Eu estava ansioso, não via Elena desde aquele fim de semana em Londres, meses atrás. Nesse meio tempo nos falamos bastante pelo Skype, telefone, e-mail, facebook, mas isso não era suficiente, eu precisava vê-la, senti-la e agora, aqui, nesse aeroporto a hora parece não passar, me deixando mais ansioso ainda.

Quando a multidão de gente começou a passar, rapidamente reconheci aqueles cabelos cor de chocolate, nossos olhares se encontraram, e sorrimos, no segundo seguinte eu estava correndo para os braços dela, e ela para os meus, Elena pulou em meu colo e me abraçou forte, a apertei o máximo que pude contra mim, tentando conter a saudade que transbordava.

–Eu senti sua falta. -ela disse afastando o rosto alguns centímetros.

O cheiro de shampoo inundava minhas narinas e tudo que eu podia pensar era em beija-la, senti-la, ama-la.

Dei vários beijos no rosto dela que ria, até chegar a seus lábios, onde me demorei mais, apreciando o sabor de ter nossos lábios juntos depois de tanto tempo.

Sem me soltar de Elena a coloquei de volta no chão, segurei seu rosto com as mãos e olhei dentro de seus olhos.

–Eu te amo.

Elena sorriu.

–Também te amo, Damon. -ela disse e me beijou, um beijo desesperado e repleto de sentimentos.

–Então... Cadê todo mundo?-ela perguntou depois riu. - Pensei que teria uma festa de boas vindas me aguardando.

–O pessoal não quis atrapalhar... Você deve estar cansada e com saudade dos seus pais, mas a noite Stefan vai dar uma festa. - eu não gostava de mentir para Elena, e nem sabia como tinha conseguido, mas eu não estragaria a surpresa.

–Certo, mas porque minha mãe não veio me buscar? Ela disse que estaria aqui.

–Ela me pediu para vir, porque ela estaria ocupada preparando todos os seus pratos favoritos.

–Ah, meu Deus, vou voltar pra Londres gorda desse jeito. -Elena fez uma careta.

–Mas vamos logo, me de sua mala.

–Não Damon esta leve eu mesma carrego.

Revirei os olhos e peguei a mala, que não estava nada leve.

–O que você trouxe? Barras de ouro no lugar das roupas?-eu disse rindo, Elena riu e saímos do aeroporto em direção ao carro.

Durante o caminho conversamos sobre tudo, Elena estava radiante, e eu estava feliz.

Quando chegamos Elena desceu e ficou parada olhando para a casa enquanto eu pegava a mala.

–Sinto tanta falta daqui. - Ela suspirou.

–Vejamos pelo lado bom, você vai ficar aqui um mês todinho.

Caminhei com ela até a entrada da casa, Elena abriu a porta, mas não encontrou ninguém.

–Mãe? Onde você está? Eu cheguei.

Não houve resposta.

–Ela deve ter saído pra comprar algo. - eu dei de ombros. - Vou deixar as malas no seu quarto.

Eu subi e Elena subiu atrás de mim, enquanto eu deixava a mala no quarto aproveitei para mandar um SMS avisando que tínhamos chegado, ela verificou o quarto da mãe e do irmão, mas não encontrou ninguém.

–Jeremy também não está. -ela disse se jogando na cama.

–Deve estar na casa da Anna, ele praticamente vive lá, os dois estão num grude só.

Elena riu e eu me deitei ao lado dela, e encaramos o teto por alguns segundos. Estávamos "sozinhos".

Virei meu rosto e Elena me encarava de um jeito diferente, ela se aproximou tão rápido que mal pude notar que ela havia se movido e me beijou ferozmente, minhas mãos foram para a cintura dela e eu a puxei para cima de mim, sem parar o beijo, meu membro automaticamente deu sinal de vida, desci minhas mãos que antes estavam em sua cintura até as coxas um em cada lado do meu corpo e a apertei, fazendo Elena soltar um gemido contra meu lábio.

–Damon eu preciso de você. - Ela disse se afastando e me olhando nos olhos.

Inverti as posições e fiquei por cima dela, beijei seu pescoço e desci até o decote da blusa.

Elena levou a mão até a barra da minha blusa e a puxou para cima, me afastei para retira-la depois voltei a beijar os lábios dela, desci minha mão direita até a coxa dela novamente e a puxei para enlaça-la ao redor do meu corpo, nossa intimidades roçaram e nós dois gememos, eu não estava me importando com o fato de que em poucos minutos todo mundo apareceria aqui, eu queria meu corpo colado ao de Elena, sem nenhum tipo de roupa nos impedindo.

Retirei a blusinha que Elena vestia e constatei que ela não usava sutiã, ataques seus seios com a boca e as mãos, pega de surpresa ela gemeu.

–Damon... - com as mãos nos meus cabelos ela os puxou.

Um barulho alto de vidro se quebrando, fez Elena dar um pulo e me afastar, cai deitado na cama e olhei para o teto. Droga!

Elena cobriu os seios com as mãos e disse:

–O que foi isso?

–Não faço a menor ideia. -eu disse irritado, apesar de saber o que devia ser.

Elena se levantou e pegou minha camisa e a blusinha dela no chão, ela me jogou a camisa e vestiu a blusinha, enquanto ela ajeitava os cabelos que estavam meio bagunçados eu vesti minha camisa, Lena começou a sair do quarto e eu a puxei para um beijo, que queria muito continuar o que começamos, mas minha tarefa no momento era distrai-la.

–Damon, tem alguém em casa. -ela disse entre o beijo.

–Não. Deve ter sido o vento que derrubou alguma coisa. -eu disse sem solta-la.- eu não ouvi nenhum barulho de carro.

–É sério, Damon. -ela me deu aquele olhar dizendo que não estava de brincadeira.

–Certo. Mas sua eu quero terminar isso depois. -eu disse com um sorriso malicioso.

Ela me deu um tapa no ombro e se afastou sorrindo, a segui pelo corredor até o topo da escada.

–Que porra! A culpa não é minha!- ouvi um sussurro.

Nossa que legal, sabia que aqueles idiotas iam estragar a surpresa.

–Ouviu isso? - perguntou Elena.

–Não ouvi nada. -eu menti e ela continuou a descer as escadas devagar.

–Stefan, pelo amor de Deus! Você só tinha que levar a faixa lá pra fora!-reconheci a voz de Lexi sussurrando.

–Tudo bem meninos. Era um vaso qualquer. - Miranda disse baixo. - agora vão lá pra fora que eu cuido disso aqui.

Paramos no fim da escada e Elena encarou Lexi, Stefan e Miranda.

–Elena! Oi. Você está aqui. -Stefan disse sem graça e escondendo a enorme faixa preta nas costas.

Lexi deu um tapa na cabeça dele.

–Aí- ele fez uma careta.

–O que está acontecendo?-Elena perguntou, mas foi interrompida pela mãe que a envolveu em um abraço apertado.

–A minha filha que saudades!-ela disse.

Quando as duas se soltaram Lexi a abraçou e disse:

–Ah Elena, desculpe, Stefan estragou a surpresa.

–Tudo bem. -Elena disse quando se soltaram.

–Em minha defesa, a culpa não foi minha se a faixa enroscou no vaso. -ele disse e a abraçou.

Elena riu e então seguimos até o quintal dos fundos onde a enorme mesa estava posta com vários tipos de comida, e ao redor estavam nossos amigos.

Aquele amontoado de pessoas cercou Elena em um abraço grupal do qual todos participamos.

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Depois de passar quase a tarde toda junto com aquele povo doido, eles foram se indo aos pouco primeiro Stefan e Lexi, porque ainda tinham que organizar os detalhes da super festa de início de férias que Stefan daria.

Só sobrou eu, Jeremy, Anna, Elena e Miranda na casa, nós as ajudados a arrumar toda a bagunça depois Anna foi para casa se arrumar para festa e apesar de não querer eu também tinha que ir pra casa.

–Eu já vou indo, Lena. -eu disse me levantando do sofá. -Tenho que me arrumar para festa.

Ela me acompanhou até a porta, e me beijou, rodeei sua cintura com meus braços, e a apertei.

–Estou feliz que esteja aqui. -eu disse.

–Eu também- ela respondeu sorrindo e passando seus braços para meu ombro.

Nos beijamos mais uma vez e então eu fui para casa.

Me arrumei e passei para buscar Elena.

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A enorme mansão dos pais do Stefan parecia pequena agora que estava abarrotada de gente, para todo lugar que se olhava tinha gente, arisco dizer que o colégio todo estava aqui.

A cada passo alguém diferente cumprimentava Elena, não era pra menos ela sempre foi muito legal com todo mundo.

–Hey. Vocês chegaram. Finalmente. Preciso de ajuda. -disse Stefan enquanto tirava os olhos das cartas em sua mão. -Lexi vai se atrasar, eu não posso sair daqui no momento, e parece que aqueles que se dizem nossos amigos simplesmente desapareceram, podem por favor pegar mais copos na cozinha?

–Mas é claro que nã... – Elena me deu uma cotovelada.

–Claro Steff. -ela disse e me puxou pelos corredores.

–O que foi isso?-perguntei.

–Não custa nada fazer um favor Damon. -ela revirou os olhos.

Encontramos Kol e Bonnie aos amassos na cozinha.

–Ah, meu Deus!-disse Elena rindo. - Desculpe, nos ignorem viemos apenas pegar mais copos descartáveis.

–Tá bom. -disse Kol e se agarrou a Bonnie de novo.

Pegamos os copos, contra vontade, e voltamos para a parte agitada da festa.

Peguei um pouco de cerveja do barril e olhei em volta. Caroline e Klaus dançavam no meio do amontoado de gente, Rebekah estava em cima da uma mesa e tentava tirar a roupa enquanto Matt a colocava sobre o ombro e carregava para fora, Rose e Tyler param com a pregação para rir do escândalo, Ric e Meredith que conversavam com Jeremy e Anna também pararam para ver, na verdade quase todo mundo parou para ver.

Quando todos se dispersaram uma música começou me fazendo lembrar a primeira vez que realmente senti algo diferente com Elena, trocamos olhares cúmplices e nos juntando as pessoas que dançávamos.

A música era Feel So Close, e como da primeira vez na festa de Halloween que entramos de penetras, nós dançamos ao ritmo da música.

Nossos corpos estavam colados, e tudo que eu queria era sair de lá o mais rápido possível.

Puxei Elena pelo braço e sai desviando das pessoas no caminho.

–Onde estamos indo?-Ela perguntou no mesmo instante a puxei escada a cima e prensei na parede.

O andar de cima estava vazio, era possível ouvir a festa rolando lá em baixo, sem penar duas vezes beijei Elena intensamente.

Pressionei mais meu corpo contra o dela na parede a fazendo soltar um gemido que foi abafado pelos meus lábios e o som estrondoso da música que tocava.

–Alguém... Pode... Nos ver. -ela disse desviando os lábios dos meus por alguns centímetros.

–Estão todos curtindo a festa. -eu disse descendo os beijos desde o maxilar dela até o pescoço e ombro. - E eu não me importo.

–Damon... -ela gemeu.

Voltei meus lábios para os dela e a puxei para cima, firmei minhas mãos nas coxas nuas de Elena e sustentei seu peso. Com as pernas enlaçadas em minha cintura nossas intimidades se tocavam de modo torturante.

Ao nosso lado havia um quatro na parede e uma pequena mesa com um vaso de flores logo abaixo, sentei Elena na mesa deslizei minhas mãos pelas coxas até a virilha erguendo seu vestido.

Beijei até abaixo do seu pescoço chegando ao decote onde me esforcei para não rasgar o vestido de Elena ali mesmo e beijar cada centímetro de seu corpo.

Ela puxou meu cabelo um pouco mais forte quando minha mão roçou o tecido fino de sua calcinha.

–Eu preciso de você Elena. -eu disse fazendo o caminho de volta para seus lábios.

Elena desceu rapidamente da mesa e me puxou pela mão até um dos quartos, o mesmo que havíamos dormido quando contamos que estávamos juntos, antes mesmo que eu pudesse fechar a porta Elena me empurrou contra a parede e de uma vez puxou minha blusa abrindo todos os botões.

Olhei surpreso para ela que sorriu e corou.

Colei nossos corpos assim que me recuperei, minhas mãos percorriam todas as partes do corpo de Elena, ainda a beijando caminhamos em direção a cama.

As mãos de Elena passavam desesperadamente pelas minhas costas e abdômen.

Levei minha mão até a barra do vestido e o retirei me afastei de Elena e me baixei tirando seus sapatos, e então eu fiz o que estava querendo desde que a vi no aeroporto, beijei seu corpo todo, dos pés eu subi e cheguei até a coxa, onde dei uma mordida de leve fazendo Elena gemer, beijei cada centímetro da barriga lisinha dela até chegar ao sutiã.

Abri o fecho do sutiã e admirei os seios perfeitos da minha namora, logo antes de abocanha-los.

A partir daí tudo foi prazer, fizemos amor como nunca antes.