Destiny escrita por JFP


Capítulo 17
Capítulo 17 - Blinding


Notas iniciais do capítulo

Oiii, gente, MIL DESCULPAS PELA DEMORA!!!! É que eu tive médico segunda, e não pude terminar o capítulo, e terça eu tenho curso, ai eu pensei em postar esse capítulo amanhã em homenagem a volta da nossa série amada, mas ai eu pensei assim "poxa, o dia da volta de tvd para os vamps maniacs é quase que sagrado" ai eu decidi que ia ser hoje para amanhã vocês não terem que perder o tempo lendo o capítulo e sim pensando em tvd, euheuheuhe okay, agora podem ler em paz...



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- Eu não acredito. - Klaus disse pondo as mãos ao rosto.

- Isso, isso é sério Elena? - Stefan perguntou assutado.

- Infelizmente, é. - Ela respondeu de cabeça baixa.

Elena também explicou a história para Alaric, que falou que já suspeitava, não que ele soubesse de algo, mas sua intuição lhe avisara que algo não estava certo. Depois que Stefan, Caroline e Klaus foram embora - por volta das 8:00 da noite - Elena continou no hospital.

- Então temos a nossa neurologista de volta? - Alaric perguntou encontrando Elena na recepção.

- É claro. - Elena respondeu com um sorriso um pouco afetado.

- Elena, eu até tentaria te convencer a ir para casa mas eu tenho uma pequena intuição que diz que mesmo que você esteja cansada e triste e você vai querer passar a noite aqui no hospital, estou certo?

- Certíssimo. - Elena respondeu com um sorriso um pouco afetado.

- Elena... - Ele então deu um suspiro - Olha só, eu sei que não adianta nada falar mas, a qualquer momento que você pensar em ir embora você deve pegar seu carro e ir, é sério, e não pense que eu te digo que é para ir embora porque somos amigos e isso é um privilégio seu, você tem várias horas no seu banco de horas, você não precisa estar aqui agora.

- Eu não preciso, mas eu quero...

Alaric se despediu de Elena e disse que ia para casa, Elena prometeu que logo também iria, mesmo não tendo certeza se cumpriria a promessa, ela vagou pelo hospital e examinou alguns exames, mas as 2:00 horas da manhã Elena finalmente pode fazer o que queria a tempo, ir ao quarto de Damon. Ela entrou e não havia nenhum abajur ligado, apenas as luzes da cidade que passavam pelas janela iluminando a face de Damon, cuja qual Elena observava, ela se sentou em uma poltrona e lá ficou se perguntando, como ela pode se apaixonar por um homem a quem ela conhecia apenas a uma semana? Ela não sabia, simplesmente não sabia, e não conseguia explicar, esse é um dos problemas do amor, ele não pode ser explicado, aprendido, entendido, ele apenas acontece, e aconteceu com Elena, ela sabia que aquilo apenas a faria sofrer mais, amar Damon era como se jogar de um penhasco sem um paraquedas, era como ir para um rio sem saber nadar, era como... era como amar Damon, não havia comparações para se fazer. Ela sabia que ele a odiava, e ela o amava, tudo o que ela poderia fazer era tentar se afastar, mas ela não conseguia. Os olhos de Damon eram o mar o onde ela se encontrava naufragada, e ela não tinha salva-vidas. Damon se acordou vendo que Elena fitava seu rosto com a pouca luz do quarto.

- Dra. Gilbert?

- Sim. - Ela respondeu um pouco receosa.

- Eu queria falar com você, eu, eu não sou muito bom nisso, mas eu queria pedir desculpas. - Ele falou baixou, talvez Elena não conseguisse ouvir se ela não estivesse atenta a cada palavra dita por Damon. - De verdade, você só queria ajudar e eu, eu sou cabeça dura.

Elena sentiu sua esperança se regerando, pouco a pouco, não que ela imaginasse que Damon levantaria, cantasse uma serenata e dissesse "Eu te amo Elena", ela na verdade era bem mais realista, mas sabia que o perdão seria o primeiro passo para no máximo uma amizade.

- É claro que eu perdou. - Elena falou com um sorriso fraco.

- E, bem, eu gostaria de pedir mais uma coisa. - Damon falou mais nitidamente.

- Claro, o que? - Elena perguntou prestativa.

- Água. - Elena riu.

- Claro, eu, eu vou lá pegar para você e...

- Não, por favor, eu quero ao menos poder levantar, eu não estou aleijado, eu apenas... eu apenas tentei me matar. - Damon falou baixando a cabeça.

- Bem, é claro. Então vamos lá. - Elena falou se levantando.

- Tem um problema. - Damon falou ainda imóvel na cama.

- O que?

- Minha bunda.

- O quê? - Elena perguntou desentendida.

- A minha bunda. Ela aparece. - Damon falou com as mãos entrelaçadas encima do seu corpo. Elena apenas riu.

- Eu sei, é a roupa do hospital. Ainda não resolvemos esse problema. - Ela falou sorrindo e ajudando Damon a se sentar na cama. Assim que a mão dos dois se tocaram ela sentiu uma energia, algo inexplicável que passava da mão dele para a dela. - Bem, é, qualquer coisa eu ando atrás de você.

- É, mas ai você vai ver minha bunda. - Damon falou com um olhar sugestivo. Os dois ainda permaneciam no escuro.

- Damon, sem querer ser indelicada nem nada, mas eu vi sua bunda por uma semana durante todas as noites. - Elena falou um pouco envergonhada.

- Bem, é verdade. - Damon falou se dando por vencido, ele levantou e ele e Elena percorreram o corredor um pouco escuro e pouco movimentado, a roupa que Damon usava nem mesmo deixava sua "bunda" aparecendo. Ele tomou água e Elena o direcionou até o quarto, todo o percurso de ida e volta em silêncio, assim que Damon se deitou ele falou.

- Bem então é isso, desculpa doutora.

- Imagina Damon, eu já desculpei, na verdade quem deveria pedir desculpas sou eu.

- Não, não é isso, é apenas que, eu não posso ser seu amigo, eu posso no máximo manter uma relação civilazada com você, uma relação de paciente e doutora, nada mais.

Elena naquele momento ficou devastada, seu rosto tomou um formato assustado, desentendido, perdido.

- Não é nada com você - Ele continuou - É só que, você é estranhamente parecida com a Katherine e... - Ele subtamente virou o rosto para o lado, ela entendeu, ele estava quase chorando. - Bem, eu apenas não posso ser seu amigo. - Ele falou por final. - Se puder me dar licença. - Ele então se ajeitou na cama, continuou virado para o outro lado e Elena saiu do quarto.

- Claro. - Ela disse fechando a porta.

Elena foi a um rumo qualquer pelo hospital, ainda perdida nas palavras que havia ouvido de Damon enquanto ele chorava. Ele nunca fora de chorar, odiava chorar, assim como Elena. Doía para ele saber que havia perdido sua esposa, doía infinitamente, a dor era tanta que ela transbordava pelos seus olhos, "Idiota, idiota, idiota" ele repetia a si mesmo por não ter percebido que aquela não era sua amada Katherine, e sim uma impostora, o que lhe levava a outra dor, Elena, doía saber que ele havia gostado dela, achando ser uma nova versão de Katherine, doía ter que dizer a aquela mulher que eles não poderiam ser amigos, pelo simples fato de ele achar que seu coração nunca cicatrizaria se ele tivesse como amiga alguém são parecida como sua ex-mulher, a verdade para ele era que seu coração nunca cicatrizaria, como algo pode estar inteiro, completo, se uma parte foi embora com alguém que morreu? Ele não sabia a resposta, e nem queria saber, ele não entendia como aquela doutora, a que o levou para tomar água, o deixou em poucos instantes tão feliz, tão tranquilo, como que a horas atrás ele havia jurado a si mesmo ódio a ela e agora gostaria que mesmo ele tendo a dito que não poderiam ser amigos, ela viesse e tentasse conversar como ele? Ele estava cansado, cansado de pensar, de chorar, de sofrer, então adormeceu.


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Notas finais do capítulo

Bom? Eu mereço algum review, recomendação? - Pergunta essa que me lembrA AAHHHH THATAAA MINHA LINDA, BRIGADA PELA RECOMENDAÇÃO, EU ACHEI LINDA, AS PALAVRAS ME EMOCIONARAM ♥ ♥ ♥ MUUITO OBRIGADA!!! - Se sim, deixem um comentário, uma recomendação quem sabe e quem tiver twitter e se quiser, divulgue lá!!! xoxo