It's never over – she's the tear that hangs inside my soul forever

            O céu escuro do Hueco Mundo não me faz bem.

            Não porque eu não gosto dele; é porque eu gosto demais. E nunca gostei de me apegar, principalmente pelas minhas mãos banhadas em sangue. Quem quer que eu toque, acaba manchado.

            Claro que o céu escuro me lembra dela. A ideia do céu azul "que tudo vê" foi minha ao Aizen-taichou. Não contei o meu verdadeiro, nem era necessário. Mas é por ela que eu prefiro os dias ensolarados por aqui.

            Era sempre de noite que nos víamos. Quando dividíamos nosso tempo para nos dedicarmos um ao outro. E eu a manchava com o sangue em minhas mãos, mas havia um grande diferencial: meu próprio sangue corria por ela. Assim que poderia purificá-la e impedir que meus pecados a atingissem.

            É assim meu sentimento, afinal. Puro. Custei a entender, mas hoje eu sei. Assim como o dela por mim.

            Tudo na noite me lembra dela. As estrelas me lembram do olhar. A lua me traz seu sorriso à memória. E por fim... A escuridão me culpa do vazio que abri em seu coração ao deixá-la definitivamente para trás.

            "Me desculpe, Rangiku..."

            Ela é a única lágrima que perdura eternamente em minha alma.