The Other World escrita por Palavras Incertas


Capítulo 6
Manhãs de segunda


Notas iniciais do capítulo

Um oi pra você que não está com vontade de me matar. Eu atualizei rápido, deve ser um milagre! Tudo bem, em vez de estar comemorando eu deveria tomar vergonha na cara e atualizar sempre com mais frequência, e é o que eu estou tentando fazer, mas infelizmente nem sempre vai dar certo.

P.s. Eu quero agradecer com toda a sinceridade do mundo a Leticia chase e a Leticia Di Angelo, pois o comentário delas me deixou muito feliz e inspirada, tanto que eu tive uma necessidade compulsiva de escrever esse capítulo às sete horas da manhã de um domingo, adoro vocês, obrigada por lerem.



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Era só mais um dia de novembro, a última segunda-feira para ser mais exata, tudo parecia seguir a rotina: os alunos estavam com sono, a aula de história foi chata e a comida estava com a mesma aparência desagradável de sempre. Uma típica manhã de segunda. Na verdade, seria uma típica manhã de segunda se Thalia não estivesse com uma cara de assassina assustadora e Annabeth não estivesse com uma expressão tão triste.

Mas, nesse meio tempo, Percy discursava incessantemente a respeito da inutilidade das aulas de história e sua falta de colaboração para a vida. Seria bem interessante observar seus argumentos idiotas que incluíam até a preservação dos animais marinhos, o risco de ser morto por um tornado e a conspiração do GFAU, que é a sigla que ele deu para “Garfos e Facas Armados e Unidos”, porém ninguém estava prestando atenção ao que o garoto dizia. Eu poderia lhe explicar os argumentos usados pelo menino, mas como tenho respeito por sua sanidade mental prefiro não comentar nada.

Enfim, observando a cena era possível ver Percy falando e gesticulando muito, Annabeth pensativa com um braço apoiando a cabeça e com a mão livre brincando com a comida, Thalia esmagando sua refeição com o garfo e quase quebrando o prato com a força que colocava, e Luke observando a garota dos olhos azuis querendo perguntar algo, mas com medo de qual seria a reação dela não o fazia. Entretanto Percy parou de falar em seu décimo argumento como se tivesse percebido que algo estava errado somente nesse momento, que, aliás, foi exatamente o que aconteceu:

- Tudo bem, desisto, o que há com vocês?

- O quê? – Annabeth foi despertada de seus pensamentos pela expressão preocupada do moreno que a encarava.

- Eu perguntei o que há de errado com vocês? _ Percy repetiu pacientemente.

- Nada. – A loira respondeu com um suspiro de lamentação, mesmo que a garota tenha decidido aceitar o seu destino isso não significava que ela o aprovava, tinha passado o fim de semana inteiro se culpando por ser tão estúpida e não ter se preparado para isso, mas por fim a menina decidiu parar de pensar no assunto, algo que ela obviamente não conseguiu fazer.

- Ah, por favor Annabeth, eu sei que tem algo errado. – O moreno comentou exasperado.

- Sabe é?- A loira resolveu que se tinha de esquecer o assunto a melhor forma era conversando com seus amigos, e, nesse caso, irritar o garoto dos olhos verdes.

- Sim. – Percy respondeu tranquilamente.

- E como é que você, Sr. Lerdo Jackson, conseguiu notar isso? Parece-me realmente interessante esse fato, deveria ser estudado com mais empenho. Imagine na primeira página do jornal: “Percy Jackson finalmente descobre algo”, isso deveria ser celebrado por toda a cidade. – Annabeth disse sorrindo com a ironia palpável em sua fala.

O moreno sorriu um pouco, era óbvio que ela estava fazendo graça à custa dele, mas não deixava de ser engraçado. Ele resolveu ignorar parcialmente a fala dela e respondeu:

- Minha cara Sabidinha, _ Percy viu a amiga rolar os olhos ao escutar esse apelido, apesar dele nunca a ter chamado assim ela claramente havia percebido que era a vingança por “Cabeça de Alga”- eu percebi que algo estava errado quando a Senhorita Inteligente Chase, defensora da escola e do conhecimento inútil, não reclamou nem me interrompeu uma única vez em meu discurso contra as aulas do Sr Stuart.

- Quê? Você estava fazendo isso? Quantas vezes eu tenho que dizer que as aulas de história são importantes? Elas são muito úteis para...

- Viu? Pronto! Você voltou ao normal. – O moreno interrompeu a fala da loira, se recusando a ouvir mais uma vez sobre a importância das aulas de história, ele preferia seus próprios argumentos. – Mas o que há com aqueles dois?

Annabeth que estava absorta em seus próprios problemas nem ao menos tinha reparado nos dois, no entanto agora ela podia notar a raiva de Thalia e os olhares preocupados que Luke a lançava. Resolveu que o mais sensato seria perguntar para o garoto loiro o que estava acontecendo, então o encarou e esperou que ele olhasse de volta, e quando isso finalmente aconteceu ela arqueou as sobrancelhas como uma forma de interrogação. Luke entendeu a mensagem e decidiu que era hora de perguntar para a morena:

- Thalia. – Ele a chamou da forma mais doce possível- Está tudo bem com você?

Thalia finalmente parou de descontar sua raiva na comida e olhou para o loiro, mesmo sabendo que ele estava preocupado e sendo gentil com ela, a garota dos olhos azuis elétricos não conseguiu controlar seus nervos:

- Não! É claro que não está nada bem! Ou você é cego e não consegue ver isso? – A morena respondeu furiosa, quase gritando, mas se arrependeu logo após. Não tinha motivos para magoar Luke, ele não fez nada, pelo contrário, estava tentando ajudá-la. Ela ia pedir desculpas, mas o garoto dos olhos azuis, percebendo o que a garota ia fazer, lhe lançou um olhar tranquilizante, como se dissesse que estava tudo bem.

- Se você quiser conversar sobre isso nós estamos aqui, mas se não quiser...nós entendemos. – Luke disse tentando consolar a dona dos olhos azuis elétricos. Thalia reparou no refeitório lotado e depois para seus três amigos e tomou sua decisão:

- Mais tarde, conversaremos mais tarde. –Dito isso ela saiu do refeitório por ter acabado o intervalo, seguida de perto por Luke, que correu um pouco para conseguir acompanhá-la. Percy e Annabeth iam segui-los, porém eles se entreolharam e decidiram que deixariam o loiro tentar acalmar a amiga morena, então depois de um minuto os dois se dirigiram para a sala de aula. A garota dos olhos tempestuosos não conseguiu reprimir um sorriso de contentamento, depois de tanto tempo reclamando desse método de comunicação por olhares de seus amigos ela estava fazendo a mesma coisa, mas Annabeth tinha que confessar: era bem agradável se comunicar assim.


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Notas finais do capítulo

Bem, foi isso, espero que tenha gostado.
Explicação para esse capítulo estar muito curto: a ideia inicial era fazer um capítulo grande, mas minha leitora, melhor amiga e conselheira (Oi Isadora!Sabe que eu te adoro neh?!) me disse que capítulos muito grande são cansativos, e como eu confio nela resolvi dividir o capítulo em dois, sendo assim esse está pequeno e o próximo estará maior.
Ontem foi dia 15 de outubro, dia dos professores, e eu quero parabenizar o nosso professor de história: o Sr. Stuart! Que ele por favor deixe de ser um chato.



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