I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 57
Doce infância


Notas iniciais do capítulo

Oi gente mais um cap, e só pra deixar claro... Madeleine e Matthew serão mais ativos... digamos... depois do ano novo... boa leitura.



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Depois que saíram do bar, Graham voltou para casa e Ruby foi até o apartamento de Jack, para dar a noticia de que conseguiu o telefone de David. Ela toca a campainha e quem atende é Hook, já vestido e pronto para sair.

– Olá Hook.

– Ruby – ele responde om um sorriso.

– Onde vai ?

– Trabalhar.

– Mas estamos perto do ano novo.

– Por isso mesmo, muitas famílias contratam fotógrafos particulares.

– Ah intendi, então não vou ficar empacando você, eu espero elas aqui no sofá.

– Tem certeza ?

– Tenho, pode ir.

– Então tchau.

– Tchau – ela se despede com um beijo em seu rosto.

Depois que Hook saiu, Ruby ficou no apartamento esperando que Jack acordasse logo, Ruby não queria acorda-la pois Hook disse que Eva estava dormindo junto com a moça, e a moça sabia que a irmã tinha sono leve. Então Ruby decidiu ficar na sala. A moça nota que ainda tinha algumas caixas de Eva no canto da sala. Ruby tinha quase a mesma mania que Jack. Limpeza ao extremo. Obviamente a moça não conseguiu ficar satisfeita enquanto não organizasse as coisas em seu devido lugar. Ela começa com os porta-retratos que Eva tinha, algumas fotos com Ruby, Jack, outras com Matthew, e uma superespecial que ela tinha de seus pais, a cada coisa desembrulhada Ruby abria um sorriso. Ela chegou a achar um caderno de desenhos que a morena tinha junto com a sua irmã casula, e embaixo no canto direito a folha tinha uma dedicatória para Ruby.

“Melhore logo, esperamos por você para brincar de teatro nossa chapeuzinho” Ass: Belle e Eva :).

– Eu me lembro desse dia. – disse com um sorriso.

Flash Back on.

Manhã de sábado começo do verão, Cora e Henry estavam na varanda conversando com o juiz sobre a guarda de Jefferson e Graham, Ruby, Belle e Eva brincavam no jardim. Belle queria brincar de bonecas, Ruby de teatro e Eva já era um pouco mais “menino” queria brincar de baseball, nenhuma das três entraram em acordo, sendo assim acada uma brincou sozinha. Passadas 2 horas desde que começaram a brincar, Belle desistiu e foi brincar com Eva, as duas pareciam se divertir, Ruby então percebeu que era a única a ficar de canto entre as três irmãs, aquilo foi incomodando -a. Por que só eu brinco sozinha ? Por que Belle escolheu a Eva ? Por que a Eva escolheu a Belle ?, a menina fica triste então para de brincar e fica sentadinha no gramado.

– Vem Brub's, vamos brincar junto – disse a irmãzinha casula da menina.

– Não obrigada Belle, vou ficar aqui sentada.

– Por que ? – ela vira a cabeça de lado.

– Eu não gosto de correr por ai e se jogar no chão para salvar o time. Nós nem mesmo somos um time, somos três.

– Podemos ser um grupo de três... – disse Belle com um sorriso doce.

– Não existe grupo de três ! Me deixa em paz Belle – disse Ruby se levantando e saindo de perto da irmã.

– Ei o que foi ? Por que gritou com a Belle ? – Eva perguntou indo atrás da irmã.

– Mas será que não tenho paz ? Me deixa Regina. – ela disse amargurada.

– Ruby o que foi ? Tá mais azeda do que limão.

– Nada !! me deixa em paz !!. – Ruby caminha sem olhar para o chão

– Ei não precisa gritar comigo. – Eva a acompanha.

– Eu não estou gritando !

– Por favor parem de brigar – disse Belle com os olhos marejados.

– Não estamos brigando !! – Ruby se vira.

E sem notar acaba tropeçando em um dos sprinkler's que estava jogado de mau jeito no jardim. A menina cai de mau jeito e acaba quebrando a perna. Eva entra em panico, não sabe o que fazer de imediato ela pensa em chamar o seus pais, mas eles estavam resolvendo assuntos importantes, e não podiam ser interrompidos, a única solução que ela achou foi de pegar o carro e levar a irmã.

– Ruby aguenta firme, eu vou te ajudar – disse Eva de joelhos perto da irmã.

– Tá doendo Evy – Ruby não parava de chorar.

– Eu vou chamar a mamãe – disse Belle correndo.

– Não Belle ! Não pode fazer isso – Eva a segura pelo braço.

– Não podemos deixa-lá aqui assim Evy !

– Eu já sei o que fazer. – disse ela em panico.

– O que ?

– Você pode ser mais rápida ?? – Ruby sentia muita dor.

– Belle vai até a bolsa da mamãe e pega a chave do carro dela, anda rápido.

– Tá – Belle sai correndo.

– O que vai fazer ?

– Te levar para o hospital.

– O que ? Não ! Você não sabe dirigir Regina!

– Eu aprendo, agora se apoie em mim – e Ruby o fez, se apoiou em Eva mesmo com medo de a irmã dirigir.

– Você não pode chamar a mamãe ou o papai ?

– Eles estão ocupados, deixe de ser medrosa.

– Aqui está – disse Belle ofegante – pega a chave.

– Obrigado Belle, agora venha – as três vão para a garagem.

– Evy vai com calma – disse Belle no banco da frente.

– Eu sei o que estou fazendo... vocês estão de cinto ?

– To... anda logo.

– Tudo bem... calma.

– Belle aperte esse botão.

– Esse ?

– É.

– Pronto – a porta da garagem se abriu.

– Agora se segura. – Eva respira fundo se ajeita no banco – ainda não consigo ver.

– Espera … – Ruby que está deitada no banco de trás pega um livro grosso e dá para a irmã – senta em cima.

– Melhorou um pouco – a menina já consegue ter uma visão ampla da frente do carro.

Ela dá a partida, segura bem firme no volante e solta o freio de mão. Pronto o carro já começa a andar.

– Ai jesus ! Ai jesus ! Ai jesus ! Eva vai com calma – Ruby chora de dor e medo.

– Evy eu só estou no mundo a 5 anos, vai devagar.

– Cala a boca gente, eu preciso me concentrar.

O carro vai devagar, Eva aperta um pouco o acelerador, o carro pula.

– Ah !!! eu vou morrer ! Eu não quero morrer !! – Ruby se desespera.

– Evy eu to com medo !! – Belle começa a chorar.

– Ruby fica quieta, tá assustando a Belle.

– Eu vou morrer ! – Ruby não para de chorar. E Belle inicia o choro.

– Pelo amor de deus !, fiquem quietas !, eu to dirigindo! . ( o carro ainda estava na causada de casa).

Eva aperta mais um pouco o acelerador e ela consegue sair da garagem, ao virar na esquina Eva quase atropela um amigo de Henry.

– Meninas ! – ele grita na frente do carro.

– Ahhhh ! – as três gritam.

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– De onde você tirou a ideia de sair dirigindo o meu carro Regina ? – Cora grita enquanto Eva escuta sentada no banco do hospital.

– Desculpa mãe, eu não vou fazer de novo.

– Mas não vai mesmo ! E quer saber mais ? Está de castigo, 2 semanas sem sair do quarto.

– Mãe a culpa não é dela, eu briguei com a Ruby, ela só quis traze-la para o hospital. – Belle responde enquanto balança os pés.

– Não adianta defende-la Belle, a Regina é a mais velha, isso não é exemplo.

– Cora ? Não precisa gritar, Ruby já está sendo atendida – disse Henry se aproximando.

– Ela quebrou a perna mesmo ? – disse Cora com a mão no colar que usava.

– Sim.

– Como ela reagiu ao curativos ?

– Ela gritou um pouco quando arrumaram a perna dela para colocar o geso.

– A culpa é minha, devia ter deixado ela em paz – disse Belle se sentindo culpada.

– Não a culpa não é sua bebê. – Henry pega a menina no colo.

– Eu vou vê-la – Cora deixa as meninas com o pai.

– Papai, a Ruby vai sobreviver ? – Belle pergunta com a voz angelical.

– Claro que vai – ele ri – Eva quer me contar o que aconteceu ?

– Ruby caiu e eu quis ajuda-la, Belle falou para mim ir chamar vocês, mas como estavam ocupados, eu não quis interromper, então peguei o carro e a levaria para o hospital, mas o Charlie entrou na frente e quase atropelei ele, então ele chamou vocês.

– Então vocês quiseram ajudar a Ruby ?

– Isso.

– Intendo, mas da próxima vez me chame, não precisa entrar em desespero.

– Tudo bem papai, de qualquer jeito, eu vou ficar de castigo mesmo.

– Não, eu vou falar com a sua mãe.

– Obrigado pai.

Minutos depois, Cora chega junto com Ruby, a menina está usando muletas e ainda tinha dificuldades de se mover.

– Ruby ! Ainda dói ? – Belle pergunta.

– Um pouco. – ela sorri de canto.

– Ruby desculpa, devia ter avisado, a mamãe antes – disse Eva.

– Tudo bem. – Ruby puxa Eva para um abraço.

– Cora podemos conversar ?

– Claro.

Depois que Henry explicou as coisas, Cora retirou o castigo de Eva, no verão todo a irmãs fizeram companhia para Ruby, Belle pediu ajuda para Eva para fazer um desenho para a irmã. Mesmo com essas briguinhas as três sempre foram unidas.

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– O que faz com o meu cadernos de desenhos ? – Eva pergunta assustando Ruby.

– Evy... que susto – ela sorri – estava lembrando do dia em que fizeram esse desenho para mim.

– Ah... eu lembro, a Belle estava assustada, deu dó dela – Eva ri.

– Evy...

– Hum ?

– Fico feliz por ser sua irmã.

– Digo o mesmo...

– Ei, eu estava com o Graham hoje, e nó vimos o David, junto com o sobrinho e o filho.

– Ele está tão lindo.

– Ele é lindo... pena que é um idiota – Eva se refere a David.

– Estou falando do Troy – ela faz careta.

– Ah... é o menino é bonitinho... – ela fica sem graça.

– Evy... – o tom de voz dela muda.

– Ruby... eu sei o que vai dizer, e por favor... pare, eu estou indo muito bem.

– Muito bem ? Eva você reclama e chora toda vez que o vê. Eu odeio ver você assim – ela suspira – Custa pedir desculpas ?

– Desculpas ? Eu não errei, então não vou pedir desculpas – ela se irrita.

– Tá devo ter usado as palavras erradas – Ruby se levanta do sofá – por que não se sentam e conversam ?

– Não há nada para conversar.

– Tudo bem, morreu o assunto, vou esperar a Jack acordar.

– Para que ?

– Ela está me ajudando a me familiarizar mais com o painel sonoro, vou pedir algumas dicas para ela.

– E você já contou para mamãe e papai sobre a faculdade ?

– Não, ainda não tive tempo. Mas eu ainda vou.

– Você é quem sabe.

Depois de alguns logos minutos Jack acorda, Ruby acha melhor conversar em outro canto da casa, para Eva não escutar.

– E então o que queria falar ? Anda logo que estou congelando – disse Jack de braços cruzados no lado de fora do apartamento, mais especificamente na varanda.

– Me encontrei com o David – Ruby olha pela janela para ter certeza de que Eva não está escutando.

– E ai ?

– Bom consegui o numero.

– Isso ! – Jack comemora – menos um.

– Parte dois... – quando Ruby ia falar, Eva a cortou.

– Gente eu vou arrumar as minha coisas.

– Por que ? Vai voltar para a casa dos seus pais ? – Jack pergunta.

– Não, eu vou trabalhar amanhã, me chamaram, parece que não estão dando conta.

– Ah então pode ir, tchau.

– Tchau – Eva sai.

– Quase ! – Ruby respira fundo.

– É... a Emma já fez a lição de casa – Jack fala com um sorriso maroto.

– E agora ?

– Bom agora é só torcer para que o David assine uma daquelas fichas evá trabalhar no hospital.

– Jack eu ainda não intendi o que exatamente está fazendo.

– É o seguinte, se o David for voluntario no hospital, ele vai ficar perto da Eva.

– Mas nós sabemos que eles vivem brigando.

– Exatamente. Nessa briga toda, vai rolar algumas palavras verdadeiras, que a gente sempre sabe que rola. Dai Eva vai ficar balançada, David também, e nós juntamos esses dois.

– Mas então para que o numero dele ?

– Calma ainda tem a parte dois. – ela sorri.

– Você tem uma mente maligna sabia disso ? – Ruby sorri também.

– I'm bad bitch.

Depois disso Ruby voltou para casa, teria que ter uma conversa seria com os pais ainda naquele quele dia. 


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Notas finais do capítulo

e ai ?



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