ReNa: "Mesmo assim ainda TE AMO" – Capítulo 67

~Helena Narrando~
Renê e eu compramos o presente da nossa princesinha a dois dias atrás, minha mãe e o Renê tinham ido até a casa dele para organizar a festa, eu avisei as crianças e alguns parentes, já estava tudo preparado, os presentes, a decoração de miss, e é claro que tive de inventar uma desculpa pra Carol, afinal agente quase nunca ia à casado Renê, não sei por que mais era difícil irmos lá, eu disse pra ela que iríamos pegá-lo em sua casa e ir para um shopping já que era aniversario dela, chegamos e Carol insistia em esperar o Renê no carro, com muito custo a convenci de entrar. Abri a porta lentamente, quanto de repente...

–SUURPRESA! –As luzes se acenderam e todos gritaram eufóricos. A carinha dela de alegria foi o meu melhor presente, o brilho nos seus olhos, o sorriso coisa que sinceramente eu tinha visto poucas vezes no rostinho da minha bonequinha, ela logo correu para os braços dos convidados e começou a se divertir e dançar junto com as meninas na pista de dança, tudo estava ótimo, estava dando atenção aos convidados e as crianças correndo de um lado para o outro, quando de repente Renê me puxou até o quarto dele.
–Que isso Renê?
–É que eu queria te roubar um pouquinho, com tanta gente aqui em casa quase nem ficamos juntos.
–É verdade, mais pode me responde uma coisa?
–Fala.
–Você esta mais meloso que o normal, você esta aprontando alguma né?!
–Por que eu estaria?
–Quando você fica assim, já até sei o que é.
–Pra falar a verdade eu to é ansioso pra entregar os nossos presentes pra Carol.
–Óh Renê onde você colocou o cachorro??
–Ele esta no quarto de visitas com a porta trancada, vamos entregar que hora pra ela?
–Quando todos forem embora melhor, não acha?
–É pode ser a festa já esta quase acabando mesmo.
–Vamos lá pra fora –eu disse quase abrindo a porta mais Renê me segurou pelo braço.
–Você não esta se esquecendo de nada não? –voltei dando um beijo daqueles que faziam o Renê ficar quieto por umas meia hora, quando pensei em sair Renê me abraçou forte, e me beijou ainda mais intenso e com mais desejo, separamos pela falta de ar, larguei ele -Agora já podemos ir! –saímos do quarto e Carol veio igual um foguete me abraçando.
–Mãe vamos cantar os Parabéns?
–Vamos sim, chama o pessoal. –todos se juntaram em volta do bolo e as luzes se apagaram.
–Parabéns pra você nessa data querida muitas felicidades muitos anos de vida... Viva a Carooool, uhuul. –Carol cortou o bolo e todos estavam ansiosos para saber quem ela ia dar o primeiro pedaço.
–Então filha para quem você vai dar o primeiro pedaço?
–Meu primeiro pedaço vai para... –Carol faz suspense
–Para?! –todos falam querendo saber.
–Meu primeiro pedaço vai pra uma pessoa que eu já amava antes mesmo de conhecer o seu rosto, aquela que está comigo em todos os momentos sejam eles bons ou ruins, aquela que eu amo acima de tudo, o primeiro pedaço vai para a melhor mãe do mundo!! –Carol falou me fazendo emocionar e dei um beijo bem demorado em seu rostinho. O tempo foi passando e a casa foi se esvaziando lentamente, quando todos já tinham ido embora, a Carol estava em pé olhando uma florzinha que estava no jardim, soltei o cachorrinho que foi correndo em sua direção e lambeu sua perna, ela meio que assustou mais quando viu tamanha fofura não resistiu e pegou no colo, quando olhou pra traz e viu e o Renê e um violão rosa, deu largo sorriso, nos aproximamos e eu perguntei se ela tinha gostado do cãozinho.
–É claro que sim, já tem nome mamãe?
–Vai ter se você der um pra ela.
–Owwwn é uma menina que legal, ela pode se chamar... huuuum... Melissa!
–Ótima escolha –disse Renê -Amor por que você não pega a Melissa pra eu mostrar o meu presente pra Carol?!
–Vem cá melissa –eu disse pegando aquela bolinha de pura fofura, estávamos todos sentados no chão quando o Renê pegou o violão da Carol, e tocou, tocou até que a Carol foi adormecendo e ficando sonolenta , então levamos ela pro quarto, nos sentamos na sala um do lado do outro , nos olhamos e eu quebrei o silencio.
–Amor sabia que eu te amo? –disse alisando seu rosto.
–Ah ama é? –diz olhando fixamente em meus olhos.
–Amo, demais. –sorri bobamente.
–Seu sorriso é lindo sabia?
–Você que é o motivo do meu sorriso amor, por isso que ele é lindo que nem você.
–Boba.
–Só sua. –inclinei para beija-lo. Nus beijamos lentamente e com todo carinho, logo após ele para delicadamente me dando vários selinhos demorados.
–Helena você tem noção de que em alguns dias, essa hora já estaremos casados?!
–Nem me fale, estou uma pilha de nervos.
–Eu te amo muito –disse ele quase chorando.
–Eu também te amo –Renê desabou, encostou a cabeça no sofá e não para de chorar.
–Ei amor por que você esta chorando em?
–Não sei Helena, e se eu não te fizer feliz e... –eu o interrompi.
–Quer parar de falar besteira Renê?! Você sempre me fez feliz, entendeu? Olha, eu acho que esta tarde melhor eu ir pra casa, e você ir dormir.
–Fica aqui comigo, de manha eu levo você e a Carol pra casa, por favor Helena.
–Esta bem, mais só se você prometer que não vai mais chorar, seu bobo, molenga (risos).
–O que? Molenga? –Renê me pegou no colo e fomos dormir.

~Continua~