I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 155
É só o tempo que está ruim, logo passa


Notas iniciais do capítulo

Voltei, desculpem não ter postado ontem, mas fiquei sem inspiração, espero que gostem e novamente o cap é pequeno e desculpem os erros :)



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Duas semanas depois, Eva já estava de volta no trabalho, ela conseguiu a transferência de Troy para o programa do hospital, onde permitiam que o hospital tivesse uma pequena creche especialmente para os filhos dos médicos e enfermeiros de lá, Emma também conseguiu para Henry. Assim os garotos ficavam perto delas. Desde a partida de David Eva não conseguiu dormir direito, rolava na cama, se levantava e ia até o corto do filho, o observava dormir, ia para cozinha fazia chá para tentar dormir mas poucas foram as vezes que aquilo funcionou. A família perguntava se a mulher estava bem, Cora vivia pedindo para ela e o neto irem morar com a família na mansão, Eva dizia que estava bem, e que não queria deixar Emma e Henry sozinhos. Os dias de David também estavam sendo horríveis. Os treinamentos estavam puxados, mal tinha tempo de dormir ou comer, mas nada disso se comparava com a falta que Eva e Troy faziam para ele, não poderiam mandar cartas ainda, pois não tiveram tempo. Certa noite a chuva começou a cair em Miami, era madrugada e Eva estava acordada como toda madrugada, Troy acordou assustado, Eva correu e pegou o menino no colo, o enrolou em uma manta e ficou com ele no banheiro, mais especificamente dentro da banheira, lá era o único lugar na qual o barulho da chuva não era muito forte.

– É só o tempo que está ruim, logo passa – ela dizia bem baixinho para o filho.

Eva repetia essa mesma frase para si toda vez que olhava para o porta-retratos e via sua foto de casamento, e por algum motivo aquilo lhe acalmava. Era quarta feira, Eva estava lendo um prontuario quando Chris chegou com um saco plastico e lhe entregou.

– O que é isso ? – ela pergunta largando a caneta.

– Chegou hoje de manhã, os peritos recolheram alguns pertences do pessoal, lembra do atentado, então o pessoal acabou perdendo algumas coisas devido a explosão daquela bomba, eles estavam estudando o local quando acharam isso ai.

Eva abriu o pacote e viu o que era a placa de identificação de soldado que ele havia dado a ela quando começaram a namorar. Eva sorriu. Mesmo com a plaquinha estando danificada ela conseguiu ler a frase que estava atrás.

– “Eu estarei com você quando as luzes se apagarem, apenas continue sorrindo”

Chris não entendeu a felicidade da amiga ao ver aquele pedaço de metal danificado, Eva estava com um sorriso tão grande que mal conseguia se controlar.

– Evy, você está bem ?

– Claro, melhor impossível – ela abraça o amigo.

– Wou, ok – ele ri – olha você tem uma cirurgia daqui a meia hora, vá se preparar, eu cuido do prontuario.

Eva nunca gostou de fazer cirurgias, princialmente em crianças, mesmo que seja para salvar a vida dela, mas naquela tarde, ela foi se preparar para a cirurgia muito feliz.

Enquanto na base David finalmente teve um momento de descanso, ele estava no alojamento esperando o sinal tocar para ir comer, ele puxa a mala que estava debaixo da cama, vai até um pequeno bolso e pega uma foto, era Eva com Troy na foto, estavam no parte, ele não pode deixar de sorrir ao ver o sorriso do filho e da esposa, o sinal toca, e mesmo não querendo David teve que ir, aquele seria a única vez que comeria naquele dia, pois teria mais treinamento.

– E ai, de onde vocês são ? – perguntou George – sou da carolina do norte.

– Chicago – disse Jhony.

– Miami – responde David dando uma garfada em seu purê.

– Pretendem seguir carreira ? – perguntou Jhony.

– Eu sim, sabe, não tenho ninguém – disse George.

– Eu não, só vim para cumprir a minha inscrição... vocês sabem se já podemos mandar cartas ?

– Tem que perguntar para o oficial.

– Se a gente puder, vou escrever para a minha esposa, perguntando como anda a minha filha, cara ela não tem nem 2 meses – disse Jhony – Tem filhos ?

– Sim, sou casado e tenho um menino – disse David.

– Então vamos fazer deles a rasão para nós continuarmos vivos aqui – disse Jhony.

David perguntou se já poderiam escrever cartas, o comandante respondeu que só seria permitido depois de três semanas. David já estava ficando louco sem noticias de Eva. E o que dizer da morena ? Depois de duas semanas sem David ou qualquer vestígio do marido ela já começou a pensar em coisas horríveis que poderiam ter acontecido ao marido.

– Eva calma – disse Jack já se aprontando para sair do hospital – vai ver ele ainda não pode escrever – ela coloca a camiseta.

– Acho que não é isso, será que ele está machucado ? De repente tomou um tiro e caiu numa vala e ninguém percebeu a falta dele.

– Regina ! – disse Jack – só tem duas semanas ele ainda nem está em campo, ele não te explicou que iria fazer um treinamento antes ?

– Sim, mas por que não podemos nem receber uma ligação ? Já que é só treinamento eles poderiam para um pouco.

– Ah claro, porque no exército é assim, tipo aulas de educação física na escola, quando eles cansam pedem para o professor para, dai vão beber água se sentar, conversar e até abrir um pacote de batatinhas e comer enquanto jogam game boy – Jack revira os olhos – me passa o casaco.

– Eu sei que não é assim, mas porquê tanto sigilo ? Sou a mulher dele não uma espiã.

– E para segurança de ambos, vai que essa carta desvia de endereço. E cai nas mão erradas. – disse Jack colocando o tênis – Tenha paciência se ele disse que vai te escrever ele vai te escrever !.

– Eu sei, só estou com saudade dele. – ela se encosta na porta.

– Eu não posso fazer nada para mudar isso, mas tudo o que posso fazer é chamar você para morar comigo, pode trazer a coisa fofa também.

– Eu não quero...

– Deixar a Emma e o Henry sozinhas, eu sei, mas andei conversando com ela e Hook e eles concordaram de o Hook ir para o apartamento focar com os dois e você e a coisa fofa voltar lá para o apê.

– Deixa eu pensar tá ? – disse Eva ajudando Jack com as muletas.

Mais dois dias se passaram, outra vez era madrugada, Hook passaria a noite no apartamento com Emma e Heny, iriam fazer maratona de filmes, Troy não quis assistir, o garoto não tem animo algum desde que o pai foi para o exército, e isso já estava começando a preocupar Eva. O garotinho dormia na cama junto da mãe, Eva passa a mão na testa de Troy para arrumar os cabelos, ela se assusta ao ver a temperatura do garoto. A jovem mãe de primeira viagem da um pulo da cama e pega o menino colo, e sem saber o que estava fazendo, ela pega o garoto enrola na manta e o leva atéa sala.

– Eva ? O que foi ? – perguntou Emma.

– O Troy, está queimando em febre, o que eu faço ? – ela pergunta assustada.

– Calma, vamos dar um banho nele – Emma deixa Henry no colo de Hook e vai socorrer Eva e Troy.

O banho não resolve, Eva está em panico, Emma procura algum tipo de anti inflamatório para dar ao garoto, mas não conseguiu achar nenhum infantil. Hook se oferece para ir até a farmácia e comprar o remédio mas Eva não achou que seria uma boa ideia, então ela pega Troy e do mesmo jeito que estava vai até a casa dos pais, já era mais de 2:30 da madrugada quando Eva tocou a campainha desenfreadamente. Quem abre o portal é Belle, a moça estava com cara de sono. Eva passa correndo por ela e vai até o quarto da mãe com o filho no colo.

– Mãe, mãe socorro – disse Eva tremendo.

– O que foi, filha ? – perguntou Cora acendendo a luz.

– O Troy ele está muito quente, o que eu faço ?

– Já deu banho nele ? – perguntou Cora.

– Já, mas não ajudou, me ajuda – Eva estava muito assustada.

– Calma. Criança é assim mesmo, dá ele aqui – Cora pega o neto no colo.

A mulher vai com o garoto até o banheiro, ela não deixa Eva entrar, Cora liga a torneira da banheira na água quente, ela não coloca o menino na banheira, pelo contrário, ela se senta no vaso sanitário com o menino colo, e em questão de minutos o banheiro é tomado pelo vapor. Do lado de fora Eva espera sentada na ponta da cama. A expressão de Eva era de cansaço, não dormia direito, mal se alimentava e trabalhava demais, Eva voltou a velha rotina na qual David teve tanto trabalho para fazer a moça sair, mas ela também não era a única. David só trabalhava, comia pouco e dava o melhor de si no campo de trinamento, era um dos melhores soldados, resolveu que já que tinha se enfiado nessa vida, faria tudo direito e o mais rápido possível para poder voltar para casa, para Troy e para sua Eva.


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