I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 58
De volta ao Hospital


Notas iniciais do capítulo

Oi gente mais um cap...Boa leitura.



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– Você o que ? – disse Cora se levantando do sofá.

– É isso mãe, eu vou para a faculdade – disse Ruby sentada em uma das poltronas do escritório da mãe.

– Mas essa faculdade não pode ser mais perto ? – Henry questiona.

– Não pai, essa e a melhor faculdade neste ramo. – Ruby fala com firmeza.

– Você não vai, você não vai fazer esse tipo de faculdade, isso não dá futuro ! – Cora responde.

– O que ?

– É isso, você não vai.

– Mãe não pode decidir isso por mim.

– Posso eu ainda sou a sua mãe, e você não vai.

– O que me impede de não ir ?

– Você ainda mora na minha casa, e enquanto viver vai seguir as minhas regras.

– Então tá, estou saindo da sua casa. – disse ela se levantando.

– Cora ! Olha o que fez ! Ruby espera.

– Não pai, ela disse com todas as letras, eu to caindo fora.

– Cora peça desculpa – Henry praticamente implora.

– Não ! – ela bate o pé.

– Então vai mesmo deixar a sua filha ir por causa da distancia ? Se ela for, ai sim a distancia será maior.

– Se ela escolher assim – disse a senhora com uma lagrima prestes a cair.

Ruby sobe as escada com o coração triste, ela não queria que essa noticia acabasse desse jeito, mas se esse for o passe para a sua independência que assim seja. Ela vai até o quarto, pega uma mala, e começa a jogar os seus pertences e roupas, ela não está com cabeça de organizar tudo certinho. Depois que fez isso, ela ia passando pelo correr, foi quando Belle a viu.

– Ué Ruby ? Vai viajar de novo ?

– Sim, e quem sabe desta vez eu não volte.

– Por que está falando isso ?

– Eu vou embora de casa Belle.

– O que ? Por que ? A mãe sabe disso ?

– Sabe e como sabe – disse ela descendo as escada.

– E ela concordou ?

– Sim, na verdade foi ela quem começou tudo isso.

– Ruby espera ! Pai ! – Belle grita.

– O que foi Belle por que está gritando ? – Jefferson pergunta.

– A Ruby quer ir embora de casa.

– Quer não ! Eu vou !

– Tá brincando né ?

– Eu pareço estar brincando ?

– Mas por que ?

– Quem sabe assim as minhas opiniões comece a valer a pena.

– O que isso quer dizer ? – ele pergunta.

– Nada Jeff, esqueça – ela chega na porta – Tchau.

– Espera ! – Belle segura a porta.

– Ai mas o que é ? – Ruby pergunta com raiva.

– Sentar e conversar e o melhor a se fazer.

– Não tem papo com a mamãe Belle.

– Mas por que ? Qual foi o motivo ? – Jeff quer saber.

– Eu vou fazer faculdade fora do pais. E a mamãe não aceitou.

– Só por isso ?

– Não ! Não é só por isso, eu já estou cansada de ela achar que sou uma pessoa irresponsável, eu estou uma pilha de nervos, eu estou trabalhando em um restaurante para pagar a faculdade para mostrar que não sou dependente dela, mas tudo o que ela vê é uma pessoa que não quer nada com a vida, isso cansa sabia ?.

– Ruby nunca dissemos que você é irresponsável. – disse Henry ao chegar na porta.

– Mas também nunca notaram as coisas boas que eu fiz... alias eu nunca foi a filha destacada de vocês, esse papel é da Eva e da Belle – Ruby cuspiu o que estava guardado há muito tempo.

– Isso não é verdade – Cora grita.

– Ah é mãe ? Então sita pelo menos duas coisas boas que fiz... sita. – Cora fica sem respostas – tá vendo ? É por essas e outras que vou embora.

– Mas isso não é motivo – Cora tenta impedi-la.

– Quer saber, eu não vou ficar aqui discutindo – Ruby abre a porta e sai, Belle por sua vez corre atrás da irmã enquanto disca o numero de Eva.

– Ruby calma, vamos conversar – Jefferson tenta acalma-la.

Enquanto isso …

– Alo ?

– Evy ? Por favor ! Vem rápido pra cá – disse Belle quase chorando.

– Belle ? O que aconteceu ? Por que essa voz de choro ?

– A Ruby, ela vai embora de casa, vem pra cá ! Logo.

– Já estou indo ai.

Logo depois de desligar Eva pega o carro e vai para a casa dos pais, chegando lá ela vê Ruby com sua mala, a moça já estava fora de casa, estava na verdade no ponto de ônibus.

– Ruby ? Onde pensa que vai ?

– Eva... me deixa.

– Que deixa o que, entra no carro agora.

– Não eu não vou entrar no carro, me deixa em paz.

– Mas o que aconteceu ?

– Eu contei pra mãe sobre a faculdade ! Foi isso que aconteceu – ela grita.

– E vejo que pelo seu estado ela não aceitou bem.

– Eu já estou cansada de ficar dependendo deles – ela solta algumas lagrimas.

– Ruby se você sair assim não vai estar provando nada, se você quer provar que já está madura o suficiente, você tem que se sentar e conversar como adulta, fazer birra só vai mostrar como você ainda é criança – disse Eva saindo do carro e se encostando nele.

– E você acha que eu não tentei conversar ? A mãe que ficou brava e saiu gritando. Eu não sei o que foi que deu errado, ela estava normal, só foi escutar que eu ia pra faculdade que se estressou – disse ela soltando mais algumas lagrimas involuntariamente.

– Ruby... já parou pra pensar que mamãe talvez não queria que você faça a faculdade, não pelo motivo de mexer com musicas e sim por ser fora do país ? .

– O quer dizer com isso ?

– Você estava lá quando eu disse que iria morar no cansas, ela quase implorou para não ir, e olha que o cansas comparado a Irlanda. Você sabe que eles (os pais) odeiam ficar longe de nós.

– Mas ela tem que aceitar o fato de que crescemos.

– Eu sei, olha sobe ai no carro, vamos conversar. – Ruby sobe no carro e Eva a leva para o parquinho. – Sabe Ruby, mamãe me contou uma vez que foi muito difícil dela engravidar.

– Por que está me contando isso ?

– Olha, a mãe me disse que antes dela me adotar ela tentou engravidar, mas acabou perdendo o bebê, depois que fui adotada, acho que 2 anos depois ela descobriu que estava gravidade de você – ela fica inquieta – olha ela me fez prometer que não ia falar nada pra você mas...

– Mas o que ? – ela pergunta sentada no balanço.

– Bom o período em que você estava sendo gerada, foi muito complicado, ela tomou alguns remédios, tinha acompanhamento quase que mais do que a maioria das mães, ela queria ter certeza que nada de errado iria acontecer com você, e bem no dia em que você nasceu ela quase...

– Quase o que ? Eva pare de dar pausa.

– Quase morreu, ela passou mal, papai ficou em panico, encontrou ela desmaiada no banheiro, e no hospital tiveram que fazer cesária para você nascer, eu não intendi muito bem mas parece que ela ficou internada uma semana depois que você nasceu, acho que pelo fato dela quase ter perdido você uma vez , ela não quer passar por isso de novo.

– Eu nunca disse que ela iria me perder.

– Mas Ruby pensa bem, você vai para a Irlanda, vocês não teriam o mesmo contato do que antes.

– Então está pedido para eu desistir ?

– Não ! Nunca, é o seu desejo mas de mais um tempo para ela.

– Tudo bem, mas eu não vou voltar para casa hoje.

– Eu sei, não pode fazer isso, tem que mostrar que tem a sua dignidade – ela ri.

– Me leva pra um hotel.

– Hotel ? Sério ? Você vai pra minha casa.

– Ah não Evy, obrigada mas quero ficar sozinha.

– Tudo bem, mas me prometa que vai ligar pra mamãe.

– Tá.

Depois de levar Ruby para um hotel, Eva volta para a casa dos pais, Belle chora no hall de entrada.

– Calma, ela vai voltar.

– Você conversou com ela ?

– Sim, ela só precisava ser escutada.

– Eu não sei o que aconteceu, encontrei ela no correr com malas prontas e...e – Belle chega a soluçar.

– Calma Belle, já está tudo resolvido. Agora deixa eu entrar, to com sede. – Eva entra e dá de cara com Madeleine.

– Oi Eva, faz tempo que não à vejo.

– Oi Madeleine – Eva por impulso abraça a mulher.

– Ow... tudo bem – ela abraça a morena e sorri – como vai ?

– Vou bem, alias, morrendo de sede.

– Então vá tomar água – ela sorri.

– Ótima ideia – Eva vai até a cozinha e se encontra com Matt – Matt ! – ela sorri.

– Olá sumida – ela a abraça.

– Desculpe estive ocupada – mentira.

– Estou voltando para o Cansas.

– O que ? Por que ? – ela pega o copo d'água.

– Preciso organizar algumas coisas antes que o ano comece. Você vem ?

– Não vai dar, vou voltar para o trabalho amanhã. Me ligaram pedindo ajuda, parece que tem muita gente precisando de ajuda – ela bebe a água.

– Ah...

– Hum... espera passar o ano novo, não precisa ir agora, você deixou muita coisa organizada antes vim para cá.

– Eu não sei...

– Ora vamos ! Deixe de ser teimoso ! – ela ri.

– Tá...mas só se prometer que vai me ver com mais frequência.

– Vou tentar – ela sorri – mas agora deixa eu ir, ainda tenho que ver a dona Cora. – ela se despede e ele tenta beija-la – Matt... olha eu acho que não devíamos continuar isso, olha eu gosto de você, mas não desse jeito.

– Mas eu pensei que você tinha gostado do beijo.

– Olha eu gosto de você, mas não daquele jeito, desculpe, não foi certo ter te beijado naquele dia. Me desculpe – ela sai deixando ele encostado na pia.

Eva sobe as escadas, tentando intender que fez o certo em dispensar Matthew. Ao chegar no quarto dos pais Eva vê sua mãe triste pelo o que aconteceu com entre ela e Ruby.

– Mãe ?

– Oi – ela olha e vem quem é, e abre os braços para um longo abraço.

– Oh mãe, não precisa chorar, ela estava de cabeça quente já resolvi tudo. – disse ela abraçando a mãe.

– Eu não quero que nenhuma de vocês fique longe de mim, só de pensar nisso eu fico muito mal.

– Não ficaremos mãe, eu prometo, ela só está tentando ter um pouco de independência.

Depois de muito conversar com Cora, Eva volta para casa, pois no dia seguinte teria que ir para o trabalho. Pobre Eva, mal sabia do planinho maligno de Jack, Emma, e Ruby. Na mañha seguinte a morena acordou, comeu alguma coisa e foi para o trabalho, assim que passou pela recepção encontrou o grupo de residentes discutindo um modo mais pratico e rápido para tender a todos no hospital.

– Eu quem manda aqui sou Eu ! – ela chama a atenção com grande sorriso.

– Dra Zambrano !! – todos ficam felizes e aliviados pela volta da médica.

– Estou de volta filhos meus ! – ela brinca.

– Graças ao bom deus, estamos sucados com tanta gente – Serena responde.

– Muito bem, me passem o relatório, Serena você vai ser o meu carrapato, vai me informar de tudo aqui, vamos eu vou para o vestiário.

Enquanto isso no segundo andar do hospital...

– David obrigada mesmo por vim ajudar – Emma agradece.

– Magina Emma, você achou mesmo que eu iria deixar esse pessoal todo assim – ele sorri.

O Bip de Emma toca, ela olha, e vê Zambrano no visor, o sorriso aparece e ela deixa David cuidando dos pequenos ferimentos, ela desce para o tério, e se encontra com Eva.

– Dra. Zambrano o que faz aqui ? – ela é sínica.

– Me chamaram, parece que não estão dando conta, então eu vim, bom ver você também já que não aparece mais em casa – ela sorri.

– Bom aqui está o motivo.

– É eu percebi, então mãos a obra.

– Dra Zambrano, aqui está o relatório dos últimos dois dias, três cirurgias correram, estamos tendo duas em andamento neste momento e precisamos de mais espaço para pequenos ferimentos. – Serena entrega as papeladas.

– Muito Bem, Dra Swan, você está em que ala ?

– Estou na pediatria e na triagem.

– Você está em dois pontos ? – ela pergunta abismada.

– Sim, na verdade todos estamos. – ela responde.

– Tudo bem – Eva balança a cabeça – vamos fazer assim, Alex ?

– Sim ?

– Acompanhe a Dra Swan na pediatria, Tuck, preciso que você e mais alguém cuide dos idosos.

– Eu posso fazer isso – disse Chris.

– Obrigada. Brendon, procure algumas salas vazias, chame a enfermeira para desinfetar as coisas.

– Tudo Bem.

– Madeson, prepare alguns equipamentos respiratórios, tudo bem gente, está na hora do show, vamos lá.

– Dra ? E os voluntários ? – Serena pergunta.

– Que voluntários ?

– Bom é que como estamos cheios o diretor, resolveu abrir vagas para voluntários nos ajudar.

– Ah ótimo tudo o que eu mais preciso agora é de gente que só sabe colocar um bandaid e se achar o cirurgião renomado, me dizendo como fazer o meu trabalho. – ela reclama.

– E agora ?

– Bom se temos, vamos uso-fluir né ? Pegue meia duzia e ensine a como fazer triagem, mas depois volte, preciso da sua ajuda aqui.

– Tudo bem, ah... é bom ter você de volta.

– E é bom estar de volta. – ela sorri, e Serena sai correndo para fazer o seu serviço.

Eva começa ajudando uma meninas que quebrou o braço ao escorregar na neve, ela procura algum tipo de curativo mas não acha nenhum, então vai até o almoxarifado pegar. Enquanto isso David estava fazendo um curativo na testa de um cara que tinha brigado com a mulher e entroca ganhou uma jarrada de suco no rosto.

– Meu amigo... o que você fez ? – David pergunta.

– Cheguei atrasado para uma festa de família ontem, ela achou que eu estava com outra e deu no que deu.

– Caraca ela tem uma mira muito boa – ele ri.

– Você tem que vê quando ela está na tpm, uso protetor lá embaixo – ele ri.

– Tudo bem fique aqui parece que acabou os curativos eu vou pegar mais.

– Tá.

David vai até o almoxarifado e pega os curativos, mas sem querer acaba esbarrando em uma médica.

– Me desculpe – ele disse sem perceber quem é.

– Tudo bem – ela responde.

Quando os dois se olham, as expressões dos rostos mudam.

– Mas até aqui você vem me encher as paciências ? – Eva pergunta nervosa.

– Sério ? Vai brigar aqui ?

Pronto mais uma vez o casal estava unido...


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Notas finais do capítulo

E ai ?



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