa dos pais deles, o Stefan não vive com vocês, ele vivia a anos atrás mas ele prefere um apartamento, o Damon também mas eles se recusam a deixar a casa para a família. Ela tem dois andares, é cheia de quartos e até um pouco assustadora, tem uns quadros que argh. - Caroline falou mostrando repulsa.

- É tão ruim assim? - Elena perguntou meio desconfiada.

- Aham. Mas continuando, roupas, a Katherine tem aquele estilo bem diferente do teu, você sabe não?

- Sim sim.

- E você tem algumas roupas do estilo dela?

- Essas servem? - Elena perguntou mostrando a sua roupa que estava em sue corpo.

- Essa é perfeita.

- E salto alto? Ela usa muito, você gosta?

- Bem, digamos que para mim é mais prático arrancar o meu pé inteiro com uma serra, porque isso esta acabando comigo. - Ela falou descalçando os saltos e ficando de pés descalços.

- Você vai se acostumar. - Caroline disse rindo. - Sobre a rotina, o Damon trabalha o dia todo, ele só vem em casa ao meio dia para almoçar, as vezes vocês saem juntos para almoçar e as vezes ele almoça fora sozinho, ou quando tem muito trabalho, ou uma reunião, almoço de trabalho ou quando ele só quer ficar sozinho. Ele sai de casa 8:00 a.m e volta ao meio-dia, depois sai as 1:30 p.m e volta normalmente 5:30.

- E sobre o bebê, ele não me perguntou nada, sobre como foi, como eu estava me sentindo...

- Bem, o Stefan disse para ele que você estava muito abalada e não tinha condições de falar sobre o assunto, que você só queria esquecer isso.

- Ok.

- E tem mais uma coisa.

- O que?

- Nós temos um evento, sábado.

- Evento? - Elena perguntou desentendida.

- Sim, você se lembra que a agência barra empresa é muito, bem... de alta classe.

- Sim, claro. - Elena falou rindo fraco pelo "barra" usado na frase.

- Então, todo ano nós fazemos uma espécie de baile, nele temos os advogados da S&F, grandes empresários, clientes e até mesmo políticos e algumas celebridades, e um evento gigante feito em uma casa de eventos que tem aqui em Mystic Falls, e você vai precisar ir.

- Mas eu não...Eu não conheço ninguém lá. - Elena falou apavorada.

- Calma, eles também não te conhecem. Aqueles que o Damon cumprimentar você também cumprimenta, ele vai falar o nome de cada um e então tu não precisa ter medo. Eu vou passar a festa inteira contigo, o Stefan também e é claro, o Damon também.

- E se alguém me reconhecer? - Elena perguntou receosa.

- Elena, o Damon não te reconheceu, não vão ser eles que vão te reconhecer né.

- Ok, mas eu não tenho roupa.

- Tem sim, nos armários da Katherine, tem um bem pequeno, branco, no canto do quarto, tu vai ver quando entrar lá, dentro dele esta cheio de vestidos, os que ela já usou estão guardados em outro lugar, o que quer dizer que você pode pegar qualquer vestido que estiver ali, sapatos de festa também estão ali ok? E sábado de tarde eu vou na casa de vocÊs para te ajudar a tu arrumar pode ser? Lá eu te dou as últimas dicas.

- Ok. - Elena falou agora mais confiante.

- Elena?

- Sim?

- Você acha que se eu convidasse um homem para ir comigo no baile seria, "estranho"? - Caroline perguntou fazendo aspas com os dedos e um pouco receosa.

- Depende, quem é? - Elena perguntou mas no fundo já sabia de quem Caroline falava.

- O Klaus. - Ela falou sorrindo timidamente. - Elena, me fala sobre ele? - Ela falou olhando para Elena ansiosa.

- Ok. Bem, o nome todo dele é Niklaus Mikaelson. Ele é filho de um empresário e tem uma irmã chamada Rebekah, eles nasceram no sul da Inglaterra e se mudaram de lá quando eram asolescentes, pelo que eu sei o pai dele ficou juntando dinheiro anos e anos e então investiu em umas ações e enriqueceu. É tudo o que eu sei. E ele é maravilhoso, querido e convenhamos que o sotaque dele é muito sexy. - Elena falou rindo.

- Vocês, vocês já... - Caroline começou a perguntar atrapalhada e receosa.

- O que?! Não, claro que não. Ele é apenas um amigo. - Elena falou rindo da reação de Caroline, significava que ela realmente estava afim dele.

- Ah. - Ela falou mais aliviada.

- Olha só, eu vou te entregar o telefone dele, se vocês não conversarem até amanhã de noite, você liga para ele, o que acha?

- Perfeito.
 Elena pegou o celular e então falou número por número do telefone de Klaus para Caroline salvar o mesmo.

- Elena, vamos almoçar?

- Claro.

 Elas deixaram o apartamento aberto para que os pedreiros pudessem entrar e então foram em um restaurante perto do hospital, ficaram lá por uma hora conversando sobre coisas inuteis e até fofocas. Assim que elas entraram no hospital, foram em direção ao quarto de Damon, e lá encontraram ele andando de um lado para o outro com uma mala e ao telefone.

- Não me diga?... Ah se eu posso te demitir? Mas o que? Eu apenas sou o dono da empresa. LHE DEMITIR É MEU DEVER!
 Damon então desligou o telefone e viu Elena e Caroline pasmas.

- Minhas duas mulheres. - Ele falou rindo, então foi em direção a Elena e a abraçou, ela sentiu seu cheiro entrar pelas suas narinas e se sentia confortável naquele abraço por mais entranho que pareça.

- Damon, o que raios você esta fazendo em pé e arrumado? - Caroline perguntou cruzando os braços.

- Bem, digamos que eu ganhei alta. - Ele falou elevando as sobrancelhas e sorrindo.

- Já? - Elas perguntaram em coro.

- Aham, disseram que meus ferimentos agora eram poucos e eu podia cuida-los em casa e que eu estava estável. Então... vamos para casa? - Ele perguntou pegando as malas e então indo em direção a Elena para lhe dar um selinho, então ela travou, esse era um dos momentos cujo ela mais temia, mas ela nem mesmo teve muito tempo para pensar, de repente um frio na barriga assumiu conta dela e quando ela percebeu já havia terminado o selinho, ele por sorte não havia percebido o nervosismo de Elena, talvez pelo fato de que aquilo já era comum na vida dele de casado, ou talvez, só talvez, fosse porque Elena, mesmo com medo retribuiu o beijo, que para ele foi pouco, mas para ela foi realmente e totalmente importante.

 Elena falou com Bonnie e deixou a chave do carro com ela, elas combinaram que Bonnie assim que pudesse levaria o carro para a casa de Elena e lá o deixaria, já que agora ela apenas usaria o de Katherine.

 Caroline levou o casal para casa e Elena ficou abismada assim que chegou lá, a casa era uma espécie de mansão, ela já havia passado na frente daquela casa quando criança e isso lhe trouxe uma lembrança que a deixou mais abismada ainda, ela se lembrava perfeitamente das palavras que disse em sua inocência e 4 anos de idade.

" Tia, tia Jenna, quando eu for maior eu vou morar nessa casa, ela é linda, eu vou morar nela não é tia?
 Claro que vai meu anjo."

         Eles entraram em casa, Elena nem mesmo pode ver ao seu redor, uma grande cachorra labradora igual a que ela tinha quando criança pulou nela.

- Lana! Sai de cima da mamãe! - Damon falou a reprendendo enquanto Elena ria.

- Ué, como assim? - Damon perguntou sorrindo.

- O que?

- Você nunca gostou da Lana, agora até mesmo da carinho nela?

- Bem, acho que tudo mudou nesse acidente.

- Bem, dá para perceber. - Ele falou se abaixando ao lado de Elena para também dar carinho a Lana que estava deitada no chão rolando.
 Então Elena ouviu um miado.

- Nina! Que saudade minha gata.

- Que linda. - Elena falou abismada, a gata tinha os pelos brancos e os olhos azuis, lembravam muito os de Damon.

- Mas você já conhecia ela. - Ele falou não entendendo o porque de Elena ter ficado tão estranha ao ver Nina.

- Eu sei é que... esquece. - Ela falou revirando os olhos.
 Elena não entendia o porque, mas apesar de toda aquela situação ela se sentia confortável. Ela sentia que gostaria de viver ali, e melhor, gostaria de viver com Damon.