Elena POV

Sol, vento, música, boa companhia.... Nada mais perfeito pra pegar a estrada.

Já estávamos a mais de uma hora no carro.

Damon estava sorrindo, feliz.

Mais cedo quando ele me pegou em casa, aproveitei e entreguei o presente.

"-Bom - eu disse o puxando até a sala e o fazendo sentara-se no sofá - eu não sabia o que comprar, mas espero que goste.

Peguei a caixa ao lado do sofá no chão e o entreguei.

–Ah que demais!- ele disse abrindo e pegando o Skate, como o dele havia partido ao meio no acidente, achei que gostaria de um novo.

–Só não vá sair por aí de madrugada, okay? Quero meu namorado vivo e inteiro!

–Não se preocupe, agora que eu já te disse tudo que sentia não vou precisar sair no meio da noite pra me declarar.

–Espera... então era isso?- oh meu Deus, então o acidente meio que foi minha culpa.

–Sim-ele respondeu-naquela noite depois de sair com Gaby eu fiquei pensando e percebi que, você era a única garota que sempre amei, eu estava indo te dizer isso, mas precisava tomar coragem, então ao invés de ir direto a sua casa eu dei uma volta pelo quarteirão e você já sabe....

O abracei.

–Ah Damon".

–Vamos parar aqui e comprar umas coisas, pra comermos. - ele disse estacionando em frente a um mini mercadinho na beirada da estrada.

Pegamos alguns salgadinhos e comidas congeladas, pagamos e voltamos pra estrada, por volta de meio dia chegamos.

–Está exatamente como me lembrava- eu disse assim que entramos.

Não estava muito sujo, apenas pó.

–Caramba, procurei por isso em todo lugar. -Damon disse pegando um violão próximo ao sofá da sala-Não me lembrava de tê-lo deixado aqui.

–Eu lembro você o trouxe aquele fim de ano que passamos aqui.

–Estou começando a me lembrar, foi quando você ficou com ciúmes da moça da loja, qual era mesmo o nome dela? Lu?

Ele estava me provocando? É isso mesmo?

–Não, esse era nome da amiga dela. - eu disse fazendo de conta que não me importava.

–Ah é, eu me esqueci de perguntar o nome dela.

–Como você é cara de pau, Salvatore! - eu disse dando um tapa no ombro dele - não tem vergonha, não?

–Vergonha do que? De aproveitar a vida?

–E desde quando aproveitar a vida significa ficar se pegando com a primeira vadia que aparece?- fui em direção à cozinha.

–Com ciúmes?-ele perguntou me abraçando por trás.

–Claro que não, só não acho que viver seja isso.

Não era ciúme, certo? Pegar qualquer uma não é viver, é ser galinha.

Ele beijou meu pescoço me fazendo arrepiar.

Me afastei e respirei fundo.

–Vamos começar? Daqui a pouco tá todo mundo chegando e não fizemos nada.

–Okay.

Damon havia trazido o aspirador de pó da mãe dele, o que facilitou muito, deixei que Damon aspirasse à casa que era mais fácil e fui lavar o banheiro.

Em uma hora e meia já estava tudo limpo, inclusive as louças da cozinha.

–Vou tomar um banho. -disse me levantando do sofá.

Damon continuou vendo TV, peguei meu celular e havia uma chamada perdida da Caroline, liguei de volta.

–Hey - eu disse.

–Estamos saindo daqui agora acredita? Esse povo é muito enrolado, eu deixei claro pra todo mundo vir com as malas pra escola, mas parece que ninguém me escuta aqui. -ela falava rápido e parecia muito brava.

Eu ri, isso era típico dela, ficar irritada quando as coisas não saem como planejado.

–Relaxa Car. São duas da tarde ainda, acho que conseguem chegar antes das oito.

–Espero que sim.... Como está tempo por aí? Aqui tá meio estranho, parece que vai chover.

–Não tá aquele sol, mas acho que não vai chover.

–Certo, tomara que não chova, quero muito me bronzear. - ouvi outra voz, Rebekah. "Tá precisando mesmo" ela dizia ao fundo. - Ouviu isso, não é? Eu realmente estou precisando. Tenho que desligar, nos vemos em breve.

–Okay, qualquer coisa me liga.

–Sim senhora. Tchau.

Desliguei e revirei minha mala a procura de algo para vestir.

Entrei no banho não muito longo, sai e vesti a roupa que tinha separado, uma blusinha regata vermelha e um shortinho jeans, prendo o cabelo em um rabo de cavalo e voltei para sala.

Damon não estava lá, nem na cozinha, sai na varanda e o vi sentado na areia pouco a frente, tocando algo no violão.

Desci a pequena escada até a praia e caminhei lentamente até ele.

Reconheci a música logo que me aproximei o suficiente.

Sentei-me e Damon parou de tocar.

–Continue. - eu disse sorrindo.

Então ele recomeçou a música.

(N/A: link da musica pra quem quiser acompanhar: http://www.youtube.com/watch?v=N5EnGwXV_Pg )

A música era um pouco velha, mas linda, eu a adorava.

We got the afternoon

You got this room for two

One thing I've left to do

Discover me

Discovering you

Nós temos a tarde

Você tem esse quarto para dois

Só tenho uma coisa a fazer

É me descobrir

Descobrindo você

One mile to every inch of

Your skin like porcelain

One pair of candy lips and

Your bubblegum tongue

Uma milha para cada polegada

Da sua pele que parece porcelana

Um par de lábios doces como bala

E sua língua de chiclete

And if you want love

We'll make it

Swimming a deep sea

Of blankets

Take all your big plans

And break 'em

This is bound to be a while

E se você quiser amor

Nós o faremos

Nadando um mar profundo

De cobertores

Pegue todos os seus grandes planos

E quebre-os

Isso vai demorar

Your body Is a wonderland

Your body is a wonder (I'll use my hands)

Your body Is a wonderland

Seu corpo é o país das maravilhas

Seu corpo é uma maravilha (Vou usar as mãos)

Seu corpo é o país das maravilhas

Something 'bout the way your hair falls in your face

I love the shape you take when crawling towards the pillowcase

É algo sobre o jeito que seu cabelo cai sobre o seu rosto

Amo como você fica quando engatinha em direção ao travesseiro

You tell me where to go and

Though I might leave to find it

I'll never let your head hit the bed

Without my hand behind it

Diga-me aonde devo ir e

Mesmo que eu saia para ir lá

Nunca vou deixar sua cabeça bater na cama

Sem minha mão para apará-la

you want love?

We'll make it

Swimming a deep sea

Of blankets

Take all your big plans

And break 'em

This is bound to be a while

Você quer amor?

Nós o faremos

Nadando num mar profundo

De cobertores

Pegue todos os seus grandes planos

E quebre-os

Nós vamos demorar

Your body Is a wonderland

Your body is a wonder (I'll use my hands)

Your body Is a wonderland

Seu corpo é o país das maravilhas

Seu corpo é uma maravilha (Vou usar as mãos)

Seu corpo é o país das maravilhas

Damn baby

You frustrate me

I know you're mine all mine all mine

But you look so good it hurts sometimes

Caramba, baby

Você me perturba

Sei que você é minha, toda minha, toda minha

Mas você é tão linda que chega a doer às vezes

Your body Is a wonderland

Your body is a wonder (I'll use my hands)

Your body Is a wonderland

Your body is a wonderland

Seu corpo é o país das maravilhas

Seu corpo é uma maravilha (Vou usar as mãos)

Seu corpo é o país das maravilhas

Seu corpo é o país das maravilhas

I'll never speak of this again

Now there's no reason

I've got the kinda love in my hands

To last all season

Nunca irei falar disso novamente

Agora não há razão

Eu tenho um tipo de amor nas minhas mãos

Para durar toda a estação

–Então?- ele perguntou quando terminou.

–Pra alguém que não toca há anos, foi muito bem.

Ele se inclinou pra frente e me deu um selinho.

–Vamos lá pra dentro, deixei uma lasanha no micro-ondas.-eu disse.

Estava morrendo de fome, só tomei café da manhã.

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–O que vamos fazer até todos chegarem?-perguntei, limpando minha boca no guardanapo.

–Bom, podemos ver TV, assistir alguns dos filmes que alugamos....ou cair no mar.

Sorri pra ele.

–Vou por meu biquíni.

Me troquei rápido e fomos em direção ao mar.

Dizem que não se pode entrar na água depois de comer, mas...

–Corrida?-perguntei.

–Com certeza!

Corremos em direção a agua, eu na frente, assim que meus pés tocaram a água recuei, estava gelada.

Damon continuou e mergulhou.

–Não vem?-ele perguntou.

–Tá muito gelada.

–Vem logo, ou eu te busco.

Tomei coragem e segui em frente.

–Aí meu Deus. - eu disse quando cheguei perto de Damon.

Meu corpo começou a se acostumar com a água fria, o sol estava fraco e ventava bastante.

Damon se aproximou mais e me puxou pela cintura, colando nossos corpos, senti seu hálito de menta contra minha boca, sorri e ele me beijou.

Nadamos por um tempo depois nos deitamos na areia.

Damon estava apoiado sobre o cotovelo me beijando.

Passei minha mãe por seu abdômen.

Agradeci a Deus por não ser nenhuma data festiva ou feriado, porque a praia estava vazia, tinha apenas mais três casas lá e não havia ninguém, apenas eu e Damon.

Ele desceu os beijos para meu pescoço, gostas de água escorriam de se cabelo e caiam no meu rosto.

Damon voltou a beijar meus lábios, um vento forte bateu, senti meu corpo arrepiar de frio.

Nos afastamos um pouco e Damon olhou em meus olhos, tirou uma mecha de cabelo grudada em meu rosto e sorriu, aquele sorriso de lado que me fazia derreter por dentro.

–Eu te amo. -ele disse fixando ainda mais seus olhos azuis nos meus.

–Eu também te amo.

Damon passou a mão pela minha bochecha e se aproximou para nos beijávamos, pingos fortes começaram a cair.

Começamos a rir, pegamos nossas coisas e corremos para casa.

Chegamos à varanda ofegantes e rindo.

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Já eram quase seis da tarde e a chuva não havia dado trégua.

Meu celular tocou.

–Elena, a chuva está muito forte, tem uma árvore caída no caminho. -disse Caroline, assim que atendi- O Guardinha nos disse que só vão poder tira-la pela manhã. Vamos voltar e ver se conseguimos vagas numa pousada que há alguns quilômetros atrás.

–Que droga! Mas está tudo bem?

–Sim, o GPS do carro diz que não falta muito para chegarmos, mas não fã pra passar infelizmente. Diz pro Damon que todos desejamos feliz aniversário.

–Digo sim.

–Nos vemos amanhã, tchauzinho.

–Tchau. - eu disse rindo.

Me virei para Damon que estava sentado no sofá.

–Péssima notícia. Tem uma árvore caída na estrada, só chegam amanhã.

–Bom, parece que vamos ter que festejar sozinhos. -ele diz e vai para a cozinha.

Me sento no sofá e ele vem com uma garrafa de vinho.

–Onde conseguiu? Pensei que Matt traria as bebidas.

–Essa é do pequeno bar do meu pai. -ele disse.

Ligamos o som, e começamos a dançar e beber.

Não bebemos muito, não chegamos nem a metade da garrafa.

Uma música lenta começou a tocar.

–Me concede essa dança, minha senhora? - ele fez uma reverência.

Sorri e retribui a reverência segurando meu vestido imaginário.

–Claro, meu senhor.

Damon me segurou pela cintura e me puxou pra perto. Pousei minha cabeça na curva de se pescoço.

Rodamos pela sala lentamente até a música acabar.

Depois de dançávamos decidimos ver um filme.

Mas uma coisa que não esperávamos aconteceu, uma queda ser energia.

–Deve ter velas em algum lugar por aqui. -Damon dizia revirando as gavetas da cozinha.

Eu segurava meu celular pra clarear um pouco, par que ele pudesse enxergar.

–Achei!

Acendemos algumas na sala, no quarto e na cozinha.

–O que faremos agora? - perguntei - sem energia, sem TV, sem música....

Damon me beijou.

–Isso.

Sorri pra ele e continuamos nos beijando, ele se afastou pouco depois e retirou a camisa, voltou a me beijar.

Minhas mãos corriam por suas costas, Damon alcançou a barra da minha blusinha e a tirou, desceu os beijos pelo meu pescoço, me fazendo arrepiar.

Sem que eu esperasse ele me pegou no colo e me levou para quarto, me deitou delicadamente na cama e estou sobre mim, sem soltar seu peso. Damon retirou meu short, e o dele, estávamos apenas de roupas íntimas.

Suas mãos percorreram minhas costas e desabotoaram meu sutiã, me senti envergonhada e corei, Damon não percebeu devida baixa luz.

Beijou meu pescoço e desceu até o seio, soltei um gemido de prazer, ele fez o mesmo do outro lado enquanto suas mãos percorriam minhas coxas até minha calcinha.

Damon me olhou nos olhos.

–Não precisamos fazer, se não quiser tudo bem.

–Eu quero. -disse confiante, e queria mesmo, nos gostamos nos conhecemos desde sempre...

Damon levantou correu para sala e voltou com algo nas mãos.

Me beijou novamente, e lentamente retirou minha calcinha e sua cueca, evitei olha-lo por vergonha, mas era impossível, o vi por a camisinha depois me beijar.

Ele se posicionou, pude sentir se membro próximo à entrada da minha intimidade e segundos depois ele me penetrou, senti uma dor.

Damon me olhou nos olhos, como se pedindo permissão pra continuar e eu assenti.

Nas primeiras estocadas tudo que senti foi dor, mas a dor foi substituída por um desconforto que logo se tornou prazer.

Enrosquei minhas pernas no quadril de Damon, ele gemeu.

Sua mão direita segurou minha cintura.

Unhei suas costas involuntariamente de prazer.

Tudo que eu ouvia era barulho da chuva caindo lá fora, meus gemidos misturados ao de Damon e nossos corpos se chocando.

Ele levantou-se um pouco e sentou na cama, me beijou.
Estávamos ofegantes, nossos corpos em sincronia, uma sensação me atingiu de maneira tão forte e intensa que minhas pernas amoleceram.
Senti o corpo de Damon se contrair contra o meu e então caímos exaustos na cama.
Damon sorriu par mim, um sorriso que eu nunca tinha visto antes, sorri de volta para ele ainda ofegante, ele me puxou para seu peito e beijou o topo da minha cabeça.
Apenas ficamos em silêncio até nossas respirações desacelerarem.