Let Me Love You - Klaroline escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 7
BONUS (GALEN VAUGHN)


Notas iniciais do capítulo

Oieee my lovelys!
Demorei né??? Mil perdão! Mas eu estou MUITO ocupada, estou em semanas de avaliações na minha escola. Nem queira saber o que é. Mas digo que semana que vem terei uma prova bem fud***
#tremendodemedo
Mas se Deus quiser eu logo to saindo dessas semanas doidas e estarei com mais tempo. Para não deixar vocês sem nada, resolvi fazer um bonus. Eu já estava pensando em fazer há algum tempo, mas iria esperar mais alguns capítulos, porém com esses imprevistos, postei um pouco antes. Espero que curtam. booa leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/384146/chapter/7

Ele olhava atentamente para a janela, há algumas horas. Os vizinhos diziam que ele estava ficando louco, seus amigos achavam que estava apenas passando por uma fase ruim. Ele não se importavam sobre o que achavam dele, não se importava que aquela vizinha velha de cabelos grisalhos sempre o olhava com pena... Apenas se importava com ela, sua esposa. Como ela podia ter ido embora daquela maneira? O que ele tinha lhe feito de errado? Tinha sido um ótimo marido. Tinha lhe dado um lar quando ela mais precisou, tinha lhe ajudado não apenas financeiramente, mas também emocionalmente.

Caroline era uma ingrata. Galen tinha lhe dado uma vida que qualquer mulher desejaria ter. Ele tinha lhe dado sustento, Caroline nunca precisou nem ao menos sair para trabalhar, tinha sempre roupas caras e comida na mesa. Galen tinha lhe sido um ótimo marido. Quando Caroline voltou de uma consulta médica e anunciou que estava grávida, os dois comemoraram juntos no mais caro restaurante. Galen tinha reformado um lindo de um quarto para aquela garotinha irritante.

Por que Caroline tinha ido embora?

Nas primeiras semanas ele ria com desprezo, logo imaginando que breve Caroline voltaria chorando com aquela garotinha esfomeada nos braços. Caroline não sabia fazer nada. Não sabia trabalhar, não sabia dar três passos sem precisar da ajuda de Galen. Ele imaginava que Caroline poderia estar na casa de uma antiga amiga... ou até mesmo de um vizinho. Imaginava que logo ela voltaria para casa pedindo desculpas. Era somente isso que Caroline sabia fazer: pedir desculpas.

Galen concordava que tinha errado um pouco com sua esposa. Mas ele sempre consertava seus erros. As vezes era preciso dar uma lição na sua esposa. Caroline era burra, ela não fazia nada correto; Galen tinha que lhe ensinar o correto, e infelizmente era de uma dura maneira.

Com o passar dos dias, Galen foi percebendo que sua esposa e sua filha irritante não voltariam mais para casa. Ele foi percebendo que aquela louça empilhada não seria lavada; seu jantar não estaria pronto as sete e quinze; suas roupas não estariam lavadas e passadas todos os dias; os móveis não ficariam intactos e brilhantes.

Ele olhou para sua casa naquele momento, estava um nojo. Havia algumas de suas roupas jogadas pela sala, havia garrafas de cerveja espalhadas. Era culpa de Caroline. Galen pensou novamente. Tudo, ultimamente, estava sendo culpa de Caroline.

Por que Caroline tinha ido embora?

Galen dizia aos seus companheiros na delegacia que Caroline estava passando um tempo com uma tia num outro estado. Mas com  o passar de dois anos, aquela história estava ficando cada vez mais desajustada. Seus amigos não acreditavam naquela história de que a esposa fora passar uns dias, e esses dias foram se tornando dois anos. Todos já imaginavam que Caroline tinha partido. Mas Galen não queria acreditar.

Caroline não podia ter abandonado-o.

Eles tinham casado e feito juras em nome de Deus. E na bíblia dizia que deveria cumprir com suas promessas.

Então por que Caroline tinha ido embora?

Ela tinha encontrado outro? Ela tinha achado um homem que estava sustentando não apenas ela como também aquela garotinha irritante?

A fúria lhe domou a cabeça quando imaginou outro homem tocando naquele delicado corpo, que lhe pertencia. Caroline era sua esposa, ela não poderia estar lhe traindo.

Galen deixou a quinta garrafa de cerveja sobre o balcão da simples cozinha. Não era a quinta garrafa de cerveja que ele tomava naquele dia. Era a quinta garrafa que ele tomava naquela hora. Mas ele não se importava. Não se importava de que no outro dia amanheceria com uma grande dor de cabeça, como estava acordando sempre ultimamente.

Não demorou muito até que saíra de sua casa batendo as portas com força. Não trancou a porta, por prevenção. Caroline ainda podia voltar, ela poderia ter perdido suas chaves e quando tentasse entrar, encontrasse a porta trancada, voltaria para os braços do outro homem.

Galen dirigia com cautela. Ele era um detetive e não podia chamar atenção da polícia, dos seus colegas de trabalho.

Não estava na hora dele entrar na delegacia. Galen trabalhava das oito às sete. Agora, oito da noite, não era o comum dele entrar na sua sala e fechar portas e janelas. Ninguém tinha percebido aquele homem alcoolizado entrando no estabelecimento, para a sorte de Galen. Seu supervisor já estava incomodado com o fato do detetive estar sempre chegando cansado e irritado. Duas ou mais vezes ele já tinha sentido o cheiro de álcool do detetive, mas Galen jurou que aquilo não se repetiria e então aos poucos fora tomando mais cuidado. E era culpa de Caroline.

Pensar em sua esposa lhe deixava mais furioso. Tirou uma garrafa d'água de dentro da ultima gaveta daquela mesa. O líquido estava quente, porém ainda lhe era satisfatório. Enganava não apenas seu chefe, como seus amigos, dizendo que era agua, porém era a mais forte vodca que poderia existir. Deixou uma grande parte daquele líquido escorrer por sua garganta e soltou um baixo Arght, balançando a cabeça negativamente e novamente culpando sua esposa.

- Porcaria.

Até mesmo aquele computador idiota estava contra ele. Finalmente após alguns minutos de espera a tela foi se ligando e trazendo a imagem dela. Era Caroline na tela de descanso do computador. Seus amigos sempre questionavam se ele não tinha foto de sua filha; mas ele não suportava aquela criança irritante. Talvez fora ela a culpada. Caroline ficou diferente após o nascimento daquela inútil. Caroline não lhe dava mais a merecida atenção. Caroline interrompia seus momentos íntimos para cuidar de Camille. Era culpa dela. Era culpa de Camille. Garota inútil.

Galen tinha acesso ao software que encontraria qualquer morador dos Estados Unidos, inúmeras vezes tinha digitado dois nomes conhecidos: Caroline Forbes e Camille Vaughn Forbes. Nenhum era encontrado. O endereço ali marcado era o endereço deles. Caroline não tinha usado seu nome, nem muito menos o da garota inútil.

Os nomes novamente não tinham sido encontrado.

- Vadia!

Ele berrou jogando no chão tudo que estava sobre a mesa. Sua raiva lhe domou e ele tomou com voracidade todo aquele líquido disfarçado como água.

Galen não sabia onde estava Caroline, mas ele moveria céus e terra para encontrar sua esposa. Já tinha se passado dois anos, e Caroline tinha que voltar para casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Que tal? O que acharam disso? Isso tudo na terceira pessoa narrando os pensamentos de Galen. Esse capítulo foi o qual eu mais me inspirei no livro Um porto Seguro. Não ficou muito parecido, tanto porque eu quis mudar um pouco, mas é inspirado em alguns capítulos do livro. E eu recomendo muito esse livro, ele é muito bom!!
Mas voltando a falar da fic, eu vou atrasar mais uns dias, mas não se preocupem que eu não abandonei a história. E, leitores de Addicted to You, eu também NÃO ABANDONEI a fic, okay? Só estou dando um tempo por causa da minha escola, mas creio que em duas semanas estarei de volta, não se preocupem.
Gente, sei que é chato pedir, mas por favor, deixem comentários? Assim eu terei a certeza de que posso mesmo voltar. Deixem suas opiniões sinceras, pode ser? Eu vou ficar no aguardo!! mil beijous e abraçous!
XOXO