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Elena havia acabado de chegar em sua casa, ela estava exausta. Passara o dia inteiro pensando no encontro que havia tido com Damon na noite passada, e também havia sido alardeada pelas perguntas de Bonnie. Tudo que Elena precisava era dormir. A morena tomou seu banho, escovou seus dentes, pôs seu pijama e praticamente atirou-se em sua cama. Após quinze horas de trabalho, contando seu turno mais as horas que ela preferiu ficar no hospital para "ajudar em qualquer eventualidade", ela estava acabada, ela esperava ter uma noite bem dormida, mas não era isso que lhe aguardava.

Cinco minutos após ela cair no sono seu telefone começou a tocar, ela jurava que seria Bonnie talvez pelo fato de que ela ainda estava no hospital aquela hora, e ninguém mais em sã consciência ligaria para Elena as 2:30 da manhã.

– Bonnie sua vagabunda, eu preciso dormir, por favor.

– Nãããão, eu não sou vagabunda, posso ser vagabundo, e lindo, e maravilhoso, mas vagabunda não. – Uma voz embriagada falou.

– Hã? – Elena falou sentando-se em sua cama. – Damon?

– Elenaaa! Sim, sou eu!

– Damon, o que aconteceu, por que você esta me ligando? – Ela perguntou esfregando suas têmporas. Ela não entendia o porque da voz dele estar lenta e ele extremamente alegre, seu sono impedia até mesmo seu raciocínio.

– Elena, eu estou te ligando... Por que eu estou ligando para ela mesmo? – Ele perguntou a si mesmo. – Ah sim, eu quero te convidar pra beber comigo.

– O... O quê? Você está bêbado Damon? - Elena perguntou revirando os olhos.

– Muito. – Ele concordou.

– E onde você esta?

– Não sei.

– Como assim, você esta em casa, certo?

– Não, eu sai, e agora to perdido.

– AI MEU DEUS DAMON, COMO ASSIM? – Elena perguntou gritando.

– Não grita comigo. – Damon falou manhoso.

– Ai Damon, 1, 2, 3... – Elena falou para se acalmar. – Damon, me diz, o que tem, onde você esta?

– Tem um bar, e umas lojas fechadas, e uma placa de rua com um nome.

– Ótimo, me dê o nome do o que esta escrito na placa e entre nesse bar, por favor me espere lá okay?

– Aham.

Damon passou o endereço para Elena e ela o anotou mentalmente. Levantou de sua cama, pôs um casaco e desceu até o estacionamento de seu prédio, e só quando ela estava dentro de seu carro percebeu o fato de que ela continuava de pijama. Mesmo assim ela deu partida e começou a vagar pelas ruas desertas de Mystic Falls, até que chegou na rua certa e viu uma boate, onde as luzes piscavam e as batidas chegavam a fazer seu coração vibrar de outra maneira. Ela estava extremamente envergonhada por precisar entrar lá dentro com suas vestimentas, mas por sorte Elena viu Damon perambulando, cambaleando em frente a boate. Ela saiu do carro e ele correu para abraça-lá, ela retribuiu o abraço, era estranho estar abraçando Damon, e então Elena percebeu que ele estava chorando.

– Damon... - Elena falou rindo, mas quanto se recuperou falou - Damon do céus, o que aconteceu?

– Eu quis beber, ai eu... eu bebi, só que eu acho que foi demais. - Ele falou enrolado.

Quando Elena e Damon andavam até o carro ele viu um casal se "amassando" em frente a boate e ele soltou.

– Nós podíamos fazer aquilo não? – Ele falou apontando para o casal.

"Ideia tentadora" Elena pensou mas logo repreendeu-se. Ela dirigiu até seu apartamento e logo chegaram, eles pegaram o elevador, subiram até o andar de Elena e entraram em seu apartamento.

– Damon, eu tenho essas roupas guardadas, eu acho que vai servir em você, pode tomar um banho, é a porta ao lado da cozinha.

– Então outros homens costumam passar a noite aqui? – Ele falou bravo causando a risada de Elena.

– São do meu irmão okay?

– Ah, ta. – Ele falou dando de ombros e entrando no banheiro.

– Tem uma toalha na primeira gaveta! – Ela gritou e voltou para o seu quarto.

Ela deitou em sua cama, e após alguns minutos Damon apareceu no quarto.

– Onde eu posso dormir? – Ele perguntou parado na porta.

– Pode dormir aqui. – Ela falou apontando para o seu lado vago na cama.

– Tem certeza? – Damon perguntou achando estranho ela simplesmente deixar com que ele dormisse de seu lado.

– Bem, nós dormimos juntos por uma semana. E você sempre estava semi nu.

– Ah, certo. – Ele falou rindo.

Ele deitou-se e ambos ficaram deitados, enquanto a luz de cabeceira de Elena continuava ligada. Damon então esticou-se por cima do corpo de Elena, ele estava a ponto de beijá-la quando ela recuou.

– Damon, é... Não, não faça isso, você está bêbado, você deve estar me confundindo com a Kath. Boa noite Damon. – Elena falou virando-se e desligando o abajur.

– Boa noite Elena.

Elena dormia quando percebeu que uma luz brilhava no quarto, ela não chegou a abrir seus olhos, mas percebeu a luminosidade.

– Eu nunca iria te confundir com a Katherine, vocês não são nem um pouco parecidas. – E um beijo fora depositado no rosto de Elena. A luz se apagou e ela caiu de novo no sono.

Damon acordou e começou olhar para os lados, não conseguia reconhecer onde ele estava até que se lembrou do que havia acontecido naquela madrugada.

– E a Bela Adormecida acorda. – Stefan falou entrando no quarto.

– Stefan, por algum acaso eu já te mandei tomar "naquele" lugar hoje?

– Bom dia para você também irmão querido! Como foi a bebedeira? Boa?

– Aham. – Damon falou massageando as têmporas. – O que, o que você esta fazendo aqui?

– A Elena me ligou pedindo que eu viesse aqui, ela precisou ir trabalhar mas não quis te acordar, então ela me chamou. Damon, eu devo dizer, ela deve gostar muito de você, quero dizer, se fosse eu já tinha te acordado, além do mais depois do que você fez com ela, como você me liga para alguém as três da manhã? Bêbado?

– Eu não sei o que eu estava pensando...

– Nada, você não estava pensando em nada.

– Stefan, eu to com uma ressaca muito grande, por favor me diz que eu não preciso trabalhar.

– Ah precisa sim, você tem que entrevistar nossa secretária nova o mais rápido possível, você também tem que arrumar um jeito de se desculpar com a Elena, pelo fiasco que você fez.

– Sim, eu sei, mas o que eu posso fazer? – Ele perguntou levantando-se da cama.

– Eu não faço a mínima ideia.

Damon então começou a pensar e lembrou-se de algo.

– Hey, a Caroline não vai fazer uma festa de Natal lá em casa?

Damon e Stefan se entreolharam e Stefan já havia entendido o que o irmão planejava fazer.

– É bom você convidar ela logo.