I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 120
Princesa Regina e Sir David


Notas iniciais do capítulo

Hey... olha mais um cap. Esse demorou para ser postado por um único motivo... quando mais eu escrevia mais vinha ideias, então coloquei tudo ai, espero que gostem... eu gostei :) Boa leitura e desculpem pelos erros.



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– Onde quer chegar com tudo isso ? – perguntou Eva.

O reino ficou surpreso com a nova garotinha, mas também encontrou nela a esperança – e outra página virada – quando a princesinha completou o seu terceiro ano de vida os pais resolveram dar uma grande festa, todos no reino tinham sido convidados, e mesmo com a simplicidade do presentes que a pequena garotinha recebeu dos plebeus, a rainha ficou feliz. O rei não poderia estar mais orgulhoso, seu bebê já estava aprendendo as primeiras palavras, logo a mais importante não poderia deixar de ser dita.

– Diga minha princesa, quem sou eu ? – perguntou o homem.

– Papa – respondeu a pequenina.

– Parabéns Henry. Logo ela estará lutando contra bestas e salvando o reino.

– Oras não seja bobo Leopold, a menina ainda nem sabe andar direito – disse – Cora ao pegar a filha que estava no chão.

– Nunca é tarde para começar o treinamento – disse ele rindo.

– Você e essa sede de violência – ela revira os olhos e ri – com licença tenho que falar com os outros convidados.

Cora leva a menina até o outro lado do grande salão.

– Alteza – um menino presta respeito.

– Meu jovem – a mulher o cumprimenta.

– Venho trazer um presente de meu pai, ele está doente e não pode vir – o menino mostra um pequeno cavalo de madeira – é simples mas é de coração.

– É lindo, tenho certeza que Regina vai gostar não é filha ? Quer segura-lá ?

– Oh não – ele recua um passo – não estou devidamente arrumado.

– Não seja tolo, segure-a, é uma ordem – ela se debruça ao falar – vamos ela é um pouco pesada preciso descasar meu braço um pouco – ela entrega a bebê para o menino.

– Olá... eu me chamo Daniel. Prazer em conhece-lá – disse o menino pegando na mão da nenê que tinha os olhos arregalados.

– Fique aqui com ela, preciso falar com uma pessoa.

– Não tem medo de eu fazer algo com ela ?

– Não, eu confio em você. – Cora sorri e caminha até a irmã – Lilah !

– Cora... como vai ? Onde está a minha pequena ?

– Está ali com um jovem. Onde está o Graham ?

– Onde mais ele poderia estar ? Brincando com os guardas. Depois que George deu aquela espada para ele, não parou mais de inventar dragões e donzelas em perigo – riu a mulher.

– David, o que está fazendo ? – perguntou Eva interrompendo a leitura.

– Shii... – ele pede silêncio – Enquanto isso em uma pequena e velha choupana, uma mulher aprontava seu único filho para ir até a festa do reino.

– Vamos David, coloque o seu casaco.

– Já vou mamãe – disse o pequenino que mal alcançava a cama.

– Tudo pronto ? Então vamos – a mulher pegou o menino e foi até o castelo.

Chegando lá a mulher pegou o presente de sua carroça e pegou o menino , ela arrumou o cabelo do pequeno antes de entrar de vez no palácio.

– Está bom mamãe – reclamou o menino.

– Agora está bom, vamos – ela pega na mão dele e entra.

Ao entrar no salão onde acontecia a festa o menino ficou de boca aberta.

– Uau como é grande – disse ele olhando para o teto.

– Claro que é e você também é bem grandão hein – brincou o rei.

– Alteza – a mãe de David fez menção de cumprimento mas o pai de Regina a barrou.

– Não é necessário, qual é o seu nome ?

– Ruth. Eu trouxe um presente para a princesa. – ela mostra um pequeno pingente.

– Fico honrado em receber um presente seu Ruth – ele segura o pequeno colar.

– O meu nome é David – disse o menino olhando para o alto.

– Ow... David han... nome de um bravo cavaleiro que conheci, sabe lutar pequeno grande David ? – ele se agacha.

– Não – o menino se acanha.

– E por que não ?

– Porque eu só tenho assim ó – ele mostra quatro dedos de sua mão direita – de anos.

– Tudo isso e ainda não sabe lutar ?

– Não – ele solta um sorriso sincero.

– Pois bem, lute contra mim.

– Não posso.

– E porquê não ?

– Porque você é velho, eu vou machucar – o rei ri.

– David ! – Ruth chama a atenção do filho.

– Caridoso, você tem um grande coração pequeno grande David, um dia você irá ser um grande homem com o coração maior ainda. Mas por enquanto, vá brincar. Divirta-se.

– Obrigada majestade.

É chegado o memento da dança real, mas não entre Regina e o pai, e sim entre o rei e a rainha, a filha estava nos braços da tia que assistia tudo enquanto tomava uma bebida.

– Então enquanto os seus pais dançam, vamos descobrir quem vai ser o seu futuro marido pequena Regina – Lilah fala e dá um beijinho na bochecha da menina – Humm, que tal aquele ali ? Ele é bem bonitinho sabe... tem olhos castanhos como os seus... eca. Ele está comendo o doce que caiu no chão... ah não esse não. E aquele garotinho que está brincando com o Graham... ele é bonitinho o que acha ? – Lilah vai até o filho e garotinho – – Graham, quem é o seu novo amigo ?

– O nome dele é David mamãe.

– Prazer em conhece-lo David – ela se agacha.

– Alteza – o menino se reverencia – Quem é ela ?.

– Ela é a aniversariante – Lilah brinca com Regina.

– Ah... parabéns – David segura e beija a mão da menina.

E depois de ter conhecido a futura rainha, David aproveitou mais um pouco a festa e foi embora, pois sua mãe tinha que acordar cedo no dia seguinte para cuidar da pequena horta que tinha nos fundos da choupana. Alguns anos se passaram e a princesa Regina já estava com 16 anos. Ela gostava de conversar com os empregados do castelo e tinha uma babá para que onde ela fosse a mulher iria junto. Henry e Cora tomaram todos os tipos de cuidados com a menina. Certa vez Regina pediu para que a mãe deixasse ela cavalgar pela floresta. Cora deixou desde que ela levasse a governanta. Regina não discordou mas assim que subiu no cavalo disparou rumo à floresta deixando a mulher para trás. Por mais que a adolescente tivesse liberdade dentro do castelo ela se sentia presa e sem amigos. Ela parou o cavalo no mesmo lago onde havia sido encontrada anos antes e se sentou na mesma rocha que seu pai sentou. O dia estava um pouco frio e nublado. Ela escutava o barulho do lago, ela fechou os olhos e respirou fundo, mas logo foi tirada de sua concentração por um barulho de galho quebrando, ela então ficou em estado de alerta.

– Quem está aí ?

– ….

– Se manifeste, por ordem da realeza ! – Regina estava de costas e não viu quando uma pessoa quase do mesmo tamanho que ela a agarrou pelo pescoço e usou uma faca para que a moça não gritasse – Quem é você ? Me solte, sou a futura rainha ! Me solte !.

– Cala a boca – era uma voz feminina.

– Você não vai me largar ? – perguntou Regina com a voz soberana.

– Cala a boca ou você morre.

– Tudo bem – Regina se encolhe fazendo com que a pessoa se debruce sobre ela e com a força de seu corpo ela a empurra para dentro do lago.

– Ei ! – resmungou a menina.

– Eu mandei você me soltar ! Quem você pensa que é ?

– Não é da sua conta !

– Diga seu nome.

– Não, você não pode me obrigar. – disse a menina ainda sentada no lago.

– Mas é claro que posso, eu sou a princesa e dona deste lago onde você está sentada com essas vestes imundas.

– Não seja por isso eu saio – ela se levanta e pisa forte no lago só para molhar Regina.

– Como ousa ? Molhar a sua rainha.

– Opa... minha nada e outra você não era a princesa ?.

– Me respeite eu sou a futura...

– Rainha, eu já escutei, você só sabe falar isso é ? eu sou a princesa, eu sou a futura rainha – ela afina a voz – ah que coisa chata. Tenha personalidade própria. – disse a menina tentando secar os cabelos.

– Quem é você ?

– Já disse, não é da sua conta. – disse ela se afastando.

– Espere, onde vai ? Você não ia me roubar ?

– Não roubo pessoas que me jogam no lago e dizem ser da realeza – ela sobe num montinho – agora eu tenho que ir, vou para uma festa...

– Espere... você... nada pode ir.

– Como se eu tivesse pedido a sua permissão – ela revira os olhos e se afasta.

Regina fica parada com o olhar triste, ela vai até seu cavalo e faz menção de subir nele.

– Hey... – a menina reaparece – você já foi em alguma festa ?

– Não seja tola, mas é claro que sim.

– Ah... então tá.

– Espere... por que fez está pergunta ?

– Não é que... porquê eu... você quer vir comigo ?

– Na festa ?

– Não na igreja... lógico.

– Não sei se devo.

– Deixa de ser medrosa, vamos eu te protejo. Se alguém vir tentar alguma coisa eu te ajudo.

– Como fez agora pouco ?

– Você vem ou não ? – ela revira os olhos.

– Ok... onde fica ?

– Na aldeia.

Então a menina levou Regina para a festa dos plebeus, estavam comemorando um casamento, tinha muita gente rindo, dançando comendo, bebendo e se divertindo. Regina ficou sentada em um tronco que colocaram perto da fogueira, ela observava a alegria de todos ali presente, um homem mexia nas brasas e fez pequenos flocos flamejantes subirem até os céus, Regina olhou para aquilo, era coisa mais linda que ela tinha visto na sua vida. A menina a puxou para a dança que estava animada, todos fizeram uma roda e dançaram mãos dadas em frente a fogueira. Ela sorria e gargalhava, quando percebeu já estava escuro e ela tinha que voltar para o reino.

– Eu preciso voltar para casa, meus pais já devem estar desesperados pelo meu sumiço.

– Então vamos – ela pegou na mão de Regina e correu para o cavalo.

– Caramba como esfriou – Regina passa a mão no braço.

– Pegue, use – a menina retira o casaco e coloca em Regina.

As duas sobem no cavalo e Regina vai o mais rápido que pode, ela chega no palácio e desce do cavalo, a menina também a acompanha mas não passa da porta de entrada.

– Vem...

– Não posso, estou suja.

– Por deus, não ligue para isso – Regina pega na mão da menina e a arrasta para o grande salão onde escuta a pequena reunião que seu pai fazia com os cavaleiros.

– Então vasculhem todas as casas do reino, procurem na floresta e em todos os tipos de buracos possíveis, eu quero a minha filha inteira e ainda hoje – gritou Henry.

– Sim majestade – os cavaleiros dizem.

– Papai... – Regina o chama.

– Regina ! – Cora corre e abraça a filha – onde você estava ? E por que demorou ?

– Eu estava...

– Quem é você minha jovem ? – perguntou Henry cordial.

– Eu sou...

– Eu me perdi na floresta, ela me achou e cuidou de mim.

– Obrigada, muito obrigada – disse Cora.

– Não precisa agradecer, eu já vou...

– Espere – disse Cora – qual é o seu nome ?

– Jacqueline... mas todos me chamam de Jack.

– Pois bem Jack, você sempre será bem vinda aqui. Afinal Regina tem uma amiga agora.

– É eu tenho – disse Regina com um sorriso.

– Guarda... leve a jovem Jack para casa – ordenou Henry.

– Não precisa, eu estou bem, vou andando.

– De jeito nenhum, está escuro e perigoso lá fora, um dos meus guardas te leva para casa.

E assim a amizade entre Jacqueline e a jovem princesa Regina começou – ele vira a pagina – 2 anos depois Henry estava acompanhado de sua filha, ela gostava de ver seu pai recrutando novos soldados, aquele era um tempo quem Regina tirava para ter com seu pai, já estava estudando demais. Ela assistiu todos os soldados lutarem, tempos depois ouve uma pequena crise entre dois reinos onde Henry teve que mandar seus homens para a luta, e tudo se complicou mais quando o rei rival de Henry soube que Regina estava estudando em outro reino. Cora ficou em panico e Henry mandou três homens para proteger a filha, mas apenas um cumpriu com o prometido. Infelizmente ele quase morreu por uma flecha.

– Você não pode morrer agora, respira, estamos no meio do nada se você morrer eu estou morta – disse Regina tentando ajudar o homem.

– Corra para aquela choupana velha, se esconda lá... agora – disse o rapaz.

– Você ficou louco ? Não posso deixar você sozinho aqui.

– Minha prioridade é salvar a sua vida.

– Quem deu essa ordem ridícula ?

– Seu pai !

– Isto é insano, venha eu te ajudo a chegar até lá – Regina arrasta o homem até a choupana – agora deixe eu ver esse ferimento. – ela rasga o uniforme dele.

– Meu uniforme ! Meu único uniforme !

– Depois você ganha outro – ela olha bem para o ferimento.

– O que vai fazer ?

– Eu preciso arrancar, se deixar inflama.

– Você não vai.... ahhhh ! – ele grita – arrancar...

Ele desmaia e só acorda no leito do palácio real, a visão está embaçada ele abre os olhos devagar e vê a princesa na qual salvou a vida. Ela não diz nada apenas corre para chamar alguém, depois daquilo ele não à viu mais naquela semana. Henry então fez uma grande festa para celebrar a vitoria sobre o outro reino e presentear o guerreiro com a medalha de honra.

– Caros amigos e surdidos desse reino querido, eu lhes trouxe aqui nesta noite para comemorar duas vitórias, a primeira é pela a vida da minha filha e a segunda é pela guerra que ganhamos. Este rapaz aqui salvou a minha joia mais rara. Ele teve a bravura de entrar no quarto e roupar a princesa antes dos guardas do reino rival. Levou uma flechada, quase morreu, mas provou a sua fidelidade ao reino. E é por isso que hoje estou lhe entregando essa medalha e nomeando como Sir... qual é o seu nome filho ?

David majestade, meu nome é David.

– Sir David – ele espeta a medalha – e que todos festejem essa grande vitória.

A música começou a tocar, todos foram cumprimentar o Sir David, no patio do reino prepararam fogos de artificio, todos estavam animados, David deu uma escapada de todos e foi para um lugar reservado, ele conversou com as estrelas e mostrou a medalha que ganhou para a sua mãe que já tinha partido, ele sorriu quando viu a estrela que estava no meio do céu brilhar mais forte.

– Se divertindo ? – perguntou Regina tirando David de seus pensamentos.

– Sim, a noite está muito linda. E a princesa como está ?

– Estou bem, o ferimento ?

– Melhorando a cada dia – ele mantinha a postura de soldado.

– Desculpe não pude deixar de escutar, você estava conversando com a sua mãe ?

– Sim, ela está no céu.

– Sir David... o senhor tem algum familiar ?

– Não, sou apenas eu – ele sorri.

– Desculpe eu tenho a impressão de que já nos conhecemos... – ela disse balançando a cabeça.

– Impossível, esta está sendo a segunda vez que a vejo...

– Eu sei... bom aproveite a festa.

– Obrigado.

Regina para de andar quando escuta o som da valsa, ela se vira e vê David admirando novamente as estrelas – ele vira a pagina.

– David... você me acompanharia nesta valsa ?

– Eu não sei dançar princesa.

– Eu te ensino venha – ela estica a mão.

– Isso está errado, eu deveria puxar a dança. – ele ri.

– Você é o meu aluno, então eu começo – Regina coloca a mão no ombro de David e com a outra segura sua mão – um, dois para direita, um dois para a esquerda, um para trás e um para frente... é fácil.

– Ok – ele começa a dançar, mas ele dá um nó em suas pernas que o faz ir com tudo para cima de Regina – Desculpe ! Eu errei, viu eu disse que não sei dançar.

– Tudo bem, vamos com calma – ela ri, David está perto demais.

– Você tem olhos muito bonitos princesa – ele a fez um elogio.

– Obrigado Sir... os seus também, você carrega o mar em seus olhos. No que está pensando Sir ?

– Não posso dizer, isso não se fala para uma dama.

– Me diga...

– Seus olhos, sua boca e seu jeito são encantadores, mas no momento eu estou hipnotizado por sua boca.

– E o que mais ?

– Se eu fizer isso, perderei a minha cabeça no momento seguinte – ele ri.

– Então deixe que eu faça – ela o beija... Regina naquele momento estava dando o seu primeiro beijo.

Ali foi onde tudo começou, Regina não sabia, mas antes de David a resgatar ele tinha feito um pequeno pedido, ele pediu para as estrelas enviar alguém para passar as noites com ele, o rapaz estava se sentindo sozinho, foi quando ele soube do anuncio do rei. E mesmo sem conhecer Regina ou achar que não a conhece, ele fez uma promessa de sempre cuidar e amar a donzela em perigo, não importasse se ele tivesse que perder a vida por isso, mas por ela, ele iria morrer lutando – ele vira a ultima pagina.

– Está em branco – disse Eva – por que ?

– Porque essa parte eu deixei para que nós dois começássemos a construir juntos.

– Mas o que aconteceu com o Sir David e a Princesa Regina ?

– Ah... fiquei sabendo que eles casaram e construíram uma família, e o Sir David nunca mais ficou sozinho, enquanto a Princesa Regina, se tornou a rainha onde governou o reino no lugar de seus pais e governou o coração do Sir David. E esse foi o final feliz da princesa Regina – ele fecha o álbum.


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Notas finais do capítulo

X.O



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