Saímos do banho e fomos para o quarto, Marshall me jogou na cama e tirou nossas toalhas, beijou minha boca enquanto passava a mão pelo meu corpo. Ele suspirou e eu o senti dentro de mim, gritei alto enquanto ele fazia movimentos cada vez mais forte e rápido.

- Ahh aaah! Aah!

Meus gritos estavam muito altos, e eu fiquei meio envergonhada quando lembrei que Marceline e Marshall estavam no quarto ao lado, mas eu não consegui me controlar  e continuei gritando de prazer.

- Marsh... ah... aaah...

Ele saiu de mim suado mesmo depois do "banho" que tomamos juntos.

- Vamos... dormir.... eu estou cansada...

Suspirei, ele me beijou e se deitou ao meu lado.

Acordei com o barulho alto de pessoas conversando, um cheiro ótimo invadia o quarto, abri os olhos e percebi que Marshall não estava do meu lado, me levantei da cama rapidamente e calcei meus chinelos.

- Finalmente acordou!

Falou Finn que estava sentado no sofá assistindo a TV, com um pedaço de pão na boca e segurando um xícara de café

- É....que horas são?

- Bom dia para você também.

Respondei Finn sarcástico.

- Me desculpe, bom dia Finn, agora me diz que horas são.

- 9:30.

- Obrigada...

Descobri de onde estava vindo o de conversa, era do programa de TV que Finn assistia, e também descobri de onde vinha o cheiro bom, da cozinha. Me dirigi até lá, e encontrei Marshall sentado na cadeira da cozinha e Marceline com um avental na cintura fritando ovos.

- Bom dia Bonnie.

Falou Marshall se levantando da cadeira e me dando um beijo no queixo.

- Bom dia.

Respondi sorrindo.

- Argh.... 

Resmungou Marceline jogando o ovo em um prato.

- Bom dia Marceline.

 - Ah.... Bom dia.

Abri o armário e peguei uma caixa de cereal e uma tigela, peguei uma caixa de leite na geladeira e despejei na tigela.

- Espera bonnie!

Gritou Marshall tirando a caixa de leite da minha mão.

- O que foi?!

- Isso ai não presta.... a única coisa que presta aqui são os ovos, o café, o pão e a manteiga, Marceline e Finn compraram hoje mais sedo, o resto não presta. Ficaram muito tempo ai enquanto nós estávamos no colégio...

- Obrigada por avisar, nós temos que ir fazer compras urgentemente.

- Temos que ir logo então, hoje é sábado de os comércios não ficam abertos por muito tempo.

Avisou Marceline jogando a caixa de leite no lixo.

- É ela tem rasão.

Falei.

Tomei café e me vesti com uma roupa adequada para sair de casa.

- Finn eu e Marshall podemos pegar seu carro para ir ao super-mercado?

- Claro, pega a chave no meu quarto.

- Obrigada.

Fui até o quarto deles, a cama estava toda bagunçada e uma camisinha usada jogada no chão, fiz uma cara estranha, parece que eu e Marshall não fomos o únicos que nos divertimos noite passada. Peguei a chave do carro na mochila de Finn e sai do quarto.

- Tem uma lixeira no banheiro Finn....

Avisei para Finn, ele corou e sorriu.

- Você não pode falar nada por que eu ouvia os seus gritos do meu quarto.

Corei e abri a porta, Finn me esperava no corredor.

- Vamos?

- Sim, Finn me deu a chave da picape dele.

- Ótimo!

Ele pegou a chave, nós descemos as escadas do prédio, saímos pela portaria e fomos para a garagem. Marshall apertou o botão do controle do alarme, o carro fez um barulho e as portas se abriram.

Me sentei no banco do carona e Marshall ligou o carro.

--------------------Anos depois-------------------------------------------

5 Anos se passaram. Tudo estava diferente, Marshall e eu trabalhávamos no mesmo hospital, eu como enfermeira e ele como doutor. Nós eramos casados, morávamos em uma casa bem grande, nossa vida era perfeita, Marceline e Finn também tinham uma vida muito boa, ela e Finn haviam virado advogados, e eram muito conhecidos na cidade, eles haviam se casado antes de eu e Marshall, e tinha um filho, um lindo garotinho da pele pálida e dos cabelos loiros que se chamava Marcelo, ele tinha 1 aninho apenas.

- Bonnie Marceline precisa ir á um julgamento importante hoje, Finn também vai, e como eu só vou ir para o hospital anoite hoje, ela vai deixar Marcelinho aqui em casa hoje pode ser?

- Claro que pode Marsh, mas você tem que ficar com ele, eu não estou me sentindo muito bem e vou ir agora mesmo ao hospital.

- Você tem um médico na sua casa, não precisa sair, me fala ai vai, o que está sentindo?

- Não Marsh, é diferente, eu preciso passar com um ginecologista, um doutor que cuida apenas de mulheres entende?

- a então... Boa sorte lá.

- Obrigada, o carro já chegou da oficina?

- Não, quer que eu vá com você? Eu dou uma desculpa para Marceline.

- Não, eu vou sozinha de ônibus pode deixar.

- De jeito nenhum! Você não está bem e...

- Marsh, eu já sou adulta e sei me virar sozinha está bem?

- É que eu me preocupo com você Bonnie...

- Obrigada Marsh, mas eu não preciso que você vá comigo...

- Esta bem então, mas se passar mal do caminho não diga que eu não avisei!

Eu beijei os lábios dele e sorri.

- Tchau, eu volto logo.

- Tchau.

Sai de casa e andei até o ponto de ônibus, me sentei no ponto e fiquei esperando o ônibus passar por lá.

- Oi moça.... Você sabe se o ônibus para o centro já passou por aqui?

 Perguntou um homem de cabelos castanhos.

- Me desculpe mas eu não sei... acabei de chegar aqui..

- Obrigada, vou esperar mesmo assim então.

Ele se sentou ao meu lado,senti um pouco de medo...

- Então, você vai para onde?

- Vou para o hospital, eu não me sinto muito bem..

- Nossa, que pena.

- é, e você?

- Vou para o centro comprar algumas coisas.

-Hum...

Ele parecia estar tentando puxar assunto comigo.

- Então, qual é o seu nome?

- Meu nome é Bonnie, e o seu?

- Meu nome é Braco.

Sorri e ele sorriu para mim também.

- Ah, meu ônibus chegou..

Falei me levantando do banco e entrando no ônibus, achei meio estanho pois ele veio andando atras de mim.

- Eu também vou nesse...

Me sentei em uma das poltronas e ele se sentou ao meu lado.

Conversamos por todo o trajeto do ônibus, ele parecia um cara legal e interessante.

- Eu desso aqui, nós nos vemos por ai...

Me despedi, ele fez uma cara desanimada.

- Tchau então, nos vemos por ai.

Desci do ônibus e entrei no hospital 

A noticia do doutor não saia da minha cabeça, aquilo com certeza iria mudar a minha vida! Eu me senti meio estranha depois daquilo.

Entrei no ônibus, e por acaso, ali estava Braco, o cara que eu conheci no ponto de ônibus. Eu fiquei feliz por estar com alguém que eu "conhecia", pois o mundo para mim estava meio estranho, tudo girava e a ficha ainda não tinha caído.

- Bonnie! Nos encontramos novamente!

- É, que coincidência não?

Ele sorria com os olhos brilhantes, parecia ter gostado muito de mim,me sentei ao lado dele começamos a conversar novamente.

- Tchau.

- Tchau Bonnie, boa sorte e... você pode me passar o seu telefone?

- Ah, eu sou casada está bem?

- Não importa, eu não estou com segundas intenções. Tome, pegue o meu telefone.

Ele me deu um papel com o nome e o numero dele.

- Está bem então.

Passei meu telefone para ele e ele foi embora. Ele me parecia uma cara legal, eu havia gostado muito dele. Cheguei em casa e ainda não havia tirado Braco da cabeça....

- Marsh..

Marshall estava deitado no sofá jogando Marcelo para o alto.

- Hey Bonnie! Olha só Marcelo, a titia chegou.

Marshall fez uma careta e Marcelo caiu na gargalhada. Marshall sentou Marcelo no sofá e veio em direção a mim, beijou minha boca, mas eu estava completamente imóvel.

- Bonnie? O que você tem?

- Bom.... isso é meio difícil de se dizer mas.... Marshall, uma pessoa entrou na minha vida.... e eu o conheci hoje...

- O que?!

Ele estava parado com uma expressão séria.

- É, eu o conheci hoje e.... eu sei  que essa pessoa vai mudar muito a nossa vida, e eu tenho medo de que você não aceite isso...

- O que?! Me fala quem é o desgraçado por que eu vou arrancar a cabeça dele! Aonde ele mora?! Eu sabia que não devia ter deixado você ir sozinha!

Ele andava em círculos na sala com as mãos na cabeça, os olhos vermelhos como se ele fosse chorar.

- Marshall você...

- Eu vou ir atras dele! Qual é o nome dele Bonnie! Me fala!

Ele estava completamente alterado e não parava de gritar.

- Marshall! Se acalme! 

- Como eu posso me acalmar sabendo que está com outro?!

Ele arrancou a bolça da minha mão e começou a revira-la.

- Braco?! Quem é Braco?!

- Eu o conheci hoje...

- É esse não é?! É esse desgraçado né?!

Ele pegou o papel com o numero de Braco e começou a apertar os números furiosamente no aparelho de telefone.

- Espera Marshall! Me deixa explicar!

Segurei o braço dele, mas ele se livrou de mim rapidamente.

- Me solta Bonnie!

- Marshall!

Marcelo estava com os olinhos arregalados olhando para nós dois.

- Alo?! É o Braco?! Aqui é o marido da Bonnie que você conheceu hoje! E eu estou te avisando! Se afaste dela ou eu vou dar um jeito em você seu desgraçado!

- Deixa eu falar com ele Marshall!

- Não Bonnie!

- Braco me desculpe ele não sabe o que fala!

Gritei com a tentativa de que Braco ouvisse.

- Marshall para com isso! Eu não estou com outro!

Marshall desligou o telefone e ficou olhando para meu rosto arrasado com uma expressão aliviada mais ainda nervoso.

- O que é então?

Ele perguntou com um tom de voz calmo.

- Eu... eu estou grávida!

Ele arregalou os olhos e sorriu enquanto me abraçava.