Começei a chorar desesperadamente, o conhecia a tão pouco tempo, mas me senti muito mal.

Os paramédicos tiraram uma mulher do carro é a levaram imediatamente para a ambulância.

Senti certo alívio em ver que não era Jeremy.

Caroline se aproximou de mim, de onde ela tinha surgido?

-Vem Elena.

Ela me puxou e me levou até um carro.

-Você está bem ? -ela me perguntou, então percebi que estávamos no carro de Klaus e ele dirigia, enquanto Caroline falava comigo. Desde pequena sempre ficava meio assustada e em choque com acidentes e coisas do tipo.

-Elena, fala comigo por favor.

Sai do meu transe.

-E...e..eu to bem, Car.

Estávamos estacionados na frente da escola, Caroline estava ao meu lado no banco de trás e Klaus estava virado nos observando.

-Car, era o carro que o Jeremy tava ontem. -comecei a chorar novamente-eu tenho certeza quer era.

-O Jeremy não estava lá. -Klaus disse com a voz calma.

-Deve ser um carro parecido. -Caroline tentava me acalmar- vamos lá pra dentro beber uma água, e esperar que ele chegue.

Assenti e fui para dentro da escola com Caroline e Klaus.

Depois de beber uma água me acalmei um pouco e ficamos sentados na cantina. O sinal bateu e nada de Jeremy. Fiquei preocupada novamente.

-Eu já volto.- disse.

-Pra onde vai?- perguntou Caroline a mim.

Ela era muito protetora.

-Só vou ao banheiro.

Fui para lá e entrei no reservado, peguei meu celular e liguei pra Damon.

-Alô ? -sua voz estava rouca, eu o tinha acordado.

-Damon...eu estou preocupada.

-O que houve Lena?

-O carro que Jeremy estava usando ontem estava batido, próximo a escola, eu nao o vi lá e Caroline também disse que nao viu, mas ele não pareceu na escola até agora.-eu falava rápido e aos soluços.

-Se acalme Lena. Tem certeza que era o carro dele?

-Sim.

-Porque não liga para ele?

-Porque. ...porque eu tenho medo. E... E... se ele estivesse no carro?

-Tudo bem. Me mande um SMS com o número dele e eu ligo.

-Tá bom. Obrigada Damon, mesmo. Não sei o que faria sem você.

_______________________________

Estava no terceiro tempo e Damon não havia me ligado ainda.

Eu nao conseguia me concentrar na aula.

Dei graças a Deus quando o sinal bateu, sai as pressas da sala e liguei para Damon.

-Damon? Porque nao me ligou de volta?

-Não consegui falar com ele ainda Lena.

Mas deixei mensagens de voz, tenho certeza de que ele retornará. Apenas se acalme.

-Certo. Obrigada mais uma vez.

Desliguei e fui até a diretoria.

-Jô, você pode, ligar para minha mãe? Não estou me sentindo bem.

-Claro.

Jô era a coordenadora da escola, ela era muito legal.

Minutos depois, após falar com minha mãe ela disse:

- Pegue seu material, sua mãe já vem te buscar.

Fui para sala e peguei minhas coisas, antes de sair fui até a cantina falar com meus amigos.

-Elena, onde esteve? Estávamos preocupados.-disse Car.

-Jeremy está bem Elena, quem estava com o carro era a mãe dele, ele foi para o hospital, e está aguardando notícias.

Fiquei mais aliviada.

Me despedi deles e sai pra esperar por minha mãe que não demorou muito.

-O que houve filha?

-Nada mãe só estou com um pouco de dor de cabeça.

Ela não disse mais nada apenas me levou para casa.

Assim que cheguei fui para meu quarto e liguei para Damon.

-Não vou a sua casa hoje, Damn. Anna me disse que quem estava no carro era a mãe do Jeremy, ele está no hospital esperando.

-Tudo bem, Lena. Me avise quando tiver notícias.

-Certo.

Fiquei deitada e acabei dormindo.

Acordei mais de seis da tarde e haviam várias chamadas perdidas, e SMS's no meu celular.

As chamadas eram de Anna e Car, e as mensagens de Damon e Bonnie.

Resolvi ligar para Anna primeiro para saber se ela tinha notícias.

-Oi Anna. -eu disse.

-Elena, que bom que ligou.

-Aconteceu algo ?

-Ah-sua voz estava desanimada-a mãe do Jeremy não resistiu.

Me senti mal.

-Ah meu deus! E clique Jeremy está?

-Inconsolável. Eu fui até o hospital encontra-lo e então os médicos deram a notícia, e o trouxe para minha casa, minha mãe deu um calmante para ele e agora ele está dormindo.

-Não sei o que dizer. Me senti mal por ele. Me mantém informada? Pode ligar a qualquer hora.

-tudo bem.

-Tchau.

Jeremy deve estar tão mal, já né senti assim quando minha tia Jenna morreu, dois anis atrás, nós éramos muito próximas.

A pessoa que mas me ajudou a superar a morte dela, foi Damon, como sempre.

"As coisas acontecem por um motivo" ele me disse "se ela não está aqui conosco hoje, é porque alguém precisava dela mais do que nós."

Como eu nunca notei tudo que Damon já fez por mim e o quanto ele merece ser feliz?!

Levantei, calçei meu tênis e sai o mais rápido que pude para casa de Damon.

Cheguei e nem bati na porta, simplesmente entrei, Damon estava na sala vendo TV.

-Elena? -ele estava surpreso.

Me aproximei e o beijei.

-Obrigada Damon.-eu o abraçava e ele parecia confuso.

-Por nada.-ele provavelmente pensou que eu estava falando sobre hoje de manhã.

-Não Damon, obrigada por tudo, você sempre esteve ao me lado.

-E sempre vou estar.

Olhei no fundo daquele par de olhos azuis.

-Eu te amo Damon.

Um brilho cintilou em seus olhos, e ele sorriu, um sorriso que eu nunca o vi dar antes.

-Eu também te amo Elena.

Nos beijamos novamente.

Não sabia se daria certo, mas no momento eu só queria tentar....

Fiquei um tempo na casa de Damon, até Anna me ligar.

-Anna, como ele está?

-Melhor, acordou a pouco e disse que queria falar com você.

Me levantei do sofá.

-Okay, passe para ele.

Segundos depois Jeremy falou.

-Elena... você pode vir até aqui?

-Ah.. claro. Já estou indo.

Desliguei e olhei para Damon, ele me olhava com uma cara de "então?".

-Jeremy quer falar comigo.

-Está tarde para você ir andando, pode ir com meu carro.

Me despedi de Damon e fui para casa Jeremy.

Ele estava sentado na varanda da frente, parecia terrivelmente triste.

Desci do carro , caminhei até lá e me sentei ao lado dele.

-Eu sinto muito.-eu disse.

Lagrimas escorram dos olhos dele e eu i abracei, ele chorou um pouco depois respirou fundo.

-Tem uma coisa que você precisa saber..-fiquei em silêncio esperando que ele continuasse- minha mar já fez muitas escolhas erradas na vida, e uma delas foi se envolver com um homem casado, que consequentemente é meu pai, minha mãe não queria o dinheiro dele, queria apenas que ele me assumisse e fosse um pai. Ele se recusou pois seria a ruína de sua família....-ele fez um pequena pausa- então saímos da cidade, ela nunca escondeu nada de mim, eu sempre soube, e a pouco tempo eu quis vir para cá, e quis conhecer minha meia irmã, e isso foi a melhor coisa que há fiz na minha vida, porque ela é uma pessoa maravilhosa, eu na sábia se a encontraria, mas coincidentemente quando conheci Anna, ela me apresentou você.

Fiquei em choque, sem saber o que dizer..... ele estava mesmo dizendo que éramos irmãos?

Abri a boca e fechei algumas vezes, as palavras sumiam.

-Você está dizendo que...-não consegui completar a frase.

-Sim Elena, nós somos irmãos.

Okay...respira Elena, repira. Concentre-se.

A conversa dos meus pais rodava em minha cabeça, tudo, absolutamente tudo, fazia sentido.

-Como meu pai pode fazer isso? Como ele pode deixar que você fosse embora? -sussurrei.

Era inacreditável, como meu pai, uma pessoa tão correta pode deixar que o próprio filho fosse embora?

-Eu não o culpo Elena, nem guardo rancor porque apesar de não ter tido um pai, minha mãe cuidou para que eu tivesse tudo o que precisasse.-lágrimas escorreram dos olhos dele novamente.

Eu estava com uma raiva imensa do meu pai, por ter feito isso, é da minha mãe por saber e não impedi-lo.

-Eu preciso ir.-eu disse indo em direção ao carro.

Dirigi até minha casa, estacionei e respirei fundo, desci do carro e entrei, meus pais estavam na sala.

Fui até lá e desliguei a TV.

-Elena!-meu pai disse.

-Como vocês puderam esconder isso de mim? -gritei.

-Elena, filha...

-Não venha com essa, como você concordou com isso, mãe? !

-Elena, não fale assim com sua mãe.

-E você como pode ter um filho com outra e ainda o abandonar?

-Nós fizemos isso para o seu bem. Queríamos proteger nossa família, uma coisa como essa....

-Vocês.... vocês são uns hipócritas!-gritei antes de sair correndo.

Entrei no carro e dirigi por horas sem rumo, passando pelas mesmas ruas repetidas vezes, pensando em como minha vida tinha mudado drasticamente de uma hora para outra.

Por fim, parei o carro na casa de Damon.

Ele abriu a porta.

-Elena! Por onde andou? Sua mãe está preocupada e eu também.

-Ela está aqui? -perguntei

-Não, ela ligou para saber se tinha vindo para cá, o que houve?

Entrei na casa, já passavam de uma da manhã.

Me sentei no sofá e Damon sentou de frente a mim.

-Jeremy.... ele...ele me contou a verdade, a verdade que meus pais esconderam durante anos.

-Do que está falando Elena?

-Meu pai teve uma amante e um filho, Jeremy.

Ele ficou de coca aberta, surpreso assim como eu havia ficado.

-Isobel, mãe do Jeremy saiu da cidade quando meu pai não quis assumi-lo....ele sempre soube toda a verdade, e eles só voltaram porque Jeremy queria me conhecer.- lá estava eu chorando outra vez.

Damon saiu da cadeira de rodas e sentou-se no sofá comigo, me abraçou forte e beijou minha testa.

Não lembro quando ou como dormi, apenas sei que quando acordei no dia seguinte Damon estava dormindo meio sentado e eu estava deitada com a cabeça em seu colo.

Ouvi uma voz feminina no corredor.

-Sim, ela está aqui, e está bem......não acho que seja uma boa ideia Miranda, depois de tudo que acabou de me contar,ela precisa apenas de um tempo...........certo, tchau.

Fingi que dormia, quando Lin passou pela sala, deu um beijo em Damon e um em mim, depois saiu para o trabalho.

-Damon!-eu disse e o sacudir um pouco.

-Hum? -ele disse antes de abrir os olhos.

-Não acredito que ficou a noite toda neste sofá comigo. Vamos.- o ajudei a levantar e o levei até o quarto/escritório, nos deitamos no sofá-cama, e Damon voltou a dormir.

Eu apenas o observei, e fiquei pensando em todas as coisas que aconteceram, eu não iria a escola, não estava preparada mental e fisicamente para encarar as aulas com tantos pensamentos.

Eu não podia ficar me lamentando por meu país terem escondido algo tão importante.

Acabei dormindo novamente.

_______________________

-Bom dia.-ouvi Damon dizer. Abri os olhos. Havia uma bandeja na cama com suco, frutas e toradas.

-Ah Damon.-eu sorri.

Ele me deu um beijo na bochecha.

Tomamos café da manhã juntos.

Peguei meu celular que havia deixar no carro do Damon.

Tinha tipo, um milhão de chamadas da minha mãe.

Eu não estava tão brava pelos ocorridos do dia anterior, não que eu já os tivesse perdoado, mas uma hora ou outra eu teria de voltar para casa.

Anna havia deixado uma mensagem.

"O Velório será às quatro da tarde."

-Eu não queria ter de voltar para casa.-disse.

-Sabe que pode ficar aqui o tempo que quiser.

-Uma hora ou outra eu vou ter de voltar, ficar adiando só vai ser pior.

Damon pôs uma mecha do meu cabelo para trás.

-Eles não fizeram por mal Elena, só estavam tentando te proteger.

-Eu sei, mas....mas. . Não foi justo eles me privarem disso.

-Jeremy precisa de apoio Elena, ele não tem mais ninguém, você precisar deixar de lado o raiva que está sentindo de seus pais e ajudar Jeremy.

-Tem razão.

Dei um último beijo em Damon e fui para minha casa.

Ao entrar minha mãe me chamou, eu apenas ignorei e fui para me quarto.

Tomei um banho me vesti, e desci.

-Vou precisar do carro.-disse friamente a minha mãe.

-Vai para onde.

-A um enterro.

-Enterro de quem?

-Mãe do Jeremy.

Minha mãe pós a mão na boca de surpresa.

Como ela não sabia? Todos sabiam.

Peguei a chave que ficava sobre a mesinha do Hall e sai.

Não haviam muitas pessoas lá, algumas mulheres e homens que eu nao conhecia, que pensei serem amigos de Isobel, também estavam Pearl, Anna, eu Jeremy e o resto de nossos amigos exceto Damon.

Depois da cerimônia, Jeremy e eu ficamos sozinhos na casa dele.

-Como vai ser daqui pra frente?

-E não sei, sou menor de idade, não vão me deixar ficar aqui sozinho, acho que talvez me mandem para o Tennessee com minha avó.

-Ou você pode vir morar em casa.

Ele riu sem humor.

Okay . . talvez eu tenha me precipitado, mas não estou pronta para perder o irmão que acabei de conhecer.

-Se seu pai não quis me assumir quando eu era um bebê o que te faz pensar que ele vá me querer morando com ele?

-Eu não sei... mas, não quero que vá.

-Também não quero ter que ir logo agora que conheci minha irmãzinha, e fiz amigos incríveis.

-Não faça nada ainda, eu vou falar com meus pais.

-Não precisa Elena, de verdade, acho que será melhor se eu me for mesmo, olha só a bagunça que eu fiz na sua vida, quem sabe se eu for tudo não volte ao normal.

-Jeremy não. Você não fez bagunça nenhuma, apenas me disse a verdade que me foi escondida por anos. -olhei no celular já era sete da noite meu pai já devia estar em casa- eu vou embora agora, me ligue se precisar de algo.

-okay.

Dei um beijo nele e sai.

________________________

Em minha casa tudo parecia normal, meus pais agiam como se nada tivesse acontecido.

Parei na frente dos dois na sala.

-Eu quero que Jeremy venha morar aqui.

-O..o que? -perguntou minha mae.

-A mãe dele morreu ele não tem ninguém além de uma avó que mora no Tennessee.

-Isso é impossível Elena.-meu pai disse.

-Okay... eu tentei da maneira mais pacífica possível, mas....

Subi para meu quarto e botei algumas roupas na bolsa, enchi duas bolsas e uma mochila com coisas minhas e fui até a sala novamente.

-Ou ele vem pra cá ou eu vou para lá.

Meus pais ficaram sem entender e não responderam.

Sai de casa e dirigi até a casa de Jeremy, meu pai me seguiu com o carro dele.

Parei em frente a casa e desci, meu pai desceu também.

-Você não pode fazer isso Elena! Volte para o carro agora.

-E não vou a lugar algum, vocês fizeram sua escolha agora aguentem as consequências.

Ele segurou meu braço.

-Elena o que está pedindo é absurdo!

Jeremy saiu a porta, com certeza por ouvir a gritaria.

-Pedir que seu filho more com você é absurdo?

Pearl, Anna, James e o resto dos vizinho saíram para olhar, sabe como é cidade pequena.....

-Elena, entre no carro e dirigida de volta para casa agora. -ele sussuro entre dentes.

-Solte meu braço. -eu disse.

Ele não se moveu.

Jeremy se aproximou.

-Solte-a agora.

Ele finalmente olhou ao redor e viu que todos olhavam e me soltou.

Caminhei do jardim até a porta da casa, Jeremy encarou meu pai por alguns segundos e fez o mesmo.

Envergonhado pelo ocorrido ele foi embora.

-Me desculpe por isso Jer...

-Não, tudo bem.

-Mas o que você fez pra o deixar tão furioso?

-Então... espero que não se importe de eu ficar aqui com você.

-O que quer dizer?

-Eu meio que, disse que se você não fosse pra casa eu viria para cá.

Jeremy me olhou surpreso, mas logo um sorriso se formou.

-Você completamente louca.

Eu sorri também, talvez eu fosse mesmo.

Contei a Jeremy tudo que havia acontecido entre mim e Damon depois de eu perceber o quanto o amo.

Dormimos tarde, pra variar..... Jeremy dormiu no sofá e eu dormi na cama dele apesar de eu insistir que não precisava.

Havia um quero de hóspedes na casa, mas estava cheio de coisas da mãe dele, e também havia o quarto dela, mas nenhum de nós dormiriamos lá.

No do seguinte depois da escola quando ia para casa de Damon deixei o carro da minha mãe na garagem.

Ela deve ter ouvido o barulho pois abriu a porta assim que sai do carro.

-Elena, vamos conversar.

-Não temos o que conversar mãe, vocês já tomaram uma decisão.

-Filha.... nós não podemos simplesmente aceitar que o garoto venha para cá é mais complicado que isso. Pense no que as pessoas irão dizer.

-Eu não me importa com o que vão dizer.

-Elena, volte para casa e quem sabe podemos conversar a respeito disso.

Neguei com a cabeça.

Ela pensou por um tempo.

-Tudo bem! Ele pode vir!

-O que? -eu disse não acreditando.

-Se esse é o preço para que volte, tudo bem, o que eu não posso é permitir que minha filha se afaste.

-Sério?

-Vou conversar com seu pai.

Eu sabia que uma hora minha mãe cederia , ela tem o coração mole. Sorri e dei um abraço nela.

-Obrigada mãe, não sabe o quanto isso significa para mim.

Ela estava com lágrimas nos olhos.

Fiquei um cerca de cinco minutos com minha mãe e andei até a casa de Damon.

-Soube da sua loucura. -Damon disse assim que entrei.

Sorri e dei um beijo nele, já estava me acostumando com essa história de ficarmos. Damon e eu éramos tipo, feitos um pro outro, nos conhecíamos melhor que ninguém, cada defeito, cada qualidade.

-Como ficou sabendo? -perguntei, já sabendo a resposta.

-Cidade pequena....

-Pois agora você será o primeiro a saber da mais nova,essa minha pequena rebeldia gerou ótimos resultados, pois agora Jeremy iria morar conosco.

-Sério? Como conseguiu?

-Bom... um pouco de rebeldia, drama, e uma ignoradinha básica.

Eu me senti traída no começo, me senti mal, mas eles são meus pais, uma hora ou outra eu iria perdoa-los e o fato de minha mãe aceitar que Jeremy viva conosco foi como se ela tentasse se redimir comigo, por todos esses anos.

Damon e eu não nos concentramos muito nas atividades da escola como de costume, estávamos ocupados demais.