I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 200
Nada de Rosa !


Notas iniciais do capítulo

Eaiiii, como estão vocês ? olha quem resolveu criar coragem e vir postar mais um cap ? pois é faz muito tempo, tava morrendo de saudades de vocês :3 espero que ainda tenha alguém lendo isso XD bom, sem mis delongas, boa leitura e desculpem os erros. e até a próxima.



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Algumas semanas depois, David já estava separando o quarto do seu bebê, Eva estava no hospital quando recebeu uma chamada de vídeo.

– Espero que seja um assunto muito sério para você estar me atrapalhando – disse Evy do jeito mais doce possível.

– Estou te chamando para saber, qual cor você quer para a parede do quarto do bebê ?

– Não sabemos o sexo. E como ousa começar a decorar o quarto sem mim ?

– Desculpe, não resisti... ah me dê um desconto ! Troy está na creche, você está trabalhando, e ainda não posso voltar para o esquadrão. Preciso fazer alguma coisa.

– Tá – Eva revira os olhos – que cores você tem ai ?

– Tenho... azul, amarelo, e rosa.

– Uau tão machista ?

– Como ? Não ouviu eu dizendo que temos rosa ?

– Sério mesmo que você vai ser do tipo que acha que menina é obrigatoriamente obrigada a usar rosa ? – Eva ri sarcástica.

– E o que mais uma menina deveria usar ?

– Ah sei lá, David, tem varias outras cores.

– Tá legal, vou pintar de verde.... escuro.

– Ótima escolha – o bip de Eva começa a apitar.

– To falando sério ! Vou pintar de verde.

– Eu preciso ir, amor. Você pode pintar de qualquer cor, menos rosa ! alias nem sabemos se será menina.

– Eva, eu juro que...

– Tchau, amor – Eva desliga.

– Quer saber... ela vai ver, vou fazer uma surpresa para ela.

Enquanto David bancava o Michelangelo, Eva estava correndo pelos corredores do Miami Hospital.

– Devagar, Zambrano... se não o bebê vai sair correndo por ai – disse Jake.

Jake... eu juro por Deus, que um dia eu vou entender o motivo de você gostar de me infernizar tanto.

– Só estou me preocupando com o bem estar do pequeno ser... – ele aponta para a barriga de Eva.

– Claro, ele é o seu passaporte, não é ? Sabe que quando chegar a hora, terei que me afastar para ter o bebê, e você vai simplesmente se “aproximar” do maior cargo deste hospital, se tornando uma nova opção.

– Isso nunca passou pela a minha cabeça – ele é sarcástico.

– Jake, eu sei que isso não vai mudar nada pra você. Mas trabalho não é tudo. Uma hora você vai perceber isso... espero que não seja tarde demais – Eva pára de frente a entrada de emergência, esperava a ambulância, Jake também.

Os dois colocaram as luvas quando Chris e Serena desceram dos veículos.

– O que temos – perguntou Jake.

– Acidente de carro, três vitimas, estado grave, uma criança – disse Chris.

– Chame a Dr. Swan – Eva pediu para a enfermeira – Preparem a sala de cirurgia. Logan ?

– Sim ? – O rapaz tinha ido com Chris, para da assistência.

– Você vem comigo, Serena, se incomoda de cuidar de uma vitima sozinha ?

– Acho que dou contar. Vou chamar o Tucker.

– Certo.

– Alguém bipa a Alex, preciso de uma ajudar – disse Chris empurrando uma maca.

– Ah meu Deus ! – Jake gritou – Trish ! – o medico correu para a maca.

– Jake, afaste-se – Pediu Eva – Você a conhece ?

– É a minha neta !

Eva olha para Chris, e precisa pensar rápido.

– Se afaste, de espaço para passarmos com a maca ! – ela pede.

– Trish, Trish !

– Ela está desacordada ! Afaste-se – Eva ordenou mas ele não deu ouvidos – Logan...

– Certo... Dr. Green... se afaste – Logan puxa o homem, precisou empurra-lo contra a parede, Eva puxou a maca e correu com ela até o elevador – Preciso acompanhar a cirurgia...

– Pode ir, Logan. Eu dou conta – disse uma infermeira.

Eva já estava dentro do elevador, examinava os sinais vitais da menina. Sua perna estava sangrando demais.

– Ai, certo. Eu consigo, eu consigo – aquela seria a primeira cirurgia de Eva depois que descobriu sua gravidez. Não seria fácil pois seus sentimentos estavam aguçados. A morena teria que deixar de lado o emocional e por em pratica o profissional.

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– Onde está o Logan ? – perguntou Eva.

– Estou aqui – disse o rapaz com já todo esterilizado.

– Onde pensa que vai ? – Eva perguntou com a voz moderada.

– Vou auxiliar... na cirurgia...

– Tá brincando... – disse Dixon o anestesista.

– Não... – disse Logan.

– Logan você ainda está aprendendo a suturar – disse Eva.

– Então o que estou fazendo aqui ?

– Vai aprender... sem mexer em nada. Mas fico feliz em ver você tão entusiasmado.

– Ah... – ele fica desanimado.

– Vamos começar – disse Eva – primeira aula... o que devemos fazer antes de qualquer toque no paciente ?

– Esterilizar os materiais.

– Só ?

– Sim...

– Obrigado por me chamar de inútil – disse Dixon.

– O que ? Eu não disse isso... quer dizer... eu não quis...

– Logan, calma...estamos aqui para de ensinar, e o Dixon está brincando com você. Eu disse, antes de qualquer TOQUE. Você respondeu certo. Acalme-se. – Eva sorri.

– Ok – disse Logan soltando a respiração.

– E depois ?

– A anestesia, mas não livremente, ela precisa ser medida... por peso do paciente... eu não me lembro bem desta parte.

– Quase isso... mas já é um começo. – disse Dixon.

– Eva estende a mão, e a enfermeira lhe entrega uma ferramenta – Qual é o nome dessa ferramenta ?

– Bisturi n° 3

– Certo. Está indo bem. Estudou o livro todo em um dia, foi ?

– Chris, Serena e Alex tem me ajudado.

– Muito bom, vejo que meus filhos estão ajudando o irmão casula.

– O que ? – Logan não entende.

– Madison, explique a minha filosofia. Por favor.

– Dra. Zambrano gosta de pensar que sua equipe é sua família, e você meu rapaz é o bebê casula dela.

– Então tá.

– Certo meu, bebê. Agora me diga... devo usar o bisturi agora ?

– Sim.

– Não !

– Não ?

– Precisamos marcar o lugar onde vamos operar, usamos o liquido marrom para isso.

Eva usou Logan naquela cirurgia como modo de não precisar pensar que estava operando a neta de um médico da equipe do hospital. Muitos pensamentos de Eva mudaram. Seu lado mãe estava pouco a pouco se manifestando, e ela sentia um pouco de medo. O dia passou rápido depois da cirurgia que correu bem. Eva chegou em casa com Troy em seus braços, o garotinho estava exausto por brincar demais na creche.

– David ! – ela o chama baixo – David ! – Eva precisou colocar o garoto na cama sozinha – Que bela ajuda... – ela vai a procura do marido – David !

– To aqui ! – ele abre a porta na hora em que ela está passando.

– Que susto, meu deus !

– Vem aqui – ele a puxar para dentro do quarto, dá um tempo para que ela veja tudo – e então ? O que achou ?

– David – ela olha tudo de boca aberta – É bem colorido.

Kip pintou o quarto do bebê, e o fez parecer o lar de George o macaquinho curioso, mas também fez alguns desenhos, havia tendas de circos, caminhões com os animais, estava tudo perfeitamente decorado.

– Você usou verde... muito verde.

– E quase nada de rosa, dai se tivermos uma menina, não vai precisar achar que o pai é machista.

– Mas e aquela parede ?

– Bom ali, eu deixei por sua conta, o que quer fazer ali ?

– Eu não sei, não...não tenho tanta criatividade.

– Tudo bem... você não vai ganhar o bebê agora, pode pensar, teremos um bom tempo para pintar.

Ele abraça a mulher. Eva se vira para ele.

– Você tá todo sujo, de tinta – ela ri.

– Vou tomar um banho para tirar, quer me fazer companhia ?

– Não... to legal, to morrendo de cansaço e meus pés estão me matando, vai tomar seu banho, depois serei eu, quero cair na cama, e dormir até esse bebê nascer.

Já na casa dos Zambranos, Belle era a única que estava acordada, não conseguia dormir, então foi assistir ao canal infantil na sala. Henry teve sede, foi até a cozinha pegar um copo d'água. Ele viu aquela claridade por debaixo da porta. Ele então vai até a sala e vê a filha casula enrolada na coberta até a cabeça e vidrada na televisão.

– Belle ?

– Oi ? – Belle toma um leve susto.

– O que faz acordada a essa hora ?

– Estou com insônia.

– Ah... o que está assistindo ?

– Alf o E. Teimoso.

– Ok... não vá dormir, muito tarde.... – Henry não queria ficar naquela situação de com Belle, mas também não conseguia aceitar o fato de sua casula já ter crescido tão rápido – Belle...

– Sim, papai ?

– Nada – ele se acovarda.

– Pai – Mas Belle não deixa passar – Desculpe por o senhor ter descoberto aquilo daquele modo.

– Olha, eu sei que você já não tem mais três aninhos. Você já é uma mulher... e bem, sei que todos nós temos as nossas primeiras experiências...

– Pai, por favor, eu nem sabia o que estava acontecendo direito, tinha quinze anos, minha cabeça estava a mil e naquela hora eu achei que estava fazendo o que meu corpo estava querendo.

– Muita informação, muita informação – disse o senhor.

– Desculpe, eu só não quero que as coisas continuem do mesmo jeito.

– Eu também, só vamos tentar não falar disso. Tudo bem ?

– Claro, claro...

– Certo... agora – ele se senta do lado da filha – me dê um pouco do cobertor, e chega pra lá. Vamos assistir.

Na manhã seguinte, Jeff foi o primeiro a descer as escadas, viu seu pai e sua irmã dormindo no sofá.

– Finalmente a paz, voltou a esse lar. – ele juntas as mãos ao falar.


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Notas finais do capítulo

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Até aproxima amores



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