Best Friends- Delena escrita por Who am I, Gabbe


Capítulo 4
Dream


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouquinho, né? Me desculpem.
Eu tenho os capítulos prontos mas não tenho tempo para digitar...
Obrigada pelos reviews eles me deixam muito feliz :)

Espero que gostem.



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Damon POV


Droga! Elena deve achar que eu virei um pervertido, talvez ela nem volte.
Depois que ela foi embora não demorou muito para minha mãe chegar.
Ela me ajudou a tomar banho, essa com toda certeza do mundo era a pior parte, o lado bom é que era minha mãe que conhecia melhor que ninguém.
Nós já tínhamos TV a cabo e como eu não podia fazer nada minha mãe assinou o pacote máximo com todos os canais de filmes, esportes, séries e... bom...não preciso dizer que o pacote inclui alguns "outros".
– Damon o que acha de pizza pro jantar? - perguntou minha mãe entrando em meu quarto.
– Por mim tudo bem.
Depois que a pizza chegou ficamos em meu quarto vendo filme é comendo, fazia um tempo que eu e minha mãe não fazíamos esse tipo de coisa, durante o dia ela trabalhava e a noite eu costumava ficar com a Lena, quando brigamos eu saia pra festas todas as noites e voltava tarde, as vezes nem voltava, nos últimos meses, tenho que admitir, dei um pouco de trabalho a minha mãe, até o dia do acidente aquela noite eu cheguei cedo em casa, tinha saído com uma menina.
" Gaby está no terceiro ano, loira olhos claro, linda e ainda por cima inteligente o tipo de garota com quem eu gosto de conversar, eu só fico com as meninas por ficar, nunca quis nada sério, algumas eram fúteis, medidas e arrogantes, eu não me importava só fazia o que queria com elas e depois as esquecia, más as vezes isso cansa e então eu saio com alguma garota legal e inteligente, voltando... Gaby é o tipo garota perfeitinha, não aquelas chatas.
Fomos ao cinema, depois ao McDonalds e então eu a levei para casa.
– Sabe você não é nada do que dizem Damon.
– Devo entender isso como um elogio?
– Talvez.
Eu sorri pra ela é desci para abrir a porta do carro, sei ser bem cavalheiro quando quero.
A acompanhei até a porta.
–Então a gente se vê outro de novo? - perguntei, eu realmente gostei de sair com ela, é bem divertida.
– Eu te ligo.- ela deu um beijo no meu rosto e entrou.
"

Ela era bem legal, mas foi nessa noite que eu percebi que não importava com quantas garotas eu ficasse, e nem o quanto elas fossem legais. Eu amava apenas uma.
____________________________________________
No dia seguinte, ao contrario do que eu pensei, Elena foi a minha casa e me passou as matérias.
As coisas entre nós pareciam estar voltando ao normal, ela ria das minhas piadas sem graça e brincadeiras bobas.
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Uma semana se passou e ela ia a minha casa todos os dias.
Era uma quarta e Elena chegou pouco antes de sairmos.
–Ah Elena, que bom te ver, como esta? - ouvi minha mãe dizer do andar de baixo.
–Bem Lin, vim trazer as matérias a Damon.
–Ah sim, ele está te esperando.
Ouvi ela subindo as escadas e me ajeitei na cama.
Ela se sentou na cama próxima a mim.
–Elena posso te pedir uma coisa?
–Pode.
–Você pode ah...nos acompanhar? Você sabe que odeio ir ao médico, na noite do acidente só fui porque não tinha outro jeito.
– Ah agora me lembro. Você tem medo de agulhas. - ela soltou uma gargalhada.
–Não, eu tenho medo de sei lá eles aplicarem a injeção errada, é diferente.
–Okay, senhor Damon Tenho Medo de Agulhas Salvatore. - ela riu de novo e confesso que até eu ri.
– Então isso é um sim?
–Acho que sim.
Minha mãe entrou no quarto.
–Então, vamos? - perguntou.
–Mãe a Lena vai com a gente.
–Tudo bem, vai ser melhor, eu acho que ele não vai querer chorar na sua frente.
– Mãe! Eu estava com os ossos quebrados é claro que eu ia chorar isso dói.
As duas riram, revirei os olhos.
Queria ver se fossem elas, iam chorar muito mais do que eu chorei.
Minha retirou a tipoia do meu braço esquerdo para que eu pudesse levanta-lo e me apoiar nela, Elena estava do meu lado direito.
Descer a escada sem poder segurar e com uma perna só não é moleza. Depois de muita dificuldade conseguimos chegar ao carro, Elena foi na frente com minha mãe e eu atrás.
Quando chegamos a recepcionista arrumou uma cadeira de rodas para mim, aquilo fez eu me sentir um total r completo inválido, era horrível não poder fazer as coisas por si mesmo, ter sempre que depender de alguém, fiquei imaginando as pessoas que não podiam andar, como devem ter uma vida difícil, por sorte isso é temporário, logo eu estarei de volta a minha vida.
Elena ficou na sala de espera enquanto uma enfermeira me levou a uma sala, onde minha médica me esperava, ela nos cumprimentou e desenfaixou minha mão direita.
Estava quase cicatrizado por completo, exceto por uma pequena parte onde quase chegou ao osso, não doía mais, lembrei da dor que senti quando minha mão passou no asfalto, era a pior dor que já tinha sentido, superava até os ossos quebrados, foi como ralar o joelho brincando só que MIL vezes pior.
–Está quase cicatrizado, continue a usar a pomada por mais alguns dias, já pode ficar sem a faixa e quanto mais movimentar a mão melhor. - disse a mim.
Ela passou uma pomada que eu creio que seja cicatrizado, é a mesma que minha mãe usava. Na parte que ainda precisava ficar protegida do sol e da poeira ela colocou uma gaze em cima e a prendeu com esparadrapo.
–Só se passaram alguns dias então seu braço e perna continuam na mesma.
Ela pegou algo no bolso que parecia uma caneta, tinha uma pequena luz na ponta e pediu pata que eu acompanhasse com os olhos.
–Teve dor de cabeça ou algo do tipo?- perguntou puxando minhas pálpebras um pouco.
–Não.
–Parece que está tudo bem, os raio-x não apontaram nenhum dano cerebral, remarcaremos para daqui a dois meses- ela preenchia um papel- deixe isso na recepção eles marcarão uma data para o raio-x uma semana antes da consulta. Continue tomando os remédios, e eu vou passar mais um esse é pra caso tenha dor.
Minha mãe a agradeceu e saímos, fizemos o que ela pediu pegamos o remédio e voltamos para casa.
Elena ajudou minha mãe a me levar para cima outra vez, já eram mais de quatro da tarde.
–Tudo bem se você quiser ir Lena, a gente pode deixar as matérias para outro dia.
–Bom, eu não tenho nada de importante para fazer em casa e nenhum compromisso, então eu fico.
Fiquei feliz, adorava a companhia dela.
Ela tentou me explicar às fórmulas de química que ela se quer entendia, e eu ria quando ela se atrapalhava e trocava os nomes dos gazes.
O celular dela tocou.
– Eu tenho que atender... um minuto. Oi... não vai dar, não estou em casa...com Damon, na casa dele...é, mas que droga Lucas, eu já disse que somos só amigos.... quer saber? Faz o que você quiser.
Ela estava bem irritada quando desligou o celular.
–Acredita que o Lucas tem ciúmes de você? Como se sei lá eu fosse me apaixonar por você, ele não entende que crescemos juntos, somos como irmãos, esse ciúme dele tá me tirando do sério.
–Como irmãos. -eu repeti mais a mim mesmo do que a ela.
–Okay, chega de falar de coisas irritantes e vamos voltar às fórmulas.
Eu concordei com ela é fiquei calado, na minha.
Ela percebeu e depois de um tempo me perguntou:
– O que foi?- ela levantou os olhos do caderno.
– Ah nada, não foi nada.
Ela não acreditou me conhecia muito bem, sabia quando mentia, mas ignorou.
Minha mãe preparou um lanche e levou pra gente.
– Imaginei que estivessem com fome, depois de tanto estudar - disse ela- eu vou me deitar porque trabalho amanhã, se precisarem de algo me chamem.
Acenamos com a cabeça e ela saiu.
Comemos em silêncio depois voltamos a estudar, Elena tentou me ensinar a fazer as contas de química, mas ela se atrapalhava, era pior que eu em química, sempre do assim, ela gostava das aulas por causa dos experimentos que fazíamos.
Uma chuva forte começou a cai, já passavam de dez da noite.
–Ah droga, como vou embora agora?!
–Pode dormir aqui. Minha mãe não se importaria.
Ela hesitou um pouco.
–Vou mandar um SMS pra minha mãe avisando.
Ela mandou e logo em seguida recebeu resposta.
–Onde posso dormir?- ela perguntou.
–Na minha cama. - espero que não tenha soado tão estranho para ela quanto soou na minha mente.
–Damon...
É claro que soou estranho. Eu entendia o quer lá queria dizer, mal voltamos a nos falar e pode ser estranho, mas não tem outro lugar que ela possa dormir, tem o sofá, mas não seria justo com ela.
– Qual é Elena, nos já dormimos na mesma cama antes, não é como se eu fosse te agarrar no meio da noite.
–Certo. - foi só o que ela disse.
Vimos um pouco de TV juntos e depois ela me ajudou a chegar ao banheiro, por sorte já não precisava usar a faixa, ou Elena teria que me "ajudar".
Ela ficou me esperando na porta e depois me ajudou a voltar para cama.
–Então qual o seu lado? - ela me perguntou.
–Tanto faz.
Ela apagou a luz e se deitou do lado direito da cama.
Eu tentava dormir, mas estava difícil, estava com um pouco de dor.
Peguei no sono pouco depois.
Comecei a sonhar com Elena.
No sonho nós dois estávamos em uma cama grande e luxuosa, o sol clareadas todo o quarto, emprestava deitada sobre meu braço direito e sua mão repousava sobre meu peito.
Olhei ao redor do quarto, nossas roupas estavam espalhadas pelo quarto e nós estávamos nus, tudo indicava que tivemos uma noite bem produtiva, ela se mexeu um meus braços.
Num estalo abri meus olhos.
Estávamos no meu quarto e ainda não tinha amanhecido, Elena estava deitada em meu braço direito e a mão espalmada no meu peito, mas estávamos vestidos.
Foi difícil voltar a dormir, depois de um too ri consegui.
Quando acordei Elena não estava mais em meus braços nem ao meu lado, encontrei um bilhete sobre o criado mudo.
"Tinha que passar em casa antes de ir a escola.
XoXo Elena.

PS: Te vejo mais tarde. "


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Notas finais do capítulo

Aguardo os reviews...
Leitores anônimos por favor deem a mim a honra de saber o que estão achando, deixem um comentariozinho, nem que seja um "gostei"...
beijinhos e até o proximo cap :D