I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 171
Papa


Notas iniciais do capítulo

Volteiiiii uhhul ! consegui, voltei a postar, e agora vai, porque não tem nada que possa me atrapalhar de terminar essa fic ! já to cansada de escrever ela (mentira) mas agora vai !, desculpem os erros e boa leitura.



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– Mamãe, mamãe ! Acorda – Troy cutuca Eva que dormia no chão.

– O que foi, amor ? – Eva passa a mão no rosto.

– O seu celular está tocando – o menino mostra o celular.

– Obrigada – Eva pega o celular tentando não aparentar tristeza por tudo que vivenciou foi só um sonho, David ainda não tinha voltado, ele não bateu em sua porta, ou agarrou Troy, foi tudo um grande e lindo sonho – Alô ?

– Hey, Evy, sou eu Matt.

– Oi Matt, pode falar – ela se senta.

– Então, depois que eu deixei sua casa, lembrei do meu casaco, vou passar ai para pegar ele, pode ser ?

– Claro – disse Eva com a voz lenta.

– Eu te acordei ?

– Sim, mas obrigada, tenho que ir para a casa dos meus pais hoje.

– Então neste caso, de nada – Matt ri.

– Quando você vem ?

– Já estou chegando ai, as ruas estão cheias de neve e o transito tá demais, mas to chegando.

– Ok, vou esperar, tchau.

– Tchau.

Eva desliga o celular, passa a mão nos cabelos e olha em volta, as caixas ainda estavam espalhadas pela sala, os enfeites ainda estavam embalados e a árvore ainda estava desmontada. Troy estava sentado no colchão enquanto encarava o pisca-pisca.

– Hey Troy, quer ir dormir na casa da vovó ?

– Quero ! – o menino pareceu animado.

– Então vai pegar a mochila e coloca o casaco.

– Tá – Troy corre para pegar a mochila.

Eva levanta do colchão, arruma a sala e coloca o sapato, arruma a blusa de lã e penteia o cabelo, e espera por Matthew, demorou cerca de uns quinze a vinte minutos para ele poder chegar até a casa de Eva.

– Hey, vim buscar o casaco – disse Matt do lado de fora.

– Vem, entra tá nevando – Eva dá passagem.

– É sempre assim por aqui todo ano ?

– Não é nem o começo – Eva ri.

– Ok, então eu vou pegar o meu casaco, e ir... quer carona até a casa dos seus pais ?

– Não, ainda tenho que terminar de arrumar a mochila do Troy e separar algumas papeladas do trabalho para levar algumas para ler analisar e blá blá blá.

– Tudo bem, então eu já vou indo, feliz natal e coisa e tal – Matt pega o casaco e caminha até aporta.

– Pois é, toma cuidado para não derrapar na pista.

– Obrigado pela preocupação, Evy – ele é irônico.

– Tchau, Matt – ela abre a porta e encosta a cabeça.

– Até depois do natal – ele sorri.

– Até.

Matthew tenta beija Eva, mas a morena dá um passo para trás.

– Já conversamos sobre isso – disse ela.

– Eu sei, é só que, eu ainda não acredito que você preferiu passar a ante véspera, provavelmente a véspera e o natal assim, você sabe que poderia ter ficado comigo e … – ele olha para Eva – e nada que eu diga vai fazer você mudar de ideia, não é ?

– Não mesmo, eu gosto muito de você Matt, mas eu amo o David, e nada que você diga ou faça vai mudar o que eu sinto por ele.

– Então acho melhor, eu parar de tentar – disse Matt.

– Sim.

– Ok, então – ele segura o rosto dela, vira e da um beijo em sua bochecha – Feliz véspera.

– Pra você também, Matt – Eva sorri e fecha a porta.

Eva respira fundo, olha para o porta-retratos e volta a atenção para Troy que estava parado em sua frente.

– O que foi, mamãe ?

– Troy... – Eva se agacha para fica na altura do filho – você é feliz ?

– Sou – ele dá uma risada – por que ?

– Papai não vai passar o natal com a gente, quero saber se você vai fica bem com isso.

– Vou mamãe, eu tenho você. – ele abraça a mãe.

Eva sorri, há 5 anos atrás, ela não se imaginava casada e com um filho, achava que tudo isso era distração para um futuro brilhante, agora ela não pode imaginar a vida sem seus dois homens favoritos. Chegando na mansão Eva foi recebida a gritos.

– EVA!!! CORRE AQUI ! – Jeff estava desesperado.

– O que foi ? – Eva grita enquanto corria para o quarto do irmão.

– A Charlie, ela... – ele não conseguia falar.

– Ela o que ? – Eva pega a sobrinha e coloca deitada na cama e começa a examinar – o que ela tem ? Fala ! – ela grita.

– Ela disse Papa ! – ele diz todo feliz.

– Ela o que ? – Eva relaxa os ombros – você dá esse puta grito, pra me dizer isso !

– Olha a boca, ela tá apreendendo a falar – disse Jefferson.

– Jefferson... cadê a mãe ? – Eva não queria brigar com o irmão na véspera.

– Eu não sei, acho que ela saiu com a Elsa, as garotas e o Graham estão na Área, papai tá no escritório – ele pega a filha no colo.

– Eu vou lá, o Troy tá na sala. Ajuda ele com a mochila.

– Tudo bem, vou arrumar as coisas por aqui, mamãe obrigou Emma e Hook virem passar a véspera e o natal com a gente, então o Henry também vem.

– Legal, mais gente. – disse ela empolgada.

– Vamos guardar esse animo todo para amanhã, lembra da tradição ?

– Qual delas ? – Eva ri.

– Bobona a do amigo secreto, estou esperando o pessoal todo chegar para sortear os nomes, dai amanhã nós vamos comprar os presentes no shopping. E esse ano vai ser melhor, as crianças vão jogar !

– Essa família só faz aumentar – Eva sorri.

– Pois é.

– Papa – disse Charlie.

– Você viu, viu isso ? – Jefferson estava todo animado.

– Ai que linda – Eva beija Charlotte – consegue falar Evy ?

– Não força, não quero que ela gaste todas as palavras de uma vez.

– Ok... – Eva levanta as mãos – mas quando você quiser sair com alguma garota e precisar que alguém cuide dela, erre a minha porta !

– Não, Evy... eu não quis – Jeff muda de ideia – espera.

– Tchau, papa ! – Eva zomba do irmão enquanto sai do quarto.

– Evy...

Eva sai do quarto rindo, caminha até o escritório, e entra, Henry estava sentado na sua cadeira e examinava um papel que parecia muito importante, pois não viu a hora que Eva entrou.

– Posso ajudar ? – Eva fala perto do ouvido do pai.

– Eva... – Henry sorri.

– O que faz de tão importante ? – Eva se senta na escrivaninha de seu pai.

– Estou vendo os jogos sua mãe escreveu nesta lista. Não quero ninguém indo para o hospital neste natal – ele ri.

– Jeff me disse que as crianças vão jogar esse ano.

– Sim, little H. Troy e Charlie vão jogar... precisamos de mais um.

– O bebê do Graham pode jogar. – disse Eva.

– Ele ainda não nós disse qual é o nome, só contou que o jantar com os pais de Serena não foi o melhor. Sua mãe pediu por telefone que a Serena viesse dormir aqui, mas ela disse que queria passar o natal com a família.

– Mesmo depois desse jantar ? – perguntou Eva.

– É a família dela, né Evy, e depois ela vai passar aqui, na hora da entrega dos presentes. – disse Henry colocando “bebê do Graham” na lista de nomes da brincadeira.

– E onde a mãe foi com a Elsa ?

– Sei lá, disse que ia levar ela para comprar um presente especial.

– Ah, bom – ela beija o pai no rosto – eu vou la para a área, o Troy tá na sala e o Jeff tá babando com a Charlie no quarto.

Eva vai para a área com os outros, ela e Ruby tentaram descobrir o nome do bebê de Graham, mas o irmão disse que só ia revelar junto com Serena na entrega dos presentes, logo Emma e Hook chegaram com Henry, Cora e Elsa chegaram pouco tempo depois. Cora e Henry se trancaram no escritório por algumas horas, e quando voltaram já estavam com a lista em mãos, os papeis do amigo secreto cortados dentro de um pote e com um comunicado um pouco triste.

– Todo mundo pronto ? – perguntou Henry.

– Claro – responderam as “crianças”

bom, mas primeiro eu tenho uma noticia triste para dar, principalmente para você Evy – disse Cora.

– Pra mim ? O que foi ?

– Liguei para a Jack, ela disse que não vai participar do natal Zambrano esse ano.

– Por que ? – perguntou Eva.

– Ela disse que vai passar o natal com a Madeleine – disse Cora.

– Ah... mas o natal sem a Jack, não é natal ! – disse Belle.

– Tudo bem Belle, ela está com a mãe dela agora – disse Eva.

– Podemos começar ? – perguntou Henry.

– Demorou – Ruby agita.

Henry agita o pote, e cada um retira um papelzinho, Eva tirou Ruby como amigo secreto.

– Mamãe, me ajuda – pediu Troy com o papelzinho na mão.

– Claro – Eva pega o papel olha e sussurra na orelha do filho – mas não conte a ninguém até o natal.

– Ok.

– Agora todo mundo vai dormir, porque amanhã vocês vão comprar o presente. – disse Cora.

– E para não dar confusão como no penúltimo natal, um grupo vai em um shopping e o outro vai em outro. – disse Henry.

– Amanhã veremos quem vai em qual – disse Cora – todos para a cama.

– Hook e Emma, me sigam – disse Cora.

– Ok – disse a loira.

Cora mostra o quarto para o casal.

– Vocês vão dormir aqui, o Henry vai dormir com o Graham.

– Obrigada, Senhora Zambrano – disse Emma abraçando Cora.

– Ow... não há de que – Cora sentiu que o abraço de Emma foi diferente, era como se ela estivesse abraçando Belle – você está bem, Emma ?

– Sim, estou. – ela dá um sorriso doce.

– Então, vá dormir querida – Cora segura o rosto de Emma com as duas mãos – Amanhã você terá um dia cheio.

Enquanto isso em uma pensão quase escondida ao arredores da praia de Miami...

– Quarto para quantos ? – perguntou o recepcionista.

– Para um – disse o homem.

– Quanto tempo vai ficar ?

– Quantos dias... isso paga ? – ele joga um pequeno e fino bolo de dinheiro no balcão.

– Três dias, incluindo café e jantar.

– Ok, é o que eu preciso.

– Qual é o seu nome senhor ?

– David, David Zambrano Nolan.

– Vejo que chegou do exército... bem vindo de volta.

– Obrigado.

– Não tem família ?

– Sim, eu tenho, mas ela está um pouco ocupada demais, entende ?

– Ah – o recepcionista fica desconcertado – de qualquer jeito, seja bem vindo de volta e tenha uma boa noite de descanso.

– Obrigado – David pega a chave e sobe para o quarto.

David chegou em casa, a tempo de ver Matthew se debruçando para beijar Eva, ele então continuou escondido e não viu quando quando Eva o barrou, David seguiu caminho até a praia onde estava muito frio, ele andou por mais alguns quarteirões até chegar no cemitério, foi até a cova de Mary Margaret, conversou um pouco com a sua falecida esposa lhe comprou flores ajeitou o tumulo, depois foi até o parque, ficou lá por algumas horas e depois foi até a pensão. Ao se deitar na cama, David imaginou tudo de errado que Eva e Matthew fizeram enquanto ele estava fora.

– Será que aquela carta que ela me escreveu dizia a verdade ? Será que ela decidiu desistir de nós ?

E David foi dormir com esse pensamento infame, e sem saber que Eva chorou naquela noite, sentindo sua falta.


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