I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 29
Minha nova família nada convencional.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente desculpa a demora para postar, está ai o cap.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/384135/chapter/29

A família estava reunida, a conversa era sadia, Cora ficou feliz em saber que Jefferson e Graham na verdade voltariam a morar com ela e Henry, a peça foi só uma desculpa, Ruby estava com um certo receio de contar sobre a faculdade para seus pais então decidiu manter tudo em segredo até achar um momento mais adequado, todos conversavam e Eva era a única distante, a mulher estava no mundo da lua, a única pessoa cujo a morena pensava era David, ela pensava sobre a decisão que tomara a duas semanas atras, de quando terminar o caso de David ela irá morar em outra cidade por talvez dois anos.

– Eva ? Querida ? O que foi? Está distante – Henry senta perto da filha.

– Estava só pensando na vida – ela sorri.

– E essa vida tem nome ? – Henry encosta a cabeça da filha em seu ombro.

– Paii – ele geme – não tem ninguém é serio, só estou um pouco cansada do trabalho.

– Olha, eu sei não deveria me intrometer mas, eu estava conversando com um amigo e ele estava vendendo a casa dele, e eu comprei, se você quiser é sua, agora com o seu novo amigo o apartamento deve ter ficado um pouco pequeno não ?

– Pai o Anthony não é problema, mas onde fica essa casa ?

– Topeka, Cansas, ele disse que como ele e filho só veem no natal a casa não era de interesse para ele.

– Cansas ? – “Perfeito” – é tudo o que eu preciso para tirar umas férias de... eu não sei 2 anos talvez.

– Epa... dois anos sem me ver ? Ai também não – ele ri.

– Calma, venho visitar vocês no natal e feriados, é só para descansar a cabeça pai, eu não to legal nesses últimos meses.

– Tudo bem, mas filha, seja lá qual for o problema não vai funcionar você fugir dele, isso só faz aumentar – ele dá um beijo na testa dela – quando vai ?

– Acho que daqui a dois ou três meses, tenho que deixar tudo certinho para nada der errado.

– Tudo bem, agora vamos conversar sobre esse Anthony....

– Pai ! .

– O que foi ? Eu sou o seu pai, e é um dever meu dizer... traga ele mais vezes a essa casa.

– Tudo bem... agora eu vou me arrumar para o trabalho. – ela dá um leve beijo na bochecha do pai e volta para o quarto onde se arruma e vai para o trabalho. Mas acaba se esquecendo de que Jack e Anthony pegaram o carro dela na noite anterior então pede para Ruby uma carona. A irmã a leva para o hospital.

– Então... você posso ver que é o cara ? – Ruby pergunta com uma casa de safada.

– Não ! – Eva revida com um sorriso.

– Ah Eva qual é, vai por favor – ela faz beicinho.

– Tá bom mas sem comentar ou fazer gestos que indicam qualquer manisfesto de amor ok ? – ela pergunta.

– Yes !! – a irmã comemora – tudo bem vamos – as duas descem do carro e entram no hospital.

As duas entram no hospital e Eva já é recebida por Emma.

– Dra. Zambrano bom dia, tenho noticias sobre a menina que teve convulsão.

– Bom dia Dra. Swan e como anda a situação ? Aproposito essa é Ruby a minha irmã.

– Ow, prazer em conhece-la – ela cumprimenta a moça.

– Prazer – Ruby cumprimenta Emma.

– Como eu ia dizendo a menina melhorou, queria que você desce uma passada no quarto dela mais trade pode ser ? – Emma pergunta com o prontuario na mão.

– Pode – Eva responde sorridente.

– Ah é o David pediu para que quando você chegasse você fosse no quarto dele, ele disse que já não sente tanta dor no joelho como sentia antes.

– Tudo bem. Ruby que horas são ?

– Já são 11:30, por que ?

– Ele já saiu da terapia Emma ?

– Já ele está no quarto – ela diz e sai deixando Ruby e Eva no corredor.

– Então vamos lá conhecer o paciente bonitão – disse Ruby arrumando o cabelo e o decote que sinceramente, era desnecessário aquela hora do dia.

– Espera ai – Eva a segura pela mão – vai com calma assanhada.

– Eva o homem é seu, eu só quero conhecer o meu futuro cunhado – ela ri.

– Ruby cala a boca – disse Eva enquanto caminhava até o quarto de David – espera, vista isso aqui, e se alguém perguntar você é a minha interna.

– Pode deixar Dra. Zambrano – ele coloca enfase no nome Zambrano – Sou a enfermeira Mill's.

– Vamos – as duas caminham pelos corredores e chegam no quarto de David.

– David ? Posso entrar ? – Eva bate na porta.

– Claro, entre, eu quero lhe mostrar uma coisa – ele abre um sorriso gigantesco quando vê Eva.

– Posso te apresentar uma pessoa ? – Eva pergunta.

– É o Troy ?

– Não, na verdade ela é …

– Ruby – a moça entra na frente – prazer em colhesse-lo

– Prazer é meu.

– Ela é a minha irmã, ela está aqui pois vai ler para as crianças.

– Ah eu vou ? – Ruby pergunta com cara de quem quer matar Eva .

– Vai, alias a ala infantil é pra lá – Eva “expulsa” Ruby do quarto e explica onde fica a ala infantil.

– Tudo bem, você vai comparecer, não vai ? – a irmã não deixa barato – você vai ler também.

– Claro, por que não ? – ela dá um sorriso amarelo – depois eu apareço lá agora me dê licença preciso atender o paciente.

– Tudo bem, Tchau David prazer em conhece-lo.

– Tchau igualmente – ele ri .

– Então – Eva fecha a porta – o que queria me mostrar ?

– A sua irmã é engraçada.

– É eu sei.

– O que eu queria te mostrar era isso – ele se levanta sem a ajuda de Eva e começa a andar, devagar, sem presa ele chega perto de Eva que o assiste com os olhos castanhos brilhando e um singelo sorriso.

– Isso é incrível – ela fala.

– Eu sei, graças a você agora eu estou conseguindo andar – ele abraça Eva.

– Que isso graças a você mesmo que não desistiu – ela fica sem jeito por causa do abraço – você foi muito forte.

– Obrigado Eva – ele sorri para ela.

– Magina...

Os dois quase iriam dar o segundo beijo mas...

– Dra. Zambrano, hora da leitura infantil, a enfermeira Mill's está a sua espera – uma enfermeira fala.

– Obrigada, já estou indo.

– Ok – a enfermeira fecha a porta e deixa David e Eva no quarto.

– Então você vai ler para as crianças ? – ele pergunta se sentando na cama.

– Sim. Eu prometi a elas – Eva fala sorrindo.

– Ei a sua irmã... desculpe mas ela não se parece muito com você.

– Ah é porque sou adotada, ela é filha biológica dos meus pais.

– Você é adotada ?

– Sim por que ?

– Que sorte ?

– Como ?

– Eu cresci no orfanato, nunca consegui ser adotado, ninguém nunca cogitou a ideia de olhar os meus papeis de adoção. – ele responde sem mistério .

– Você é órfã ? – Eva indaga.

– Sim, minha mãe morreu quando eu nasci, meu pai eu nunca conheci, tive um irmão mas ele morreu, e eu não sei se você sabe mas a única família que eu tenho até agora era a Emma e Henry.

– Uau que historia de vida. – ela sorri.

– É... você teve mais sorte do que eu – ele ri – agora eu acho melhor você ir para a hora da leitura, não quero que as crianças fiquem bravas comigo por ter roubado a contadora de historias.

– Tudo bem, tchau.

– Até mais tarde.

E Eva se vê obrigada a ir ler para as crianças, tudo por culpa de Ruby, mas como ela gostava de crianças não achou ruim, chegando na sala ela vê, as crianças e enfermeiras esperando. Henry e Emma também estavam lá, a moça levou o filho para ver, alguns médicos também se juntaram, parecia que todos estavam a espera de Eva, a morena sentiu a falta de uma certa pessoinha.

– Emma ! – ela a chama com a mão – vem cá.

– O que foi ?

– Cadê o Troy ? Ele não está aqui. – ela procura pelo menino.

– Acho que ele foi no banheiro, eu já vou ver onde ele está.

– Tá.

Enquanto isso nos corredores do hospital...

Havia um menininho de olhos claros e cabelos escuros, de pijama de elefantinhos, meias vermelhas e um desenho na mão, ele caminha pelos corredores do hospital até chega em um quarto. O pequeno abre a porta e se depara com um homem deitado na maca.

– David ? – o pequeno o chama com a voz doce.

– O homem que estava com os olhos fechados acorda – Hey Troy ? O que faz aqui ? Por que não está na hora da leitura ?

– Acho que se esqueceram de mim, e você por que não está lá ? – ele diz enquanto tenta subir na maca.

– Bom é uma coisa para crianças – ele pega o menino no colo.

– Seja igual ao Peter Pan. – ele passa a pequena mãozinha no rosto de David.

– Como assim ?

– Uma criança grande. – ele ri – sabe a minha mamãe e meu papai, falavam que é sempre bom ser criança, porque as crianças são feitas do mel mais puro chamado amor, e que se o mundo fosse das crianças não iria ter tanta gente má brigando.

– É ? que lindo isso.

– É um desenho que eu fiz.

– E quem são eles ?

– Esse aqui sou eu, essa aqui e a Dra. Zambrano, e esse é você.

O desenho tinha Eva, David e Troy de mãos dadas, Eva segurava mão de David e Troy segurava a mão de Eva, acima dos três, nas nuvens tinha um casal.

– E esses aqui, quem são ?

– São a minha mãe e meu pai – ele sorri.

– Troy ? O que acha de ir ver a Dra. Zambrano ler ?

– Legal.

– Então vamos – David desce da cama e ajuda Troy descer.

Os dois caminham pelos corredores do hospital, devagar. David estava descalço de roupas hospitalares e segurava na mão de Troy, o menino de cabelos bagunçados segurava a mão de David com muita confiança. Os dois chegam na ala infantil e David vê Regina lendo para as crianças, ele pega o menino no colo e fica parado na porta, Eva que esperava a fala de Ruby olha de relance para a porta e vê David e Troy na sua frente, ela abre um sorriso lindo e David também, ele mostra para Eva o pequenino que dá tchau para a médica. Depois que Ruby terminou a fala era a vez de Eva, a mulher leu o finalzinho do livro. Todos aplaudirão e voltaram para os seus afazeres. Ruby foi falar com Emma, e Eva foi conversar com David.

– Você veio !! – ela sorri.

– É, e trouxe um acompanhante – ele mostra Troy.

– Oi Troy – a mulher dá um beijinho na bochecha do menino – você está bem ?

– To – ele ri.

– Troy , por que você não vai brincar um pouco ? – David coloca o menino no chão – tá bom, tchau – ele se despede e vai brincar.

– Bela atuação como bruxa má – ele ri.

– Obrigado, sabe eu nunca torci para as mocinhas.

– Nossa como você é má – ele ri.

– Não mexe comigo – ela ri.

– Falta quanto tempo para a terapia terminar ? – ele pergunta.

– Uns 3 meses, por que ?

– Você acha que dá tempo deu me alistar no exército ?

– O que ? Você quer se alistar ? – ela fica seria – mas por que ? Você já trabalha com bombas, não está satisfeito ?

– Decidi dar um rumo para a minha vida.

– David isso é loucura, você não pode fazer isso.

– E por que não ?

– Pense na Emma e no Henry – “E em mim também”.

– Já está decidido, eu vou pegar a alta e me alistar no exercito.

– David... pensa direito, a Emma sabe ?

– Eu ainda não contei a ela, mas tenho certeza que ela vai entender.

Eles conversam enquanto andam pelo corredor.

– David não faz isso. – Eva responde com medo.

– Por que não ?

– “E agora ? O que eu respondo ? Digo o que sinto ou deixo em segredo ?”

– Eva você está me escutando ? Por que não ?

– Por que...

– Eva ?? já estou indo em bora – Ruby corta e salva a irmã.

– Mas já Ruby ? – “graças a deus você me cortou” – fica mais um pouco.

– Não dá, tenho que ver as coisas para a matricula. Tchau, Tchau David, espero te ver mais.

– Tchau Ruby. Também espero.

Depois disso Eva e David não conseguiram mais falara um com o outro, sempre tinha alguém ou alguma coisa para atrapalhar, Eva terminou o expediente e foi para casa, chegando lá vê Anthony ajudando Jack com as malas. O cara estava com uma caixa na mão.

– Ei, nada de fazer força, você ainda não está totalmente recuperado, deixa isso ai – Eva toma a caixa da mão do homem.

– Pensei que eu iria em bora sem te ver – Jack faz beicinho quando vê a amiga.

– Eu deixar você ir sem o meu abraço e beijo ? Tá doida ? Vem cá – Eva abraça a amiga.

– Meninas ?? – Anthony chama.

– O que ? – as duas se viram e ele bate uma foto.

– A primeira do meu álbum – ele responde com um sorriso.

– Ah é e já tem nome o álbum ? – Jack pergunta.

– Sim – ele responde abraçando-a.

– E qual é o nome ? – Eva pegunta.

– Minha nova família nada convencional – ele responde.

– Awnn – as duas respondem e o abraçam.

– Então essa aqui é especial – Eva bate uma foto dos três – você pode colocar assim, “eu e as minhas irmãs”.

– Pode deixar, Eva... – ele a chama enquanto ajuda arrumar as coisas de Jack.

– Fala.

– Eu posso dar uma passadinha no hospital ?

– Pode... posso saber o que é ?

– Eu queria conversar com a Emma. – ele fica vermelho.

– Tem alguém apaixonado – Jack provoca.

– Tudo bem, mas você sabe que ela tem um filho né ?

– Sei, mas isso é o de menos.

– Falou o romântico , pode sim. – ela responde rindo.

– Tá isso tudo, é muito bom, muito lindo, mas eu realmente preciso de ajuda – Jack fala.

– Tá legal. Que horas sai o voo ? – Hook pergunta.

– As 22:00 – ela responde.

– Então anda logo que só temos algumas horas – Eva apressa.

Depois de embalarem as coisas de Jack, Eva e Hook levam a moça até o aeroporto, Eva e Jack eram muito apegadas e foi choro desde de a hora delas saírem do prédio, até a hora dela entrar no aeroporto. Hook não sabia se amparava Eva ou Jack então ficou de canto só escutando.

– Eu vou senti a sua falta – Jack fala grudada no pescoço de Eva.

– Eu também vou sentir a sua, me prometa que vai me ligar todos os dias.

– Tá – ela responde com a voz embargada.

– E mais uma foto para o álbum – Hook tira mais uma.

– Hook para de tirar fotos e vem aqui – Jack o chama.

– Tudo bem – ele caminha até a amiga – eu quero uma camiseta de lá viu.

– Ela ri – eu vou comprar um guarda roupas novo só pra você – ela fala.

– Não se menta em confusões e não atropele ninguém, quero ser exclusivo para você – ele responde.

– Pode deixar.

“ Atenção passageiros do voo-SSc-us 0611, com destino a Hawaii por favor se dirijam para o portão 13”

– É chegou a hora – Hook fala.

– Eu não consigo me despedir de vocês – Jack chora.

– Qual é Jack, nós vamos conversar por Skype, e depois eu vou fica com você no celular até você dormir – Eva fala abraça a amiga.

– Você promete ?

– Prometo, agora vai – ela dá um leve tapa no bumbum da amiga.

– Tchau vocês dois – disse Jack indo em direção ao portão 13.

– Tchau gata – Hook responde. E segura Eva pela cintura.

Depois de Jack embarcar, Hook e Eva, vão para casa, mas no caminho Hook tenta animar a amiga.

– Animo Eva, ela só vai ficar longe dois meses.

– Eu sei, mas é que eu nunca fiquei tanto tempo longe dela.

– Você ainda tem a mim para se preocupar – ele sorri – Eva...

– Oi...

– Não é só por isso que você está triste, tem mais alguma coisa, o que é ?

– Nada, eu to bem.

– Fala logo, eu vou descobrir mesmo.

– Hook, é fácil para um homem demonstrar seus verdadeiros sentimentos ?

– Depende do cara... por que ?

– Só para saber. Chegamos.

Os dois vão para casa e Eva vai para o quarto, enquanto isso no hospital...

– O que será que ela quis dizer com “não faça isso” ?, será que ela sente as mesmas coisas do que eu ? Será que ela pensa em mim antes de dormir ? Será que ela se quer cogitou o beijo ? Se não, por que ela ficou daquele jeito quando soube que eu iria me alistar no exercito ? Tantas perguntas e nenhuma resposta.

E Eva pensava praticamente a mesma coisa.

– Ele não pode se alistar, eu o amo, é muito perigoso, e … espera... eu o amo ? Eu disse isso mesmo ? Eu finalmente consegui confessar ? Cama Eva, só falta 3 meses para o tratamento acabar, e quando isso acontecer, David e todos esses sentimentos vão ficar para trás, apenas acalme-se, você vai ver, daqui a 1 ano você não vai nem lembrar mais dele.

E assim dormiu Eva e David , negando os sentimentos...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e ai ?