- Ei Berry! – Puck chamou a baixinha.

- O que foi?

- Eu vou caçar. O pessoal está morrendo de fome. Vai comigo?

- Por que eu?

- Você foi presa, e fugiu, deve saber usar uma arma. – Puck disse jogando uma arma - diferente da que Rachel achou – para a baixinha.

- Aonde achou isso?

- Nos destroços, parece que o agente tinha mais de uma.

- Com certeza tinha. Só vamos nós dois?

- Sim. Por que?

- É que eu não estou me sentindo muito... – Antes de terminar a frase, Rachel desmaiou. Puck pegou ela no colo e a levou correndo para a praia.

- Ajuda! – Puck gritou.

- O que foi? – Finn saiu de sua barraca que como a maioria foi feita com partes do avião coberta com uma lona. – O que aconteceu com ela?

- Eu não sei, ela desmaiou.

- Vem, traga ela aqui. – Puck colocou Rachel em cima de alguns edredons e Finn começou a examiná-la. – Pegue um pouco de água.

- Ela vai ficar bem?

- Vai sim, ela desmaiou por conta de desidratação e ficou muito tempo no sol. Se quiser pode voltar a fazer o que estava fazendo. Eu cuido dela. – Finn disse e Puck saiu.

Passando alguns minutos Rachel finalmente acordou.

- O que aconteceu? – A baixinha perguntou sonolenta.

- Você desmaiou. Um cara de moicano te trouxe aqui.

- Puck.

- O que?

- O nome dele é Puck. E quem é você?

- Desculpa, não fomos formalmente apresentados. Finn Hudson.

- Então você é o doutor?

- Sim. E você é...?

- Rachel. Rachel Berry.

- O avião se partiu em duas partes. Em qual você estava?

- Na cauda. Caímos uns 5 kilometros daqui.

- Uau. E como você está viva? Eu achei que todos da cauda estavam mortos.

- Só sobreviveram 2 contando comigo.

- Quem é o outro?

- Santana Lopez.

- Eu conheci ela antes de embarcarmos. Ela não estava muito animada.

- Ela me disse. Parece que tem algo a ver com a mãe dela. Não entendi muito bem.

- E o que você faz da vida, Rachel?

- Eu... É... É meio complicado.

- Tudo bem. Não precisamos falar disso.

- Alguma recomendação Dr. Hudson?

- Beba bastante água e fique em repouso ao menos 5 horas por dia. Logo isso vai passar, deve ter sido o choque. Ou o nervosismo.

- Obrigada Finn.

- Por nada. Se precisar me chame.

- Finn...

- O que?

- Ontem, quando fomos testar o transceiver. Tinha uma gravação, um tal de Kurt Hummel, ele deve morar aqui na ilha, nos ameaçando. Puck queria ir atrás dele, mas eu achei melhor você saber antes.

- Por que eu?

- Você é o que mais age como um líder aqui.

- Acho que seria bom irmos atrás dele. Quem sabe ele deve ter algum tipo de telefone, ou melhor, um barco ou avião.

- Finn! Ele nos ameaçou, disse que se sobrevivermos um mês vai ser sorte.

- Então vamos precisar de armas.

~~

- Ei galera! – Finn chamou a atenção dos sobreviventes. – O grupo que foi atrás de um sinal ontem, captou uma mensagem dos nativos dessa ilha. E eu vou atrás deles, quem sabe eu consigo ajuda, resgate. Preciso de pessoas, armadas, comigo.

- Tinha seguranças no aeroporto, não deve ter nenhuma arma. – Quinn disse.

- Eu tenho uma. – Puck disse. – Achei nos destroços. A Lopez tem outra.

- Tinha um agente federal. – Rachel saiu da barraca. – Ele tinha uma maleta com 4 armas. Eu sei onde está. Precisamos de mais 4 pessoas.

- Eu vou. – Finn disse.

- E eu também. Rachel disse.

- De jeito nenhum, você precisa descansar.

- Por favor Finn, eu já lidei com isso várias vezes. Precisamos de mais dois.

- Eu vou. – Sam disse.

- Sam, não.

- Quinn, eu vou pra ajudar eles a nos tirar daqui, pense no seu bebê.

- Se cuida.

- Alguém mais? – Finn perguntou.

- Eu vou. – Tina disse.

- Não vai não! – Mike gritou.

- Você não pode me impedir.

- Posso sim, sou seu marido.

- Você deixou de ser meu marido no momento que matou meu amigo.

- Foram ordens do seu pai.

- Não importa. Eu vou com eles.

- Fica aí mesmo japinha. – Brittany disse. – Eu vou.

- Só por cima do meu cadáver. – Blaine disse.

- Se acalma aí cabelo de gel. – Santana disse. - Eu cuido dela.

- Não! - Se ela for eu vou.

- Quer saber, pode ficar no meu lugar Blaine. - Sam disse. - Eu tenho que cuidar da Quinn.

~~

Os seis andavam pela floresta, eles iam ficar bem, afinal, tinham um médico, uma policial, uma fugitiva, e um cara barra pesada, e tinham a Brittany e o Blaine.

- É muito longe? – Finn perguntou.

- Na verdade... – Santana disse. – Estamos quase no local em que captamos o sinal.

- Onde vamos encontrar esse Kurt? – Finn perguntou.

- Bem aqui. – Disse um baixinho com um topete, surpreendendo a todos. – Sabia que viriam até mim.

~~

Quinn estava pensativa na praia.

Flashback Quinn

- Então é isso? – Quinn perguntou chorando. – Vai me largar?

- O que você quer que eu faça?

- Assuma seu filho!

- Desculpa Quinn, não consigo fazer isso. – Brandon disse saindo pela porta.

Flashback Off

- Quinn... – Sam cutucou a loira.

- O que?

- Por que está chorando?

- O que? – Quinn passou a mão pelo rosto e percebeu que tinha chorado. – Nada, só estou... Me lembrando.

- Saudades de casa?

- Não, arrependimentos. Não quero falar sobre isso agora.

- Tudo bem. Então... Pra quando é o bebê?

 - Semana que vem. – Quinn disse e Sam se assustou. – Espero que o resgate já tenha chegado até lá.

- E se não chegar?

- Se não chegar... Promete que vai estar do meu lado? – Quinn disse apertando a mão de Sam fazendo ele sorrir. Os dois foram se aproximando mais e mais... Até estarem a centímetros um do outro.

- Prometo. – Sam disse antes de selar seus lábios com os da loira. Logo aprofundando o beijo.